INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - GAPO

2.8.7 Auto transplante
Segundo Garib et al. (1999), outro método de tratamento é o transplante
autógeno, um procedimento cirúrgico, que consiste na extração do canino retido,
que é imediatamente transplantado para um alvéolo artificial realizado no rebordo
alveolar, indicado quando a posição do canino contra-indica o tracionamento
ortodôntico. Porém, pode causar necrose pulpar e reabsorções dentárias
frequentementes.
Moss (1975) relatou sobre as indicações dos transplantes dos caninos
superiores retidos. Os requisitos eram: dentes sadios, o dente a ser transplantado
deveria ser de tamanho normal, estar severamente impactado e a transferência
deveria ser feita no menor tempo possível. Deveria ser imobilizado e ter um controle
frequente. O transplante autógeno dos caninos superiores retidos deveria ser feito
em casos com espaço suficiente para o mesmo; o dente deveria ter boa forma e
este deveria ser removido sem muitos danos à sua raiz. Em sua amostra de 100
casos, 68% dos indivíduos apresentaram sucesso satisfatório, com uma
proservação de mais de 10 anos sem contenção. Contra dizendo, Cappellette et al.
(2008) que afirmaram, a reabsorção externa da raiz é a maior causa de fracasso,
aproximadamente 2/3 dos dentes transplantados são funcionais por 5 anos, mas
apenas cerca de 1/3 fica retido por 10 anos.
2.8.8 Tratamento de erupção ectópica
Vários autores conforme Maia e Cardoso (2003) relataram nos casos de
transposição do canino com incisivo central a presença de reabsorção radicular
extensa nos incisivos centrais. Optando pela remoção dos elementos reabsorvidos e
tracionamento ortodôntico dos caninos para o lugar dos centrais e posterior
reanatomização cosmética, para dar a forma de incisivo central. Recomendam
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