xvi
1 INTRODUÇÃO Macaxeira, aipim, pão <strong>de</strong> pobre, pão do Brasil, uapi, pau <strong>de</strong> <strong>farinha</strong>, mandioca brava, mansa, seja qual for o seu nome, simplesmente a mandioca é reconhecida, entre vários pesquisadores, como a base <strong>de</strong> alimentação da maioria da população mundial, po<strong>de</strong>ndo ser cultivada <strong>em</strong> pequenas faixas <strong>de</strong> terra e envolvida por pequenos produtores rurais <strong>em</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> tradicionalmente ser tida como fonte geradora <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego e renda, notadamente na região Nor<strong>de</strong>ste do Brasil on<strong>de</strong> o consumo per capita mundial <strong>de</strong> mandioca e <strong>de</strong>rivados, <strong>em</strong> 1996, foi <strong>de</strong> 17,4 kg/hab/ano, sendo <strong>de</strong> 50,6 kg/hab/ano no Brasil. (EMBRAPA, 2007). Disposta pela sua riqueza extr<strong>em</strong>a <strong>em</strong> carboidratos, estando à frente do arroz, do milho e da cana-<strong>de</strong>-açúcar, o tubérculo <strong>em</strong> questão <strong>sist<strong>em</strong>a</strong>tiza um diferencial produtivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância seja <strong>em</strong> relação a sua lavoura, seja <strong>em</strong> relação aos produtos comercializados e <strong>de</strong>rivados da mesma. O beneficiamento da mandioca ocorre no Nor<strong>de</strong>ste do Brasil <strong>de</strong> forma artesanal, <strong>de</strong>nominado Casa <strong>de</strong> Farinha, tendo pelo uso <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo, um dos principais entraves no que tange a comercialização e a abertura competitiva no mercado que a coaduna. Cultivada atualmente <strong>em</strong> vários países <strong>de</strong> diversos continentes, a mandioca é o alimento humano e animal, que mesmo passado cinco séculos continua mantendo o privilégio <strong>de</strong> aceitação popular, sendo utilizado <strong>de</strong> diversas maneiras, que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o uso in natura até a sua transformação por unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> beneficiamento industrial, l<strong>em</strong>brando que 65% do seu uso está diretamente ligado ao consumo humano (Buitrago, 1990). 96
- Page 1 and 2: Universidade Estadual de Santa Cruz
- Page 3 and 4: MARISA OLIVEIRA SANTOS SOARES Siste
- Page 5 and 6: DEDICATORIA A Deus, pela Suprema Au
- Page 7 and 8: Trovador Nordestino Pois bem, um av
- Page 9 and 10: 9.1 Questionários ................
- Page 11 and 12: LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Potenci
- Page 13 and 14: AGRADECIMENTOS A Deus, Mestre Supre
- Page 15: ABSTRACT SOARES, Marisa Oliveira Sa
- Page 19 and 20: ambiental, que por longos anos, foi
- Page 21 and 22: 3.0 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Ques
- Page 23 and 24: desenvolvimento econômico que não
- Page 25 and 26: interesse, a sua positividade nova,
- Page 27 and 28: No Brasil, mais especificamente, em
- Page 29 and 30: emeter à sustentabilidade, porém
- Page 31 and 32: Nesse sentido, um dos maiores desaf
- Page 33 and 34: 3.3 IMPACTOS AMBIENTAIS Uma vez cie
- Page 35 and 36: é importante que sejam estudados i
- Page 37 and 38: vigente. Porém, centrados na model
- Page 39 and 40: de trabalho seguras para o desenvol
- Page 41 and 42: apropriar do melhor instrumento, pr
- Page 43 and 44: 3.4 Casas de Farinha: Unidades de b
- Page 45 and 46: Em território Nacional, destaca-se
- Page 47 and 48: líquido de aspecto leitoso, compos
- Page 49 and 50: Freqüências (%) 30 25 20 15 10 5
- Page 51 and 52: Somente, através, de um envolvimen
- Page 53 and 54: Figura 4: Principais derivados da L
- Page 55 and 56: A estrutura produtiva e de mercado
- Page 57 and 58: prevalecer ainda um sistema produti
- Page 59 and 60: a) Preparação das raízes para in
- Page 61 and 62: por ter um custo menor, porém inev
- Page 63 and 64: 4.0 METODOLOGIA Como salienta Gil (
- Page 65 and 66: multidisciplinar que acompanhou a c
- Page 67 and 68:
Vitória da Conquista possui, segun
- Page 69 and 70:
destinados ao comercio. Além de de
- Page 71 and 72:
4 5 Quintal 2 1c 3a 3b 7 1a 1b Espa
- Page 73 and 74:
A agilidade e presteza deste trabal
- Page 75 and 76:
A massa peneirada passa para os for
- Page 77 and 78:
cotidianas se misturam num patrimô
- Page 79 and 80:
FIGURA 15 - Predominância da utili
- Page 81 and 82:
Tomando por média um número de 5
- Page 83 and 84:
ou que já fizeram parte no arranjo
- Page 85 and 86:
7% 7% 14% 34% 3% 21% 14% Menos de 0
- Page 87 and 88:
6.2 IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS
- Page 89 and 90:
O trabalho, diferentemente do que p
- Page 91 and 92:
impactos observados estão classifi
- Page 93 and 94:
utilizam por horas seguidas a faca
- Page 95 and 96:
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O homem e
- Page 97 and 98:
possa-se enquanto agentes reflexivo
- Page 99 and 100:
GIANSANTI, Roberto. O desafio do de
- Page 101 and 102:
Sustentável. Boletim Desenvolvimen
- Page 103 and 104:
Nome de Identificação: ..........
- Page 105 and 106:
Em caso afirmativo listar o valor p
- Page 107 and 108:
Catalogação das Casas de Farinha/
- Page 109 and 110:
FARINHEIRA: 09 LOCALIDADE: Campinho
- Page 111 and 112:
FARINHEIRA: 18 LOCALIDADE: Campinho
- Page 115:
S676 Soares, Marisa Oliveira Santos