Aplicação do método de nivelamento de produção e demanda em ...
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Sex: A A A B B C A A A B B C<br />
Figura 7: Proposta <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a nivela<strong>do</strong><br />
(Fonte: Adapta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Liker, 2005)<br />
O heijunka é uma técnica muito po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong>senvolvida pela Toyota afim <strong>de</strong><br />
eliminar os <strong>de</strong>sperdícios <strong>de</strong> muda e muri, porém não é um conceito que <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>do</strong><br />
isoladamente na linha <strong>de</strong> <strong>produção</strong>, é necessário que a companhia repense a maneira <strong>de</strong><br />
comprar produtos <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res, como projetar as máquinas e ferramentas, como<br />
<strong>de</strong>senvolver seus processos <strong>de</strong> trabalho e suas equipes. O conceito <strong>de</strong> nivelar a <strong>produção</strong><br />
direciona a criação <strong>de</strong> processos flexíveis.<br />
S<strong>em</strong> o <strong>nivelamento</strong>, uma companhia termina com recursos sobran<strong>do</strong>, t<strong>em</strong>po ocioso,<br />
eleva<strong>do</strong>s estoques, probl<strong>em</strong>as com fluxo <strong>de</strong> caixa, custos altos e também com o grave<br />
<strong>de</strong>sperdício da super<strong>produção</strong>.<br />
2.3.2 Plano Nivela<strong>do</strong> X Plano Desnivela<strong>do</strong><br />
A<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>produção</strong> que visa apenas o aproveitamento <strong>de</strong> setups (no<br />
caso <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas com <strong>produção</strong> seriada) ou até mesmo produzin<strong>do</strong> na seqüência<br />
<strong>de</strong>terminada pelo cliente (<strong>em</strong>presas MTO e ETO s<strong>em</strong> preocupação com <strong>nivelamento</strong>), t<strong>em</strong>-<br />
se alguns probl<strong>em</strong>as que segun<strong>do</strong> LIKER (2005) são:<br />
- O cliente não compra produtos <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> previsível: Toman<strong>do</strong> como ex<strong>em</strong>plo a 1ª<br />
situação ex<strong>em</strong>plificada no tópico <strong>nivelamento</strong> <strong>de</strong> <strong>produção</strong>, caso o cliente necessite <strong>do</strong><br />
produto C na segunda feira não será possível atendê-lo (a menos que se trabalhe com<br />
estoques <strong>de</strong> segurança, idéia contrária aos princípios <strong>de</strong> <strong>produção</strong> enxuta <strong>de</strong> se trabalhar<br />
com o mínimo <strong>de</strong> estoques possíveis) pois a <strong>produção</strong> está <strong>de</strong>dicada ao produto A.<br />
- Existe o risco <strong>de</strong> não ven<strong>de</strong>r os produtos: Probl<strong>em</strong>a exclusivo <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas com<br />
tipologia MTS, produzir <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s lotes para aproveitamento <strong>de</strong> setups gera o risco <strong>de</strong> a<br />
<strong>em</strong>presa não ven<strong>de</strong>r os produtos sen<strong>do</strong> assim terá que <strong>de</strong>ixá-los <strong>em</strong> estoque e arcar com<br />
to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>sperdícios <strong>de</strong>correntes.<br />
- O uso <strong>de</strong> recursos não é equilibra<strong>do</strong>: Este probl<strong>em</strong>a é ocorrente <strong>em</strong> qualquer<br />
tipologia <strong>de</strong> <strong>produção</strong>. Em muitas <strong>em</strong>presas a mão-<strong>de</strong>-obra não é multifuncional, e ainda<br />
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