INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - GAPO

poderiam exceder 60g, pois poderiam ocorrer problemas nos dentes inferiores. Este
tipo de ancoragem, entretanto, envolve o uso de elásticos, o que dependeria da
colaboração do paciente, dificultando o tratamento.
Para Tanaka et al. (2000), a utilização da arcada inferior como ancoragem
dificulta o controle da direção e da magnitude da força aplicada.
Várias situações apresentam caninos impactados que possuem diferentes
angulações e localizações. Portanto, os aparelhos desenhados para tracionar os
dentes devem ter a versatilidade de permitir a troca da direção do tracionamento de
forma rápida e sensível. Isto pode prevenir efeitos deletérios como reabsorção
radicular dos dentes adjacentes e obstruções como resultado das limitações
anatômicas pela diminuição da velocidade do tratamento. A maioria das técnicas
exige a utilização do arco superior com ancoragem do tracionamento, é
recomendada ancoragem por palatal, se possível utilizar os primeiro e segundo pré-
molares e primeiro molar, que pode ser braquetes e acessório também por lingual.
Após a colagem lingual, o fio 0,016‖ ou 0,018‖ será passivo e receberá dobras em
helicóide para facilitar a tração, ou barra transpalatina com cantilever. Recomenda-
se que quando for necessária a remoção de tecido ósseo, esta seja realizada de
forma conservadora, o que é possível em muitas situações clínicas. Outro método
de correção da má-oclusão e tração do canino, é utilizando-se a técnica
bioprogressiva de Ricketts, com ancoragem máxima através de barra palatina com
botão de Nance modificado, utilizando-se força leve proveniente de ligadura elástica.
Utilizada mola aberta para alargamento e manutenção do espaço. (SINHÁ e
NANDA, 2001; CAPPELLETTE et al., 2008).
Segundo Woitchunas et al. (2004), para a movimentação vertical dos dentes
envolvidos, a maioria das técnicas tem utilizado arco superior como ancoragem,
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