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sistema de produção em casas de farinha - Uesc

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necessida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> reflexão profunda, generalizada e consistente, on<strong>de</strong> o probl<strong>em</strong>a<br />

ambiental tenha o seu axial voltado para a sustentabilida<strong>de</strong> humana e natural, como<br />

ressalta Guimarães apud Viana, Silva & Diniz(2001, p. 55) integrando o hom<strong>em</strong><br />

neste novo processo e advogando um novo estilo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que seja<br />

ambientalmente sustentável no acesso ao uso dos recursos naturais e na<br />

preservação da biodiversida<strong>de</strong>.<br />

Fica evi<strong>de</strong>nte que a crise ambiental é a crise do nosso t<strong>em</strong>po. Não chega a ser uma<br />

catástrofe ecológica, como justifica Leff (1988, p. 416), mas é, como diz o próprio<br />

autor, um resgate reflexivo do pensamento que a humanida<strong>de</strong> utilizou por tanto<br />

t<strong>em</strong>po para <strong>de</strong>marcar a socieda<strong>de</strong> com que nos <strong>de</strong>paramos neste presente.<br />

È uma crise civilizatória e limítrofe, porque questiona a or<strong>de</strong>m do real, que busca<br />

reorientar e buscar ressignificação para o curso da nossa história, limite do<br />

crescimento econômico e populacional; limite dos <strong>de</strong>sequilíbrios ecológicos, das<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sustentação da vida e da <strong>de</strong>gradação entrópica do planeta; limite da<br />

pobreza e da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social. (LEFF, 1998. p. 416)<br />

Consi<strong>de</strong>rando por este prisma, este novo estágio é também um momento <strong>de</strong><br />

aprendizado e a complexida<strong>de</strong> ora instaurada nos leva à construção <strong>de</strong> um novo<br />

conhecimento inquiridor e <strong>de</strong> nova performance, estruturando um aprendizado <strong>de</strong><br />

mão-dupla: o combate imediato ao probl<strong>em</strong>a mais concreto, mais particular; e<br />

segundo promoção da crítica e da instauração <strong>de</strong> novos preceitos, analisando as<br />

causas e as práticas que estão por trás <strong>de</strong> cada probl<strong>em</strong>a. ( LEFF, 2001, p. 390)<br />

Ao que se parece, o momento é instigante. O referencial até outrora utilizado<br />

passa por um momento <strong>de</strong> transformação e esta urge e é necessária. O momento é<br />

<strong>de</strong> revogação do que parecia estar pronto, é a busca por novos conceitos, posturas,<br />

referenciais, teorias e postulados. A reconstrução nos r<strong>em</strong>ete à perda, como se esta<br />

tomasse para si uma conotação negativa, é como se o ponto <strong>de</strong> vista instaurasse<br />

uma perspectiva que apenas estamos subtraindo; porém se faz necessário colocarse<br />

sob uma nova direção, um novo foco: há um novo que está surgindo e que<br />

possivelmente será fruto <strong>de</strong>sta nova <strong>de</strong>sestruturação. (SANTOS,apud Diniz et.al.<br />

2001; p. 28)<br />

... é fácil ter um ponto <strong>de</strong> vista negativo sobre o qual está se <strong>de</strong>sestruturando,<br />

porque a referência que t<strong>em</strong>os é a do que está <strong>de</strong>saparecendo; mas é difícil<br />

ver o que está surgindo, porque muitas vezes não t<strong>em</strong>os olhos para ver o seu<br />

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