ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - ftc ead
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Estágio<br />
Supervisionado I<br />
44<br />
capacidade, pois está no meio do caminho, entre um estudante em vias de<br />
finalizar um curso e um indivíduo no início da vida profissional.<br />
Assim, é fundamental que perceba a realidade social na qual está<br />
inserido visando a compreendê-la para manter seu equilíbrio, ou modificála<br />
de acordo com as necessidades emergentes. Em qualquer área de<br />
atuação, esta condição é necessária para que o profissional possa atuar.<br />
A definição do problema tem se apresentado aos alunos como uma<br />
barreira intransponível. Este fato resulta do desconhecimento e da falta de<br />
familiaridade com a área e o assunto escolhido.<br />
De acordo com Rúdio (1978, p. 75)<br />
Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita,clara,<br />
compreensível e operacional, qual a dificuldade, com a qual nos defrontamos e queremos<br />
resolver [...]<br />
Para a resolução de uma dificuldade, pode ser necessária a realização de uma<br />
pesquisa e esta só é viável se o fenômeno puder ser verificado por metódos que<br />
comprovem o que se buscou durante o estágio.<br />
O problema pode ou não apresentar-se em forma de pergunta, mas é sempre um<br />
questionamento.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Do Projeto de Intervenção ao Plano de Ação<br />
“Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque<br />
educação não é um processo, cujos os resultados podem ser totalmente<br />
pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos<br />
decorrentes de uma ação puramente mecânica e impensável. Devemos,<br />
pois, planejar a ação educativa para o homem, não impondo diretrizes<br />
que o alheiem. Permitindo com isso que a educação ajude o homem a ser<br />
criador de sua própria história”. (Menegholla, 2001)<br />
Da Teoria à Prática...<br />
Desejamos enfatizar que o compromisso do professor com a realidade sócio-política<br />
e cultural não o desvincula do material instrucional organizacional que tornará a aprendizagem<br />
mais efetiva.<br />
Há um número significativo de modelos para organização de ensino que se<br />
diferenciam entre si pelos princípios que os fundamentam, seqüências dos passos ou fases,<br />
desempenhos previstos por professores e alunos, recursos necessários e resultados<br />
esperados.<br />
Queremos, com isso, esclarecer que há modelos de ensino em que os princípios<br />
fundamentais estão alicerçados na informação oral, no conhecimento ou habilidades básicas,<br />
na avaliação bas<strong>ead</strong>a na recitação, no aluno receptivo, não favorecendo a socialização na<br />
sala de aula.