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LISBOA renova votos DE PROTAGONISMO (2).pdf - RUN UNL ...

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Lisboa “<strong>renova</strong> <strong>votos</strong>” de protagonismo: património (i)material, criatividade e emoção – um manifesto por um<br />

território mais competitivo e inclusivo<br />

Judite Lourenço Reis ▪ Março | 2012<br />

Mestrado em Metropolização, Planeamento Estratégico e Sustentabilidade<br />

autor sustenta ainda, que esta realidade irá incutir, nas classes criativas, o desejo de<br />

habitar e trabalhar nesses locais. Em parte a elas se deve a procura pelos centros<br />

históricos das cidades, a contrariar a tendência de afastamento paulatino do “CBD”<br />

(Central Business District) dos últimos anos. Teresa Barata Salgueiro constatou que<br />

depois da época suburbana nota-se um novo interesse pelo centro. A «moda» da<br />

salvaguarda do património, a grande divulgação da História, a nostalgia do passado e<br />

de um certo tipo de cidade mais humana e convivial estão a contribuir para a<br />

requalificação de algumas áreas centrais acompanhada da sua reocupação pelos<br />

grupos mais favorecidos. Este processo não é mais do que a apropriação pelos grupos<br />

de maior poder económico das vantagens da centralidade e das relações de vizinhança<br />

típicas da cidade. (1992: 359). Neste sentido os trabalhos de Walter Rodrigues (1999,<br />

2010), de Firmino da Costa (1999), de Sergi Martinez Rigol (2000) ou de Sharon Zukin<br />

(2010) têm atribuído a este fenómeno para além, da inevitável, carga funcional, a sóciocultural.<br />

E se a componente “física” é por demais evidente, Walter Rodrigues (2010) em<br />

Cidade em Transição sublinha, antes, a partilha de espaço por diferentes “mundos de<br />

vida”. Peter Kageyama adverte que menosprezar os efeitos da gentrificação, sem<br />

reconhecer que quando se perde algo outra coisa deve ser ganha, estão ignorando o<br />

crescimento da comunidade como um todo. (2011a: 59), e Rolando B. Martins (2011:<br />

81) adverte para a necessidade de conciliação/envolvimento dos newcomers com a<br />

população autóctone.<br />

Criatividade(s)?<br />

“We`re looking outside the box because the box we`ve been looking inside is empty”<br />

(Dubner, 2003 in New York Times)<br />

Numa entrevista 139 recente à Asean TV pediram a John Howkins para definir o que é a<br />

criatividade. O “pai” da “Economia Criativa” e da “Ecologia Criativa” respondeu que<br />

há muitas definições, mas segundo ele a criatividade passa, essencialmente, por “usar<br />

139 Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=n18OSRW9OXU&feature=relmfu<br />

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