INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - GAPO
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Também relaciona o canino com as estruturas e dentes adjacentes. Ainda, devem<br />
ser diagnosticados os aspectos referentes ao canino, como formação e morfologia<br />
radicular, presença de cisto dentígeno etc... Diferentes técnicas de diagnóstico por<br />
imagem podem ser empregadas para localizar os caninos não irrompidos. As mais<br />
comuns são: radiografias periapicais, oclusais, panorâmicas, telerradiografias em<br />
norma lateral e frontal e tomografias não computadorizadas (politomografias) e a<br />
tomografia computadorizada.<br />
2.7.2.1 Radiografias periapicais<br />
Freitas, (2000); Maahs (2004); Daher, (2007) e Cappellette et al. (2008)<br />
citaram que as radiografias são essenciais para localizar e determinar a posição<br />
específica do dente impactado, também possibilitam a avaliação da presença e<br />
tamanho do folículo, assim como a integridade da coroa e raiz do dente. Permitem<br />
uma avaliação bidimensional podendo relacionar o canino com os dentes vizinhos,<br />
localizando-os no sentido mésio-distal ou verticalmente. Deve-se iniciar a<br />
investigação em torno de 9 a 10 anos, quando são detectados sinais de impacção.<br />
Na maioria dos casos, somente a radiografia periapical é suficiente para avaliação<br />
da posição dos caninos. Para localizar o canino maxilar por palatino ou por<br />
vestibular, alguns autores indicam a técnica de mudança de posição do cone do<br />
aparelho de raios X ou ―shift tecnique‖, ou técnica de Clark, que consiste,<br />
basicamente, na angulação horizontal do cone da primeira para a segunda tomada,<br />
na qual o objeto mais distante move-se na mesma direção em que foi movido o<br />
cone, este método foi desenvolvido para determinar a posição vestibular ou palatina<br />
de um canino superior incluso em relação aos demais dentes. As radiografias<br />
periapicais associadas à análise clínica são suficientes para determinar com<br />
precisão a posição do canino em 92% dos casos.<br />
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