18.04.2013 Views

Tese - Universidade do Porto

Tese - Universidade do Porto

Tese - Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

faz na sua terceira edição, de 2000, uma revisão acerca deste tema. De qualquer forma, a<br />

menção a espécies de cereais far-se-á sempre de forma abreviada.<br />

No que respeita à descrição de sementes e folhas foram seguidas obras genéricas de<br />

anatomia botânica, guias florísticos e ainda bibliografia específica de Arqueobotânica. Deste<br />

mo<strong>do</strong>, para a descrição das sementes e folhas de espécies selvagens foi de particular<br />

utilidade o atlas anatómico de sementes e frutos, de Berggren (1981). Recorreu-se ainda a<br />

diversos volumes da Flora Ibérica (Castroviejo, et al., 1990, e outras) e a Flora Europaea<br />

(Tutin et al., 1976), Nova Flora de Portugal (Franco, 1984) e Flora de Portugal (Coutinho,<br />

1939). As medidas apresentadas são de exemplares não carboniza<strong>do</strong>s.<br />

A descrição das cariopses e espiguetas de cereais realizou-se com o auxílio de obras<br />

específicas dessa área da arqueobotânica, salientan<strong>do</strong>-se as obras de S. Jacomet (2006),<br />

R. Buxo (1997) e J. Renfrew (1973) e diversos estu<strong>do</strong>s de jazidas (Murphy, 1989; Van der<br />

Veen, 1987). As medidas apresentadas correspondem a exemplares carboniza<strong>do</strong>s.<br />

De forma a garantir uma descrição mais adequada recorreu-se igualmente a<br />

dicionários e glossários tais como os de Font Quer (1985) e Harris e Harris (2004).<br />

Os termos utiliza<strong>do</strong>s na descrição <strong>do</strong>s tipos xilotómicos seguem a terminologia <strong>do</strong><br />

Committee on Nomenclature da International Association of Wood Anatomists (1964), na<br />

sua tradução portuguesa de M. Ferreirinha (1958) 4 . Contu<strong>do</strong>, nos termos que definem o tipo<br />

de porosidade é utilizada a proposta de A. Carvalho (1954-55) 5 .<br />

Acrescente-se ainda que o uso <strong>do</strong> termo “poros agrupa<strong>do</strong>s” surge de forma a englobar<br />

ambos os conceitos de “poros múltiplos” e “poros em cadeia”, frequentemente associa<strong>do</strong>s<br />

nas mesmas espécies.<br />

De resto, as descrições apresentadas efectuaram-se com base nos atlas anatómicos<br />

utiliza<strong>do</strong>s para o diagnóstico <strong>do</strong>s exemplares em estu<strong>do</strong>, assim como na observação da<br />

colecção de referência <strong>do</strong> Laboratório de Paleoecologia e Arqueobotânica <strong>do</strong> Instituto<br />

Português de Arqueologia.<br />

4<br />

As diferenças entre os <strong>do</strong>is volumes são subtis, apresentan<strong>do</strong>-se a publicação oficial <strong>do</strong> comité com uma<br />

tradução portuguesa da responsabilidade de investiga<strong>do</strong>res brasileiros. Por exemplo, essa versão propõe a<br />

utilização <strong>do</strong> termo “poro solitário”, invés de “poro isola<strong>do</strong>” de Ferreirinha (1958) e Albino Carvalho (1954-55),<br />

para além de óbvias diferenças de acentuação.<br />

5<br />

Esta opção traduz-se unicamente na substituição <strong>do</strong>s termos porosidade “anelar” e “subanelar” por “em anel” e<br />

“semi-difusa”.<br />

50

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!