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LISBOA renova votos DE PROTAGONISMO (2).pdf - RUN UNL ...

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Lisboa “<strong>renova</strong> <strong>votos</strong>” de protagonismo: património (i)material, criatividade e emoção – um manifesto por um<br />

território mais competitivo e inclusivo<br />

Judite Lourenço Reis ▪ Março | 2012<br />

Mestrado em Metropolização, Planeamento Estratégico e Sustentabilidade<br />

descentrada e heteróclita, materialista e psi, porno e discreta, inovadora e retro,<br />

consumista e ecologista, sofisticada e espontânea, espectacular e criativa; e o futuro não<br />

terá, sem dúvida, que decidir em favor de uma destas tendências, mas, pelo contrário,<br />

desenvolverá as lógicas duais, a co-presença flexível das antinomias. (LIPOVETSKY,<br />

1988: 13).<br />

Augusto Mateus (2011) afirmou que a globalização não veio tornar tudo igual (…) veio<br />

valorizar os que respiram criatividade. (…) os territórios que trabalham, que sabem<br />

fazer, que ousam, que arriscam, mas sem esquecer que para ter sucesso é preciso falhar<br />

(…). Os territórios têm que funcionar na mesma lógica que a comunidade científica:<br />

investigar… (informação verbal). 88<br />

(re)nascimento de alinças…<br />

Samuel P. Huntington na última parte (V) do Choque das Civilizações trata (passa-se a<br />

redundância), do futuro das civilizações, e a propósito da posição do “Ocidente no<br />

mundo” diz que um mundo onde as identidades culturais - étnicas, nacionais, religiosas<br />

e civilizacionais - são centrais e as afinidades e as diferenças culturais decidem as<br />

alianças, os antagonismos e a orientação política dos Estados (…). (2001: 364). Ou<br />

seja, não parecem restar dúvidas de que as identidades culturais são efectivamente uma<br />

“Força”, mas efectivamente também se pressente o jogo do poder e a necessidade de<br />

criar “alianças”. Diane Crane (2002), a propósito do fenómeno de hibidração cultural,<br />

definiu a política cultural como o palco onde as lutas de poder são encenadas a nível<br />

nacional e internacional para estabelecer políticas globais e prioridades para a<br />

globalização cultural e para resistir ao prenúncio de dispersão do meio regional e local.<br />

O que implica tomar a política cultural como um meio de gestão ou regulação de fluxos<br />

culturais.<br />

Ainda em relação “às alinças” propostas por Huntington. De facto, a escala de parcerias<br />

inter-concelhias que aqui se propõe é micro (ou nano), mas, efectivamente, são estas (ou<br />

88 Augusto Mateus no Ciclo de Conferências O Imaterial: os novos paradigmas da contemporaneidade - Fundação<br />

de Serralves - na sessão de 17-03-2011: “As indústrias culturais e criativas portuguesas”, com moderação do Prof.<br />

Alberto de Castro.<br />

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