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HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR: conhecendo seu ... - Unisalesiano

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<strong>HUMANIZAÇÃO</strong> <strong>HOSPITALAR</strong>: <strong>conhecendo</strong> <strong>seu</strong> processo de<br />

implantação e as atuais perspectivas.<br />

Bruno Henrique de Britto Ravazzi<br />

Dalson Roberto Souza Dias<br />

Mariana Alves de Oliveira<br />

Marilisa Baralhas<br />

Lins- SP<br />

2009


<strong>HUMANIZAÇÃO</strong> <strong>HOSPITALAR</strong>: <strong>conhecendo</strong> <strong>seu</strong> processo de<br />

implantação e as atuais perspectivas.<br />

RESUMO<br />

Trata-se de um estudo descritivo, do tipo pesquisa bibliográfica, que aborda o<br />

tema humanização e objetivou descrever <strong>seu</strong> contexto histórico no ambiente<br />

hospitalar e as suas atuais perspectivas. Após definir humanização, optou-se em<br />

explorar os principais aspectos relacionados desde a origem da assistência à saúde,<br />

destacando-se antigamente, onde os doentes que tinham dinheiro, pagavam pela<br />

assistência, e eram cuidados por médicos que atendiam em domicilio, e os pobres,<br />

quando não morriam, procuravam curandeiros para uma provável cura ou<br />

procuravam as Irmandades Santas Casas da Misericórdia que eram dirigidas por<br />

religiosos que tinham a vocação de cuidar do próximo. Também serão discutidos os<br />

aspectos éticos e a desumanização que ocorreu com o progresso e tecnologia.<br />

Ressalta-se ainda, os programas governamentais, como o Programa Nacional de<br />

Humanização que foi instituído em 2003 pelo Ministério da Saúde tendo como<br />

objetivo humanizar as relações e a assistência prestada nos hospitais.<br />

Palavras chaves: Humanização. Hospital. Assistência. Ética. Profissionais da saúde.<br />

1


INTRODUÇÃO<br />

Vivenciamos em nosso cotidiano várias mudanças em vários setores, como<br />

economia, educação, política, agricultura, tecnologia e principalmente a área da<br />

saúde. A partir desse avanço comprovado, o cuidar em saúde vem se tornando um<br />

tanto mecanizado, algo que o profissional, aqui no caso o da saúde, vem realizando<br />

a assistência ao paciente de forma robotizada, muitas vezes se esquecendo que se<br />

está lidando com uma pessoa, com um ser humano.<br />

A humanização é um tema muito discutido atualmente, cuja assistência à<br />

saúde apresenta-se fragmentada em especialidades, onde o individuo é visto<br />

apenas em partes pela equipe de saúde e como um simples objeto de estudo.<br />

Considera-se assim, que a assistência de enfermagem pautada nos<br />

princípios da humanização possibilitará um melhor atendimento e por sua vez<br />

proporcionará a reabilitação dos clientes hospitalizados.<br />

A partir de debates realizados sobre o atendimento à saúde prestado, o<br />

cuidado e a assistência vêm se tornando mais humanizados, se modificando o olhar<br />

diante ao cliente, oferecendo para isso mais atenção ao indivíduo e a todas as suas<br />

necessidades biopsicossocioespirituais, e não somente à doença que acomete o<br />

paciente ou ao órgão afetado.<br />

Desta forma, este artigo tem como objetivo descrever o contexto histórico da<br />

humanização no ambiente hospitalar e as suas atuais perspectivas, tratando- se de<br />

uma pesquisa bibliográfica, onde foram levantados artigos científicos sobre na<br />

temática.<br />

1 Conceito<br />

DESENVOVIMENTO<br />

Ao buscar a etimologia da palavra humanização, vemos que em <strong>seu</strong><br />

significado: “ato ou efeito de humanizar (se); humanizar: dar condição humana a;<br />

civilizar; tornar- se humano, humanar- se”. (FERREIRA, 2001, p. 369)<br />

Humanizar conforme Mezono (1995) é quando o ser humano percebe que o<br />

respeito à pessoa é condição para sua sobrevivência, re<strong>conhecendo</strong> sua posição,<br />

sobretudo das instituições que se destina como é o caso do hospital, que tem no<br />

2


enfermo sua razão de existir. Portanto, para o autor, humanização não se trata de<br />

imposição de valores morais e de princípios, mas sim de respeito à dignidade<br />

própria da pessoa e a garantia de <strong>seu</strong> direito fundamental à vida e à saúde.<br />

Segundo Mezono (1995), humanização não é apenas um conceito, é uma<br />

filosofia de vida, de ação solidária, é uma presença, uma mão estendida, o silêncio<br />

que comunica, uma lagrima enxugada, um sorriso que se apóia, a dúvida desfeita, a<br />

confiança restabelecida. É a informação que esclarece, e o conforto na despedida.<br />

Na área da saúde, o conceito de humanização surge como um princípio<br />

vinculado ao modelo dos direitos humanos, expressos invidualmente e socialmente.<br />

A fonte dos princípios da humanização pode ser buscada na Declaração Universal<br />

dos Direitos dos Seres Humanos promulgada em 1948 pelas Organizações das<br />

Nações Unidas, que se funda nas noções de dignidade e igualdade do homem.<br />

(VAITSMAN; ANDRADE, 2005)<br />

Mezzomo (2003) ressalta que a humanização nos hospitais passa pela<br />

humanização da sociedade como um todo, não se esquecendo que uma sociedade<br />

violenta, iníqua e excludente interfere no contexto das instituições de saúde, a<br />

hospitalar principalmente; humanização em instituições hospitalares significa tudo<br />

quanto seja necessário para tornar a instituição adequada à pessoa humana e aos<br />

<strong>seu</strong>s direitos.<br />

Segundo Vaitsman e Andrade (2005), o conceito de humanização no campo<br />

da saúde é recente, não existindo ainda grande quantidade de pesquisas sobre o<br />

tema. Ela pode ser objeto de várias interpretações, as quais orientarão as questões<br />

a serem pesquisadas.<br />

O centro do conceito de humanização é a dignidade e o respeito à vida<br />

humana, enfatizando a dimensão ética na relação entre pacientes e profissionais de<br />

saúde. (VAITSMAN; ANDRADE, 2005)<br />

2 Contexto histórico<br />

No século XVIII, os doentes eram acolhidos nos hospitais com o único<br />

objetivo de excluir o indivíduo da sociedade, com o intuito de não disseminar a<br />

doença, ou para esperar a morte, procurando para este fim instituições como as<br />

Irmandades Santas Casas de Misericórdia que eram dirigidas por religiosos<br />

inspirados na parábola do Bom Samaritano; estes acolhiam os doentes por amor a<br />

3


Deus, dedicavam- se ao cuidado e doação ao próximo, dando aos pacientes o<br />

cuidado básico e garantindo o mínimo de conforto e dignidade possível. (PESSINI et<br />

al., 2004)<br />

Segundo o que diz Pessini et al. (2004), os médicos que atendiam os doentes<br />

ricos em domicilio, profissionaliza-se com o tempo, às vezes desconfiado com certas<br />

expressões da religiosidade e do charlatanismo de alguns curandeiros que<br />

cobravam pelos <strong>seu</strong>s serviços e tinham certa concorrência com a medicina, estava<br />

cada vez mais presente no ambiente hospitalar.<br />

Para Pessini et al. (2004), com a profissionalização e avanços mecânicos e<br />

tecnológicos ocorridos dentro do hospital, se compreende melhor a<br />

despersonalização que aconteceu em muitos hospitais e a necessidade em que se<br />

está sentindo de uma renovada humanização hospitalar.<br />

O conceito de humanização foi estabelecido com o princípio de dois<br />

programas de saúde no setor público pelo Ministério da Saúde Brasileiro; em 2001<br />

foi estabelecido o Programa de Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar<br />

(PNHAH), em 2002 foi a vez da implantação do Programa de Humanização no Pré-<br />

natal e Nascimento (PHPN), porém em 2003, o ministério da saúde implanta a<br />

(PNH) Política Nacional de Humanização. (VAITSMAN; ANDRADE, 2005)<br />

O PNH ou o HumanizaSUS, foi criado com o objetivo de levar assistência<br />

humanizada aos usuários do Sistema Único de Saúde, estados, municípios e<br />

serviços de saúde estão implantando práticas de humanização nas ações de<br />

atenção e gestão com bons resultados, o que contribui para a legitimação do SUS<br />

como política pública. (O QUE É O HUMANIZASUS..., 2009)<br />

O Ministério da saúde nos últimos anos vem apostando significativamente na<br />

melhoria da qualidade e da eficiência do Sistema Único de Saúde, e sua maior<br />

estratégia está no investimento de equipamentos, tecnologias e na recuperação<br />

física de hospitais, mas também empreendendo esforços para imprimir uma maior<br />

qualidade no gerenciamento das instituições e no atendimento à população. O<br />

aprimoramento tecnológico certamente terá <strong>seu</strong> impacto minimizado se for<br />

acompanhado por um correspondente avanço na construção de relações humanas<br />

no trabalho e atendimento em saúde, pautada em um padrão ético de respeito,<br />

solidariedade e dignidade. (BRASIL, 2002)<br />

Em 2001, o Ministério da Saúde, de acordo com o Programa Nacional de<br />

Humanização da Assistência Hospitalar, cujo objetivo mais amplo é a promoção de<br />

4


uma cultura de atendimento humanizado na área de saúde tem desenvolvido ações<br />

juntamente com as equipes das Secretarias de Saúde e dos Hospitais de várias<br />

regiões e tem obtido avanços não apenas no tocante às relações entre profissionais<br />

e usuários do Sistema Único de Saúde, mas em diferentes aspectos de organização<br />

do atendimento dentro dos hospitais, tais como o cuidado com as instalações, a<br />

melhoria no acesso e no atendimento, o aprimoramento das formas de comunicação<br />

nos hospitais, o treinamento dos recursos humanos para a implantação de projetos<br />

de humanização. (BRASIL, 2002)<br />

Este programa tem por objetivo efetivar os princípios do Sistema Único de<br />

Saúde nas práticas de atenção e de gestão, assim como estimular trocas solidárias<br />

entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de saúde; o que se quer é<br />

um SUS humanizado, comprometido com a defesa da vida, valorizando os<br />

diferentes sujeitos no processo de produção à saúde, em defesa de um SUS<br />

reconhecedor da diversidade do povo brasileiro, sem distinção de raça, idade, etnia<br />

origem ou orientação sexual, conforme o dito por O que é o HumanizaSUS (2009)<br />

Segundo HumanizaSUS (2009), com a implantação deste novo modelo de<br />

assistência, o que se espera é uma mudança nos moldes de atenção à saúde, tendo<br />

em foco as necessidades do cidadão, se propõe também que o SUS seja mais<br />

acolhedor, ágil e mais resolutivo.<br />

3 Aspectos éticos<br />

Costa (2004) argumenta que comprovada a necessidade de ser observado o<br />

atual anseio da sociedade por uma atuação ética, fica imprescindível a<br />

conscientização de todos sobre a importância da ética na época presente. Sendo<br />

assim, ética faz- se imperioso em qualquer segmento da sociedade, na<br />

humanização principalmente, pois dentre as necessidades do ser humano, a da<br />

ética desponta como uma das mais indispensáveis.<br />

Na perspectiva de Costa (2004), a análise da humanização, da ética e<br />

relacionamento interpessoal permite perceber a necessidade imperiosa de ser<br />

respeitada a dignidade de todas as pessoas, incluindo os trabalhadores, dos quais<br />

sempre é exigido alto grau de produtividade, sem que em contrapartida se dispense<br />

a eles um tratamento adequado. Uma das maiores exigências sociais na atualidade,<br />

5


é a vivência voltada para o bem-estar da coletividade e que têm o ser humano como<br />

a maior e incalculável riqueza de uma sociedade.<br />

Segundo o que diz Backes, Lunardi e Lunardi Filho (2006), perceber o outro<br />

requer uma atitude humana, re<strong>conhecendo</strong> e promovendo a humanização à luz de<br />

considerações éticas, o que demanda um esforço para rever, principalmente,<br />

atitudes e comportamentos dos profissionais envolvidos direta ou indiretamente no<br />

cuidado do paciente.<br />

A ética e a humanização hospitalar requer a formulação de políticas<br />

organizacionais e sociais justas que considerem os seres humanos e <strong>seu</strong>s direitos.<br />

Isso significa valorizar a humanidade no trabalhador, favorecendo o<br />

desenvolvimento de sua sensibilidade e competência, com mudanças nas práticas<br />

profissionais, de modo a reconhecer a singularidade dos pacientes, encontrando,<br />

junto a eles, estratégias que facilitem a compreensão e o enfrentamento do<br />

momento vivido. (BACKES; LUNARDI; LUNARDI FILHO, 2006)<br />

4 A humanização e os profissionais de saúde<br />

A enfermagem é uma profissão de muitas técnicas e cuidados, mas o maior<br />

desafio está no aprender a escutar, acolher o outro, partilhar o momento, aprender<br />

com o outro, ser coerente, sorrir, criar harmonia, não rotular, atender prontamente e<br />

acima de tudo ser apaixonada pelo que faz. Deus nos deu o rosto, nós fazemos as<br />

nossas expressões. (SILVA, 2005)<br />

Para Portela e Bertinelli (2003), tratar uma pessoa que sofre de alguma<br />

enfermidade, necessita uma assistencia diferenciada, e saber respeitar e tratar bem<br />

a pessoa é mais importante que tratar a doença.<br />

Oliveira, Collet e Vieira (2006) ressaltam que os profissionais da saúde<br />

submetem-se à tensões de várias naturezas, o contato com a dor e o sofrimento,<br />

com pacientes terminais e pacientes difíceis, o receio de cometer erros irreversíveis.<br />

Sendo assim, o cuidar de quem cuida é essencial para o desenvolvimento de<br />

projetos e ações para a prática da humanização da assistência.<br />

De acordo com Silva e Barbosa (2007) o ser humano deve ser conhecido<br />

como alguém que não necessita apenas de atenção ao <strong>seu</strong> biológico ou a sua<br />

doença, mas sim como alguém que é formado de mente e espírito, necessitando de<br />

cuidados psicológicos e emocionais, sendo imprescindível que se seja praticado a<br />

6


humanização em cuidados da saúde, que se respeite a individualidade de cada<br />

paciente.<br />

Para se ter respeito, é preciso que ouvir o que o outro tem a dizer,<br />

interpretando o que se escuta, tendo compaixão, tolerância, atencioso; entendendo<br />

a necessidade de autoconhecimento, respeitando a si próprio, para assim respeitar o<br />

proximo. (BARBOSA; SILVA, 2007)<br />

Barbosa e Silva (2007) ressaltam que o conceito de respeito é muito amplo,<br />

porém ao trabalhar com uma pessoa, se o profissional da saúde considerar a<br />

individualidade e subjetividade de cada indivíduo, o enfermeiro estará atuando de<br />

maneira respeitosa e assim oferecerá cuidados de forma integral e humanizada.<br />

Para Leão (2005), toda expressão artística para os pacientes é extremamente<br />

prazerosa, ao evocar memórias afetivas se observa a emersão de experiências dos<br />

pacientes e dos familiares. Num trabalho criativo, com oficinas de criatividade,<br />

ludoterapia, música, os pacientes se distraem com mais alegria e se sentem gente<br />

novamente.<br />

Leão (2005) enfatiza que o ambiente hospitalar é hostil e tolhe a alegria do<br />

ser humano. Resgatar os sentimentos dos pacientes é talvez mais importante do<br />

que só tratar a patologia ou realizar o curativo com todas as técnicas. O cliente<br />

precisa estar feliz para poder ter esperança e consequentemente melhorar;<br />

entretanto assim a relação interpessoal entre profissionais de saúde e usuários se<br />

estabelece mais facilmente.<br />

CONCLUSÃO<br />

Para se ter uma assistência adequada, dentro dos padrões da ética e da<br />

moral, é necessário que se pratique humanização, principalmente a humanização<br />

em ambiente hospitalar. O fluxo de pessoas que pelos hospitais é muito grande, por<br />

isso se vê necessário uma mudança na forma em que se pratica o cuidado e a<br />

assistência.<br />

Antes, no começo do cuidado, a assistência era praticada por pessoas que se<br />

dedicavam inteiramente ao <strong>seu</strong> doente, pessoas como as religiosas que praticavam<br />

o cuidado com amor à Deus e ao próximo, sem sequer esperar algo em troca.<br />

Com o passar dos anos, após o inicio da globalização, a área da saúde<br />

recebeu muitos avanços tecnológicos que revolucionaram a medicina da época,<br />

7


assim a assistência foi deixada em segundo plano, se esquecendo da prática do<br />

amor e fraternidade. Com essa mecanização do cuidado, o profissional de<br />

enfermagem foi se desumanizando de uma forma que se esqueceu do amor ao<br />

próximo, e o próprio profissional começou a trabalhar de uma maneira mecanizada,<br />

como se fosse uma máquina que programássemos para prestar a assistência.<br />

Com o intuito de se humanizar as relações e de melhorar a assistência ao<br />

paciente, os governantes e gerentes da saúde, implementaram programas que<br />

visam à humanização, como é o caso do PNHAH e do Humaniza SUS, que foram<br />

criados para modificar a forma como profissionais e entidades de saúde, prestam<br />

essa assistência.<br />

Mas para isso tudo acontecer, é preciso que a pessoa, ou seja, o profissional<br />

da saúde saiba como tratar a pessoa que está aos <strong>seu</strong>s cuidados, olhando- a como<br />

um todo, e não apenas para sua doença. Dar atendimento humanizado ao paciente,<br />

não quer dizer ficar mais tempo com ele, mas sim praticar todos os procedimentos e<br />

dar um atendimento com qualidade humana superior, saber dirigir palavras de<br />

conforto, de segurança, de carinho, dar real importância a dor, ao sentimento,<br />

conversar com a pessoa e deixar que ela se manifeste e até que reclame; e para<br />

que isso ocorra é imprescindivel que nos coloquemos no lugar do paciente que esta<br />

sob nossos cuidados, tratando- as sempre como gostaríamos que fossemos<br />

tratados, sempre trabalhando com ética e dignidade, e sob tudo amor no que<br />

fazemos.<br />

Com isso, esperamos que esta discussão possa contribuir para ampliar a<br />

compreensão dos significados desse conceito, bem como suas possibilidades de<br />

aplicação em pesquisas de avaliação e nas práticas de saúde. E que os<br />

profissionais da saúde, trabalhem com mais competência e amor ao próximo, como<br />

diz o juramento da enfermagem que diz:<br />

“Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando<br />

a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com<br />

consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que<br />

me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte,<br />

não participando voluntariamente de atos que coloquem em risco a<br />

integridade física e psíquica do ser humano, mantendo elevados os ideais<br />

da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral,<br />

preservando sua honra, <strong>seu</strong> prestígio e suas tradições”. (Juramento...,<br />

2009)<br />

8


A humanização é imprescindível para que se tenha qualidade no serviço, para<br />

que tanto profissionais, pacientes e usuários do SUS se sintam felizes e satisfeitos<br />

com o sistema, acabando assim com aquele pensamento de trabalhar do mesmo<br />

modo, tendo em mente que cada paciente tem uma personalidade, um pensamento<br />

único.<br />

9


HUMANIZING HOSPITAL: knowing their deployment and the current<br />

prospects.<br />

ABSTRACT<br />

It is a study descriptive, bibliographical type, which deals with humanizing and<br />

theme If the describe their context history in a hospital environment and its current<br />

prospects. after setting humanizing is to exploit the main aspects provided the source<br />

of assistance to health, in the past, where patients who had money, pay for<br />

assistance and medical care for approximately 4,000 in domicile, and poor, when not<br />

died, he turned to curandeiros for a likely cure or looking for the Irmandades Holy<br />

Misericordia houses that were run by religious who had the vocation to take care of<br />

next year. Also be discussed the ethical aspects and dehumanization that occurred<br />

with the progress and technology. Emerges is still, the Government programmes,<br />

such as the national programme for humanizing that was established in 2003 by the<br />

Ministry of health with her relations and hospitals.<br />

Keywords: humane conditions. Hospital. Assistance. Ethics. Professionals of health<br />

10


REFERÊNCIAS<br />

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como expressão da ética. Rev Latino-am Enfermagem. [s.l], v. 14, n. 1, p. 132-135,<br />

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BARBOSA, I, A; SILVA, M, J. Cuidado humanizado de enfermagem: o agir com<br />

respeito em um hospital universitário. Revista Brasileira de enfermagem. Brasília,<br />

v. 60, n. 5, p. 546- 551, set- out. 2007.<br />

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Assistência Hospitalar – PNHAH. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.<br />

COSTA W. S. Humanização, relacionamento interpessoal e ética. Caderno de<br />

Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 17-21, out- dez 2003.<br />

FERREIRA, A. B. H. Minidicionario século XXI escolar. O minidicionario da lingua<br />

portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.<br />

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http://www.enfermagemvirtual.com.br/enfermagem/principal/conteudo.asp?id=2837>.<br />

Acesso em 30 jul. 2009.<br />

LEÃO, E. R. Uma canção no cuidar. Nursing, São Paulo, v.82, n. 8, p. 129, mar.<br />

2005.<br />

MEZONO, J, C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo: J.<br />

C. Mezono, 1995.<br />

O QUE É O HUMANIZASUS. Portal da saúde, Brasília- DF, [s.d]. Disponível em:<<br />

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?Idtxt=28288>.<br />

Acesso em 30 jul. 2009.<br />

OLIVEIRA, B, R, G.; COLLET, N.; VIERA, C, S. A humanização na assistência à<br />

saúde. Rev Latino-am Enfermagem. [s.l], v. 14, n. 2, p. 277- 284, mar- abr. 2006.<br />

PESSINI, L. et al. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Loyola, 2004.<br />

11


PORTELA, M, R; BETINELLI, L, A. Humanização da velhice: Reflexões acerca do<br />

envelhecimento e sentido da vida. O mundo da Saúde. São Paulo, v.27, n. 3, p.<br />

465- 472, jul- set. 2003.<br />

SILVA, M. J. P. O amor é o caminho. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2005.<br />

VAITSMAN, J; ANDRADE, G, R, B. satisfação e responsividade: formas de medir a<br />

qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência e saúde coletiva. Rio de<br />

Janeiro, v.10, n. 3, p. 599- 613, [s.d]. 2005.<br />

12


Autores:<br />

Bruno Henrique de Britto Ravazzi – Graduando em Enfermagem<br />

rava_henri@hotmail.com – fone: (14) 3532-2303<br />

Dalson Roberto Souza Dias – Graduando em Enfermagem<br />

dalsons@hotmail.com – fone (14) 3523-1762<br />

Mariana Alves de Oliveira – Graduando em Enfermagem<br />

maryolivver@yahoo.com.br – fone: (14) 3532-5730<br />

Orientador:<br />

Prof. M.Sc. Marilisa Baralhas – Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Medicina<br />

de Botucatu – UNESP<br />

baralhas@uol.com.br – fone: (14) 3522-6453<br />

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