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Aplicação do método de nivelamento de produção e demanda em ...

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edistribuição s<strong>em</strong>anal das datas <strong>de</strong> expedição <strong>do</strong>s projetos. Essa distribuição é <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a<br />

necessida<strong>de</strong> pois, caso não haja uma divisão s<strong>em</strong>anal, corre-se o risco <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os projetos<br />

que foram mensalmente nivela<strong>do</strong>s ter<strong>em</strong> suas respectivas datas <strong>de</strong> expedição marcadas para<br />

a última s<strong>em</strong>ana <strong>do</strong> mês, fato este que acarretaria <strong>em</strong> um efeito <strong>de</strong> ociosida<strong>de</strong> e<br />

supercarregamento <strong>do</strong>s recursos fabris corren<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> comprometimento <strong>do</strong>s prazos <strong>de</strong><br />

entrega por falta <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> (gerada pelo <strong>de</strong>s<strong>nivelamento</strong> da <strong>produção</strong> nas s<strong>em</strong>anas).<br />

As saídas esperadas para estes 2 passos <strong>de</strong> impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> <strong>nivelamento</strong> a partir<br />

<strong>do</strong> planejamento são: Planos <strong>de</strong> <strong>produção</strong> nivela<strong>do</strong>s durante to<strong>do</strong> o ano, ou seja, um volume<br />

constante e <strong>de</strong> preferência uniforme durante to<strong>do</strong>s os meses <strong>do</strong> ano (s<strong>em</strong>pre buscan<strong>do</strong> um<br />

plano que esteja o mais próximo <strong>do</strong> takt time possível); Planos <strong>de</strong> <strong>produção</strong> nivela<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s próprios meses, ou seja, quantida<strong>de</strong>s constantes durante as s<strong>em</strong>anas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

não gerar picos e vales <strong>de</strong> <strong>produção</strong> durante o perío<strong>do</strong>. Vale l<strong>em</strong>brar que a granularida<strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>anal para o <strong>nivelamento</strong> foi <strong>de</strong>finida a partir <strong>do</strong>s lead times <strong>de</strong> processamento nos<br />

diferentes processos produtivos que normalmente são da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> dias e s<strong>em</strong>anas.<br />

Algumas <strong>em</strong>presas, principalmente <strong>de</strong> <strong>produção</strong> seriada com alto volume, utilizam o<br />

<strong>nivelamento</strong> na or<strong>de</strong>m diária e muitas vezes horária, fato este não viável <strong>de</strong> ser aplica<strong>do</strong> na<br />

<strong>em</strong>presa estudada.<br />

Nesta etapa <strong>de</strong> <strong>nivelamento</strong>, como cita<strong>do</strong> anteriormente, não foi leva<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

consi<strong>de</strong>ração um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada recurso/setor produtivo, sen<strong>do</strong> que o<br />

<strong>nivelamento</strong> foi da<strong>do</strong> apenas com a visão <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> entrega final da máquina. Nivelan<strong>do</strong><br />

o plano <strong>de</strong> <strong>produção</strong> apenas com a visão <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> entrega final da máquina corre-se o<br />

risco <strong>do</strong>s processos anteriores <strong>de</strong> fabricação ficar<strong>em</strong> encavala<strong>do</strong>s, ou seja, 2 ou mais<br />

máquinas po<strong>de</strong>riam necessitar <strong>do</strong>s mesmos recursos no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po, fato este<br />

que muito provavelmente ocorreria <strong>em</strong> uma sobrecarga <strong>de</strong>ste recurso, compromenten<strong>do</strong> os<br />

prazos estipula<strong>do</strong>s.<br />

Para a evitar as sobrecargas <strong>em</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s recursos/setores, a visão <strong>do</strong><br />

carregamento <strong>de</strong> cada setor é <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importância para a realização <strong>de</strong> ajustes finos na<br />

programação <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a minimizar os <strong>de</strong>sbalanceamentos a nível mais micro (chão <strong>de</strong><br />

fábrica). Como ferramenta para visualização <strong>do</strong> carregamento <strong>de</strong> cada recurso/setor, foi<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> uma planilha com a visualização gráfica <strong>do</strong> carregamento referente a cada<br />

recurso/setor (macro) envolvi<strong>do</strong> na fabricação da máquina. As informações obtidas para<br />

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