INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - GAPO

2.3 Etiologia
Para Vasconcellos et al. (2003) muitos fatores podem ser considerados
responsáveis pela impacção ou retenção dos caninos entre eles: o crescimento da
caixa craniana em detrimento dos maxilares, a dieta cada vez menos exigente do
aparelho estomatognático e a consciência de uma odontologia preventiva, em que o
paciente não sofre mutilações em seu período de infância e adolescência,
vivenciando a idade adulta com todos os elementos dentários no arco, podendo
assim gerar falta de espaço.
Segundo Rossato e Romero (2001), a mudança do nosso hábito alimentar
levou a uma diminuição do uso da força mastigatória que parece ser uma das
responsáveis pela redução gradual do tamanho das estruturas maxilares. Não sendo
acompanhado, na mesma intensidade, pela diminuição do número dos dentes, o que
tem acarretado o frequente aumento de impacções dentárias.
Ferguson (1990) relatou que os fatores etiológicos são múltiplos; citou o
apinhamento dentário, tendência familiar, formação de cistos e estreitamento dos
arcos.
Para Moyers (1991); Bishara (1992); Maahs (2004); Becker (2004); Araújo
(2006) e Cappellette et al. (2008), a não erupção destes dentes pode estar
relacionada a diversas causas, dentre elas: grau de reabsorção de dentes decíduos,
trauma dentoalveolar, distúrbios na seqüência de erupção, viabilidade do espaço
para a erupção do canino, rotação dentária, fechamento prematuro do ápice
radicular, erupção dos caninos para o espaço de fissuras em pacientes fissurados,
processos odontogênicos patológicos, agenesia do incisivo lateral, trajeto longo para
erupção do canino, presença de dente supranumerário, condições idiopáticas,
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