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aproveitamento dos resíduos de couros curtidos com - Unisalesiano

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ácido fosfórico aplicada, que po<strong>de</strong> utilizar um ácido <strong>com</strong> impureza, seu custo é <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 600.00 para tratar uma tonelada <strong>de</strong> resíduo. Na Tabela 8 está<br />

representado o calculo do custo do tratamento <strong>de</strong> uma tonelada <strong>de</strong> resíduo, no qual<br />

se utilizaria meia tonelada <strong>de</strong> ácido, na proporção <strong>de</strong> duas partes <strong>de</strong> resíduo para<br />

uma <strong>de</strong> ácido (2/1) (TACHARD, 2008).<br />

Para <strong>de</strong>scartar esse resíduo em aterro sanitário o custo é aproximadamente<br />

R$ 450,00, mais o frete e os encargos fiscais. Concluindo assim, que o <strong>de</strong>stino da<br />

serragem <strong>de</strong> couro em cimento é viável (TACHARD, 2008).<br />

Mesmo sendo viável temos que observar alguma consi<strong>de</strong>ração técnica antes<br />

da aplicação em planta-piloto, <strong>com</strong>o por exemplo; os gases (odor, <strong>com</strong>posição, etc.)<br />

resultantes da dissolução do resíduo em ácido.<br />

Por fim concluindo através das análises feitas, que a adição da serragem <strong>de</strong><br />

couro dissolvida em ácido fosfórico na relação <strong>de</strong> duas partes <strong>de</strong> resíduo para uma<br />

<strong>de</strong> ácido, se torna viável por não apresentar nenhum tipo <strong>de</strong> cromo no extrato<br />

solubilizado, e no lixiviamento o cromo apresenta estável, pois o cromo é o gran<strong>de</strong><br />

problema <strong>de</strong>sse resíduo.<br />

2.2 Recuperação do cromo na forma <strong>de</strong> Cromato <strong>de</strong> Sódio<br />

No intuito <strong>de</strong> reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> <strong>resíduos</strong> <strong>de</strong> curtume <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> aos<br />

aterros sanitários, criaram-se pesquisas voltadas ao <strong>aproveitamento</strong> <strong>de</strong>stes por um<br />

processo <strong>de</strong> incineração.<br />

O tratamento térmico <strong>dos</strong> <strong>resíduos</strong> <strong>de</strong> <strong>couros</strong> curti<strong>dos</strong> ao cromo gera energia<br />

<strong>com</strong> sua incineração e redireciona as cinzas do material, rica em cromato <strong>de</strong> sódio<br />

para a ca<strong>de</strong>ia produtiva do couro.<br />

Inicialmente os pesquisadores visavam somente reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />

<strong>resíduos</strong> por incineração, já na segunda fase os envolvi<strong>dos</strong> na pesquisa <strong>de</strong>scobriram<br />

uma maneira <strong>de</strong> aproveitar as cinzas provenientes da incineração <strong>dos</strong> <strong>resíduos</strong>,<br />

transformando o óxido <strong>de</strong> cromo Cr2O3 em cromato <strong>de</strong> sódio Na2CrO4, um <strong>dos</strong> sais<br />

que po<strong>de</strong> ser usado no processo <strong>de</strong> curtimento <strong>de</strong> <strong>couros</strong> e peles (CASTRO, 2004).<br />

A sistemática do projeto <strong>de</strong> restauração <strong>dos</strong> sais <strong>de</strong> cromo fundamenta-se na<br />

oxidação do Cr2O3 (óxido <strong>de</strong> cromo) resultante das cinzas <strong>dos</strong> rejeitos à Na2CrO4<br />

(cromato <strong>de</strong> sódio), sob a temperatura <strong>de</strong> 900°C por um tempo <strong>de</strong> 90 minutos.

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