sistema de produção em casas de farinha - Uesc
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totalida<strong>de</strong>s dos <strong>de</strong>mais 80% t<strong>em</strong> seu uso para a fabricação <strong>de</strong> <strong>farinha</strong>. (ALMEIDA &<br />
SILVA, 2004)<br />
Como salienta (Lastres & Cassiolato, 2003), <strong>em</strong>bora a mandioca faça parte da<br />
agricultura <strong>de</strong> todo o país, a sua maior expressivida<strong>de</strong> encontra-se nas regiões Norte<br />
e Nor<strong>de</strong>ste, que abarcam mais <strong>de</strong> 50% do total gerado pela economia brasileira<br />
(Figura 3). A região centro-sul, segundo a mesma referência, <strong>de</strong>staca-se pelo<br />
tamanho e expressivida<strong>de</strong> das raízes, as quais são <strong>de</strong>stinadas a uma <strong>produção</strong> mais<br />
tecnificada <strong>de</strong>stinada à aquisição <strong>de</strong> amido, dando aos Estados do Paraná, Mato<br />
Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina a outorga <strong>de</strong>sta referida <strong>produção</strong>.<br />
Su<strong>de</strong>ste; 9,70%<br />
Centro-Oeste; 7,30%<br />
Sul; 22,10%<br />
Nor<strong>de</strong>ste; 24,60%<br />
Norte; 36,40%<br />
Figura 3: Participação na <strong>produção</strong> estimada <strong>de</strong> raiz <strong>de</strong> mandioca <strong>em</strong> 2005<br />
Fonte: Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE/2005)<br />
É certo que o Brasil nas últimas décadas, e, principalmente com a vinda do<br />
novo século t<strong>em</strong> imprimido <strong>em</strong> sua história mudanças significativas, que provocam<br />
um quadro <strong>de</strong> efervescência social. Por outro lado, algumas questões ainda não<br />
repassam pela notória sustentabilida<strong>de</strong>, e <strong>em</strong>bora algumas regiões, como é o caso<br />
do Nor<strong>de</strong>ste se <strong>de</strong>staqu<strong>em</strong> <strong>em</strong> alguns aspectos produtivos e culturais, é bom que se<br />
ressalte que <strong>em</strong> outras esferas sua limitação é muito questionada, e quando se<br />
propõe discutir <strong>de</strong>senvolvimento este chamado <strong>de</strong>veria ser para todo o território,<br />
s<strong>em</strong> exceção <strong>de</strong> causa. (ANDRADE, TACHIZAWA, CARVALHO 2000; ANDRADE,<br />
1986)<br />
Resgatando a fala da primeira ministra da Índia, na Conferência sobre<br />
Biosfera <strong>em</strong> 1968: “A pobreza é a maior das poluições” (in ANDRADE, TACHIZAWA,<br />
CARVALHO 2000; p. 2), a sustentabilida<strong>de</strong> perpassa pelo ser humano e este <strong>de</strong>ve<br />
ser el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> suma importância para a transformação do meio ambiental.<br />
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