INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - GAPO
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inclinação exagerada e migração distal de um ou ambos os incisivos laterais<br />
permanentes superiores, com ou sem desvio da linha mediana durante a conhecida<br />
fase do patinho feio, a incapacidade de palpar um ou ambos os caninos<br />
permanentes no vestíbulo (palpação digital negativa), retenção prolongada do<br />
canino decíduo, histórico familiar de retenção, incisivos laterais anômalos ou<br />
ausentes, assimetria na palpação ou grande diferença na irrupção entre os caninos<br />
superiores direito e esquerdo (caninos mal posicionados por palatino, vestibular, ou<br />
transalveolar). Em havendo angulação distal e vestibularização dos incisivos laterais,<br />
provavelmente envolveriam caninos retidos por vestibular. Se o canino estiver por<br />
palatino, ele pode pressionar a raiz do incisivo lateral para vestibular e levar sua<br />
coroa para palatino. Aconselham então, o exame radiográfico imediato como<br />
complemento do diagnóstico.<br />
Quanto à anquilose, pode ser diagnosticada por dois métodos, a percussão<br />
e a aparência da lâmina dura na radiografia, mas, nos casos de impacção, não é<br />
possível realizar a percussão enquanto o dente estiver incluso. Nas radiografias, a<br />
lâmina dura aparece com uma membrana periodontal como uma névoa, ou<br />
extensões de esclerose óssea podem obliterar a membrana periodontal. Devido à<br />
dificuldade de realizar as radiografias com correta angulação e à superposição dos<br />
vários pontos de referência maxilares sobre suas raízes, a tomografia<br />
computadorizada seria a radiografia ideal para diagnóstico nos casos de suspeita de<br />
anquilose da raiz do canino (MAAHS, 2004).<br />
2.7.2 Exame radiográfico<br />
Para Cappellette et al. (2008), o exame radiográfico é imprescindível na<br />
elaboração do diagnóstico, verifica a presença do canino em questão e o localiza<br />
dentro do osso maxilar no sentido vestíbulo-lingual, cérvico-oclusal e mésio-distal.<br />
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