Aplicação do método de nivelamento de produção e demanda em ...
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m<strong>em</strong>orização por parte <strong>do</strong> opera<strong>do</strong>r, objetivan<strong>do</strong> a minimização <strong>do</strong>s erros e até mesmo o<br />
<strong>de</strong>scarte das peças <strong>de</strong>feituosas.<br />
- SMED (Single Minute Exchange of Die): conceito <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo consultor<br />
japonês Shigeo Shingo e totalmente foca<strong>do</strong> na redução <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> setups, o conceito <strong>do</strong><br />
SMED foi publica<strong>do</strong> pela primeira vez no Oci<strong>de</strong>nte <strong>em</strong> 1985. Basicamente o conceito <strong>de</strong><br />
SMED visa a redução <strong>do</strong>s <strong>de</strong>sperdícios existentes durante a realização <strong>do</strong>s setups,<br />
<strong>de</strong>sperdícios estes que po<strong>de</strong>m ser vistos <strong>de</strong> uma maneira um pouco diferente da analisada<br />
pelo lean. Para a redução <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> troca (que na visão lean são ativida<strong>de</strong>s que não<br />
agregam valor) sugere-se os seguintes passos a ser<strong>em</strong> segui<strong>do</strong>s:<br />
- Filmag<strong>em</strong> <strong>do</strong> processo <strong>do</strong> setup: esta estapa inicial é <strong>de</strong> fundamental importância<br />
pois é <strong>de</strong>sta filmag<strong>em</strong> que t<strong>em</strong>-se todas informações e imagens necessárias para que se<br />
consiga realizar uma boa análise <strong>do</strong> setup. O ciclo que <strong>de</strong>ve ser filma<strong>do</strong> é da última peça<br />
boa <strong>do</strong> primeiro lote até a primeira peça boa <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> lote. Quan<strong>do</strong> nos tratamos <strong>de</strong><br />
<strong>em</strong>presas com <strong>produção</strong> via encomenda e não existe gran<strong>de</strong>s lotes, convém realizar a<br />
filmag<strong>em</strong> <strong>de</strong> toda a preparação da máquina e <strong>em</strong> alguns casos (on<strong>de</strong> existe muita<br />
movimentação durante a fabricação) filmar até o próprio processo <strong>de</strong> fabricação.<br />
- Divisão <strong>de</strong>talhada das ativida<strong>de</strong>s realizadas: com a filmag<strong>em</strong> <strong>do</strong> setup realizada, o<br />
próximo passo é analisar <strong>de</strong>talhadamente o operação filmada e fazer a separação <strong>de</strong>talhada<br />
das ativida<strong>de</strong>s. Com a filmag<strong>em</strong> feita, po<strong>de</strong>-se medir e quantificar o t<strong>em</strong>po gasto <strong>em</strong> cada<br />
uma das ativida<strong>de</strong>s que compõe o setup.<br />
- Separação entre Setup interno (SI) e Setup externo (SE): o próximo passo na busca<br />
pela redução <strong>do</strong> setup consiste <strong>em</strong> analisar todas as ativida<strong>de</strong>s que já foram separadas e<br />
classificá-las <strong>em</strong> Setup Interno (SI) e Setup Externo (SE). Os SIs são aqueles realiza<strong>do</strong>s<br />
com a máquina parada ou seja, fora <strong>de</strong> funcionamento, já os SEs são aqueles realiza<strong>do</strong>s<br />
enquanto a máquina está operan<strong>do</strong>.<br />
- Transformação <strong>de</strong> SI <strong>em</strong> SE: como já <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> anteriormente, o SI é aquele<br />
realiza<strong>do</strong> enquanto a máquina está parada, e sen<strong>do</strong> assim não está agregan<strong>do</strong> valor ao<br />
produto. Este quarto passo consiste <strong>em</strong> analisar cuida<strong>do</strong>samente as ativida<strong>de</strong>s classificadas<br />
como sen<strong>do</strong> SI e tentar transformá-las <strong>em</strong> SE (pois o SE é realiza<strong>do</strong> com a máquina <strong>em</strong><br />
funcionamento).<br />
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