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Cuide-se ... porque você vale muito - Universidade Federal do Paraná

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d) Slogan.<br />

O slogan é o que arremata e finaliza o anúncio, reforçan<strong>do</strong> a ideia<br />

apre<strong>se</strong>ntada pelo título, retoman<strong>do</strong> a ideia criada pelo texto e conectan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> isso à<br />

imagem (situação fictícia) <strong>do</strong> anúncio. Consiste na repetição da ideia já apre<strong>se</strong>ntada<br />

e explicada para que essa <strong>se</strong> fixe na memória <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, como a idéia de que o<br />

produto anuncia<strong>do</strong> é único, especial, es<strong>se</strong>ncial ou ainda fundamental. Ele é a parte<br />

que <strong>se</strong> con<strong>se</strong>rva e é repetida como um “símbolo” de um produto ou marca durante<br />

uma ou mais campanhas, portanto deve <strong>se</strong>r breve para poder <strong>se</strong>r facilmente<br />

memorizada (RUSSEL, THOMAS e LANE, 1996). De acor<strong>do</strong> com Iasbeck (2002) os<br />

slogans podem promover uma marca (slogan institucional), mesclan<strong>do</strong>-<strong>se</strong> assim com<br />

a assinatura, ou um produto. O Dicionário de Comunicação de Carlos Rabaça e<br />

Gustavo Barbosa (1987, p. 435) define o slogan como “fra<strong>se</strong> concisa, marcante,<br />

geralmente incisiva, atraente, de fácil percepção e memorização, que apregoa as<br />

qualidades e a superioridade de um produto, <strong>se</strong>rviço ou ideia”.<br />

Iasbeck (2002) considera que a distinção entre os títulos e os slogans não<br />

existe e que os <strong>do</strong>is podem, por suas características, <strong>se</strong>rem postos em uma mesma<br />

categoria. Concordamos que as formas tenham muitas características em comum,<br />

porém mantemos a diferença entre elas por <strong>se</strong>us objetivos e aspectos funcionais. No<br />

entanto, algumas considerações feitas por Iasbeck (2002) para a descrição de<br />

ambos, sob o nome de slogan são <strong>muito</strong> frutíferas. Entre as características<br />

levantadas <strong>se</strong> apre<strong>se</strong>nta a tentativa de chamar o leitor a participar <strong>do</strong> anúncio<br />

através <strong>do</strong> preenchimento das elip<strong>se</strong>s e vaguezas que aparecem nes<strong>se</strong>s<br />

enuncia<strong>do</strong>s 16 (por <strong>se</strong>rem breves e eficientes e de fácil interpretação). Des<strong>se</strong> mo<strong>do</strong>,<br />

“ao dar sua contribuição para que o slogan ganhe <strong>se</strong>nti<strong>do</strong>, o receptor pode de certa<br />

forma, <strong>se</strong>ntir-<strong>se</strong> cúmplice <strong>do</strong> enuncia<strong>do</strong>; por decorrência, oferecerá menor<br />

resistência à persuasão” (IASBECK, 2002, p. 101). Quanto mais linguísticamente<br />

participativo for um enuncia<strong>do</strong>, mais cumplicidade ele gerará com o leitor, facilitan<strong>do</strong><br />

assim a interação entre o futuro consumi<strong>do</strong>r e o anúncio.<br />

Barbosa (2006) apre<strong>se</strong>nta em <strong>se</strong>u estu<strong>do</strong> sobre o slogan, algumas das<br />

outras características que lasbeck postula em <strong>se</strong>u livro A arte <strong>do</strong>s slogans (2002):<br />

16 Segun<strong>do</strong> Locher, (2004) um enuncia<strong>do</strong> é uma unidade de língua escrita ou falada produzida num<br />

determina<strong>do</strong> contexto. Já de acor<strong>do</strong> com Thomas (1995, p.16) o enuncia<strong>do</strong> é o casamento entre a<br />

<strong>se</strong>ntença e o contexto (“<strong>se</strong>ntence-context pairing”).<br />

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