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Aplicação do método de nivelamento de produção e demanda em ...

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- Analisar o cenário alcança<strong>do</strong> e buscar melhorias: após a otimização das ativida<strong>de</strong>s<br />

e transformação, na medida <strong>do</strong> possível, <strong>do</strong>s SIs <strong>em</strong> SEs, a última etapa consiste <strong>em</strong><br />

analisar o novo cenário das ativida<strong>de</strong>s realizadas durante o setup e procurar otimizar ainda<br />

mais o processo alcança<strong>do</strong> tranforman<strong>do</strong> o máximo <strong>de</strong> SIs <strong>em</strong> SEs e eliminan<strong>do</strong> o máximo<br />

<strong>de</strong> SEs possíveis.<br />

- Sist<strong>em</strong>as Puxa<strong>do</strong>s: conceito <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> <strong>produção</strong> totalmente diferente <strong>do</strong><br />

conceito tradicional <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>a “<strong>em</strong>purra<strong>do</strong>”. O sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>produção</strong> puxa<strong>do</strong> têm como<br />

principal objetivo o controle <strong>do</strong> ritmo e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>produção</strong> através <strong>do</strong> consumo<br />

realiza<strong>do</strong> pelo cliente. Diferent<strong>em</strong>ente <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a tradicional que “<strong>em</strong>purra” as peças para o<br />

processo seguinte, o sist<strong>em</strong>a puxa<strong>do</strong> produz para suprir o que foi consumi<strong>do</strong> pelo processo<br />

seguinte. Sen<strong>do</strong> assim o cliente “puxa” <strong>de</strong> um supermerca<strong>do</strong> dimensiona<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

a <strong>de</strong>manda informan<strong>do</strong> o processo fornece<strong>do</strong>r que houve um consumo <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

produto, esta informação é dada através <strong>de</strong> um cartão, o kanban, acionan<strong>do</strong> o processo<br />

fornece<strong>do</strong>r para que este produza <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> produto caso tenha-se atingi<strong>do</strong> o nível<br />

estabeleci<strong>do</strong> para reposição.<br />

Exist<strong>em</strong> três tipos básicos <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> controle por kanban, estes são:<br />

Kanban <strong>de</strong> sinal: este sist<strong>em</strong>a é basea<strong>do</strong> <strong>em</strong> um ponto <strong>de</strong> reposição calcula<strong>do</strong><br />

através da <strong>de</strong>manda e adiciona<strong>do</strong> certa segurança. Quan<strong>do</strong> o consumo chega a um<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> nível o sinal é dispara<strong>do</strong> para o processo produtor. É mais utiliza<strong>do</strong> para itens<br />

<strong>de</strong> baixo custo como parafusos, arruelas, rebites.<br />

Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> um (cartão) kanban: segun<strong>do</strong> SILVA (2007), consiste na utilização <strong>de</strong><br />

apenas 1 cartão, o cartão <strong>de</strong> <strong>produção</strong>. Cada cartão correspon<strong>de</strong> a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> lote <strong>de</strong><br />

<strong>produção</strong>, e a medida que o processo cliente vai consumin<strong>do</strong> os itens estes cartões são<br />

coloca<strong>do</strong>s no quadro s<strong>em</strong>áforo (Quadro kanban). Ao formar-se o lote calcula<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

reposição a <strong>produção</strong> é disparada para o processo fornece<strong>do</strong>r/produtor.<br />

Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>do</strong>is (cartões) kanbans: este sist<strong>em</strong>a consiste na utilização <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<br />

cartões, o kanban <strong>de</strong> transporte e o kanban <strong>de</strong> <strong>produção</strong>. O kanban <strong>de</strong> transporte permite a<br />

movimentação das peças <strong>do</strong> supermerca<strong>do</strong> ao processo cliente. Já o kanban <strong>de</strong> <strong>produção</strong><br />

t<strong>em</strong> funcionamento s<strong>em</strong>elhante ao sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> um cartão.<br />

De acor<strong>do</strong> com MONDEM (1998), para um sist<strong>em</strong>a kanban funcionar <strong>de</strong> forma<br />

eficiente <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer os seguintes princípios: o processo cliente necessita retirar produtos<br />

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