sistema de produção em casas de farinha - Uesc
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estruturação <strong>de</strong> uma nova vertente, dando, assim, o caráter <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> e<br />
referência que o mesmo t<strong>em</strong> nos dias atuais, como salienta Ferreira (Hogan 1995,<br />
apud):<br />
96<br />
Os programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento orientados para a satisfação das<br />
necessida<strong>de</strong>s humanas, tendo <strong>em</strong> vista as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suporte<br />
biofísico, ultrapassam a racionalida<strong>de</strong> econômica convencional,<br />
porque compromet<strong>em</strong>-se com um novo humanismo b<strong>em</strong> como com<br />
um novo “contrato natural”, necessários e urgentes diante dos índices<br />
alarmantes <strong>de</strong> pobreza enfrentados pelo terceiro mundo...<br />
A discussão ora apresentada, revoga e chama atenção também para um<br />
mo<strong>de</strong>lo econômico ilimitado, que supostamente vinha para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />
humanas e o <strong>de</strong>senvolvimento da socieda<strong>de</strong>, pondo <strong>em</strong> risco a própria<br />
contextualização material do <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> econômico vigente, pois, outrora, esse próprio<br />
aparato externaliza um custo social e ambiental alto, que gera uma fluência para as<br />
<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s socioeconômicas e ambientais.<br />
É <strong>de</strong>marcado por esses pressupostos que se instaura na socieda<strong>de</strong> um<br />
momento peculiar e bastante característico, que requer atenção <strong>de</strong> todos, pois neste<br />
processo civilizatório “mo<strong>de</strong>rno”, inclui-se um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ameaça e exclusão do<br />
futuro.<br />
A vida humana no planeta clama urgent<strong>em</strong>ente por uma postura mais<br />
eqüitativa diante do conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico. É necessário sair da<br />
ética individualista para incorporação <strong>de</strong> um pensamento holístico que permita a<br />
socieda<strong>de</strong> se sentir co-responsável pelo interesse <strong>de</strong> um planeta que é coletivo.<br />
Como ressalta Becker (2001), é urgente pleitear num nível ético, a junção entre as<br />
éticas da solidarieda<strong>de</strong> e alterida<strong>de</strong> por um probl<strong>em</strong>a universal.<br />
A probl<strong>em</strong>ática já existe e coaduna com um referencial amplo e nada discreto, se<br />
levarmos <strong>em</strong> conta o aparato <strong>de</strong> pesquisas até então elencadas para o referido<br />
t<strong>em</strong>a. A sustentabilida<strong>de</strong> do planeta <strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento do <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />
fortalece e busca no preâmbulo da história uma nova interface, que saia do<br />
consumismo ecológico (SILVA apud TRIGUEIRO 2005), ou seja, do acúmulo <strong>de</strong><br />
conhecimento, do i<strong>de</strong>ologismo para a prática transformadora, capazes, <strong>de</strong> como um<br />
caleidoscópio, ser agente do fluxo <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> idéias, posturas, atitu<strong>de</strong>s.<br />
Essa inquietação, aqui provocada, r<strong>em</strong>ete-se ao compromisso <strong>de</strong> cidadania<br />
universal, que pleiteia uma expansão da consciência ambiental integrada com o