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<strong>UNISALESIANO</strong><br />

<strong>Centro</strong> <strong>Universitário</strong> <strong>Católico</strong> <strong>Salesiano</strong> <strong>Auxilium</strong><br />

Curso de Administração<br />

FERNANDA FURIO CRIVELLARO<br />

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA<br />

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA<br />

RENATA DIOGO MARTINS<br />

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO<br />

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO<br />

Tarugão Equipamentos para Veículos – LTDA<br />

Arapongas - PR<br />

LINS – SP<br />

2011


FERNANDA FURIO CRIVELLARO<br />

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA<br />

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA<br />

RENATA DIOGO MARTINS<br />

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO<br />

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO<br />

Trabalho de Conclusão de Curso<br />

apresentado à Banca Examinadora do<br />

<strong>Centro</strong> <strong>Universitário</strong> <strong>Católico</strong> <strong>Salesiano</strong><br />

<strong>Auxilium</strong>, curso Administração, sob a<br />

orientação do Prof. Dr. André Ricardo<br />

Ponce dos Santos e orientação técnica da<br />

Prof.ª Esp. Ana Beatriz Lima.<br />

LINS – SP<br />

2011


Crivellaro, Fernanda Furio; Sousa, Fernanda Teixeira de; Silva,<br />

Jefferson Mezacasa da; Martins, Renata Diogo<br />

C952e<br />

Um estudo sobre o processo do produto BNDES Automático via<br />

Banco Santander / Fernanda Furio Crivellaro; Fernanda Teixeira de<br />

Sousa; Jefferson Mezacasa da Silva; Renata Diogo Martins. – – Lins,<br />

2011.<br />

93p. il. 31cm.<br />

Monografia apresentada ao <strong>Centro</strong> <strong>Universitário</strong> <strong>Católico</strong><br />

<strong>Salesiano</strong> <strong>Auxilium</strong> – <strong>UNISALESIANO</strong>, Lins-SP, para graduação em<br />

Administração, 2011.<br />

Orientadores: André Ricardo Ponce dos Santos; Ana Beatriz Lima<br />

1. Sistema Financeiro Nacional. 2. Produto BNDES Automático.<br />

3. Demonstração dos procedimentos. I Título.<br />

CDU 658


FERNANDA FURIO CRIVELLARO<br />

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUSA<br />

JEFFERSON MEZACASA DA SILVA<br />

RENATA DIOGO MARTINS<br />

ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS EXIGIDOS PELO BANCO<br />

SANTANDER PARA A SOLICITAÇÃO DO BNDES AUTOMÁTICO<br />

Monografia apresentada ao <strong>Centro</strong> <strong>Universitário</strong> <strong>Católico</strong> <strong>Auxilium</strong>, para<br />

obtenção do título de Bacharel em Administração.<br />

Aprovada em: ____/____/____<br />

Banca Examinadora:<br />

Prof. Orientador: André Ricardo Ponce dos Santos<br />

Titulação: Doutor em Administração<br />

Assinatura: ______________________________<br />

1º Prof(a): ______________________________________________________<br />

Titulação: ______________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

Assinatura: ______________________________<br />

2º Prof(a): ______________________________________________________<br />

Titulação: ______________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

Assinatura: ______________________________


Dedico esta monografia aos meus pais Angélica e Wilson, que em nenhum<br />

momento mediram esforços para realização dos meus sonhos, que me guiam,<br />

ensinam e mostram com muita sabedoria que devo lutar pelos meus ideais<br />

levando sempre em consideração a minha felicidade. À minha irmã Carolina,<br />

minha tia Silvia e toda a minha família por estar sempre ao meu lado, e são<br />

pessoas muito importantes em minha vida. E aos professores André Ricardo<br />

Ponce dos Santos e Ana Beatriz Lima que foram fundamentais no<br />

desenvolvimento deste trabalho. Obrigada a todos vocês que fizeram parte<br />

deste momento tão importante.<br />

Fernanda Furio Crivellaro<br />

Dedico este trabalho para as pessoas maravilhosas e especiais em minha vida,<br />

a vocês que estiveram sempre presente e me fortaleceram, não medindo<br />

esforços para que eu pudesse chegar até aqui. A minha família, vocês que são<br />

em minha vida, meu alicerce que sempre estiveram ao meu lado. Dedico em<br />

especial aos meus amados pais Lormino e Rose, que me proporcionaram mais<br />

essa etapa em minha vida, pela confiança e incentivo, pela estrutura moral e<br />

oportunidade de ser feliz. Agradeço a vocês que souberam me encorajar diante<br />

das dificuldades nesta caminhada em busca do futuro e do conhecimento. Não<br />

importa as armadilhas que foram colocadas em meu caminho, vocês sempre<br />

foram à chave para desarmá-las. Obrigado por acreditarem em mim e torcerem<br />

pela minha vitória. A vocês dedico a minha carreira e meu sucesso!!!<br />

Fernanda Teixeira de Sousa


Dedico esta monografia aos meus pais Ricardo e Roberta que em nenhum<br />

momento mediram esforços para a realização do meu sonho, a Deus pelas<br />

oportunidades, a minha Irmã Rafaela, e a minha Família que mesmo de longe<br />

estiveram todos esses anos torcendo por mim, ao Eduardo, a minha mãe<br />

Roberta e a Professora Máris de Cássia que me deram apoio em um momento<br />

muito importante, aos professores André Ricardo Ponce dos Santos e Ana<br />

Beatriz Lima que esteve presente em toda a execução do trabalho, ao grupo<br />

que juntos trabalhamos o ano inteiro em paz na execução deste, e dizer que<br />

vocês todos, cada um do seu jeito tem um lugar especial no meu coração.<br />

Obrigada.<br />

Renata Diogo Martins<br />

Dedico esta monografia primeiramente a duas pessoas Analice e Nilton, que<br />

em nenhum momento mediram esforços para realização dos meus sonhos, que<br />

me guiaram pelos caminhos corretos, me ensinaram a fazer as melhores<br />

escolhas, me mostraram que a honestidade e o respeito são essenciais à vida,<br />

e que devemos sempre lutar pelo que queremos. A eles devo a pessoa que me<br />

tornei, sou extremamente feliz e tenho muito orgulho por chamá-los de pai e<br />

mãe, a meu irmão pelo carinho, compreensão e brigas, afinal sem elas não<br />

seriamos melhores hoje, a minha família em geral que sempre me apoiou em<br />

tudo que fiz. A Deus, pela força espiritual para a realização desse trabalho, a<br />

meus amigos, colegas e professores do curso, pela cumplicidade ajuda e<br />

amizade.<br />

A minha namorada Fernanda Furio que fez parte deste projeto junto comigo,<br />

pela compreensão, carinho, paciência, companheirismo, sem ela não teria<br />

conseguido suportar e passar por esse caminho que é a faculdade.<br />

Jefferson Mezacasa da Silva


AGRADECIMENTOS<br />

A “DEUS” que se não fosse por Ele nós não estaríamos aqui podendo<br />

vivenciar este momento, Ele que possibilitou recursos e meios para que<br />

pudéssemos superar todas as dificuldades e chegar até aqui.<br />

Ao Doutor André Ricardo Ponce dos Santos pela orientação quando<br />

estávamos perdidos, pela paciência em nos atender sempre que precisávamos,<br />

por acreditar em nós para a realização deste trabalho, pelos livros e<br />

conhecimentos emprestados. Enchemos-nos de orgulho ao dizer que você é<br />

nosso orientador.<br />

A querida professora Ana Beatriz Lima, sempre tão atenciosa e<br />

receptiva, que realizou atividades que são fundamentais para o nosso<br />

crescimento profissional.<br />

A todos os professores do curso de Administração que foram de vital<br />

importância para a conclusão deste curso.<br />

Aos donos da Tarugão Acessórios, Sr. Rubens Abeid Furio e Sra. Olinda<br />

Ap. Pedroso Furio que nos concederam todo espaço para desenvolvimento do<br />

trabalho, abrindo as portas da empresa, de todos os seus documentos e<br />

arquivos, e até mesmo nos acolhendo em sua casa.<br />

A todos aqueles que direta ou indiretamente fizeram parte deste grande<br />

projeto que foi desenvolvido com muito estudo, esforço e carinho.<br />

Fernanda, Fernanda, Jefferson e Renata


RESUMO<br />

Observando a competitividade do mercado, as pequenas e médias<br />

empresas buscam alternativas financeiras para obter recursos, os quais serão<br />

utilizados para a realização de projetos de investimentos com o intuito de<br />

manter a companhia atualizada e inovada de acordo com as mudanças que<br />

ocorrem no mercado. Dentre os métodos mais utilizados para a captação de<br />

recursos está a linha de crédito BNDES Automático. Esta operação é a base<br />

para melhorar e manter a imagem da organização, buscando desenvolvimento.<br />

A empresa precisa passar por adequações e outras séries de exigências que<br />

se tornam obrigatórias ao solicitar o financiamento BNDES Automático.<br />

Entretanto, para que tudo isso ocorra dentro dos padrões e exigências, existe o<br />

BNDES e as instituições financeiras credenciadas como Banco Santander que<br />

regularizam, controlam e fiscalizam o processo. Este trabalho tem como<br />

objetivo principal descrever os procedimentos normativos e documentações<br />

necessárias para a solicitação do BNDES Automático via Banco Santander<br />

S.A. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica e um estudo de caso na<br />

empresa Tarugão Equipamentos para veículos LTDA. O trabalho está voltado<br />

para que as empresas possam realizar esta aquisição, deixando clara a<br />

importância de reunir documentações validadas para iniciar os procedimentos<br />

de aprovação do mesmo. Sabe-se que pequenas e médias empresas buscam<br />

alternativas financeiras para obter recursos, porém poucas buscam captar por<br />

meio da linha de crédito BNDES Automático. Neste sentido, esta modalidade<br />

de crédito é formada por um processo de procedimentos e informações que<br />

são descritas neste trabalho e que para sua obtenção, torna-se essencial o<br />

cumprimento de toda regulamentação e procedimentos exigidos pela instituição<br />

financeira escolhida.<br />

Palavras-chave: Financiamento. BNDES. BNDES Automático. Crédito.<br />

Processo.


ABSTRACT<br />

Observing the market competitiveness, small and medium-sized<br />

businesses look for alternative financial resources, which will be used to carry<br />

out investment projects in order to keep the company updated and innovated,<br />

according to the changes occurring in the market. Among the methods used for<br />

fundraising is the Automatic BNDES credit line. This operation is the basis for<br />

improving and maintaining the organization’s image, seeking development. The<br />

company must go through a series of adjustments and other requirements that<br />

become mandatory when requesting the Automatic BNDES financing. However,<br />

for all this to occurs within the standards and requirements, there is the BNDES<br />

and the accredited financial institutions such as Banco Santander that regulate,<br />

control and supervise the process. This research aims to describe the main<br />

regulatory procedures and documentation required for the request through the<br />

Automatic BNDES Banco Santander S.A. To this end, we performed a<br />

literature review and a case study on vehicles company Tarugão Equipamentos<br />

para veículos LTDA. The research is aimed to enable companies to make this<br />

acquisition, highlighting the importance of gathering valid documentation to<br />

initiate the process of approval. It is known that small and medium businesses<br />

are looking for alternative financial resources, but few seek to capture through<br />

the Automatic BNDES credit line. Thus, this type of credit is made through a<br />

process of information and procedures that are described in this research and<br />

for their achievement, it is essential the fulfillment of all regulations and<br />

procedures required by the financial institution chosen.<br />

Keywords: Financing. BNDES. Automatic BNDES. Credit. Process.


Figura 1: Portal de entrada da empresa<br />

LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 2: Loja antes de separar os segmentos em 1987<br />

Figura 3: Estrutura atual “Tarugão Equipamentos para veículos”<br />

Figura 4: Estrutura atual “Tarugão Ferragens e Ferramentas”<br />

Figura 5: Principais parceiros<br />

Figura 6: Quadro dos principais clientes<br />

Figura 7: Financiamento versus Empréstimos<br />

Figura 8: Linha do tempo Banco Santander<br />

Figura 9: Cartão CNPJ<br />

Figura 10: Balancete mensal<br />

Figura 11: Balanço de uma empresa<br />

BANESE: Banco do Estado de Sergipe<br />

LISTA ABREVIATURAS E SIGLAS<br />

BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social<br />

BRDE: Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul<br />

CND: Certidão Negativa de Débitos<br />

CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas<br />

CPF: Cadastro da Pessoa Física<br />

CRF: Certificado de Regularidade do FGTS<br />

DNPM: Departamento Nacional de Produção Mineral<br />

DRE: Demonstração de Resultados do Exercício<br />

ECM: Encargos da Cesta de Moedas<br />

FINAME: Financiamento de Maquinas e Equipamentos<br />

FGPC: Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade<br />

FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço<br />

INSS: Instituto Nacional do Seguro Social<br />

LTDA: Limitada


MTE: Ministério do Trabalho e Emprego<br />

PAI: Programa Amazonia Integrada<br />

PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público<br />

PCO: Programa do <strong>Centro</strong> Oeste<br />

PIS: Programa de Integração Social<br />

PNC: Programa Nordeste Competitivo<br />

PR: Paraná<br />

PROGEREN: Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de<br />

Geração de Emprego e Renda<br />

RAIS: Relação Anual de Informações Sociais<br />

RECONVERSUL: Reconversão Produtiva da Metade Sul do Rio Grande do Sul<br />

S.A.: Sociedade Anônima<br />

SEBRAE: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas<br />

SP: São Paulo<br />

TJPL: Taxa de Juros a Longo Prazo<br />

UNESP: Universidade Estadual de São Paulo


SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO ............................................................................................. ..16<br />

CAPÍTULO I – TARUGÃO EQUIPAMENTOS PARA VEICULOS LTDA .... 18<br />

1 A EMPRESA .............................................................................. 18<br />

1.1 Evolução histórica ........................................................................ 18<br />

1.2 Localização .................................................................................. 21<br />

1.3 Missão ......................................................................................... 22<br />

1.4 Objetivo ........................................................................................ 22<br />

1.5 Visão ............................................................................................ 22<br />

1.6 Valores ......................................................................................... 23<br />

1.7 Atividades realizadas para o funcionamento da empresa ............ 23<br />

1.7.1 Gerencia geral ............................................................................. 23<br />

1.7.2 Gerencia administrativa e financeira ............................................ 24<br />

1.7.3 Auxilio administrativo ................................................................... 24<br />

1.7.4 Gerencia de serviços e recepção de oficina ................................ 24<br />

1.7.5 Tapeçaria ..................................................................................... 24<br />

1.7.6 Balanceamento e alinhamento .................................................... 24<br />

1.7.7 Colocação de pára-brisa .............................................................. 25<br />

1.7.8 Elétrica ......................................................................................... 25<br />

1.7.9 Tacógrafo ..................................................................................... 25<br />

1.7.10 Comunicação visual e aplicação de insulfilm ............................... 25<br />

1.8 Colaboradores ............................................................................. 25<br />

1.9 Produtos comercializados ............................................................ 26<br />

1.10 Política de Qualidade ................................................................... 27<br />

1.11 Política Ambiental ........................................................................ 27<br />

1.12 Parceiros ...................................................................................... 28<br />

1.13 Clientes ........................................................................................ 28<br />

1.14 Busca de desenvolvimento .......................................................... 29


CAPÍTULO II – O BNDES COMO INTERMEDIADOR DE CREDITO DO<br />

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL .......................................................... 31<br />

2 INTRODUÇÃO ..............................................................................31<br />

2.1 Sistema Financeiro Nacional ....................................................... 31<br />

2.2 Operações financeiras ................................................................. 33<br />

2.2.1 Empréstimo de longo prazo ........................................................ 34<br />

2.2.2 Financiamento de curto prazo ..................................................... 35<br />

2.2.3 Financiamento de longo prazo .................................................... 36<br />

2.3 BNDES “A empresa” .................................................................... 37<br />

2.4 Banco Santander Brasil – S.A. .................................................... 39<br />

2.4.1 Missão ........................................................................................ 39<br />

2.4.2 Linhas de Crédito BNDES via Santander .................................... 40<br />

2.5 BNDES Automático - Santander .................................................. 40<br />

2.5.1 Para quem vender? ..................................................................... 41<br />

2.5.2 Taxas de Juros ............................................................................ 41<br />

2.5.2.1 Custo financeiro .......................................................................... 42<br />

2.5.2.2 Spread Básico ............................................................................. 42<br />

2.5.2.3 Spread do Agente ou de Risco .................................................... 42<br />

2.5.3 Prazo total .................................................................................... 43<br />

2.5.3.1 Amortização ................................................................................. 43<br />

2.5.3.2 Carência ...................................................................................... 43<br />

2.5.4 Itens Não-Financiáveis ................................................................ 44<br />

2.5.5 Itens Financiáveis ........................................................................ 44<br />

2.5.6 Nível de Participação ................................................................... 45<br />

2.5.7 Garantias ..................................................................................... 46<br />

2.5.7.1 FGPC – Fundo de Aval ................................................................ 46<br />

CAPÍTULO III – DESCRIÇÃO DO PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO<br />

BNDES AUTOMATICO VIA SANTANDER S/A .......................................... 48<br />

3 INTRODUÇÃO ............................................................................ 48<br />

3.1 Relato e discussão das Certidões de Regularidade Fiscal da<br />

Beneficiaria .................................................................................................. 49<br />

3.1.1 Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e Dívida<br />

Ativa da União .............................................................................................. 49


3.1.2 Certidão Negativa de Débito com o INSS – CND ........................ 49<br />

3.1.3 Certificado de Regularidade do FGTS – CRF .............................. 50<br />

3.1.4 Comprovante de entrega da RAIS ............................................... 50<br />

3.1.5 Certidões comprobatórias de Tributos Estaduais e Municipais ... 51<br />

3.2 Documentos específicos .............................................................. 51<br />

3.3 Documentos da Beneficiária ........................................................ 52<br />

3.4 Documentos do Projeto ............................................................... 54<br />

3.5 Documentos Adicionais para Empresas com Participação Estrangeira<br />

Inferior a 50% do Capital Volante ................................................................ 55<br />

3.6 Documentos que deverão ser preenchidos para a solicitação do<br />

BNDES Automático via Banco Santander ................................................... 56<br />

3.6.1 Solicitação de Financiamento ...................................................... 56<br />

3.6.2 Composição do Capital Social ..................................................... 57<br />

3.6.3 Modelo de Orçamento ................................................................. 57<br />

3.6.4 Modelo de Cronograma Físico-Financeiro ................................... 58<br />

3.6.5 Declaração – Bioma Amazônia .................................................... 58<br />

3.6.6 Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União .......... 58<br />

3.6.7 Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa................ 59<br />

3.6.8 Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais ...... 59<br />

3.6.9 Resultados esperados ................................................................. 60<br />

3.6.10 Garantias e Garantias Complementares ...................................... 60<br />

3.6.11 Laudo de Avaliação e Vistoria ..................................................... 61<br />

3.6.12 Avaliação do Imóvel Urbano ........................................................ 61<br />

3.6.13 Avaliação de Garantias Rurais .................................................... 61<br />

3.6.14 Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária .... 62<br />

3.6.15 Modelos de Autorizações e Declarações ..................................... 63<br />

3.6.16 I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou não<br />

seus direitos)................................................................................................ 63<br />

3.6.17 II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da<br />

Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes) ........... 63<br />

3.7 Parecer Final ............................................................................... 63<br />

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................ 65


CONCLUSÃO .............................................................................................. 66<br />

REFERENCIAS ........................................................................................... 67<br />

APÊNDICES ............................................................................................... 70<br />

ANEXOS ..................................................................................................... 76


INTRODUÇÃO<br />

À medida que a economia se desenvolve e a competitividade aumenta, a<br />

maior parte das empresas necessita de recursos para financiar seus projetos<br />

de ampliação, modernização e expansão. Neste sentido, o Sistema Financeiro<br />

Nacional conta com um agente específico para linhas de créditos voltadas às<br />

pequenas e médias empresas, o Banco Nacional de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (BNDES).<br />

O BNDES é uma entidade pública federal considerada como a principal<br />

modalidade de financiamento de longo prazo para a realização de<br />

investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui<br />

as dimensões: social, regional e ambiental.<br />

Existem inúmeras vantagens que fazem com que as pequenas e médias<br />

empresas busquem pelas linhas de créditos do BNDES, dentre elas destacam-<br />

se baixo valor dos juros, estabilidade e o apoio desta organização para com<br />

empresas que buscam desenvolver melhorando a economia nacional. Um de<br />

seus produtos de fácil acesso é o BNDES Automático que pode ser realizado<br />

por instituições financeiras credenciadas por esta organização.<br />

O trabalho tem como objetivo apresentar os procedimentos e<br />

documentações necessárias, que deverão ser utilizadas no requerimento da<br />

Linha de crédito BNDES Automático via Banco Santander S.A.,<br />

De modo a compreender os conceitos sobre o assunto, foi realizada uma<br />

pesquisa bibliográfica com o objetivo de reunir os trabalhos científicos sobre os<br />

assuntos pesquisados formando a matéria-prima da pesquisa bibliográfica e<br />

um estudo de caso na empresa Tarugão Equipamentos para Veículos LTDA.,<br />

no período de fevereiro a outubro de 2011, localizada na cidade de Arapongas<br />

– PR, que atua na venda e prestação de serviços automotivos há 16 anos.<br />

Com base nesta contextualização, surge a pergunta-problema:<br />

Até que ponto a documentação mediante as normas do Banco<br />

Santander favorece na aprovação de um financiamento?<br />

Diante deste questionamento, surgiu como hipótese, considerando que a<br />

empresa pesquisada utilizasse deste recurso BNDES Automático via<br />

16


Santander, esta deverá seguir os procedimentos e exigências conforme<br />

descritos no capítulo III.<br />

O trabalho está assim estruturado:<br />

Capítulo I - Aborda o histórico, missão, valores, serviços e produtos e<br />

estrutura da empresa.<br />

Capítulo II – Referencial teórico aborda os conceitos referentes ao<br />

estudo aprofundado.<br />

Capítulo IIl - Descreve o processo com formulários, declarações e<br />

documentos que deverão ser utilizados na realização do BNDES Automático<br />

via Banco Santander.<br />

conclusão.<br />

Encerrando o trabalho, são apresentadas a proposta de intervenção e a<br />

17


1 A EMPRESA<br />

CAPÍTULO I<br />

TARUGÃO EQUIPAMENTOS PARA VEÍCULOS LTDA<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 1: Portal de entrada da empresa.<br />

Com vistas a atingir os objetivos propostos, foi realizado um estudo de<br />

caso em uma empresa de pequeno porte que, por meio de roteiros de<br />

entrevistas e de visitas sistemáticas, foram observadas as principais<br />

características que serão apresentadas no decorrer deste capítulo.<br />

1.1 Evolução histórica<br />

A história da empresa inicia no início da década de 80 quando Olinda<br />

Aparecida Pedroso Furio decidiu cursar a faculdade de odontologia na Unimep<br />

em Lins – SP. Após um ano de faculdade foi morar em um pensionato onde<br />

conheceu o senhor Rubens Abeid Furio que fazia faculdade de Análise de<br />

Sistema na UNESP em Bauru – SP. Quando tinham 24 e 25 anos<br />

respectivamente foram para Arapongas – PR, começando atuar cada um em<br />

sua área; Olinda, dentista na Prefeitura Municipal de Arapongas e clínica<br />

odontológica, e Rubens como consultor na TransParaná em Londrina.<br />

18


Na busca de um novo empreendimento e crescimento profissional, os<br />

futuros sócios adquiriram uma empresa que atuava no ramo de acessórios<br />

para caminhões em 1987. Esta empresa estava à venda devido a um problema<br />

familiar que estava ocorrendo naquele período. Enxergaram ali uma<br />

oportunidade, devido à carência destes produtos e serviços no mercado. Os<br />

sócios, então, adquiriram a empresa que passara a ser denominada como<br />

Tarugão equipamentos para veículos Ltda. (21/09/1988)<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 2: Loja antes de separar os segmentos em 1987.<br />

A decisão do nome Tarugão, foi devido a uma brincadeira feita pelos<br />

companheiros de trabalho de uma empresa no qual o noivo trabalhara, onde<br />

colocaram um anúncio no jornal no dia do casamento dos sócios, chamando-o<br />

de “Tarugão”, apelido dado a ele dentro da empresa. Sabendo que o nome<br />

19


deveria ser impactante para nunca ser esquecido, decidiram adotar o nome<br />

usado pelos amigos do noivo.<br />

Com o passar do tempo, os negócios foram se expandindo e foi<br />

necessário mudar para uma localização com uma infraestrutura maior. Neste<br />

momento, o mercado passou a exigir além da venda dos produtos, a instalação<br />

e manutenção dos equipamentos que eram comercializados pela empresa.<br />

A necessidade de comercializar a venda e a prestação de serviços<br />

resultou na divisão dos estabelecimentos. Sendo assim, em 1995 houve a<br />

necessidade de dividir as lojas, pois a falta de espaço para atender a<br />

necessidade dos clientes estava precária. A divisão ficou:<br />

a) Tarugão – Equipamentos para veículos LTDA.<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 3: Estrutura atual “Tarugão equipamentos para veículos”.<br />

A empresa Tarugão Equipamentos para Veículos atende em sua<br />

maioria: transportadoras, caminhoneiros autônomos, frotistas, van escolares,<br />

20


empresa de ônibus e empresa de coletivo. Pelo seu amplo espaço físico,<br />

proporciona produtos e serviços para comodidade do cliente.<br />

b) Tarugão – Ferragens e ferramentas.<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 4: Estrutura atual “Tarugão Ferragens e Ferramentas”.<br />

Já a Tarugão Ferragens e Ferramentas só havia produtos para atender a<br />

realização da mão-de-obra dos acessórios para caminhões. No momento em<br />

que houve a separação para expansão das lojas, esta começou apresentar<br />

produtos que fossem além da instalação de acessórios, atendendo a<br />

necessidade de uma parte maior do mercado que seriam autônomos,<br />

transportadoras, indústria de móveis, indústria de alimentos, entre outros;<br />

comercializando produtos que vão desde parafusos a produtos de segurança e<br />

produtos de funcionamento de indústria até uso diário.<br />

1.2 Localização<br />

21


As empresa Tarugão Equipamentos para veículos está localizada no 3°<br />

maior eixo comercial e polo Moveleiro do Paraná em Arapongas entre Londrina<br />

e Maringá, na BR - 369 Km – 181, saída para Rolândia.<br />

Ocupa uma área de aproximadamente 9.000m², e 2.500m² de área<br />

construída. A infraestrutura é bem distribuída de modo a oferecer comodidade<br />

para que os clientes encontrem todos os serviços necessários para cuidar de<br />

seu veículo, seja ele médio, pesado ou extra-pesado.<br />

1.3 Missão<br />

A missão da empresa Tarugão equipamento para veículos é agregar<br />

valor, fomentar desenvolvimento e fortalecer a relação com os diversos<br />

públicos – clientes, fornecedores, parceiros, órgãos públicos, colaboradores e<br />

comunidade. Busca-se, com isso, atender a necessidade dos clientes<br />

oferecendo produtos e serviços exclusivos.<br />

1.4 Objetivo<br />

A empresa se sustenta na função comercial e na função social, com o<br />

objetivo de geração de lucros, investimentos e empregos, sempre na busca do<br />

desenvolvimento.<br />

1.5 Visão<br />

A visão da empresa, segundo seus proprietários, é tornar- se mais<br />

admirada e inovadora, líder em soluções, destacando-se por sua qualidade,<br />

agilidade e pontualidade. Com base neste pressuposto, todos os setores<br />

compartilham uma visão comum no que se referem aos investimentos<br />

22


contínuos em qualidade, tecnologia, pesquisas, capacitação das equipes do<br />

trabalho, ações sociais e ambientais.<br />

Seus proprietários buscam o comprometimento com o bem-estar de<br />

seus colaboradores, dando a estes condições dignas de trabalho e<br />

oportunidade para que cada vez mais consiga se inserir na sociedade de forma<br />

mais justa.<br />

1.6 Valores<br />

Ser responsável sempre com muita transparência; ter honestidade nos<br />

negócios, com seus parceiros e com a sociedade; ser ética nas atitudes e<br />

comportamentos; ter humildade, respeitando e compartilhando as opiniões,<br />

preocupando-se com o bem-estar de seus colaboradores.<br />

1.7 Atividades realizadas para o funcionamento da empresa<br />

1.7.1 Gerência geral<br />

A gerência geral da empresa possui as funções de liderar e extrair das<br />

pessoas o melhor que elas têm para dar; adequar-se às mudanças;<br />

Planejamento e gestão estratégica; Administração pessoal (ou do tempo);<br />

tomada de decisões oportunas e eficazes; melhoria contínua na comunicação;<br />

compartilhamento de conhecimentos de informações; auto-motivação<br />

permanente e diferenciada para cada um; gestão baseada na aprendizagem e<br />

auto-realização; desenvolver a inovação; delegação eficiente e eficaz;<br />

administração de conflitos; buscar melhores resultados através da negociação;<br />

apoiar e estimular a melhoria no desempenho; mensuração dos resultados;<br />

treinar e capacitar o potencial humano; criar e desenvolver os registros e<br />

indicadores de desempenho.<br />

23


1.7.2 Gerência Administrativa e Financeira<br />

Exercem as funções de coordenar a equipe, contratar pessoal,<br />

administrar a folha de pagamento, compras, finanças, contabilidade e<br />

atividades bancárias. Essas são as atividades funcionais da empresa.<br />

1.7.3 Auxílio Administrativo<br />

Possui a responsabilidade de organizar contas a pagar e contas a<br />

receber, cadastro de clientes, cadastro de fornecedores e emissão de Nota<br />

fiscal.<br />

1.7.4 Gerência de Serviços e recepção de oficina<br />

O profissional que exerce esta atividade tem como principal função<br />

recepcionar os clientes, acompanhar os serviços, auxiliar o pessoal da mão-de-<br />

obra para que cumpra o prazo combinado.<br />

1.7.5 Tapeçaria<br />

Desempenha as funções de fabricar capas de banco, de volante, tapete,<br />

cortina, forração de capô, reforma de cama, sofá-cama, maleiro, lateral de<br />

porta, entre outros.<br />

1.7.6 Balanceamento e alinhamento<br />

24


Funções de alinhamento, balanceamento, desempeno de eixo,<br />

geometria, montagem e desmontagem de pneu.<br />

1.7.7 Colocação de para-brisa<br />

Instalação de acessórios e para-brisas.<br />

1.7.8 Elétrica<br />

Neste serviço trabalha o eletricista e seu auxiliar, ocorrendo a instalação<br />

e inspeção de alternador, motor de arranque, lâmpadas, lanternas, farol, farol<br />

auxiliar, vidro elétrico, trava elétrica, som e alarme, entre outros.<br />

1.7.9 Tacógrafo<br />

Executa as funções de venda de discos e conserto em geral. O<br />

tacógrafo é utilizado para monitorar o tempo de uso, à distância percorrida e a<br />

velocidade do veículo.<br />

1.7.10 Comunicação visual e aplicação de Insulfilm<br />

Realiza as funções de banner’s, personalização de veículos, de baú e de<br />

vitrines, letreiros e faixas em geral, adesivos, sinalização em geral, placas e<br />

impressão digital de alto padrão.<br />

1.8 Colaboradores<br />

25


A empresa começou em 1987, com apenas um funcionário que compõe<br />

o quadro de colaboradores até os dias de hoje. No início, o sócio Rubens<br />

exercia todas as funções da empresa, desde vendas até a execução de mão-<br />

de-obra. As operações de compras, administração, finanças, contabilidade,<br />

cobrança e marketing também eram atividades realizadas pelo sócio da<br />

empresa, de modo que ela estivesse sempre operando dentro da legalidade.<br />

Com a sobrecarga de serviços, houve a necessidade da expansão do quadro<br />

de colaboradores.<br />

Atualmente, a empresa Tarugão equipamentos para veículos conta com<br />

uma equipe de 28 funcionários capacitados, tendo cada um sua área de<br />

atuação. Com a divisão de responsabilidade e um quadro de funcionários fixo,<br />

a empresa está se fortalecendo cada vez mais no mercado.<br />

1.9 Produtos comercializados<br />

Dentre as variedades de produtos comercializados pela empresa,<br />

destacam-se os principais, que são:<br />

a) eletrônicos (alarme, conversores e redutores e som);<br />

b) lubrificantes;<br />

c) acessórios (acrílicos, apara-barro e saião, buzina, caixa de cozinha,<br />

calotas, cintas de amarração, climatizadores, corotes, faixas<br />

decorativas, fibras, geladeiras, luminoso para cabine, para-brisas,<br />

ponteira de escape, rodoar, tanques de combustível e volantes);<br />

d) elétrica (farol, lâmpadas, lanternas, motor de arranque, relês e<br />

sirenes);<br />

e) pneus, rodas câmaras e protetores;<br />

f) tapeçaria (camas, cheniles, cortinas, lateral de porta, maleiros, sofá<br />

camas e tapetes);<br />

g) pintura ( de baú, de saião, de chassis, de Para-choques, conserto de<br />

fibras, Pintura de Rodas, Letreiros em Geral, Personalização de<br />

Veículos);<br />

h) serviços em geral;<br />

26


i) tacógrafos (dispositivo empregado em veículos para monitorar o<br />

tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade que<br />

desenvolveu), consertos em geral;<br />

j) tapeçaria;<br />

k) comunição visual (banner’s, personalização de veículos, de baú, e<br />

de vitrines, letreiros e faixas em geral, adesivos, sinalização em<br />

geral, placas e impressão digital de alto padrão);<br />

l) aplicação de insufilm; e<br />

m) elétrica.<br />

1.10 Política de Qualidade<br />

A política de qualidade da empresa é a satisfação dos clientes,<br />

atendendo por completo suas necessidades e procurando superar as suas<br />

expectativas, por meio de fornecimento de produtos e serviços.<br />

Assim, procura atuar com segurança e qualidade, buscando a melhoria<br />

contínua dos processos, investindo nos colaboradores e observâncias<br />

tecnológicas, atendendo aos requisitos aplicáveis, preço competitivo,<br />

desenvolvendo parcerias e propiciando retorno à sociedade.<br />

1.11 Política Ambiental<br />

Melhorar continuamente o desempenho ambiental da empresa através<br />

do estabelecimento de práticas de Gestão ambiental, com ênfase na<br />

destinação adequada dos resíduos de suas atividades e produtos.<br />

Outro ponto importante a ser ressaltado é preservar os recursos<br />

naturais, atuando de forma preventiva em relação à poluição ambiental por<br />

meio de captação de água da chuva, reutilizando-a.<br />

O atendimento à legislação, às normas ambientais e demais requisitos<br />

aplicáveis também faz parte da política ambiental da empresa, além da<br />

27


conscientização dos colaboradores que atuam na mesma visando ao<br />

comprometimento com essa política.<br />

1.12 Parceiros<br />

Os fornecedores são verdadeiros parceiros da empresa, ou seja,<br />

trabalham em conjunto para obter o sucesso da organização. Os principais<br />

parceiros para este crescimento são:<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 5: Principais parceiros.<br />

1.13 Clientes<br />

A empresa conta com um quadro amplo de clientes que são empresas<br />

privadas, públicas e até pessoas autônomas, sendo: Empresas de ônibus,<br />

28


caminhoneiros autônomos, transportadoras, frotistas, van escolares, empresas<br />

de coletivos, entre outros. Os principais são: Penac – Usinagem Industrial,<br />

Belo, Moval, Poliman Móveis, Prodasa, Transmag, Rodomiglio.<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 6: Quadro dos principais clientes.<br />

1.14 Busca de desenvolvimento<br />

A empresa busca, através de parcerias com diferentes bancos, o seu<br />

desenvolvimento e crescimento; para isso adquiriu o cartão BNDES, que foi a<br />

maneira encontrada para a compra de equipamentos pequenos com uma taxa<br />

reduzida.<br />

Para aquisição de máquinas e equipamentos, como: Alinhador Ótico a<br />

Laser Pratic Laser 8ª (contribui para o equilíbrio do veiculo), Balanceadora de<br />

Rodas no Local Universal 60 (equilíbrio entre pneu e rodas, para que haja<br />

compensação no conjunto), Montadora/ Desmontadora de Pneus Maxitruck e<br />

Cavalete Desempenador de Eixos Trucktana ( alinhador de eixo), foi elaborado<br />

29


um projeto de financiamento FINAME (BNDES) para complementar seus<br />

serviços com: Alinhamento; Balanceamento; Desempeno de Eixo; Geometria,<br />

Montagem e Desmontagem de pneus. Este projeto foi realizado por intermédio<br />

do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no ano de<br />

2010.<br />

O foco principal da organização é a busca constante em<br />

desenvolvimento e investimentos para ampliar seus produtos e serviços,<br />

atendendo melhor seus clientes.<br />

30


CAPÍTULO II<br />

O BNDES COMO AGENTE INTERMEDIADOR DE CRÉDITO DO SISTEMA<br />

FINANCEIRO NACIONAL<br />

2 INTRODUÇÃO<br />

Diante de um cenário formado pela competitividade entre as empresas,<br />

os gestores buscam constantemente alternativas para viabilizar<br />

economicamente o crescimento da organização.<br />

Com isso, o Sistema Financeiro Nacional, por meio do BNDES, tem<br />

como objetivo fomentar o crescimento e desenvolvimento estruturado das<br />

empresas brasileiras.<br />

Sendo o BNDES o maior influente do sistema financeiro na economia, as<br />

instituições financeiras credenciadas pelo BNDES desempenham uma função<br />

essencial, caracterizada pela canalização direta de recursos financeiros entre<br />

os agentes superavitários aos deficitários. Neste contexto, este capítulo<br />

apresenta a modalidade de crédito chamada BNDES Automático, que se<br />

utilizou como referência os procedimentos adotados pelo banco Santander<br />

Brasil.<br />

2.1 Sistema financeiro Nacional<br />

O sistema financeiro brasileiro evoluiu ao longo do tempo, tornando-se<br />

primordial ao ambiente econômico brasileiro e mundial que, segundo Pinheiro<br />

(2009), o sistema financeiro de um país, é um conjunto de instituições,<br />

instrumentos e mercados agrupados de forma harmônica, com a finalidade de<br />

canalizar a poupança das unidades superavitárias até o investimento<br />

demandado pelas deficitárias.<br />

31


Seguindo o mesmo raciocínio, Cavalcanti e Misumi (2002) conceituam o<br />

sistema financeiro como um conjunto de instituições e instrumentos financeiros<br />

que possibilita a transferência de recursos dos ofertados finais para os<br />

tomadores finais e cria condições para que os títulos e valores mobiliários<br />

tenham liquidez no mercado.<br />

Assim, entendem-se como tomadores finais de recursos aqueles que se<br />

encontram em posição de déficit financeiro, ou seja, aqueles que pretendem<br />

gastar (em consumo e/ou investimento) mais do que sua renda. Eles precisam<br />

do complemento de poupanças de outros para executar seus planos, dispondo-<br />

se a pagar pelo capital que conseguirem. Já os ofertadores finais de recursos<br />

são aqueles que se encontram em posição superávit financeiro, isto é, aqueles<br />

que pretendem gastar (em consumo e/ou investimento) menos do que sua<br />

renda. (CAVALCANTI e MISUMI, 2002 p. 25).<br />

O sistema financeiro pode ser visto como uma rede de mercados e<br />

instituições que tem por função transferir fundos disponíveis dos<br />

poupadores, ou seja, aqueles cuja renda é maior do que seus gastos,<br />

para investidores, ou seja, aqueles cujas oportunidades de gastos<br />

são maiores do que sua renda. (PINHEIRO, 2009 p. 34).<br />

Assaf Neto (2003) acredita que as instituições financeiras podem ser<br />

classificadas em dois tipos:<br />

a) bancárias ou monetárias: As instituições financeiras conhecidas por<br />

bancarias são aquelas a quem se permite a criação de moeda por<br />

meio de recebimento de depósitos a vista (moeda escritural).<br />

Operam basicamente com ativos financeiros monetários que<br />

representam os meios de pagamento da economia (dinheiro em<br />

poder do público mais depósitos à vista em bancos). Essas<br />

instituições são representadas fundamentalmente pelos bancos<br />

comerciais e múltiplos;<br />

b) não bancárias ou não monetárias As instituições financeiras nãos<br />

bancárias, ao contrário, não estão legalmente autorizadas a receber<br />

depósitos à vista, inexistindo, portanto, a faculdade de criação da<br />

moeda. Essas instituições trabalham basicamente com ativos não<br />

monetários, tais como ações, letras de câmbio, certificados de<br />

depósitos bancários, debêntures e outros e são constituídas por<br />

32


praticamente todas as instituições financeiras que operam no<br />

mercado financeiro, exceto bancos comerciais e múltiplos. São<br />

exemplos de instituições não bancárias: sociedades corretoras,<br />

bancos de investimento, sociedades financeiras, sociedades de<br />

arrendamento mercantil.<br />

De modo geral, o sistema financeiro na economia deve promover a<br />

poupança, arrecadar e concentrar a poupança em grandes volumes,<br />

transformar a poupança em créditos especiais, encaminhar os créditos às<br />

atividades produtivas, gerenciar as aplicações realizadas e manter um mercado<br />

para elas.<br />

A justificativa para o desenvolvimento do sistema financeiro, segundo<br />

Pinheiro (2009) é que, em determinado momento algumas unidades<br />

econômicas gastam menos do que ingressa, diferem temporalmente seu<br />

consumo (poupam) e outras; ao contrário, gastam acima de seus ingressos,<br />

antecipam seus consumos e devem solicitar recursos emprestados no<br />

mercado.<br />

Enfim, a importância do desenvolvimento do sistema financeiro torna<br />

ainda mais acentuada pela integração mundial, que faz com que capitais do<br />

mundo inteiro possam com baixos custos de transação buscar globalmente as<br />

melhores alternativas de investimento e os melhores retornos. Essa integração<br />

gera grandes oportunidades para o país, desde que sejam oferecidos retornos,<br />

condições e custos de transações similares aos de seus competidores no resto<br />

do mundo.<br />

2.2 Operações financeiras<br />

Entendem-se como operações financeiras a provisão de recursos,<br />

dinheiro, linha de crédito, estrutura financeira ou física para que um<br />

determinado objetivo seja alcançado, gerando, assim, de forma futura, um<br />

reembolso dos valores ou dos bens, acrescidos ou não de juros,<br />

responsabilidade essa que é do financiado, ou seja, é uma dívida contraída<br />

junto a uma instituição financeira com um período pré-estabelecido para a<br />

33


quitação dos valores financiados. Uma vez contraída a dívida, o credor<br />

automaticamente assumi o recurso que foi emprestado e também os valores<br />

dos juros e taxas.<br />

O dicionário da Língua portuguesa Larousse Cultural conceitua<br />

financiamento como a ação de suprir os recursos necessários para execução<br />

de determinado projeto, obra ou atividade, na forma de empréstimo ou outra<br />

qualquer.<br />

2.2.1 Empréstimos de longo prazo<br />

De acordo com o Sebrae/SC (2011), os empréstimos a longo prazo são<br />

operações financeiras por meio das quais são fornecidos recursos para a<br />

execução de um investimento (no caso: ativo fixo, ou ativo fixo mais capital de<br />

giro associado) previamente acordado entre as partes: banco e empreendedor.<br />

Pode ser desde a compra de um equipamento, até a implantação de uma nova<br />

unidade ou complexo industrial. Os recursos devem obrigatoriamente ser<br />

empregados na execução da finalidade contratada.<br />

O termo Crédito (ou Financiamento) designa uma modalidade<br />

de empréstimo em que o ativo envolvido é dinheiro (ou meio de pagamento). O<br />

crédito ou financiamento envolve necessariamente duas partes: quem cede (ou<br />

financia) o dinheiro e quem o recebe, passando a beneficiar da sua utilização.<br />

Geralmente, quem financia é uma entidade financeira de crédito ou<br />

banco (daí a designação de crédito bancário ou de financiamento bancário), a<br />

qual exige uma determinada contrapartida: o juro. Nunes (2011) salienta que<br />

este juro é calculado com base numa determinada taxa de juros que incide<br />

sobre o montante financiado.<br />

Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2005) afirmam que a captação de<br />

recursos financeiros no Brasil é um aspecto crítico de sucesso ou insucesso<br />

das empresas que operam no país, devido às altas taxas juros praticadas pelos<br />

bancos nacionais e estrangeiros, com exceção do BNDES.<br />

Entende-se que financiamento nada mais é do que uma dívida<br />

contraída através de uma operação financeira junto a uma instituição financeira<br />

34


com um período pré-estabelecido para a quitação dos valores financiados.<br />

Uma vez contraída a dívida, o credor automaticamente assumi o recurso que<br />

foi emprestado e também os valores dos juros e taxas.<br />

Existe uma diferença entre financiamento e empréstimo. No caso do<br />

financiamento a operação está vinculada à compra de um bem. Já no<br />

empréstimo você não precisa identificar qual será o destino do dinheiro.<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 7: Financiamento versus empréstimo.<br />

2.2.2 Financiamento de curto prazo<br />

Financiamento de curto prazo é normalmente utilizado para financiar<br />

operações de prazo reduzido, por exemplo, para resolver dificuldades de<br />

liquidez momentâneas. Em contrapartida, as empresas, no fim do prazo<br />

convencionado com a instituição bancária, terão de restituir o valor do<br />

empréstimo acompanhado de juros postecipados.<br />

35<br />

O objetivo do financiamento a curto prazo é evitar o de longo prazo, o<br />

qual resultaria em excesso de fundos ociosos. O empréstimo de curto<br />

prazo, portanto, preenche temporariamente uma lacuna das<br />

necessidades de financiamento de uma empresa. Dessa maneira as<br />

despesas para suportar fundos ociosos são evitadas. (GROPPELLI e<br />

NIKBAKHT 2006, p.294).


maneiras:<br />

As empresas podem obter empréstimos de curto prazo de duas<br />

a) empenhando-se na captação de recursos a curto prazo com a<br />

emissão de seus próprio título;<br />

b) captando recursos externamente por meio de intermediários<br />

financeiros.<br />

O termo Curto Prazo refere-se às operações que são realizadas nos<br />

próximos 12 meses. A partir do 13º mês, deve ser contabilizado no longo<br />

prazo.<br />

Groppelli e Nikbakht (2006) afirmam que a maioria das captações de<br />

curto prazo é feita com a ajuda de intermediários financeiros, como bancos e<br />

companhias financeiras e dos mercados monetários.<br />

2.2.3 Financiamento de longo prazo<br />

Financiamento de longo prazo é uma forma de financiamento que é<br />

fornecido por um período de carência maior que um ano.<br />

Na concepção de Ferreira (2005, p. 151) “os financiamentos a longo<br />

prazo estão associados a seus planos de investimento relacionados a<br />

atividades operacionais”. Em geral, esses investimentos demandam mais<br />

recursos e se referem aos planos de expansão da empresa.<br />

De acordo com o autor, por tratar-se de financiamentos que envolvem<br />

quantidades mais vultosas, esses contratos de empréstimos possuem<br />

cláusulas padronizadas (exemplo: apresentação de demonstração financeira<br />

certificadas por empresas de autoria externa, etc) e/ou cláusulas restritivas<br />

(exemplo: proibição de qualquer cessão de contas a receber para a geração de<br />

caixa, exigência da manutenção de uma capital circulante mínimo, etc), as<br />

quais oferecem à instituição financiadora, certas garantias quanto ao<br />

recebimento.<br />

No cenário dos negócios, a crescente concorrência internacional tem<br />

obrigado as empresas brasileiras a alongarem seus prazos médios de venda e<br />

por conseqüência a buscarem fontes de financiamento de menor custo e com<br />

36


prazos mais longos. (LEMES JÚNIOR, RIGO e CHEROBIM, 2005, p. 216).<br />

Groppelli e Nikbakht (2006, p.300) identificaram algumas das razões<br />

pelas quais as empresas comprometem-se em financiamento a longo prazo:<br />

a) os aumentos esperados nas vendas futuras requerem fundos para a<br />

área de marketing e demais funções de apoio para manterem-se<br />

competitivas;<br />

b) com o crescimento da empresa, suas capacidades operacionais<br />

precisam aumentar;<br />

c) uma empresa deve continuar a se modernizar e introduzir<br />

equipamentos mais eficientes;<br />

d) mudanças na demanda forçam a empresa a abandonar suas<br />

instalações obsoletas e a investir numa nova capacidade de<br />

produção;<br />

e) o financiamento de longo prazo de projetos de pesquisa de<br />

desenvolvimento promove um ciclo de vida saudável;<br />

f) no longo prazo, grande parte do capital circulante torna-se<br />

permanente e deve ser financiado como tal.<br />

37<br />

De maneira geral, o custo dos financiamentos a longo prazo é maior<br />

do que o de curto prazo, por causa da incerteza quanto ao futuro das<br />

operações e a geração de recursos necessários para o pagamento<br />

das obrigações da empresa, bem como em relação a mudanças que,<br />

eventualmente, possam ocorrer no cenário econômico, ou seja,<br />

quanto maior os prazos maiores os custos dos financiamento com<br />

raras exceções. (FERREIRA, 2005 p. 151).<br />

O maior desafio do sistema bancário brasileiro num quadro de<br />

estabilidade econômica é o desenvolvimento de formas mais sólidas de<br />

financiamento de longo prazo.<br />

2.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “a<br />

empresa”<br />

De acordo com Fortuna (2005) é a instituição responsável pela política<br />

de investimentos de longo prazo do Governo Federal. É a principal instituição


financeira de fomento no país e tem como objetivos básicos: impulsionar o<br />

desenvolvimento econômico do país; fortalecer o setor empresarial nacional;<br />

atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;<br />

promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e<br />

de serviços; promover o crescimento e a diversificação das exportações.<br />

38<br />

O BNDES foi criado em 20/06/1952, pela lei n° 1.628, como autarquia<br />

federal, dispondo de autonomia administrativa e personalidade<br />

jurídica própria. Surgiu da decisão do governo de executar um plano<br />

orgânico de reaparelhamento de serviços básicos de infra-estruturas<br />

– transportes ferroviários, energia e portos – que representavam,<br />

então, fatores de inibição da economia nacional, impedindo a<br />

utilização adequada dos meios de produção e dos recursos naturais.<br />

(PINHEIRO, 2009 p.83).<br />

Toledo Filho (2006) ressalta que o BNDES é um banco de segunda<br />

linha, ou seja, opera por meio de agentes que são os bancos comerciais, os<br />

bancos de investimentos e as financeiras. O BNDES é uma empresa pública<br />

vinculada atualmente ao Ministério do desenvolvimento. Seu objetivo principal<br />

é o desenvolvimento do país por meio de várias modalidades de financiamento.<br />

O BNDES opera direta ou indiretamente, neste caso, através da rede de<br />

agentes financeiros públicos e privados credenciados.<br />

Apesar de operar algumas vezes de forma direta, a atuação do banco<br />

desenvolve-se geralmente por meio de agentes financeiros, como Bancos<br />

Comerciais, Bancos de Investimentos e Sociedades Financeiras. Esses<br />

agentes recebem uma comissão do BNDES, denominada de del credere, para<br />

executarem essa intermediação entre a instituição e o financiamento, tornando-<br />

se co-responsáveis também pela liquidação da divida junto ao banco. (ASSAF<br />

NETO, 2003 p.82).<br />

Em sua atividade de financiamento, o BNDES conta com recursos<br />

próprios e empréstimos e doações de entidades nacionais e estrangeiras, além<br />

dos originados de organismos internacionais. Cavalcante e Misumi (2002)<br />

esclarecem que o BNDES repassa os recursos a seus agentes financeiros<br />

(banco de investimentos, bancos estaduais de desenvolvimento, companhias<br />

estaduais e regionais de desenvolvimento) que se responsabilizam pelas<br />

operações finais de financiamento.<br />

Tendo como base a instituição financeira Santander, será abordado<br />

neste trabalho um estudo sobre a aquisição e implementação da linha de


crédito BNDES Automático.<br />

2.4 Banco Santander Brasil – SA<br />

A trajetória do Santander começou em 15 de maio de 1857, quando a<br />

Rainha Isabel II assinou o Real Decreto que autorizava a constituição do Banco<br />

de Santander. Desde então vem tendo período de intensas expansões.<br />

O grupo Santander tem como agregação de valores corporativos a<br />

liderança, dinamismo e antecipação, fortaleza de balanço, inovação, orientação<br />

ao cliente e ética profissional.<br />

No Brasil houve datas importantes que marcaram sua história, como:<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 8: Linha do tempo Banco Santander<br />

2.4.1 Missão<br />

39


Para um Banco global, o Santander quer consolidar-se como um grande<br />

Grupo financeiro internacional, que aporta uma rentabilidade crescente a seus<br />

acionistas e satisfaz todas as necessidades financeiras de seus clientes.<br />

Para isso, conta com uma forte presença em mercados locais, a qual é<br />

combinada com políticas corporativas e com capacidades globais.<br />

2.4.2 Linhas de Credito BNDES via Santander<br />

a) BNDES Automático:<br />

Financiamento de até R$ 10 milhões, incluindo a realização das obras,<br />

aquisição de máquinas e equipamentos e capital de giro quando<br />

necessário;<br />

b) BNDES Financiamento de Máquinas e Equipamentos (FINAME):<br />

Financiamento a aquisição de bens novos (máquinas, equipamentos,<br />

caminhões e ônibus) cadastrados no BNDES e de fabricação nacional.<br />

c) BNDES Progeren:<br />

Capital de Giro com o objetivo de aumentar a produção, o emprego e a<br />

massa salarial.<br />

2.5 BNDES Automático – Santander<br />

De acordo com o Banco de Sergipe (2011) trata-se de uma linha de<br />

crédito destinada a financiar a realização de projetos de implantação, expansão<br />

e modernização de atividades produtivas e infraestrutura, incluída a aquisição<br />

de máquinas e equipamentos nacionais novos e capital de giro associado.<br />

O BNDES (2011) destaca que este é um financiamento, por meio de<br />

Instituições Financeiras Credenciadas (apoio indireto do BNDES), a projetos de<br />

investimento cujos valores de financiamento sejam inferiores ou iguais a R$ 10<br />

milhões, respeitando o referido limite por cliente, a cada período de 12 meses.<br />

40


As vantagens para o cliente são: acesso de crédito de longo prazo, com<br />

taxa de juros atrativa, carência e amortização compatíveis com sua atividade e<br />

não apresenta IOF. Além disso, permite obter capital de giro associado ao<br />

financiamento de equipamentos e outros investimentos. (BANCO<br />

SANTANDER)<br />

2.5.1 Para quem vender?<br />

Pessoas jurídicas, do segmento Varejo e correntistas do Banco,<br />

caracterizadas a seguir:<br />

a) sociedades nacionais e estrangeiras, cooperativas, associações e<br />

fundações, com sede e administração no Brasil;<br />

b) condomínios e assemelhados que não exerçam atividade produtiva,<br />

além de clubes e sindicatos, não são passíveis de financiamento;<br />

c) empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas<br />

Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis;<br />

d) pessoas jurídicas de direito público, nas esferas federal, estadual,<br />

municipal e Distrito Federal; e<br />

e) pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas<br />

como Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário.<br />

2.5.2 Taxas de Juros<br />

De acordo com Fortuna (2005), o custo dos financiamentos concedido<br />

pelo Sistema BNDES é composto da soma de três parcelas, a saber:<br />

Custo financeiro + spread básico + spread do agente<br />

41


2.5.2.1 Custo financeiro<br />

O custo financeiro pode ser a TJPL ou a cesta de moedas.<br />

Instituída pela Medida provisória e fixada pelo Conselho Monetário<br />

Nacional, a Taxa de Juros a Longo Prazo – TJLP, é uma taxa de juros que é<br />

divulgada trimestralmente pelo banco central, sendo expressa em percentual<br />

ao ano, criada para estimular os investimentos nos setores de infraestrutura e<br />

consumo, sendo válida para os empréstimos de longo prazo para empresas<br />

com projetos industriais e de geração de emprego em andamento. O seu custo<br />

é variável, mas permanece fixo por períodos mínimos de três meses.<br />

Já a cesta de moedas refere-se às condições financeiras para a<br />

concessão de financiamento com equivalência em dólares americanos<br />

mediante a utilização de recursos captados pelo BNDES em moeda<br />

estrangeira. Os Encargos da Cesta de Moedas (ECM) são expressos em<br />

percentual ao ano.<br />

2.5.2.2 Spread Básico<br />

O Spread Básico é a taxa que cobre os custos administrativos e<br />

operacionais e remunera o BNDES (FORTUNA, 2005 p.255).<br />

Leme Junior, Rigo e Cherobim (2005) explicam que estes encargos<br />

variam conforme o porte e a localização regional no país da empresa<br />

demandadora de recursos.<br />

2.5.2.3 Spread do Agente ou de Risco<br />

Na concepção de Faveret Neto (2011), o Spread do agente varia em<br />

função do risco de crédito que a organização apresenta e é negociado pelo<br />

banco com seu cliente.<br />

42


Paiva (2010) destaca que quanto maior for a insegurança inspirada pela<br />

inadimplência de um país, tanto maior será o Spread de Risco.<br />

2.5.3 Prazo Total<br />

Fortuna (2005) explica que o prazo total é determinado em função da<br />

capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo<br />

econômico. Os prazos serão definidos pela instituição financeira escolhida para<br />

realizar o BNDES Automático.<br />

O prazo de amortização e de carência varia de acordo com o projeto<br />

(sujeito a aprovação de crédito).<br />

2.5.3.1 Amortização<br />

Amortização é a diminuição das dívidas aos poucos em prestações, ou<br />

seja, é o pagamento para a devolução do montante de um empréstimo.<br />

Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de<br />

pagamentos periódicos, de modo que cada prestação corresponde à soma do<br />

reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo<br />

ser o reembolso de ambos, sendo que os juros são sempre calculados sobre o<br />

saldo devedor.<br />

2.5.3.2 Carência<br />

Carência é o período durante o qual um empréstimo não é amortizado.<br />

Considera-se período de carência o tempo correspondente ao número mínimo<br />

de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao<br />

43


enefício. O período de carência é observado a partir do transcurso do primeiro<br />

dia dos meses de suas competências.<br />

2.5.4 Itens Não-Financiáveis<br />

Toledo Filho (2006) afirma que todos os setores são financiados, com<br />

algumas exceções, como a compra de animais para revenda, indústria de<br />

fumo, aquisição de terrenos e moradias, dentre outras. Essas exceções não<br />

financiadas pelo BNDES Automático citadas por Fortuna (2005, p. 257) são:<br />

a) reestruturação empresarial;<br />

b) empreendimentos imobiliários (edificações residenciais, time-sharing,<br />

hotel-residência e outros), motéis, saunas e termas;<br />

c) atividades bancárias/financeiras; Comércio de armas; Serraria,<br />

exploração e comercialização de madeira nativa;<br />

d) produção de ferro-gusa e empreendimentos em mineração que<br />

incorporem processo de lavra rudimentar ou garimpo;<br />

e) pagamento de quaisquer débitos vencidos ou vincendos, incluídos<br />

impostos, junto a fornecedores, instituições financeiras e governos;<br />

f) formação de pastos em áreas de preservação ambiental;<br />

g) veículos;<br />

h) capital de giro para exportação, agropecuária e serviços (exceto para<br />

microempresas).<br />

2.5.5 Itens Financiáveis<br />

O BNDES Automático apresenta alguns itens financiáveis em seu site<br />

(www.bndes.gov.br) conforme apresenta abaixo:<br />

Poderão ser financiados investimentos para implantação, ampliação,<br />

recuperação e modernização de ativos fixos, bem como projetos de Pesquisa,<br />

Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, comércio, prestação de<br />

44


serviços e agropecuária, observando os itens financiáveis em cada linha.<br />

a) obras civis, montagem e instalações;<br />

b) máquinas e equipamentos novos;<br />

c) máquinas e equipamentos usados, apenas para microempresas<br />

d) móveis e utensílios;<br />

e) gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao<br />

investimento;<br />

f) gastos com Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação;<br />

g) gastos com a comercialização de novos produtos e serviços;<br />

h) gastos com treinamento de pessoal, desde que com objetivos e<br />

prazos definidos, limitado a 10% do valor dos itens financiáveis;<br />

i) capital de giro associado ao investimento fixo; e<br />

j) investimentos em infraestrutura urbana e social.<br />

O investimento em capital de giro associado deverá ser calculado em<br />

função das necessidades específicas do empreendimento e poderá<br />

corresponder, no máximo, aos seguintes percentuais, aplicados sobre o<br />

investimento fixo financiável:<br />

a) microempresas: até 70%;<br />

b) pequenas empresas: até 40%;<br />

c) médias empresas: até 40%;<br />

d) grandes empresas: até 15%.<br />

2.5.6 Nível de Participação<br />

Nível de participação é a quantidade em percentual concedida pela<br />

instituição financeira considerando o valor total do investimento.<br />

A linha de financiamento BNDES Automático é destinada a vários<br />

projetos, como: implantação, expansão, modernização, construção, ampliação,<br />

reforma, instalação, aquisição de máquinas e equipamentos, móveis e<br />

utensílios; projetos estes que têm o nível de participação de até 90%<br />

dependendo de algumas variáveis, como porte, localização e empreendimento,<br />

que será realizado pela organização. Segue abaixo o nível de participação de<br />

45


cada investimento:<br />

a) máquinas e equipamentos: até 80% para médias e grandes empresas<br />

localizadas nas Regiões Sul e Sudeste do país. E até 90% para<br />

microempresas e pequenas empresas em qualquer região do país;<br />

médias e grandes empresas localizadas nas áreas de abrangência<br />

dos Programas Regionais (PAI – Programa Amazônia Integrada, PNC<br />

- Programa Nordeste Competitivo, PCO – Programa do <strong>Centro</strong> Oeste<br />

e RECONVERSUL - Reconversão Produtiva da Metade Sul do Rio<br />

Grande do Sul);<br />

b) demais itens de investimentos: até 60% para médias e grandes<br />

2.5.7 Garantias<br />

empresas; até 90% no caso de microempresas e pequenas<br />

empresas; até 80% para médias e grandes empresas para os<br />

empreendimentos localizados em áreas de abrangência dos<br />

programas regionais. (FORTUNA, 2005 p. 256).<br />

As garantias não são pré-definidas pelo BNDES, ou seja, estas<br />

dependem de uma negociação entre a instituição financeira credenciada e o<br />

cliente, também podendo ser utilizado o Fundo de Garantia para a Promoção<br />

da Competitividade (FGPC).<br />

Negociadas entre as instituições financeiras credenciadas e o cliente,<br />

podem incluir, entre outras garantias: hipoteca, penhor, propriedade fiduciária,<br />

fiança e aval.<br />

2.5.7.1 FGPC – Fundo de Aval<br />

O Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade – FGPC –<br />

Fundo de Aval foi criado com recursos do Tesouro Nacional e é administrado<br />

pelo BNDES. Tem por objetivo facilitar o acesso ao crédito junto às instituições<br />

46


financeiras nas operações de micro, pequenas e médias empresas que<br />

venham a utilizar as linhas de financiamento do BNDES, com o fito de<br />

aumentar sua competitividade ou exportar.<br />

Os bancos credenciados pelo BNDES podem contratar financiamentos,<br />

compartilhando com o Fundo de Aval o risco da operação. Isso permite que os<br />

bancos exijam garantias menores do que as normalmente praticadas no<br />

mercado. Caso a empresa que tomou o crédito se torne inadimplente, o fundo<br />

honrará a parte do financiamento garantida junto á instituição financeira e<br />

passará a ser o novo credor.<br />

Para a concessão do aval, os fundos cobram uma taxa a título de<br />

comissão para sua utilização descontada no ato da liberação do crédito. Os<br />

percentuais variam conforme o prazo do financiamento.<br />

Nas operações indiretas com as instituições financeiras credenciadas, o<br />

spread do agente é determinado pela instituição repassadora dos recursos.<br />

Fortuna (2005) ressalta que para as empresas que utilizem do Fundo de Aval –<br />

FGPC, o valor máximo do spread do agente é de 4% ao ano.<br />

47


CAPITULO III<br />

DESCRIÇÃO DO PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO BNDES<br />

3 INTRODUÇÃO<br />

AUTOMÁTICO VIA SANTANDER S/A<br />

Com o intuito de desenvolver um estudo sobre os procedimentos do<br />

processo de obtenção do financiamento BNDES automático, foi realizado um<br />

estudo de caso na empresa Tarugão – Equipamentos para Veículos Ltda., no<br />

período de fevereiro a outubro de 2011, para demonstrar a importância das<br />

operações de créditos para investimento das empresas.<br />

Será apresentada toda a relação de documentos necessária para<br />

análise da proposta deste financiamento exigido pelo BNDES.<br />

Considerando que os documentos e informações são preponderantes<br />

para a obtenção do crédito descrito neste trabalho, faz-se extremamente<br />

relevante o cumprimento de todas as suas exigências que serão descritas no<br />

decorrer deste capítulo, visto que a correta apresentação dos documentos e<br />

informações é fator determinante para a agilidade no processo de contratação.<br />

Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se o método Estudo de<br />

Caso que é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de<br />

poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado,<br />

e, através do método de Observação Sistemática foram observados,<br />

analisados e acompanhados a preparação para a realização do processo de<br />

obtenção do crédito para o financiamento BNDES Automático intermediado<br />

pelo Banco Santander.<br />

técnicas:<br />

Para a eficácia da aplicação dos métodos, foram utilizadas as seguintes<br />

Roteiro de Estudo de Caso (Apêndice A);<br />

Roteiro de Observação Sistemática (Apêndice B);<br />

Roteiro do Histórico da Empresa Tarugão Equipamentos para Veículos<br />

(Apêndice C);<br />

48


Roteiro de entrevista para o Gerente Administrativo e Financeiro<br />

(Apêndice D).<br />

Assim, será especificado o processo de obtenção de financiamento<br />

BNDES, descrevendo todas as documentações necessárias para a realização<br />

deste.<br />

3.1 Relato e discussão das Certidões de Regularidade Fiscal da Beneficiária<br />

As certidões negativas de débito (CND) são consideradas documentos<br />

oficiais que são expedidos pelos órgãos públicos que atestam se o contribuinte<br />

(neste caso a empresa Tarugão) está em conformidade com suas obrigações<br />

tributárias.<br />

3.1.1 Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e Dívida<br />

Ativa da União<br />

A certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e<br />

à Dívida Ativa da União é emitida para comprovar se a empresa está em<br />

condições regulares em relação à Secretaria da Receita Federal e à Divida<br />

Ativa da União, administrada pela Procuradoria Geral da Fazenda.<br />

Esse documento pode ser obtido diretamente pelo site da Receita<br />

Federal do Brasil: www.receita.fazenda.gov.br, tendo validade de cento e<br />

oitenta dias a partir da data de emissão do mesmo.<br />

Suas informações demonstram se a empresa possui qualquer dívida<br />

com impostos relativos ao governo federal, ou seja, que não há pendências<br />

cadastrais ou débitos no nome do cidadão nem omissão quanto à entrega da<br />

declaração do Imposto de Renda. (RECEITA FEDERAL, 2011)<br />

3.1.2 Certidão Negativa de Débito com o INSS – CND<br />

49


É o documento emitido pelo INSS, destinado a comprovar a regularidade<br />

em relação às contribuições previdenciárias, por parte das empresas.<br />

Este documento torna-se indispensável para comprovar a ausência de<br />

pendências por parte das empresas e a regularidade em relação às<br />

contribuições previdenciárias, como também as contribuições devidas a<br />

terceiros no INSS, podendo apresentá-la como documento oficial para fins de<br />

fiscalização ou inscrições. Esta certidão poderá ser adquirida pelo site:<br />

www.dataprev.gov.br e tem validade de sessenta dias após a emissão.<br />

(DATAPREV, 2011)<br />

3.1.3 Certificado de Regularidade do FGTS – CRF<br />

O CRF é o único documento que comprova a regularidade do<br />

empregador perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo<br />

emitido exclusivamente pela CAIXA. (CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 2011)<br />

Em outras palavras, torna-se fundamental que a empresa esteja regular<br />

perante o FGTS. É, além do cumprimento das obrigações com os<br />

trabalhadores, condição obrigatória para participação em licitações.<br />

O CRF pode ser obtido pelo site www.caixa.gov.br e seu prazo de<br />

validade é de trinta dias após sua emissão.<br />

3.1.4 Comprovante de entrega da RAIS<br />

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) tem por objetivo o<br />

suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, e<br />

ainda, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a<br />

disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades<br />

governamentais.<br />

Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para<br />

atendimento das necessidades: da legislação da nacionalização do trabalho; de<br />

50


controle dos registros do FGTS; dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão<br />

e Benefícios Previdenciários; de estudos técnicos de natureza estatística e<br />

atuarial; de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial<br />

PIS/PASEP.<br />

Em outras palavras, a RAIS foi criada para que todos os empregadores<br />

fossem obrigados a fornecer anualmente uma série de dados sobre os<br />

empregados com os quais mantiveram vínculo empregatício no ano-base.<br />

3.1.5 Certidões comprobatórias de Tributos Estaduais e Municipais<br />

Estas certidões comprovam se a empresa cumpriu e está em dia com<br />

suas obrigações no pagamento de impostos.<br />

No âmbito estadual, a certidão é obtida mediante solicitação por escrito<br />

ao Chefe do Posto Fiscal da região onde o contribuinte está inserido. No<br />

momento de sua solicitação, deve o contribuinte pagar uma taxa de serviços<br />

diversos, cujo valor é atualizado anualmente.<br />

No caso de tributos municipais, cabe a cada município estabelecer o<br />

processo de obtenção da certidão negativa, visto que cada administração<br />

possui suas particularidades.<br />

3.2 Documentos específicos<br />

Uma das exigências do BNDES é a apresentação de uma declaração da<br />

empresa de que não está inscrita no Cadastro de Empregadores que tenha<br />

mantido trabalhadores em condições análogas à de escravo, do Ministério do<br />

Trabalho e Emprego (MTE). E está declaração poderá ser obtida através do<br />

site: www.mte.gov.br/Noticias/Conteudos/5773.asp.<br />

Esta declaração prova que a empresa não manteve trabalhadores de<br />

formas irregulares. (MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2011)<br />

No caso de clientes localizados em município do Bioma Amazônia,<br />

51


fornecer declaração de que a empresa não está descumprindo embargo de<br />

atividade, conforme Anexo E.<br />

Este certificado é estabelecido para que empresas localizadas no Bioma<br />

Amazônia que buscam desenvolvimento e crescimento não afetem o meio<br />

ambiente. Portanto, empresas nessa região devem agir de maneira a proteger<br />

áreas ameaçadas prevenindo o desmatamento ilegal.<br />

Outro documento exigido é uma Declaração a ser firmada pela<br />

Postulante (abrangendo ou não os seus dirigentes) que está no Anexo P.<br />

Além disso, deve ser elaborada uma Declaração a ser firmada por cada<br />

um dos dirigentes da Postulante – Anexo Q (Caso a Declaração I não tenha<br />

abrangido os dirigentes)<br />

3.3 Documentos da Beneficiária<br />

Considerado como um dos mais importantes documentos de uma<br />

pessoa jurídica, o cartão Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é<br />

expedido no momento em que a empresa o solicita à Receita Federal do Brasil.<br />

Este documento pode ser visualizado pelo site da Receita Federal do Brasil.<br />

(RECEITA FEDERAL, 2011)<br />

Fonte: Receita Federal (2011)<br />

Figura 9: Cartão CNPJ<br />

52


Outra exigência é a apresentação do quadro de composição do Capital<br />

Social da empresa beneficiária e demais Pessoas Jurídicas que participem de<br />

seu capital social, devidamente assinado por seus representantes legais,<br />

conforme Anexo B.<br />

Considerando que a empresa seja formada por uma sociedade, torna-se<br />

obrigatória a apresentação da cópia do Contrato Social ou Estatuto Social da<br />

empresa beneficiária, acompanhado dos atos constitutivos e/ou modificados,<br />

oficialmente arquivados e publicados.<br />

É importante ressaltar que o Contrato Social é para empresas LTDA. e o<br />

Estatuto Social para Sociedades Anônimas ou empresas sem fins lucrativos.<br />

Este documento tem o objetivo de especificar o capital social, quem será<br />

o administrador da empresa, quais os sócios e a responsabilidade de cada um,<br />

o ramo da empresa e o endereço. Para ser válido, tem que ser registrado na<br />

Junta Comercial do Estado.<br />

Juntamente com o contrato ou estatuto, cabe à empresa a elaboração<br />

de uma declaração, devidamente assinada, que informe a data da última<br />

alteração do Contrato Social ou Estatuto Social.<br />

Além deste documento, a empresa deverá apresentar uma cópia do<br />

Balanço e Balancete, com demonstrativos de resultados do último exercício ou<br />

cópia da última declaração de Imposto de Renda e respectivo recibo de<br />

entrega.<br />

CAIXA<br />

CONTAS<br />

DUPLICATAS A RECEBER<br />

MERCADORIAS<br />

IMÓVEIS<br />

MOVEIS E UTENSILIOS<br />

FORNECEDORES<br />

CAPITAL<br />

VENDAS<br />

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS<br />

DESPESAS OPERACIONAIS<br />

TOTAIS<br />

Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 10: Balancete Mensal<br />

BALANCETE MENSAL<br />

SALDOS<br />

DEVEDORES CREDORES<br />

53


Fonte: Elaborado pelos autores (2011)<br />

Figura 11: Balanço de uma empresa.<br />

No balancete de verificação estão incluídas as receitas e as despesas<br />

operacionais (contas de resultados), juntamente com as contas patrimoniais.<br />

Mediante a soma algébrica destas contas de resultado, tem-se o lucro ou<br />

prejuízo do período. Para obter esse resultado do período é feita a seguinte<br />

Demonstração de Resultados do Exercício (DRE):<br />

a) para empresa em implantação, apresentar a previsão de faturamento<br />

dos próximos 12 meses (mês a mês) e a previsão de quanto a empresa<br />

irá faturar a partir do momento em que estiver funcionando a sua plena<br />

capacidade, acompanhada das premissas estabelecidas e memória de<br />

cálculo;<br />

b) cópia autenticada de Licença de Operação Ambiental do Estado, que<br />

deve estar vigente durante todo o processo de financiamento ou<br />

Certificado de Dispensa de Licenciamento.<br />

3.4 Documentos do Projeto<br />

54


a) solicitação de financiamento na linha BNDES Automático, sendo<br />

obrigatório o preenchimento do Anexo A em todos os seus campos e<br />

assinatura dos responsáveis pela empresa sob carimbo da mesma;<br />

b) cópia das plantas das obras civis a serem edificadas, devidamente<br />

assinadas pelo engenheiro responsável. Previamente à contratação,<br />

deverão ser apresentadas aprovações do projeto pelos órgãos<br />

competentes, incluindo Licença de Instalação do Órgão Ambiental, ou<br />

apresentação de documento que ateste sua dispensa, se for o caso, que<br />

poderão ser solicitados pelo BNDES quando da homologação da<br />

operação;<br />

c) memorial descritivo das obras civis e instalações, devidamente assinado<br />

pelo engenheiro responsável;<br />

d) orçamentos atualizados devidamente assinados pelo engenheiro<br />

responsável, discriminados por itens, quantidades e preços unitários,<br />

das obras civis, instalações, conforme modelo do Anexo C;<br />

e) orçamentos atualizados, das máquinas e equipamentos (modelo<br />

FINAME) e demais itens previstos, investimentos, financiáveis ou não,<br />

emitidos pelos fabricantes ou prestadores de serviço;<br />

f) cronograma físico-financeiro de implantação dos investimentos<br />

previstos, com períodos mensais definidos dos investimentos previstos,<br />

devidamente assinado pelo engenheiro responsável, conforme modelo<br />

do Anexo D;<br />

g) caso venha a ser considerado como recursos próprios de contrapartida,<br />

os investimentos realizados e pagos nos 6 meses anteriores à data de<br />

solicitação do financiamento, enviar cópias das Notas Fiscais e<br />

respectivos comprovantes de pagamentos efetuados em nome da<br />

proponente da operação, que comprovem estes gastos;<br />

h) quando aplicável, cópia dos documentos comprobatórios de regularidade<br />

da empresa perante o Departamento Nacional de Produção Mineral –<br />

DNPM;<br />

3.5 Documentos Adicionais para Empresas com Participação Estrangeira<br />

Inferior a 50% do Capital Volante<br />

55


Para empresas cujo capital social possui participação estrangeira, mas<br />

que não ultrapasse a metade das ações ordinárias (no caso de S/As), ou a<br />

metade das cotas do capital social (sociedades limitadas), além dos demais<br />

documentos elencados anteriormente, deverão apresentar:<br />

a) cópia do Acordo de Acionistas/Quotistas ou declaração expressa firmada<br />

pelos sócios controladores de inexistência desse acordo;<br />

b) cópia dos contratos celebrados com estrangeiro, que impliquem em<br />

transferência de tecnologia (exploração de patente, usos de marca,<br />

acordos de licenças, assistência técnica), franquia ou declaração<br />

expressa dos sócios controladores de inexistência desses contratos;<br />

c) cópia das Atas das Assembleias Gerais realizadas nos três últimos<br />

exercícios e, se for o caso, Ata da Reunião do Conselho de<br />

Administração em que houver sido eleita a Diretoria em exercício,<br />

oficialmente arquivadas e publicadas.<br />

3.6 Documentos que deverão ser preenchidos para a solicitação do BNDES<br />

Automático via Banco Santander<br />

3.6.1 Solicitação de Financiamento<br />

Para que a operação de financiamento seja aceita, o Anexo A deverá ser<br />

preenchido corretamente, contendo:<br />

a) dados da empresa: são os dados de identificação de uma<br />

organização, Razão Social, CNPJ, Localização, Atividade Principal<br />

da Empresa;<br />

b) operação proposta: dados sobre o projeto, Local do Investimento, o<br />

Objetivo do Projeto, Descrição do Projeto destacando os benefícios<br />

futuros deste;<br />

c) usos e fontes do projeto: preenchendo de forma objetiva,<br />

descrevendo onde será aplicado e qual será a fonte de recursos e<br />

56


demonstrando em valores reais como a empresa estava 6 meses<br />

anteriores à data desta solicitação e como estará após a entrada<br />

desta que contém onde será aplicado;<br />

d) garantias propostas e valor estimado: quem será o avalista e o<br />

CNPJ/CPF dele e assinatura da empresa declarando estar ciente do<br />

valor total do investimento do projeto financiado.<br />

3.6.2 Composição do Capital Social<br />

Deve ser devidamente preenchido o Anexo B, informando:<br />

a) novamente com os dados de identificação da empresa;<br />

b) sobre o capital social, colocando a data da constituição da empresa,<br />

o valor do capital social, valor nominal (valor sem inflação) e número<br />

de ações ou cotas e especificar quantas são ações preferenciais,<br />

sem direito a voto, e ações preferenciais, com direito a voto,<br />

podendo ser subscritas e/ou integralizadas (pagas pelo acionistas);<br />

c) detentores do capital social: dados completos de todos os acionistas;<br />

d) participação no capital subscrito (capital social subscrito é a parcela<br />

em que o sócio se compromete no futuro restituir para a formação da<br />

sociedade): completar com dados para identificação de pessoas<br />

físicas que direta ou indiretamente participam do capital social da<br />

empresa.<br />

3.6.3 Modelo de Orçamento<br />

O modelo de orçamento (Anexo C) é um modelo que detalhará os custos<br />

que compõem o projeto, tais como: Serviços Preliminares (Projeto, Sondagens,<br />

Limpeza do Terreno, Locação de obra), Fundações (Escavação Mecanizada,<br />

Remoção de terra e outros), Estrutura, Alvenaria, Esquadrias, Cobertura,<br />

57


Revestimentos, Pisos, Instalações Elétricas e Hidráulicas, Forros, Pintura e<br />

Serviços complementares finalizando com o total geral deste orçamento.<br />

Este valor e serviços descritos no Modelo serão assinados por<br />

engenheiros ligados ao BNDES/Santander e comparados a valores adotados<br />

no mercado.<br />

3.6.4 Modelo de Cronograma Físico-Financeiro<br />

O cronograma físico-financeiro (Anexo D) apresenta o cronograma da<br />

obra tanto físico como financeiro apontando suas atividades e custo de cada<br />

processo já mencionados no Anexo C, relacionando o total realizado nos<br />

últimos 6 meses com o que falta realizar descrevendo mensalmente os<br />

próximos gastos.<br />

3.6.5 Declaração – Bioma Amazônia (Municípios que pertençam ao Bioma<br />

Amazônia)<br />

Nesta declaração contida no Anexo E, o postulante situado em algum<br />

dos municípios que pertençam ao Bioma deve declarar não estar<br />

descumprindo embargo de atividade nos termos do artigo 11, do decreto nº<br />

6.321, de 21.12.2007. Decreto este que dispõe sobre ações relativas à<br />

prevenção, monitoramento e controle de desmatamento no Bioma Amazônia,<br />

ou seja, ações relativas à proteção de áreas ameaçadas de degradação e à<br />

racionalização do uso do solo, de forma a prevenir, monitorar e controlar o<br />

desmatamento ilegal.<br />

3.6.6 Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União<br />

58


Declaração (Anexo F) em que ateste a inexistência de inadimplemento<br />

com a União, seus órgãos e entidades das Administrações direta e indireta,<br />

com a ressalva das obrigações cujo adimplemento se comprova por meio de<br />

certidão, ou seja, quando a organização cumpre com todas as obrigações<br />

federais.<br />

Esta declaração exige que a empresa garanta que não há débitos com a<br />

União, estando ciente de que a falsidade da declaração acarretará o<br />

vencimento antecipado do contrato.<br />

3.6.7 Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa<br />

Nesta declaração (Anexo G) a empresa declara ao Agente Financeiro<br />

que não existe contra si e seus gerentes qualquer decisão administrativa final<br />

ou sentença condenatória sendo julgada ou expedida por autoridades e órgãos<br />

competentes em razão de práticas de atos de discriminação racial, trabalho<br />

infantil e trabalho escravo.<br />

3.6.8 Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais<br />

Elencado neste trabalho como Anexo H, esta declaração é um<br />

documento no qual o postulante declara ao Agente financeiro sobre sua política<br />

ambiental e que não tem sido notificada de qualquer sanção sobre infrações<br />

ambientais, seguidas pelo Decreto n° 6.514, de 22.07.2008, art. 20 incisos I, II,<br />

IV e V referentes à:<br />

jurídicas são:<br />

Art. 20 As sanções restritivas de direito aplicáveis às pessoas físicas ou<br />

Inciso I – suspensão de registro, licença ou autorização;<br />

Inciso II – cancelamento de registro, licença ou autorização;<br />

Inciso IV – perda ou suspensão da participação de financiamento em<br />

estabelecimentos oficiais de crédito;<br />

59


Inciso V – proibição de contratar com a administração pública.<br />

3.6.9 Resultados esperados<br />

Os resultados esperados devem ser apresentados (Anexo I) constando<br />

os resultados passados e esperados após o projeto, ou seja, deverá conter<br />

dados da capacidade instalada, mão-de-obra empregada, faturamento e área<br />

de edificação, fazendo uma comparação de como foi no último exercício sem o<br />

projeto e como foi após a realização do mesmo.<br />

Para empresa em implantação, apresentar a previsão de faturamento<br />

dos próximos 12 meses (mês a mês) e a previsão de quanto a empresa irá<br />

faturar a partir do momento em que estiver funcionando.<br />

3.6.10 Garantias e Garantias Complementares<br />

Para constituição de Garantias e Garantias Complementares devem ser<br />

observadas as considerações constantes no Anexo J. O Banco Santander e o<br />

BNDES reservam o direito de solicitarem outros documentos e informações<br />

sempre que julgarem necessário. Após a liberação dos recursos pelo BNDES e<br />

decorrido o prazo regulamentas de 03 dias úteis, o repasse será efetuado pelo<br />

Banco Santander diretamente ao fabricante/revendedor ou à sua ordem, contra<br />

a entrega da duplicada quitada. No caso de liberações parceladas, a empresa<br />

beneficiária deverá entregar ao Banco Santander a Certidão Negativa de<br />

Débito com o INSS – CND, a cada solicitação de liberação.<br />

Neste anexo contém a constituição da Garantia – Propriedade Fiduciária<br />

do(s) bem(s), ou as Garantias Complementares, que são seguidas de acordo<br />

com cada projeto. Essas garantias podem ser veículos, Máquinas e<br />

Equipamentos, Imóveis Urbano ou Rural, cada uma dessas devem passar por<br />

uma série de revisões e passos para serem validadas, conforme especificado<br />

no Anexo J. (BANCO SANTANDER, 2011):<br />

60


a) quando garantia de Direitos Creditórios apresentar uma declaração<br />

acerca da existência ou inexistência de gravames (caso o bem<br />

esteja financiado e não quitado);<br />

b) quando o aval de pessoa física casada no regime de comunhão total<br />

ou parcial de bens ou que mantenham união estável qualifica o<br />

cônjuge ou companheiro anuente;<br />

c) quando o aval de pessoa jurídica apresentar cópia do contrato social<br />

ou estatuto social.<br />

3.6.11 Laudo de Avaliação e Vistoria<br />

Caso o objeto a ser dado como garantia vir a ser um veículo, máquinas<br />

ou equipamentos, estes deverão passar por um laudo de vistoria, conforme o<br />

Anexo K, onde mostra que o mesmo está devidamente regularizado conforme<br />

o padrão de fabricação, sem alterações. O documento deve conter dados do<br />

proponente (sujeito que apresentou a proposta), junto às características do<br />

objeto a ser financiado, como: marca, modelo, tipo, cor, número/série.<br />

3.6.12 Avaliação do Imóvel Urbano<br />

Caso o bem dado como garantia for um Imóvel Urbano, o Anexo L<br />

deverá estar devidamente preenchido com identificações e características do<br />

Imóvel, especificando se há construção ou se é um terreno, se é área<br />

comercial, residencial ou industrial.<br />

3.6.13 Avaliação de Garantias Rurais<br />

61


Caso o bem dado como garantia seja um Imóvel Rural, deverá conter<br />

neste Anexo M:<br />

a) identificação do Imóvel: localização;<br />

b) terras: especificação das áreas ocupadas por matas naturais, matas<br />

artificiais, pastagens, culturas e benfeitorias em hectare;<br />

c) benfeitorias fixas: casa sede, casa do empregado, depósitos, cercas<br />

especificar a quantidade, a área construída em m² e estado de<br />

conservação deste;<br />

d) culturas permanentes: espécie, área em hectare, nº de pés, idade e<br />

aspecto em que se encontra;<br />

e) máquinas, veículos e equipamentos: dados de identificação, estado<br />

de conservação e valor;<br />

f) animais: apresentar a quantidade, categoria, raça, poderão ser<br />

descritos por lotes quando tiverem características idênticas e os<br />

mesmos valores;<br />

g) resumo: valor total por tema.<br />

3.6.14 Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária<br />

O Anexo N deverá ser preenchido corretamente, contendo todos os<br />

dados exigidos quando a garantia for um bem que será hipotecado, contendo<br />

os dados:<br />

a) proponente: quem fará a hipoteca do imóvel, no caso, a instituição<br />

financeira;<br />

b) imóvel: como localização e se o imóvel será total ou parcialmente<br />

hipotecado;<br />

c) proprietário do imóvel: identificar todos os proprietários sem<br />

exceção;<br />

d) grau a ser hipotecado: qual será a área a ser hipotecada, valor<br />

avaliado desta área;<br />

e) nome do usufrutuário (se houver): caso houver usufrutuário do<br />

imóvel hipotecado preencher com todos os dados do mesmo.<br />

62


3.6.15 Modelos de Autorizações e Declarações (Anexo O)<br />

No Anexo O contém quatro modelos de declarações sendo:<br />

a) modelo 1 – Declaração de Extravio de Nota Fiscal: declaração está<br />

que deverá ser preenchida quando a empresa apresentar um bem<br />

em garantia no qual não tem Nota fiscal (extravio).<br />

b) modelo 2 – Declaração de Recebimento dos Bens – Beneficiária:<br />

está declaração deverá constar no verso da 1ª via da Nota Fiscal, no<br />

momento em que o equipamento financiado chegar à empresa,<br />

afirmando que este está em perfeitas condições de uso.<br />

c) modelo 3 – Declaração de Recebimento dos Bens – Gerente de<br />

negócios Santander: este documento tem o mesmo valor que o<br />

Modelo 2, sendo que este será enviado aos cuidados do gerente da<br />

instituição financeira escolhida para negociação no caso o Banco<br />

Santander, e o Modelo 2 será aos cuidados da beneficiária que seria<br />

o BNDES.<br />

d) modelo 4 – Declaração nos Casos de Operações Garantidas por<br />

Penhor de Direitos Creditórios: este documento prova que o bem<br />

dado como garantia não está penhorado, ou seja, pertence a<br />

empresa e não apresenta nenhuma restrição para este uso.<br />

3.6.16 I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou não<br />

seus direitos)<br />

Documento a ser firmado pela postulante declarando que inexiste contra<br />

si decisão administrativa final emitida por autoridade ou órgão competente, em<br />

razão de discriminação racial, trabalho infantil e trabalho escravo, ou ainda, de<br />

outros que caracterizem assédio moral, sexual, ou crime ambiental. (Anexo P)<br />

3.6.17 II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da<br />

63


Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes)<br />

O Anexo Q é complemento do Anexo P, com a diferença de que quem<br />

preenche a declaração são os dirigentes da postulante, contendo identificação<br />

e qualificação do dirigente, razão social, CNPJ e sede da empresa, tendo como<br />

objetivo comprovar que nunca agiu em razão de discriminação racial, trabalho<br />

infantil e trabalho escravo, ou ainda, de outros que caracterizem assédio moral,<br />

sexual, ou crime ambiental.<br />

3.7 Parecer final<br />

Pequenas e médias empresas buscam alternativas financeiras para<br />

obter recursos. Dentre os métodos mais utilizados para a captação de recursos<br />

está a linha de crédito BNDES Automático, que poderá ser adquirida no Banco<br />

Santander Brasil S.A. e também em outras instituições financeiras<br />

credenciadas pelo BNDES, este é um método simples e eficaz, que trará<br />

benefícios e retorno a empresa. Para aquisição deste produto, fica evidente<br />

que é necessário seguir toda a regulamentação e procedimentos descritos<br />

neste capítulo, lembrando que as normas e procedimentos poderão ter<br />

alterações de acordo com a instituição financeira escolhida.<br />

64


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO<br />

De acordo com a pesquisa realizada na empresa Tarugão Equipamentos<br />

para veículos Ltda., foram analisados os procedimentos utilizados para a<br />

realização de grandes investimentos, já que esta é uma empresa que está<br />

enquadrada como de pequeno porte e está constantemente envolvida na busca<br />

de melhorias e novidades de produtos e serviços para fidelizar e obter clientes.<br />

Tendo em vista a importância de investir, a empresa buscou alternativas<br />

financeiras, como a Linha de crédito do BNDES para Financiamento de<br />

Máquinas e Equipamentos (FINAME), e o Cartão BNDES, mesmo conhecendo<br />

os produtos oferecidos pelo BNDES não havia conhecimento aprofundado<br />

sobre o BNDES Automático.<br />

Não coube neste trabalho comparar linhas de crédito que são oferecidas<br />

pelo Sistema Financeiro Nacional, mas sim, descrever os procedimentos e<br />

exigências para a aquisição do BNDES Automático.<br />

Sabendo que esta linha de crédito está disponível às empresas, é<br />

importante e necessário observar as exigências impostas pelo sistema.<br />

Dentre essas exigências, destaca-se a qualidade das informações<br />

apresentadas às Instituições Financeiras, assim como sua situação financeira,<br />

pois quanto maior a qualidade da informação, maiores serão as chances de<br />

aprovação.<br />

Outro fator importante é no tocante às obrigações fiscais e trabalhistas.<br />

Por se tratar de um recurso oferecido pelo governo, torna-se essencial que<br />

todas as obrigações fiscais, trabalhistas, entre outras, estejam de acordo com a<br />

legislação.<br />

Empresas voltadas à expansão e melhoria podem seguir os métodos<br />

apresentados no Capítulo III, que apresentam documentações e declarações<br />

que deverão ser preenchidas com clareza e qualidade na informação;<br />

regulamentação esta que se torna essencial para a aprovação do projeto.<br />

65


CONCLUSÃO<br />

Diante da pesquisa, pode-se concluir que, todas as empresas que<br />

desejam aumentar ou qualificar sua estrutura operacional precisam estar<br />

devidamente regulamentadas, não podendo ter pendências no fisco, assim,<br />

cumprindo com todos os requisitos estabelecidos pelo BNDES, realizando via<br />

Banco Santander ou outras instituições financeiras credenciadas o<br />

procedimento de solicitar um financiamento BNDES Automático.<br />

O estudo demonstrou que, para a realização do processo e aquisição de<br />

um financiamento BNDES Automático, a empresa deverá estar regulamentada<br />

de acordo com as normas citadas no Capítulo III - Descrição Do Processo Para<br />

A Realização Do BNDES Automático Via Santander S/A; com isso, facilitará no<br />

processo de liberação do crédito, apresentando documentações validadas para<br />

iniciar os procedimentos, sendo de extrema importância que existam<br />

credibilidade e transparência nestas informações.<br />

As normas do processo são padronizadas pelo Banco Nacional de<br />

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), podendo haver divergências e<br />

acréscimos de documentações de acordo com a instituição financeira utilizada.<br />

Documentações que serão devidamente analisadas por estas instituições.<br />

Vale citar ainda que esta linha de crédito é extremamente relevante para<br />

o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, pois as tornam capazes<br />

de se desenvolver criando capacidade competitiva, visto que os recursos são<br />

subsidiados pelo governo federal a uma taxa de juros altamente vantajosa.<br />

66


REFERENCIAS<br />

ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 2.ed. São Paulo: Atlas,<br />

2005.<br />

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BNDES Automático. BANESE – Banco do Estado de Sergipe [s.d]. Disponível<br />

em: Acesso em: 08 ago. 2011.<br />

BNDES Automático. BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico<br />

e Social [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em: 08 ago. 2011<br />

BNDES Automático. BRB Banco de Brasília. Disponível em:<br />

. Acesso em: 08 ago. 2011<br />

CADASTRO de empregadores. Ministério do trabalho e emprego [s.l;s.d]<br />

Disponivel em: Acesso em: 27 set. 2011<br />

CADASTRO Nacional de Pessoa Jurídica. Receita Federal [s.l;s.d] Disponível<br />

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CAVALCANTI, F.; MISUMI, J. Y. Mercado de Capitais. Rio de Janeiro:<br />

Campus, 2002.<br />

CERTIDÃO negativa de débito com o INSS - CND. Dataprev [s.l;s.d].<br />

67


Disponível em: Acesso em: 27 set. 2011<br />

CERTIFICADO de regularidade do FGTS - CRF. Caixa Economica Federal<br />

[s.l;s.d]. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2011<br />

CHECK List - BNDES Automático. Banco Santander. Lins, 2011<br />

COMO financiar sua empresa fe.up.pt [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em: 08 ago. 2011.<br />

CREDITOS e Financiamento: BNDES Automático. Banco Bradesco [s.l;s.d].<br />

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FAVERET NETO, P. Possibilidades de Financiamento e Apoio às Cadeias<br />

Produtivas financiamento.jsp [s.l;s.d] Disponivel em:<br />

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Acesso em: 08 ago. 2011.<br />

FERREIRA, J. A. S. Finanças Coorporativas: conceitos e aplicações. São<br />

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.<br />

FINANCIAMENTO Como funciona? [s.l;s.d] Disponível em:<br />

Acesso em: 08 ago 2011.<br />

FINANCIAMENTOS (FINAME e Cartão BNDES). EquisulGPL: Soluções em<br />

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. Acesso<br />

em: 08 ago. 2011.<br />

FINANCIAMENTO. In: Larousse Cultural: Dicionário da Língua Portuguesa.<br />

68


São Paulo: Nova Cultura, 1992, p.512<br />

FORTUNA, E. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 16.ed. Rio de<br />

Janeiro: Quality Mark Ed, 2005.<br />

GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira. Tradução<br />

técnica: Célio K. Moreira. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.<br />

INFORMAÇÕES Financeiras. FINEP [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em: 08 ago. 2011.<br />

LEMES JUNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração<br />

Financeira: princípios, fundamentos e praticas financeiras. 2.ed. Rio de<br />

Janeiro: Elsevier, 2005.<br />

NUNES, P. Crédito (ou financiamento) knoow [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em: 08<br />

ago. 2011.<br />

O QUE são financiamento? Sebrae/SC [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em:<br />

08 fev. 2011.<br />

PAIVA, L. C. B. Spread bancário e sua influência na sociedade<br />

contemporânea, infoescola [s.l;s.d]. Disponível em:<br />

Acesso em: 08 ago.<br />

2011.<br />

PINHEIRO, J.L Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 5.ed. São<br />

Paulo: Atlas, 2009.<br />

TOLEDO FILHO, J. R. Mercado de Capitais Brasileiro: Uma Introdução. São<br />

Paulo: Thomson Learning, 2006.<br />

69


APÊNDICES<br />

70


1 INTRODUÇÃO<br />

APÊNDICE A - Roteiro de Estudo de Caso<br />

Serão apresentados os objetivos relacionados ao estudo de caso,<br />

descrevendo como deve ser a estrutura de um projeto de financiamento do<br />

produto BNDES Automático especificando a documentação exigida pelo banco<br />

Santander, usando como referencia a empresa Tarugão Equipamentos para<br />

Veículos.<br />

1.1 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado<br />

a) Descrição do processo e documentos necessários para a realização<br />

do BNDES Automático seguindo normas do Banco Santander.<br />

b) Depoimentos dos proprietários, gerentes, funcionários, clientes.<br />

1.2 Discussão<br />

Será analisado e descrito os procedimentos que deverão ser seguidos<br />

para elaboração de uma estrutura com dados e documentos que facilitarão no<br />

processo da realização de uma operação de crédito.<br />

1.3 Parecer final sobre o caso e sugestões sobre manutenção ou<br />

modificações de procedimentos<br />

Serão discutidos e sugeridos à empresa Tarugão - Equipamentos para<br />

Veículos Ltda, a demonstração do processo para a utilização da linha de<br />

crédito BNDES Automático, tornando esta operação uma alternativa para<br />

projetos de investimentos futuros que poderão ser realizados.<br />

71


APENDICE B – Roteiro de Observação Sistemática<br />

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO<br />

Empresa: ..............................................................................................................<br />

Localização: .........................................................................................................<br />

Cidade: .............................................................. Estado: ......................................<br />

Atividade Econômica: ...........................................................................................<br />

Porte: ....................................................................................................................<br />

Número de Funcionários: ......................................................................................<br />

2. ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS<br />

2.1 Estrutura Administrativa<br />

2.2 Histórico da empresa<br />

2.3 Exigências do Banco Santander para a realização da linha de<br />

crédito BNDES Automático<br />

2.4 Identificação dos procedimentos e documentos necessários para<br />

realizar a operação de crédito<br />

2.5 Apontar os principais motivos de um investimento como uma<br />

operação de crédito<br />

72


APÊNDICE C - Roteiro do Histórico da Empresa Tarugão Equipamentos<br />

1 Fundação<br />

2 Fusão, incorporação<br />

3 Experiências<br />

4 Produtos e serviços fornecidos<br />

5 Principais clientes<br />

6 Parceiros<br />

7 Financiamentos realizados<br />

para Veículos<br />

8 Linhas de financiamento do BNDES utilizada pela empresa<br />

73


APENDICE D - Roteiro de entrevista para o Gerente Administrativo e<br />

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO<br />

Financeiro<br />

Nome: ...................................................................................................................<br />

Idade: ...................................................................................................................<br />

Estado civil: ...........................................................................................................<br />

Formação Acadêmica: ..........................................................................................<br />

Experiências Anteriores: .......................................................................................<br />

Cargo que exerce: ................................................................................................<br />

2 PERGUNTAS ESPECÍFICAS<br />

2.1 O que você entende por financiamento?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.2 Você acredita que o financiamento influencia no crescimento da<br />

empresa?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.3 A empresa que você trabalha já utilizou linhas de crédito para<br />

aquisição de bens?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.4 Quais as financiadoras que a empresa já fez parceria?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

74


2.5 Qual o motivo da busca do financiamento? Onde ele foi<br />

aplicado?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.6 Esse investimento proporcionou algum beneficio para a<br />

empresa?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.7 Existe algum financiamento em andamento? Ou algum<br />

financiamento que deseja realizar?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.8 Quem realizou a elaboração do projeto?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

.............................................................................................................<br />

2.9 Qual a sua opinião sobre a elaboração de um projeto? Ela é<br />

necessária?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.10 Quais os documentos utilizados para esta elaboração?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

2.11 A empresa teve que se adaptar para conseguir a liberação do<br />

empréstimo?<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

..............................................................................................................<br />

75


ANEXOS<br />

76


ANEXO A – Solicitação de Financiamento<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura - Solicitação de Financiamento.<br />

77


ANEXO B – Composição do Capital Social<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Composição de Capital Social.<br />

78


ANEXO C – Modelo de Orçamento<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Modelo Orçamento.<br />

79


ANEXO D – Modelo de Cronograma Físico-Financeiro<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Modelo de cronograma Físico-Financeiro.<br />

80


ANEXO E – Declaração – Bioma Amazônia<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Declaração Bioma Amazônia.<br />

ANEXO F – Declaração de Inexistência Inadimplemento com a União<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Declaração de Inexistência Inadimplemento União.<br />

81


ANEXO G – Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Declaração de Inexistência de Decisão Administrativa.<br />

H – Declaração Acerca da Inexistência de Infrações Ambientais<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Declaração Acerca da Inexistência de Infrações.<br />

82


Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Resultado esperados.<br />

ANEXO I – Resultados esperados<br />

83


ANEXO J – Garantias e Garantias Complementares<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Garantias e garantias complementares.<br />

84


ANEXO K – Laudo de Avaliação e Vistoria<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Laudo de avaliação e vistoria.<br />

85


ANEXO L – Avaliação do Imóvel Urbano<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Avaliação do imóvel urbano.<br />

86


ANEXO M – Avaliação de Garantias Rurais<br />

87


ANEXO M – Avaliação de Garantias Rurais (CONTINUAÇÃO)<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Avaliação de garantias rurais.<br />

88


ANEXO N – Operação Finame/BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Operação BNDES Jurídica com Garantia Hipotecária.<br />

89


ANEXO O – Modelos de Autorizações e Declarações<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – Modelos de Autorizações e Declarações.<br />

90


ANEXO P – I - Declaração a ser firmada pela Postulante (abrangendo ou<br />

não seus direitos)<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – I Declaração a ser firmada pela Postulante.<br />

91


ANEXO Q – II - Declaração a ser firmada por cada um dos dirigentes da<br />

Postulante (caso a declaração I não tenha abrangido os dirigentes)<br />

Fonte: Banco Santander (2011)<br />

Figura – II Declaração a ser firmada pelos dirigentes da Postulante.<br />

92


ANEXO R – Modelo de Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos<br />

aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União<br />

Fonte: Receita Federal (2011)<br />

Figura – Certidão Conjunta Negativa de Débitos.<br />

93


ANEXO S – Modelo de Certidão Negativa de Débito<br />

Fonte: Dataprev (2011)<br />

Figura – Certidão Negativa de Débito.<br />

94


ANEXO T – Certificado de Regularidade do FGTS<br />

Fonte: Caixa Econômica Federal (2011)<br />

Figura – Certificado de Regularidade do FGTS.<br />

95

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