LISBOA renova votos DE PROTAGONISMO (2).pdf - RUN UNL ...
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Lisboa “<strong>renova</strong> <strong>votos</strong>” de protagonismo: património (i)material, criatividade e emoção – um manifesto por um<br />
território mais competitivo e inclusivo<br />
Judite Lourenço Reis ▪ Março | 2012<br />
Mestrado em Metropolização, Planeamento Estratégico e Sustentabilidade<br />
decorrida em Nairobi no ano seguinte. A Declaração 46 nela produzida foi bastante<br />
inovadora porque foi capaz de atribuir grande ênfase às condições operativas de<br />
implementação dessa salvaguarda.<br />
Figura 1 – Território e Políticas Públicas<br />
Fonte: (ALVES, 2007: 45).<br />
Como que a explicar a figura acima, Clemente (2002: 246), e a propósito do<br />
“Planeamento e Ordenamento do Território”, refere que nos últimos anos a cultura<br />
adquiriu uma posição central nas estratégias e processos de transformação urbanas.<br />
Recordou o desafio que a cultura representa para os museus, a revitalização dos centros<br />
históricos, os distritos criativos, o ócio cultural… até chegar ao turismo, em sentido<br />
amplo, onde considerou desde os panfletos turísticos, aos próprios discursos políticos…<br />
sempre lembrando que o principal atractivo destes tempos reside precisamente nos<br />
valores estéticos e culturais. Um parêntesis, pois parece impor-se uma convocação a<br />
Domenico Masi. Porque hoje já não temos só a terceira-idade 47 , mas sim a quarta, e, a<br />
46 Para uma leitura mais aturada sobre este assunto Eduardo Brito Henriques (2004) sugere: LOPES, F. e M. BRITO<br />
CORREIA (2004) - Património Arquitectónico e Arqueológico. Cartas, Recomendações e Convenções<br />
Internacionais. Lisboa: Livros Horizonte<br />
47 O trabalho irrepreensível de Manuel Villaverde Cabral e Mário Leston Bandeira (2012) torna por demais evidente<br />
o “fenómeno de seniorização” que a sociedade portuguesa atravessa. Acrescenta-se, ainda, a sugestão de um<br />
protagonista da “terceira idade”. José Francisco Vales refere que é muito importante que se continue a relacionar-se<br />
com outras pessoas, quer de família quer estranhas, em visitas que lhe façam ou da sua própria iniciativa, ou ainda<br />
em contactos nos locais que habitualmente frequenta. (…) Não se faça «bicho», pois a convivência é fundamental.<br />
Não é nada bom sentirmo-nos sós e não leva a nada de útil a solidão. Se tiver na sua zona de residência algum bom<br />
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