C) RELAÇÃO OU VÍNCULO JURÍDICO QUE UNE O ... - Unisalesiano
C) RELAÇÃO OU VÍNCULO JURÍDICO QUE UNE O ... - Unisalesiano
C) RELAÇÃO OU VÍNCULO JURÍDICO QUE UNE O ... - Unisalesiano
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
C) <strong>RELAÇÃO</strong> <strong>OU</strong> <strong>VÍNCULO</strong> <strong>JURÍDICO</strong> <strong>QUE</strong> <strong>UNE</strong> O OBJETO AO<br />
SUJEITO<br />
O elemento gerador da relação jurídica é o FATO<br />
<strong>JURÍDICO</strong>, <strong>QUE</strong> SÃO ACONTENCIMENTOS ATRAVÉS DOS QUAIS AS<br />
RELAÇÕES JURÍDICAS NASCEM, MODIFICAM-SE E EXTINGUEM-SE.<br />
Fatos Jurídicos<br />
Fatos Naturais<br />
Atos Jurídicos<br />
FATO <strong>JURÍDICO</strong> LATO ABRANGE:<br />
Ordinários<br />
Extraordinários<br />
Ato lícito<br />
Ato ilícito<br />
Abuso de direito<br />
1) O FATO <strong>JURÍDICO</strong> NATURAL <strong>OU</strong> “STRICTU<br />
SENSU” – é o acontecimento independentemente da vontade humana, que<br />
produtos efeitos jurídicos. Divide em<br />
usucapião, prescrição, decadência.<br />
a) ORDINÁRIO – morte, nascimento, maioridade,<br />
b) EXTRAORDINÁRIO – caso fortuito e força maior. Em<br />
ambos os casos é inevitável o evento e há ausência de culpa na produção do<br />
acontecimento.<br />
FORÇA MAIOR: conhece-se a causa que dá origem ao<br />
evento, pois se trata de um fato da natureza, como o raio, que provoca incêndio, a<br />
inundação, que danifica produtos.<br />
CASO FORTUITO: o acidente, que gera o dano, advém de<br />
causa desconhecida, como o cabo elétrico aéreo que se rompe e cai sobre fios<br />
telefônicos, causando incêndio, a explosão de uma caldeira de usina, provocando<br />
morte
humana.<br />
2) ATO <strong>JURÍDICO</strong>: evento que depende da vontade<br />
a) ATO <strong>JURÍDICO</strong> LÍCITO: preenche os requisitos legais<br />
exigidos pela norma jurídica e visam ou geram criação, a modificação ou extinção<br />
de uma relação jurídica. Exemplos. Casamento, a realização de um contrato ou de<br />
um testamento.<br />
b) ATO <strong>JURÍDICO</strong> ILÍCITO: quando infringem a norma<br />
legal. São praticados em desacordo com a ordem jurídica, violando direito subjetivo<br />
individual. Em causando dano a outrem, fica obrigado a reparar o prejuízo.<br />
Exemplos: o excesso de velocidade gera o dever de pagar multa; a agressão física, o<br />
homicídio, o furto, geram o dever de reparar o dano.<br />
c) ABUSO DO DIREITO: É o resultado do excesso de<br />
exercício de um direito, capaz de causar dano a outrem. Ex. rescisão unilateral de<br />
contrato de prestação de serviços médicos (plano de saúde), em relação a segurado<br />
antigo com idade avançada.<br />
D) PROTEÇÃO <strong>OU</strong> GARANTIA <strong>QUE</strong> A ORDEM DISPENSA A ESSE<br />
OBJETO<br />
Toda relação jurídica é tutelada pelo Estado mediante proteção<br />
jurídica contida em norma, que prescreve sanção para os casos de sua violação,<br />
autorizando o lesado a exigir respeito ao seu direito, requerendo do órgão judicante<br />
a sua aplicação (coação), devendo para tanto, mover uma ação judicial (civil ou<br />
penal).<br />
AMEAÇA <strong>OU</strong> VIOLAÇÃO DE DIREITO: O DIREITO<br />
SUBJETIVO É PROTEGIDO POR AÇÃO JUDICIAL, <strong>QUE</strong> VISE CESSAR A<br />
VIOLAÇÃO DE UM DIREITO SUBJETIVO.<br />
JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃO: PROIBIDA,<br />
SALVO ART. 1.120, § 1º DO CÓDIGO CIVIL:
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse<br />
em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado<br />
de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.<br />
§ 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se<br />
ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça<br />
logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além<br />
do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.