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Pedro Ronalt Vieira - DPI - Inpe

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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA<br />

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS<br />

DESENVOLVIMENTO DE CLASSIFICADORES DE MÁXIMA<br />

VEROSSIMILHANÇA E ICM PARA IMAGENS SAR<br />

<strong>Pedro</strong> <strong>Ronalt</strong> <strong>Vieira</strong><br />

Dissertação de Mestrado em Sensoriamento Remoto,<br />

orientada pela Dr a . Corina da Costa Freitas Yanasse<br />

e pelo Dr. Alejandro César Frery Orgambide,<br />

aprovada em 30 de agosto de 1996.<br />

INPE<br />

São José dos Campos<br />

Agosto de 1996


Meus agradecimentos:<br />

- ao Senhor, por esta gratificante oportunidade de<br />

trabalho.<br />

- aos Orientadores, exemplos de profissionalismo,<br />

competência e dedicação, por sua amizade e orientação<br />

segura, definida e dentro dos objetivos especificados para<br />

o trabalho.<br />

- aos Membros da Banca Examinadora pela sua<br />

presença, avaliação e contribuições pertinentes para a<br />

melhor qualidade da dissertação.<br />

- ao filhote que, com a sua presença em constante<br />

alegria, energia e encanto, proporcionou a mim o equilíbrio<br />

necessário nas horas mais difíceis.<br />

- aos Professores do IME e amigos da 5 a DL e DSG<br />

pelo incentivo, indicação e apoio para a realização deste<br />

trabalho.<br />

- aos Professores do INPE, Mestres, Doutores e<br />

funcionários, por sua contribuição no curso de mestrado.<br />

- aos integrantes da Senzala, pela colaboração e<br />

paciência nos momentos necessários.<br />

- aos colegas da turma e de outras turmas<br />

contemporâneas, por sua participação na construção de um<br />

ambiente de amizade e camaradagem.<br />

- aos integrantes do SERE e também aos amigos da<br />

Meteorologia, Computação, Biblioteca e outros, solidários e<br />

prestativos nos momentos em que precisei.<br />

- aos que, embora não citados, contribuiram de<br />

alguma forma para a realização deste trabalho.<br />

v


vi<br />

RESUMO<br />

Este trabalho tem como objetivo implementar, testar<br />

e aplicar um classificador de Máxima Verossimilhança Pontual<br />

(Maxver) e um classificador contextual Markoviano amigável, que<br />

utilizam as distribuições mais apropriadas para dados de radares<br />

de abertura sintética (SAR). São apresentadas as principais<br />

distribuições para os dados SAR e como várias dessas<br />

distribuições surgem através do modelo multiplicativo. Para<br />

atingir o objetivo proposto e possibilitar aplicações futuras da<br />

metodologia desenvolvida, as implementações foram efetuadas na<br />

forma de um Sistema Integrado para Processamento, Classificação<br />

e Análise de Dados SAR, com uma estrutura que permite a<br />

incorporação de outros modelos e técnicas. O sistema<br />

desenvolvido baseia-se nas propriedades estatísticas dos dados<br />

e, além das funções básicas necessárias para a classificação,<br />

possibilita a determinação de estatísticas básicas das<br />

radiometrias das classes, a realização do teste Qui-quadrado de<br />

aderência para a escolha das distribuições que mais se ajustam a<br />

essas radiometrias, a classificação propriamente dita e a<br />

avaliação dos resultados com o coeficiente de concordância Kappa<br />

para matrizes de confusão. O classificador contextual<br />

implementado é o algoritmo das Modas Condicionais Iterativas<br />

(ICM), cuja formulação para estimação do parâmetro foi<br />

desenvolvida para as vizinhanças de oito e doze coordenadas.<br />

Testes foram realizados na discriminação de três classes em<br />

imagens SAR-580 e JERS-1 com diferentes números de visadas. A<br />

análise dos resultados indica que o uso das distribuições que<br />

mais se ajustam às classes leva a classificações de qualidade<br />

superior, quando comparadas às obtidas com uso do método<br />

clássico, que utiliza a distribuição Gaussiana para os dados.<br />

Outra conclusão importante é que o algoritmo ICM apresenta, sob<br />

qualquer hipótese para as radiometrias, resultados sempre<br />

superiores aos obtidos com a classificação Maxver. As<br />

classificações obtidas pelo primeiro são, em média, mais de duas<br />

vezes melhores do que as obtidas pelo método pontual quando<br />

comparadas através da estatística Kappa. O uso do algoritmo ICM<br />

permite, portanto, obter bons resultados na discriminação de<br />

classes como floresta primária, regeneração e desmatamento em<br />

áreas de floresta tropical, como é o caso das imagens JERS-1<br />

utilizadas. O sistema desenvolvido possui também algumas<br />

operações auxiliares à tarefa de classificação de imagens em<br />

geral (modificação e edição da tabela de cores, equalização do<br />

histograma, gerenciamento de amostras, decorrelação de<br />

observações, operações aritméticas, etc.) e de imagens SAR em<br />

particular (filtros redutores de “speckle”, estimação do número<br />

equivalente de visadas, seleção do tipo de imagem e de<br />

modelagem, etc.).


DEVELOPMENT OF MAXIMUM LIKELIHOOD<br />

AND ICM CLASSIFIERS FOR SAR IMAGES<br />

ABSTRACT<br />

The purpose of this study is to implement, test and<br />

apply a Maximum Likelihood Classifier (MLC) and a user-friendly<br />

contextual Markovian classifier, which use the distributions<br />

most appropriate to the Synthethic Aperture Radar (SAR) data.<br />

This study presents the main distributions to the SAR data and<br />

how several of these distributions arise from the multiplicative<br />

model. In order to achieve the proposed aim and to allow future<br />

applications of the developed methodology, the implementations<br />

have been done in a integrated system for SAR data processing,<br />

classification and analysis, with a structure which allows the<br />

addition of other models and techniques.The developed system is<br />

based on the statistical properties of the data and, besides the<br />

necessary functions for the classification, it also allows the<br />

determination of the basic statistics of the classes'<br />

radiometries, the Chi-Square goodness-of-fit test in order to<br />

choose the most suitable distributions for these radiometries,<br />

the classification itself, and the evaluation of the results<br />

with the Kappa coefficient of agreement for the error matrices.<br />

The implemented contextual classifier is the Iterated<br />

Conditional Modes (ICM) algorithm. Its formulation for the<br />

parameter estimation was done for 8- and 12-coordinate<br />

neighborhoods. Tests have been done for the discrimination of<br />

three classes in SAR-580 and JERS-1 images with different<br />

numbers of looks. The analysis of the results indicates that a<br />

more precise classification is achieved by using the<br />

distributions which are the most suitable for the classes, when<br />

compared to those obtained through the classic method that uses<br />

Gaussian distributions.Another conclusion is that the ICM<br />

algorithm presents results which are always superior to those<br />

obtained through the MLC classification, whichever distributions<br />

these radiometries may have.The classifications obtained from<br />

the ICM have Kappa values that are usually twice than those<br />

obtained with the MLC method. Therefore, when using the ICM<br />

algorithm, it is possible to achieve good results in the<br />

discrimination of classes such as primary forest, regeneration,<br />

and deforestation in rainforest areas, as it is the case of the<br />

JERS-1 images used in this study.The developed system has also<br />

some operations which assist the classification of images in<br />

general (color table modification and edition, histogram<br />

equalization, sample manipulation, decorrelation of<br />

observations, arithmetical operations, etc.), and other<br />

operations specific for SAR images (speckle filtering,<br />

equivalent number of looks estimation, selection of image type<br />

and modelling, etc.).<br />

vii


SUMÁRIO<br />

LISTA DE FIGURAS ....................................<br />

Pág.<br />

xvii<br />

LISTA DE TABELAS ................................... xxiii<br />

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ............................. 1<br />

CAPÍTULO 2 - NOTAÇÕES, CONVENÇÕES E DEFINIÇÕES ...... 5<br />

2.1 - Notação e Convenções .......................... 5<br />

2.2 - Definições .................................... 6<br />

2.2.1 - Função Indicadora de um Conjunto A .......... 6<br />

2.2.2 - A Função Gamma de Euler ..................... 6<br />

2.2.3 - A Função Digamma ............................ 7<br />

2.2.4 - A Função Kv de Bessel de 3 o Tipo e Ordem v ... 7<br />

2.2.5 - A Função de Distribuição Acumulada .......... 8<br />

2.2.6 - Esperança ................................... 8<br />

2.2.7 - Variância ................................... 9<br />

2.2.8 - Covariância e Correlação .................... 10<br />

2.2.9 - Momentos .................................... 11<br />

2.2.10 - Autocovariância e Autocorrelação ........... 13<br />

2.3 - Estimação dos Parâmetros ...................... 13<br />

2.3.1 - Estimação pelo Método dos Momentos ..........<br />

2.3.2 - Estimação pelo Método de Máxima Verossimi-<br />

13<br />

lhança ..................................... 14<br />

CAPÍTULO 3 - PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES ............... 17<br />

3.1 - Distribuição Normal Padrão .................... 17<br />

3.2 - Distribuição Normal ........................... 17<br />

3.3 - Distribuição Normal Multivariada .............. 18<br />

3.4 - Distribuição Log-Normal ....................... 19<br />

3.5 - Distribuição Constante ........................ 20<br />

3.6 - Distribuição Uniforme ......................... 20<br />

3.7 - Distribuição Exponencial Padrão ............... 21<br />

viii


3.8 - Distribuição Exponencial ...................... 21<br />

3.9 - Distribuição Rayleigh Padrão .................. 22<br />

3.10 - Distribuição Rayleigh ........................ 22<br />

3.11 - Distribuição Gama Padrão ..................... 23<br />

3.12 - Distribuição Gama ............................ 24<br />

3.13 - Distribuição Raiz de Gama Padrão ............. 25<br />

3.14 - Distribuição Raiz de Gama .................... 25<br />

3.15 - Distribuição Beta ............................ 27<br />

3.16 - Distribuição Weibull ......................... 28<br />

3.17 - Distribuição K-Intensidade Padrão ............ 29<br />

3.18 - Distribuição K-Intensidade ................... 30<br />

3.19 - Distribuição K-Amplitude Padrão .............. 32<br />

3.20 - Distribuição K-Amplitude ..................... 33<br />

3.21 - Distribuição Gaussiana Inversa Generalizada ..<br />

3.22 - Distribuição Raiz de Gaussiana Inversa Genera-<br />

34<br />

lizada ....................................... 34<br />

3.23 - Distribuição G-Intensidade ................... 35<br />

3.24 - Distribuição G-Intensidade Zero .............. 36<br />

3.25 - Distribuição G-Amplitude ..................... 36<br />

3.26 - Distribuição G-Amplitude Zero ................ 37<br />

CAPÍTULO 4 - MODELAGEM DOS DADOS SAR ................ 39<br />

4.1 - O Modelo Multiplicativo ....................... 39<br />

4.1.1 - Imagens Intensidade ......................... 40<br />

4.1.2 - Imagens Amplitude ........................... 41<br />

4.1.3 - Imagens Complexas ........................... 43<br />

4.2 - As Distribuições Normais Restritas ............ 44<br />

4.2.1 - Normal Restrita Intensidade ................. 44<br />

4.2.2 - Normal Restrita Amplitude ................... 45<br />

4.3 - Distribuições ad-hoc .......................... 45<br />

CAPÍTULO 5 - A CLASSIFICAÇÃO MAXVER ................. 47<br />

5.1 - Os Passos da Classificação por Máxima Verossimilhança<br />

..................................... 47<br />

ix


5.2 - A Implementação Maxver ........................ 48<br />

5.2.1 - Partição da Imagem em classes ............... 48<br />

5.2.2 - Associação da Distribuição .................. 49<br />

5.2.3 - Amostragem ..................................<br />

5.2.4 - Teste da Aderência das Distribuições Selecio-<br />

49<br />

nadas ...................................... 50<br />

5.2.5 - Estimação dos Parâmetros das Distribuições .. 50<br />

5.2.5.1 - O Número Equivalente de Visadas ........... 50<br />

5.2.6 - Classificação ............................... 51<br />

CAPÍTULO 6 - CLASSIFICADORES CONTEXTUAIS ............ 53<br />

6.1 - Técnicas Markkovianas de Classificação ........ 53<br />

6.2 - Modelo de Potts-Strauss ....................... 54<br />

6.3 - Formulação Teórica ............................ 56<br />

6.3.1 - O Modelo de Potts-Strauss Propriamente Dito .<br />

6.4 - Estimação pela Equação de Máxima Pseudoverossi-<br />

58<br />

milhança ..................................... 59<br />

6.4.1 - Estimação para Vizinhança Quatro ............ 62<br />

6.4.2 - Estimação para Vizinhança Oito .............. 65<br />

6.4.3 - Estimação para vizinhança Doze .............. 67<br />

6.5 - O Algoritmo ICM ............................... 67<br />

6.6 - Pseudocódigos do Algoritmo ICM ................ 74<br />

6.6.1 - Pseudocódigo do Algoritmo de Classificação .. 74<br />

6.6.2 - Pseudocódigo da Função para Estimação de β ..<br />

6.6.3 - Pseudocódigo da Função que gera uma Segmenta-<br />

75<br />

ção ICM .................................... 76<br />

CAPÍTULO 7 - O TESTE DA CLASSIFICAÇÃO ............... 77<br />

7.1 - Coeficiente de Concordância Kappa .............<br />

7.2 - Os Testes de Hipótese para Comparar Matrizes de<br />

77<br />

Confusão ..................................... 79<br />

7.2.1 - Teste Bilateral ............................. 79<br />

7.2.2 - Teste Unilateral ............................ 80<br />

7.2.3 - Determinação do p-valor do Teste ............ 81<br />

x


CAPÍTULO 8 - RESULTADOS OBTIDOS ..................... 83<br />

8.1 - Resultados com a Imagem SAR-580 ............... 84<br />

8.1.1 - Metodologia Utilizada ....................... 84<br />

8.1.2 - Estimação do Número Equivalente de Visadas .. 90<br />

8.1.3 - Partição, Modelagem, Inferência e Amostragem 90<br />

8.1.3.1 - Decorrelação das Amostras ................. 91<br />

8.1.3.2 - Teste Qui-quadrado de Ajuste .............. 91<br />

8.1.4 - As Classificações Maxver e ICM .............. 97<br />

8.1.5 - Matrizes de Confusão das Classificações .....<br />

8.1.6 - Teste de Igualdade dos Coeficientes de Concor-<br />

98<br />

dância ..................................... 102<br />

8.1.7 - Conclusões .................................. 106<br />

8.2 - Resultados com a JERS-1 Original .............. 107<br />

8.2.1 - Metodologia Utilizada .......................<br />

8.2.2 - Obtenção da Imagem com a Resolução Espacial<br />

107<br />

Degradada .................................. 107<br />

8.2.3 - Estimação do Número Equivalente de Visadas .. 108<br />

8.2.4 - Partição, Modelagem, Inferência e Amostragem 108<br />

8.2.4.1 - Decorrelação das Amostras ................. 109<br />

8.2.4.2 - Teste Qui-quadrado ........................ 109<br />

8.2.5 - As Classificações Maxver e ICM .............. 119<br />

8.2.6 - Matrizes de Confusão das Classificações .....<br />

8.2.7 - Teste de Igualdade dos Coeficientes de Concor-<br />

127<br />

dância ..................................... 128<br />

8.2.8 - Conclusões .................................. 131<br />

CAPÍTULO 9 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES ................. 141<br />

9.1 - Conclusões .................................... 141<br />

9.2 - Sugestões ..................................... 143<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................... 145<br />

APÊNDICE A - ESTIMAÇÃO DE β PARA VIZINHANÇA QUATRO .. 153<br />

xi


APÊNDICE B - ESTIMAÇÃO DE β PARA VIZINHANÇA OITO .... 155<br />

APÊNDICE C - ESTIMAÇÃO DE β PARA VIZINHANÇA DOZE .... 163<br />

APÊNDICE D - ESTRUTURA DO SISTEMA E GUIA DE OPERAÇÃO 191<br />

xii


LISTA DE FIGURAS<br />

xiii<br />

Pag.<br />

1 - Densidades associadas à três classes e respectivos<br />

pontos de intersecção ........................... 52<br />

2 - Janela exemplo para análise ..................... 71<br />

3 - Densidades para três classes .................... 71<br />

4 - Classificação Maxver para a janela exemplo ...... 71<br />

5 - Classificação ICM para a janela exemplo ......... 71<br />

6 - Imagem SAR-580 .................................. 85<br />

7 - Imagem JERS-1 de Tapajós ........................ 86<br />

8 - Imagem TM, bandas 3(R), 4(G) e 5(B) ............. 87<br />

9 - Imagem TM classificada ..........................<br />

10 - Estimação do número equivalente de visadas da i-<br />

88<br />

magem SAR 580 .................................. 90<br />

11 - Autocorrelação horizontal da classe Floresta ... 93<br />

12 - Autocorrelação vertical da classe Floresta .....<br />

13 - Ajuste da distribuição Raiz de Gama para Cultu-<br />

94<br />

ra 1 ........................................... 94<br />

14 - Ajuste da distribuição Weibull para a Cultura 1 95<br />

15 - Ajuste da distribuição K-Amplitude para Cultura 2 95<br />

16 - Ajuste da distribuição GA0 para Floresta .......<br />

17 - Funções densidade de probabilidade Normais para<br />

96<br />

as classes da SAR-580 ..........................<br />

18 - Funções de densidade de probabilidade ajustadas<br />

99<br />

para as classes da SAR-580 .....................<br />

19 - Classificação Maxver com o uso de distribuições<br />

99<br />

Normais para as classes ........................<br />

20 - Classificação Maxver com o uso das distribuições<br />

100<br />

mais ajustadas para as classes .................<br />

21 - Classificação ICM com o uso de distribuições Nor-<br />

100<br />

mais ........................................... 101


22 - Classificação ICM com o uso das distribuições<br />

mais ajustadas ................................. 101<br />

23 - Matriz de confusão da Maxver com o uso das distribuições<br />

Normais ............................. 103<br />

24 - Matriz de confusão da Maxver com o uso das distribuições<br />

mais ajustadas ...................... 103<br />

25 - Matriz de confusão da ICM com o uso de distribuições<br />

Normais ................................... 104<br />

26 - Matriz de confusão da ICM com o uso das distribuições<br />

mais ajustadas ......................... 104<br />

27 - Ajuste da GA0 para a classe Solo na imagem Original<br />

............................................ 111<br />

28 - Ajuste da GA0 para a classe Solo na imagem Degradada<br />

........................................... 111<br />

29 - Ajuste da GA0 para a classe Regeneração na JERS-1<br />

Original ....................................... 114<br />

30 - Ajuste da Log-Normal para a classe Regeneração<br />

na JERS-1 Degradada ............................ 114<br />

31 - Ajuste da GA0 para a classe Floresta na JERS-1<br />

Original ....................................... 116<br />

32 - Ajuste da Log-Normal para a classe Floresta na<br />

JERS-1 Degradada ............................... 117<br />

33 - Funções densidade de probabilidade Normais na imagem<br />

JERS-1 Original .......................... 117<br />

34 - Funções densidade de probabilidade GA0 na imagem<br />

JERS-1 Original ................................ 117<br />

35 - Funções densidade de probabilidade Normais na imagem<br />

JERS-1 Degradada ......................... 118<br />

36 - Funções densidade de probabilidade ajustadas na<br />

imagem JERS-1 Degradada ........................ 118<br />

37 - Classificação Maxver da imagem JERS-1 original,<br />

com o uso das distribuições mais ajustadas às<br />

classes ........................................ 121<br />

38 - Classificação ICM da imagem JERS-1 original sob<br />

xiv


a hipótese da normalidade para as classes ...... 122<br />

39 - Classificação ICM da imagem JERS-1 original com<br />

uso das distribuições mais ajustadas para as<br />

classes ........................................ 123<br />

40 - Classificação Maxver da imagem JERS-1 degradada<br />

com o uso das distribuições mais ajustadas às<br />

classes ........................................ 124<br />

41 - Classificação ICM da imagem JERS-1 degradada sob<br />

a hipótese da normalidade para as classes ...... 125<br />

42 - Classificação ICM da imagem JERS-1 degradada, com<br />

uso das distribuições mais ajustadas ........... 126<br />

43 - Matriz de confusão da classificação Maxver-Normais<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso das<br />

amostras ....................................... 132<br />

44 - Matriz de confusão da classificação Maxver-Normais<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada .......................... 132<br />

45 - Matriz de confusão da classificação Maxver-ajustadas<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso das<br />

amostras ....................................... 133<br />

46 - Matriz de confusão da classificação Maxver-ajustadas<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada .......................... 133<br />

47 - Matriz de confusão da classificação ICM-Normais<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso das amostras 134<br />

48 - Matriz de confusão da classificação ICM-Normais<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada ................................ 134<br />

49 - Matriz de confusão da classificação ICM-ajustadas<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso das<br />

amostras ....................................... 135<br />

50 - Matriz de confusão da classificação ICM-ajustadas<br />

da JERS-1 original, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada ............................ 135<br />

xv


51 - Matriz de confusão da classificação Maxver-Normais<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso das<br />

amostras ....................................... 136<br />

52 - Matriz de confusão da classificação Maxver-Normais<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso da<br />

imagem TM classificada ......................... 136<br />

53 - Matriz de confusão da classificação Maxver-ajustadas<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso das<br />

amostras ....................................... 137<br />

54 - Matriz de confusão da classificação Maxver-ajustadas<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso da<br />

imagem TM classificada ......................... 137<br />

55 - Matriz de confusão da classificação ICM-Normais<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso das amostras<br />

........................................... 138<br />

56 - Matriz de confusão da classificação ICM-Normais<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada ................................ 138<br />

57 - Matriz de confusão da classificação ICM-ajustadas<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso das amostras<br />

........................................ 139<br />

58 - Matriz de confusão da classificação ICM-ajustadas<br />

da JERS-1 degradada, obtida com o uso da imagem<br />

TM classificada .......................... 139<br />

59 - Estrutura do Sistema de Processamento e Análise<br />

de Imagens SAR ................................. 191<br />

60 - Interface para seleção de arquivo .............. 194<br />

61 - Interface para inserção de dados da imagem ..... 194<br />

62 - Interface para visualizar uma imagem ........... 195<br />

63 - Interface para selecionar imagem a ser salva em<br />

arquivo ........................................ 196<br />

64 - Interface para selecionar uma imagem para ser fechada<br />

.......................................... 196<br />

65 - Interface para estimação do número equivalente de<br />

visadas ........................................ 199<br />

xvi


66 - Interface para definição de região de interesse<br />

67 - Interface para eliminar uma amostra utilizada na<br />

201<br />

estimação do número equivalente de visadas .....<br />

68 - Interface com a análise descritiva e resultado<br />

do teste da amostra selecionada para estimar o<br />

202<br />

número equivalente de visadas ..................<br />

69 - Interface para selecionar as imagens que serão<br />

202<br />

somadas ........................................<br />

70 - Interface para aplicar operações matemáticas so-<br />

203<br />

bre uma imagem .................................<br />

71 - Interface para efetuar a partição e modelagem da<br />

203<br />

imagem a ser classificada ...................... 207<br />

72 - Interface para adicionar uma classe ............<br />

73 - Interface para eliminar uma classe da partição e<br />

209<br />

modelagem ......................................<br />

74 - Interface para editar os dados relativos a deter-<br />

213<br />

minada classe .................................. 213<br />

75 - Interface para inferência e amostragem ......... 214<br />

76 - Interface para adicionar uma amostra ........... 216<br />

77 - Interface para editar os dados de uma amostra .. 216<br />

78 - Interface para eliminar uma amostra ............ 218<br />

79 - Interface para decorrelacionar as amostras .....<br />

80 - Interface para aplicar o teste Qui-quadrado às<br />

218<br />

classes ........................................ 219<br />

81 - Interface que mostra a análise descritiva das amostras<br />

relativas à classe selecionada para teste 220<br />

82 - Interface com o resultado do teste Qui-quadrado<br />

relativo a dada classe, considerando a distribuição<br />

selecionada ................................ 221<br />

83 - Interface que apresenta as funções densidade de<br />

probabilidade usadas na classificação .......... 222<br />

84 - Interface para aplicação do ICM ................ 223<br />

85 - Visualização de uma classificação Maxver de uma<br />

imagem SAR-580 com quatro visadas .............. 224<br />

xvii


86 - Visualização de uma classificação ICM de uma imagem<br />

SAR 580 a quatro visadas ................... 224<br />

87 - Interface para visualização da matriz de confusão<br />

88 - Interface para edição de elementos gráficos na i-<br />

224<br />

magem .......................................... 225<br />

89 - Interface para edição de paleta de cores ....... 226<br />

90 - Interface para edição de tabela de cores ....... 227<br />

xviii


LISTA DE TABELAS<br />

xix<br />

Pag.<br />

1 - Retorno em intensidade para n visadas ........... 41<br />

2 - Retorno em amplitude para n visadas ............. 43<br />

3 - Retorno complexo ................................ 44<br />

4 - Distribuições usadas com dados monoespectrais ... 49<br />

5 - Número de termos de acordo com a vizinhaça ...... 61<br />

6 - Exemplos de configurações para δ = 1 ............ 64<br />

7 - Configurações para δ = 2 1/2 ...................... 65<br />

8 - Resultados para a janela exemplo ................ 70<br />

9 - Seqüência de visitas ao suporte S6x6 ............. 74<br />

10 - Conceitos para Kappa ........................... 78<br />

11 - Classes na imagem SAR-580 ...................... 91<br />

12 - Teste Qui-quadrado da classe Cultura 1 ......... 92<br />

13 - Teste Qui-quadrado da classe Cultura 2 ........ 93<br />

14 - Teste Qui-quadrado da classe Floresta .......... 97<br />

15 - LUT Maxver para as classes SAR-580 ............. 98<br />

16 - Exatidão da classificação ...................... 102<br />

17 - Estatísticas z e p-valores p dos testes bilaterais 102<br />

18 - Estatísticas z e p-valores p dos testes unilaterais<br />

........................................... 102<br />

19 - Classes na imagem SAR - JERS-1 ................. 108<br />

20 - Ajustes da classe Solo na JERS-1 original ...... 110<br />

21 - Ajustes da classe Solo na JERS-1 degradada ..... 112<br />

22 - Ajustes da Regeneração na imagem original ...... 113<br />

23 - Ajustes da Regeneração na imagem degradada ..... 114<br />

24 - Ajustes da Floresta na JERS-1 original ......... 115<br />

25 - Ajustes da Floresta na JERS-1 degradada ........ 116<br />

26 - Exatidão da classificação para JERS-1 original . 127<br />

27 - Exatidão da classificação para JERS-1 degradada 128<br />

28 - p-valores p dos testes na JERS-1 original ...... 129<br />

29 - p-valores_p dos testes na JERS-1 degradada ..... 129<br />

30 - Tabela de Coeficientes para vizinhança doze .... 163


31 - Distribuições para o caso monoespectral ........ 210<br />

32 - Distribuições para o caso monoespectral ........ 210<br />

33 - Distribuições para o caso multiespectral ....... 210<br />

34 - Distribuições para o caso multiespectral ....... 211<br />

35 - Distribuições para o caso multiespectral ....... 211<br />

36 - Distribuições para o caso multiespectral ....... 211<br />

xx


CAPITULO 1<br />

INTRODUC» ~ AO<br />

O avan»co do conhecimento cient³¯co na area de Sensoriamento Re-<br />

moto tem possibilitado aos usuarios o acesso a um numero crescente de produtos,<br />

oriundos de sistemas sensores ativos e passivos.<br />

Entre os produtos de sensores passivos se encontram os dados<br />

LANDSAT e SPOT que, apesar de amplamente conhecidos, tem a sua aplica»c~ao<br />

severamente limitada pelas condi»c~oes atmosfericas.<br />

Entre os produtos de sensores ativos encontram-se os dados Radar<br />

que, operando na faixa de microondas, s~ao independentes da luz solar e de condi»c~oes<br />

atmosfericas para obterem imagens da superf³cie terrestre.<br />

O termo Radar e um acr^onimo das palavras \RAdio Detection and<br />

Ranging", que caracterizam este tipo de sensor. Descoberto no come»co do seculo, e<br />

com importantesaplica»c~oesmilitares desde 1938, so maisrecentemente e que o radar<br />

passou a ser usado como uma ferramenta de Sensoriamento Remoto. Os radares de<br />

Sensoriamento Remoto, tambem denominados radares imageadores, podem ser do<br />

tipo \Side Looking Airborne Radar" (SLAR) ou do tipo \Synthetic Aperture Radar"<br />

(SAR).<br />

Os sensores SLAR s~ao transportados em aeronave e trabalham com<br />

as dimens~oes efetivas da antena. A resolu»c~ao espacial em azimute (\along track")<br />

e dependente das dimens~oes da antena: uma melhor resolu»c~ao implica em maior<br />

dimens~ao da antena. A resolu»c~ao espacial transversal (\cross-track") e dependente<br />

do ^angulo de incid^encia na superf³cie e da dura»c~ao do pulso (Kuplich, 1994).<br />

Os sensores SAR utilizam o movimento da plataforma para<br />

simular uma antena maior que o seu tamanho real (antena sintetica), melhorando


2<br />

a resolu»c~ao espacial azimutal. A resolu»c~ao transversal e dependente da largura da<br />

banda utilizada no pulsode freqÄu^encia modulada (\chirped pulse") (Kuplich, 1994).<br />

Modelos para dados SAR v^em sendo estudados, e as possibilidades<br />

levam em conta as combina»c~oes poss³veis considerando as caracter³sticas do sensor,<br />

formato dos dados dispon³veis, grau de homogeneidade das fei»c~oes terrestres, etc<br />

(Frery et al., 1995b). Devido a complexidade de fatores que interv^em na obten»c~ao<br />

dos dados, os estudos na area de aplica»c~oes s~ao muitas vezes realizados utilizando-<br />

se de modelos estat³sticos. A correta modelagem para o processamento das imagens<br />

implica no conhecimentoprecisodaspropriedades estat³sticasdosdadosSAR (Fau et<br />

al., 1993; Ulabye Dobson, 1989; Yanasse et al., 1994, 1995). Muitosestudosja foram<br />

realizados no sentido de relacionar as diferentes fei»c~oes da superf³cie terrestre com<br />

as propriedades estat³sticas dos dados SAR, quando foram consideradas algumas<br />

hipoteses e distribui»c~oes (Beaudoin et al., 1990, 1992; Frery, 1993; Frery et al.,<br />

1995b; Lopeset al., 1990; Zito et al., 1998; Yanasse, 1991; Yanasse et al., 1993; 1994;<br />

1995). As propriedades estat³sticas dos dados de radar podem ser diferentes para<br />

os diferentes alvos e para as diferentes imagens, uma vez que o retroespalhamento e<br />

dependente de varios fatores, alguns deles relacionados ao sensor (comprimento de<br />

onda, polariza»c~ao, ^angulodeincid^encia,etc),outrosdo alvo (tipo de alvo,rugosidade,<br />

permissividade,etc) e outrosdo tipo de processamento dosdados(numerode visadas,<br />

formato, etc). Considerando este motivo, o emprego do classi¯cador supervisionado<br />

de Maxima Verossimilhan»ca Pontual (Maxver) de uso corrente, sob a hipotese de<br />

que os dados de todas as classes s~ao normalmente distribu³dos, pode n~ao ser o mais<br />

adequado para os dados SAR.<br />

Nestetrabalhoser~ao apresentadosalgunsdosprincipaistopicos rela-<br />

cionados µa classi¯ca»c~ao Maxver de imagens SAR, sob a hipotese de distribui»c~oes<br />

adequadas aos dados SAR. A determina»c~ao das distribui»c~oes que mais se ajus-<br />

tam ao dados e feita com o uso do teste Qui-quadrado de ajuste e de amostras<br />

representativas das classes. O teste da classi¯ca»c~ao e realizado com o coe¯ciente de<br />

concord^ancia Kappa para matrizes de confus~ao. Aplicada esta modelagem em uma


3<br />

imagem SAR-580 de uma visada e em outra JERS-1 de tr^es visadas, os resultados<br />

obtidos apresentaram coe¯cientes de concord^ancia Kappa em media 11% superiores,<br />

quando comparados aos obtidos sob a hipotese da normalidade para as classes.<br />

Considerando a maior import^ancia relativa dasinforma»c~oes de con-<br />

texto na interpreta»c~ao de imagens SAR, apresenta-se tambem neste trabalho a<br />

modelagem de um classi¯cador contextual Markoviano, denominado algoritmo das<br />

Modas Condicionais Iterativas(ICM),cujo par^ametro e estimado sem a interfer^encia<br />

do usuario. Aplicada esta modelagem sobre as imagens citadas no paragrafo an-<br />

terior, os resultados obtidos apresentaram coe¯cientes de concord^ancia Kappa em<br />

media 115% superiores, quando comparados µas respectivas classi¯ca»c~oes pontuais<br />

Maxver.<br />

Para facilitar o prosseguimento dos trabalhos de pesquisa relativas<br />

aos dados SAR a implementa»c~ao do sistema foi feita na linguagem \Interactive De-<br />

velopment Language" (IDL). Primeiramente implementado para dados monoespec-<br />

trais em amplitude, o sistema possui uma estrutura que permite a incorpora»c~ao de<br />

outras rotinas que sejam adequadas aos dados SAR.<br />

Para apresentar os fundamentos teoricos, formula»c~oes conhecidas<br />

utilizadase outrasdesenvolvidas,detalhesda implementa»c~aoe resultadosalcan»cados,<br />

este trabalho possui a capitula»c~ao abaixo descrita.<br />

No Cap³tulo 2 s~ao apresentadas asnota»c~oes, conven»c~oes e de¯ni»c~oes<br />

basicas a serem utilizadas no decorrer da disserta»c~ao, incluindo-se os metodos dos<br />

Momentos e de Maxima Verossimilhan»ca para estima»c~ao dos par^ametros das dis-<br />

tribui»c~oes.<br />

No Cap³tulo 3 s~ao apresentadas as formula»c~oes das principais dis-<br />

tribui»c~oes aplicaveis aos dados SAR, incluindo-se as fun»c~oes densidade de probabi-<br />

lidade,fun»c~oesde distribui»c~aoacumulada, fun»c~oesgeradorasde momentos,esperan»ca,<br />

vari^ancia e estimadores pelos metodos dos Momentos e Maxver, quando existentes<br />

em forma analiticamente tratavel e de facil solu»c~ao computacional.


4<br />

No Cap³tulo 4 e apresentada a modelagem utilizada para os dados<br />

SAR, as distribui»c~oes decorrentes do modelo multiplicativo e outras que s~ao comu-<br />

mente utilizadas. Sob o modelo multiplicativo s~ao abordadas distribui»c~oes para as<br />

imagens em amplitude, intensidade e complexas.<br />

No Cap³tulo 5 e apresentada a classi¯ca»c~ao Maxver, seus passos<br />

essenciais, a abordagem empregada para a implementa»c~ao e o conceito do numero<br />

equivalente de visadas.<br />

No Cap³tulo 6 e apresentada a fundamenta»c~ao teorica do modelo<br />

de Potts-Strauss, a estima»c~ao pela equa»c~ao de maxima pseudoverossimilhan»ca, as<br />

tecnicas Markovianas de segmenta»c~ao e o algoritmo ICM.<br />

No Cap³tulo 7 e apresentada a teoria utilizada no teste da classi-<br />

¯ca»c~ao, incluido o coe¯ciente de concord^ancia Kappa e os testes de hipoteses que<br />

podem ser aplicados.<br />

No Cap³tulo 8 s~ao apresentados os resultados obtidos com o sis-<br />

tema. Para teste foram utilizadas imagens SAR-580 e JERS-1, nas quais buscou-se<br />

discriminar tr^es classes visualmente distintas. S~ao apresentados todos os passos e<br />

resultados parciais executados ate a obten»c~ao das imagens classi¯cadas por Maxver<br />

e ICM. Foram adotadasas hipoteses da normalidade e da distribui»c~ao maisajustada<br />

para cada classe. As matrizes de confus~ao obtidas s~ao comparadas pelo coe¯ciente<br />

de concord^ancia Kappa e os resultados indicam a superioridade incontestavel da<br />

classi¯ca»c~ao ICM quando comparada µa Maxver.<br />

deste trabalho.<br />

No Cap³tulo 9 s~aoapresentadasasconclus~oese sugest~oesresultantes<br />

Nos Ap^endices A, B e C s~ao apresentas as formulas para estima»c~ao<br />

dos par^ametros utilizados no algoritmo ICM.<br />

No Ap^endice D e apresentado o sistema implementado, incluindo a<br />

descri»c~ao dos menus e interfacesgra¯cas uteis no processamento e analise digitais.


CAPITULO 2<br />

NOTAC» ~ OES, CONVENC» ~ OES E DEFINIC» ~ OES<br />

Neste cap³tulo s~ao apresentadas as nota»c~oes, conven»c~oes e algumas<br />

de¯ni»c~oes que ser~ao usadas no decorrer desta disserta»c~ao.<br />

2.1 - Nota»c~ao e Conven»c~oes<br />

ocorr^encias em minusculas.<br />

As variaveis aleatoriasser~ao denotadas com letrasmaiusculase suas<br />

Os vetores e matrizes ser~ao denotados em negrito.<br />

A matriz identidade sera denotada por I:<br />

A transposta de uma dada matriz A sera denotada por A t .<br />

A inversa de uma dada matriz A sera denotada por A ¡1 .<br />

O determinante de uma matriz A sera denotado por jAj:<br />

O conjunto dos numeros reais, (¡1, +1); sera denotado por R.<br />

O conjunto dos reais positivos, (0;+1); sera denotado por R +.<br />

O conjunto dos numeros inteiros, f:::; ¡1;0;1;:::g, sera denotado por Z:<br />

Conjunto dos numeros naturais, f1;2;3;:::g; sera denotado por N.<br />

O conjunto amostral sera denotado por ­.<br />

A probabilidade sera denotada por Pr.<br />

A cardinalidade do conjunto A sera denotada por #A.


2.2 - De¯ni»c~oes<br />

6<br />

No decorrer deste trabalho somente ser~ao consideradas as variaveis<br />

aleatorias reais do tipo absolutamente cont³nuas (Koroliuk, 1986).<br />

2.2.1 - Fun»c~ao Indicadora de um Conjunto A<br />

E a fun»c~ao 1I: A ! f0;1g dada por (James, 1981):<br />

1I A(x) =<br />

2.2.2 - A Fun»c~ao Gamma de Euler<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

1, sex 2 A;<br />

0, sex=2 A.<br />

De¯nida para cadaº>¡1,e dada por(Abramowitz eStegun, 1964;<br />

DeGroot, 1975; Gradshteyn e Ryzhik, 1965; James, 1981; Yanasse et al., 1995):<br />

¡(º +1) =<br />

Z<br />

R+<br />

t º exp(¡t)dt<br />

1) Tambem e valida a rela»c~ao (DeGroot, 1975; James, 1981, Yanasse et al.,<br />

1995):<br />

º¡(º) =¡(º +1)<br />

2) Seº 2 N, (DeGroot, 1975; James, 1981; Yanasse et al., 1995):<br />

¡(º +1) =º!


2.2.3 - A Fun»c~ao Digamma<br />

7<br />

A fun»c~ao Digamma de¯ne-se como (Gradshteyn e Ryzhik, 1965):<br />

ª(x) = d<br />

dx ln(¡(x))<br />

Assim sendo (Gradshteyn e Ryzhik, 1965; Spiegel, 1968):<br />

onde<br />

ª(x) =<br />

=<br />

d<br />

dx ¡(x)<br />

¡(x)<br />

Z<br />

R+<br />

= ¡° +<br />

à exp(¡t)<br />

t<br />

1X<br />

n=1<br />

µ 1<br />

n ¡<br />

<br />

1<br />

=<br />

x+n¡1<br />

¡ exp(¡2t)<br />

!<br />

dt<br />

1 ¡exp(¡t)<br />

° = ¡¡ 0 Z 1<br />

(1) = ¡ exp(¡x)ln(x)dx =<br />

0<br />

¼2<br />

6<br />

2.2.4 - A Fun»c~aoKº de Bessel de Terceiro Tipo e Ordemº<br />

De¯nida por (Gradshteyn e Ryzhik, 1965):<br />

Kº (z) =<br />

Z<br />

R +<br />

exp(¡zcosh(t))cosh(ºt)dt<br />

Uma forma util empregada nas densidades das distribui»c~oes<br />

K-Amplitude e K-Intensidade e a seguinte (Gradshteyn e Ryzhik, 1965):<br />

Kº<br />

µ q <br />

2 ¯° = 1<br />

2<br />

à ! º=2 Z<br />

°<br />

x<br />

¯ R +<br />

º¡1 Ã<br />

exp ¡ ¯<br />

x ¡°x<br />

!<br />

dx


2.2.5 - A Fun»c~ao de Distribui»c~ao Acumulada<br />

8<br />

A fun»c~ao de distribui»c~ao acumulada (fda) de uma variavel aleatoria<br />

X, para cadax 2 R, e de¯nida por (James, 1981):<br />

F X(x) = Prf! 2 ­ :X(!) ·xg<br />

ondeX(!) denota uma ocorr^encia da variavel aleatoriaX:<br />

por (James, 1981):<br />

e vale que (James, 1981):<br />

2.2.6 - Esperan»ca<br />

A fun»c~ao densidade de probabilidade (fdp)f(x) se relaciona a fda<br />

FX(x) =<br />

Z 1<br />

¡1<br />

Z x<br />

¡1 f(x)dx<br />

f(x)dx =1<br />

A esperan»ca de uma variavel aleatoria cont³nuaX cuja fdp ef(x);<br />

e denotada porE(X) e de¯nida por (James, 1981):<br />

desde que a integral acima exista.<br />

E(X) =<br />

Z 1<br />

¡1<br />

xf(x)dx;<br />

1) Propriedades da esperan»ca (DeGroot, 1975):<br />

a) SeY =aX +b; ondea ebs~ao constantes, ent~ao:<br />

E(Y) =aE(X) +b


2.2.7 - Vari^ancia<br />

9<br />

b) Se existe uma constantea tal que Pr(X ¸a) = 1; ent~aoE(X) ¸a:<br />

Se existe uma constantebtal que Pr(X ·b) = 1; ent~aoE(X) ·b:<br />

c) SeX1;:::;XN s~ao variaveis aleatorias tais que cada esperan»caE(Xi);<br />

i= 1;:::;N, existe ent~ao:<br />

E(X1 +:::+XN) =E(X1) +:::+E(XN)<br />

d) SeX1;:::;XN s~aoN variaveis aleatorias independentes tais que cada<br />

esperan»caE(X i): parai=1;:::;N; existe ent~ao:<br />

E<br />

à NY<br />

Xi<br />

i=1<br />

!<br />

=<br />

NY<br />

i=1<br />

E(Xi)<br />

Suponha queX e uma variavel aleatoria com media¹=E(X). A<br />

vari^ancia deX, denotada porVar(X); e de¯nida por (DeGroot, 1975):<br />

Var(X) =E ³<br />

(X ¡¹) 2´<br />

Var(X) =<br />

desde que a integral acima exista.<br />

Z 1<br />

¡1<br />

(x ¡¹) 2 f (x)dx<br />

1) Propriedades da vari^ancia (DeGroot, 1975):<br />

a)Var(X) =0 se e somente se existe uma constantectal que:<br />

Pr(X =c) =1


10<br />

b) Para quaisquer constantesa eb;<br />

Var(aX +b) =a 2 Var(X);<br />

desde que a vari^ancia deX exista.<br />

c) Para qualquer variavel aleatoriaX;<br />

Var(X) =E ³<br />

X 2´<br />

¡E 2 (X)<br />

d) SeX1;:::;XN s~aoN variaveis aleatorias independentes, ent~ao<br />

Var(X1 §::: §XN) =Var(X1)+:::+Var(XN);<br />

desde que as vari^ancias existam.<br />

2.2.8 - Covari^ancia e Correla»c~ao<br />

SejamX eY variaveis aleatorias com uma espec³¯ca distribui»c~ao<br />

conjunta, eE(X) =¹X;E(Y ) =¹Y;Var(X) =¾2 X eVar(Y ) =¾2 Y :A covari^ancia<br />

deX eY, denotada porCov(X;Y); e dada por (DeGroot, 1975):<br />

Cov(X;Y) =E ((X ¡¹X)(Y ¡¹Y))<br />

Se 0


1) Propriedades da covari^ancia e da correla»c~ao (DeGroot, 1975):<br />

11<br />

a)Para quaisquer variaveisaleatoriasX eY taisque¾ 2 X < 1 e¾2 Y<br />

Cov(X;Y) =E(XY) ¡E(X)E(Y )<br />

b) SeX eY s~ao variaveis aleatorias independentes com 0


E(X r ) =<br />

12<br />

Z<br />

R xr f(x)dx<br />

1) Coe¯ciente de assimetria (Yanasse et al., 1995):<br />

° 1 =<br />

E ³<br />

(X ¡E(X)) 3´<br />

Var 3 (X)<br />

2) Coe¯ciente de curtose (Yanasse et al., 1995):<br />

°2 =<br />

E ³<br />

(X ¡E(X)) 4´<br />

Var 4 (X)<br />

3) Coe¯ciente de varia»c~ao (Yanasse et al., 1995):<br />

4) Quantidades amostrais<br />

Cv = Var1=2 (X)<br />

E (X)<br />

Seja x = (x 1;:::;x N) um vetor de amostras, onde N > 1. O<br />

momento amostral n~ao centrado de ordemrde x, paraN ¸r; denotado por cmr e<br />

de¯nido por (Yanasse et al., 1993):<br />

cmr = 1<br />

N<br />

NX<br />

x<br />

i=1<br />

r i<br />

Usando-se estas quantidades pode-se calcular os coe¯cientes amos-<br />

trais de assimetria, de curtose e de varia»c~ao.<br />

tado por c m r e de¯nido por:<br />

O momento amostral centrado de ordemrdex, paraN¸r; deno-<br />

cmr = 1<br />

N<br />

NX<br />

(xi ¡ cm1)<br />

i=1<br />

r


13<br />

2.2.10 - Autocovari^ancia e Autocorrela»c~ao<br />

Sejam z =[zi;j] uma matriz retangular e a = z¡cm1; onde<br />

1 ·i ·Nx e 1 ·j ·Ny e cm1 e a media amostral de z: Sejamsx;sy 2 N dist^ancias<br />

consideradas nas linhas e colunas, respectivamente. A fun»c~ao de autocovari^ancia<br />

espacial estimada e de¯nida por:<br />

b°z(sx;sy) = 1<br />

K x<br />

X<br />

Ky X<br />

atx;tyatx+sx;ty+sy<br />

NxNytx=kxty=ky<br />

ondekx = max f1; 1 ¡sxg;ky = max f1; 1 ¡syg;Kx = minfNx;Nx ¡sxg e<br />

K y =minfN y;N y ¡s yg:<br />

A fun»c~ao de autocorrela»c~ao espacial estimada e de¯nida por:<br />

2.3 - Estima»c~ao de Par^ametros<br />

b½z(sx;sy) = b° z(s x;s y)<br />

b°z(0; 0)<br />

Nesta Se»c~ao ser~ao apresentados os metodos dos Momentos e de<br />

Maxima Verossimilhan»ca para a obten»c~ao dos estimadores dos par^ametros das dis-<br />

tribui»c~oes.<br />

2.3.1 - Estima»c~ao pelo Metodo dos Momentos<br />

Seja o vetor de observa»c~oes y =(y1;:::;yN), cujasNcomponentes<br />

s~ao ocorr^enciasde variaveisaleatoriasindependentese identicamente distribu³das se-<br />

gundo uma fun»c~ao de distribui»c~ao dada porF(yi;µ) para todo 1 ·i·N. Suponha-<br />

se tambem que essa distribui»c~ao possui momentos ¯nitos de ate, pelo menos, ordem<br />

r ¸ 1. Denotar-se-a:<br />

mj(µ) =<br />

Z<br />

y j dF (y;µ)


14<br />

oj-esimo momento de Y i, comj·r. Para todoj¸1oestimador dem j(µ) sera o<br />

j-esimo momento amostral (Frery, 1993). Em Chung (1974) e poss³vel ver que, pela<br />

Lei dos Grandes Numeros, cm j(µ) ¡!m j (µ) quase certamente quandoN ! 1.<br />

ate ordemr, isto e:<br />

Se a fun»c~ao que se quer estimar,q(µ), depende dos momentos de<br />

q(µ) =h (d) (m 1(µ);:::;m r(µ));<br />

h (d) cont³nua, ent~ao um estimador deq(µ) pelo metodo dos momentos e:<br />

bq m(µ) =h (d) (cm 1(µ);:::; cm r(µ))<br />

e, pelo mesmo argumento que anteriormente (Bickel e Doksum, 1977), vale que<br />

bq m(µ) ¡!q(µ) quase certamente quandoN ! 1. O super-³ndice \(d)" indica<br />

a possibilidade de formar mais de um estimador, para a mesma fun»c~aoq, com os<br />

mesmosmomentosde ate ordemr. Paratodod, afun»c~ao bq m(µ)echamadaestimador<br />

deq(µ) obtido pelo Metodo dos Momentos (EMO) (Frery, 1993).<br />

2.3.2 - Estima»c~ao pelo Metodo de Maxima Verossimilhan»ca<br />

Este metodo de¯ne, como estimador, aquele que maximiza a fun»c~ao<br />

de verossimilhan»ca vetor de observa»c~oes y (Frery, 1993). O estimador de maxima<br />

verossimilhan»ca deq(µ), que sera denotado bqv(µ), e de¯nido como:<br />

bqv(µ) =q<br />

Ã<br />

¡1<br />

sup fPrµ(y)g<br />

µ2£<br />

Estes estimadores, ou pequenas varia»c~oes deles, s~ao muito usados<br />

devido µa relativa facilidade com que podem ser obtidos para uma classe muito larga<br />

de problemas estat³sticos. Alem disso, eles possuem boas propriedades assintoticas<br />

(e¯ci^encia, consist^encia e normalidade), o que assegura o sucesso desta tecnica de es-<br />

tima»c~ao quando o tamanho da amostra cresce inde¯nidamente (Frery, 1993). Parti-<br />

!<br />

.


15<br />

lham com os estimadores pelo metodo dos momentos a desvantagem de n~ao ser<br />

simples a adi»c~ao de informa»c~ao previa ao experimento estat³stico. A fun»c~ao bq v(µ)<br />

e chamada estimador para q(µ) obtido pelo Metodo de Maxima Verossimilhan»ca<br />

(EMV) (Frery, 1993).


17<br />

CAPITULO 3<br />

PRINCIPAIS DISTRIBUIC» ~ OES<br />

Neste cap³tulo ser~ao apresentadas as principais distribui»c~oes<br />

aplicaveis aos dados SAR, suas respectivas fun»c~oes de densidade de probabilidade,<br />

fun»c~oes de distribui»c~ao acumulada e fun»c~oesgeradoras de momentosque apresentam<br />

forma expl³cita. Ser~ao apresentadas tambem as respectivas esperan»cas, vari^ancias<br />

e estimadores pelos metodos dos Momentos e de Maxima Verossimilhan»ca, quando<br />

existentes e de facil solu»c~ao computacional. Na determina»c~ao dos estimadores pelo<br />

metodo dos momentos ser~ao considerados os momentos n~ao nulos de ordem mais<br />

baixa poss³vel no conjunto dos numeros naturais, com exce»c~ao da distribui»c~ao<br />

G-Amplitude com par^ametro¸= 0;ondeapareceraum momentodeordemracional.<br />

3.1 - Distribui»c~ao Normal Padr~ao<br />

Diz-se que uma variavel aleatoriaX tem uma distribui»c~ao Normal<br />

com media¹=0 e vari^ancia¾ 2 = 1, denotada porX»N(0;1), se a sua densidade<br />

e, para todox2 R, dada por (DeGroot, 1975):<br />

3.2 - Distribui»c~ao Normal<br />

fX(x;0;1) = 1<br />

Ã<br />

p exp ¡<br />

2¼ x2<br />

!<br />

2<br />

Diz-se que uma variavel aleatoriaX tem uma distribui»c~ao Normal<br />

com media¹ 2 R e vari^ancia ¾ 2 2 R+, denotada por X » N(¹;¾ 2 ), se a sua<br />

densidade e, para todox 2 R, dada por (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Yanasse et al.,<br />

1993, 1995):<br />

fX(x;¹;¾) =<br />

Ã<br />

1<br />

p exp ¡<br />

2¼¾ (x ¡¹)2<br />

2¾2 !


18<br />

1) SeY » N(¹;¾ 2 ) ent~ao (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Yanasse et al., 1993,<br />

1995):<br />

X =¾ ¡1 (Y ¡¹) » N(0;1)<br />

2) Estimadores pelos Metodos de Maxima Verossimilhan»ca e dos Momentos<br />

(DeGroot, 1975; Sant'Anna, 1995):<br />

b¾ 2 = 1<br />

N<br />

b¹ = 1<br />

N<br />

NX<br />

i=1<br />

3.3 - Distribui»c~ao Normal Multivariada<br />

NX<br />

xi = cm1<br />

i=1<br />

(x i ¡ b¹) 2 = cm 2 ¡ cm 2 1<br />

Sejam o vetor aleatorio Y = (Y1;:::;YN);N 2 N, constitu³do de<br />

variaveis aleatorias independentes identicamente distribu³das tais queYi » N(0;1)<br />

para todo 1 ·i·N; a matriz real n~ao-singularA NxN e © 2 R N :Diz-se que o vetor<br />

aleatorioX = YA+© possui uma distribui»c~ao NormalN-variada com vetor media<br />

© e matriz de covari^ancia § = A T A, denotado por X » N(©;§): A sua densidade,<br />

para todo vetor x 2 R N , e dada por (James, 1981; Richards, 1986):<br />

fX(x;©;§) = 1<br />

p j§j<br />

2¼ ¡1=2 µ<br />

exp ¡ 1<br />

2 [x ¡©] §¡1 [x ¡©] T<br />

<br />

Os estimadores de Maxima Verossimilhan»ca s~ao (Frery, 1993):<br />

b§v = 1<br />

N<br />

b©v = 1<br />

N<br />

NX<br />

i=1<br />

NX<br />

xi = cm1<br />

i=1<br />

³<br />

xi ¡ b © ´ T ³<br />

xi ¡ b © ´


3.4 - Distribui»c~ao Log-Normal<br />

19<br />

SejaY » N(¹;¾ 2 ):Diz-se que a variavelaleatoriaX = exp(Y) pos-<br />

sui uma distribui»c~ao Log-Normal com par^ametros ¹ e ¾ 2 ; denotada por<br />

X » LN(¹;¾ 2 ). A sua densidade e, para todox 2 R, dada por (Frery, 1993;<br />

Frery et al., 1995b; Yanasse et al., 1993):<br />

1<br />

fX(x;¹;¾) =<br />

x¾ p 2¼ exp<br />

0<br />

@¡ 1<br />

à ! 1<br />

2<br />

ln(x) ¡¹<br />

A1IR+ (x)<br />

2 ¾<br />

1) Momento de ordemr2 R (Sant'Anna, 1995):<br />

E(X r ) = exp<br />

2) Esperan»ca (Sant'Anna, 1995):<br />

Ã<br />

E(X) =exp<br />

3) Vari^ancia (Sant'Anna, 1995):<br />

r¹+ (r¾)2<br />

!<br />

2<br />

Ã<br />

¹+ ¾2<br />

2<br />

Var(X) = ³<br />

exp(¾ 2 ) ¡1 ´<br />

exp ³<br />

2¹+¾ 2´<br />

4) Estimadoresde Maxima Verossimilhan»ca (Sant'Anna, 1995; Yanasse et al.,<br />

1993):<br />

b¾ 2 v<br />

b¹v = 1<br />

N<br />

= 1<br />

N<br />

NX<br />

i=1<br />

NX<br />

i=1<br />

ln(xi)<br />

!<br />

(ln(x i) ¡ b¹) 2


5) Estimadores pelo Metodo dos Momentos (Sant'Anna, 1995):<br />

3.5 - Distribui»c~ao Constante<br />

b¹ m = ln<br />

20<br />

b¾ 2 m =ln<br />

à !<br />

cm 2<br />

1 p<br />

cm2<br />

à !<br />

cm2<br />

cm 2 1<br />

Diz-se que uma variavel aleatoriaXpossui uma distribui»c~ao dege-<br />

nerada emk 2 R; ou Constante igual ao valork, denotada porX » C(k); se a sua<br />

fda e dada, para todox 2 R; por (Yanasse et al., 1995):<br />

3.6 - Distribui»c~ao Uniforme<br />

FX(x) = 1I[k;1)(x)<br />

Seja A ½ R N : Diz-se que o vetor aleatorio X possui distribui»c~ao<br />

Uniforme no conjunto A se para todo B ½ A vale que:<br />

Pr(X 2 B) =<br />

R<br />

B dx<br />

R<br />

A dx<br />

Um caso particular de interesse e quando A = [a;b]: Neste caso<br />

fX(x;a;b) = 1<br />

b ¡a 1I[a;b](x)<br />

e a sua fda, para todox2 R , e dada por:<br />

FX(x;a;b) =<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

0; sexb


21<br />

3.7 - Distribui»c~ao Exponencial Padr~ao<br />

Diz-se que uma variavelaleatoria tem uma distribui»c~ao Exponencial<br />

Padr~ao com media unitaria, denotada porX » E(1); se a sua densidade, para todo<br />

x 2 R, e dada por (Frery,1993; Yanasse et al., 1995):<br />

3.8 - Distribui»c~ao Exponencial<br />

f X(x;1) =exp(¡x)1I R+ (x)<br />

SejamY » E(1) e¸ 2 R+. Diz-se que variavel aleatoriaX =¸ ¡1 Y<br />

possui uma distribui»c~ao Exponencial com par^ametro¸; denotada porX » E(¸). A<br />

sua densidade, para todox 2 R , e dada por (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Koroliuk,<br />

1986; Yanasse et al., 1995):<br />

fX(x;¸) = (¸exp(¡¸x))1IR + (x)<br />

1) A sua fda e dada por (Frery, 1993; Sant'Anna,1995;Yanasse et al., 1995):<br />

FX(x;¸) =(1 ¡exp(¡¸x))1IR + (x)<br />

2) O momento de ordemr 2 R e dado por (Frery, 1993; Koroliuk, 1986;<br />

Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1995):<br />

E(X r ) =¸ ¡r ¡(r +1)<br />

3) Esperan»ca (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Sant'Anna, 1995):<br />

E(X) =¸ ¡1


22<br />

4)Vari^ancia(DeGroot,1975;Frery,1993;Koroliuk,1986;Sant'Anna, 1995):<br />

Var(X) =¸ ¡2<br />

5) Estimador pelos Metodos de Maxima Verossimilhan»ca e dos Momentos<br />

(Frery, 1993; Sant'Anna, 1995):<br />

b¸ =N<br />

à NX<br />

3.9 - Distribui»c~ao Rayleigh Padr~ao<br />

xi<br />

i=1<br />

!¡1<br />

= cm ¡1<br />

1<br />

SejaY » E(1). Diz-se que a variavel aleatoriaX =Y 1=2 possui<br />

uma distribui»c~ao Rayleigh Padr~ao, denotada porX » R(1), cuja densidade, para<br />

todox 2 R, e dada por (Yanasse et al., 1995):<br />

3.10 - Distribui»c~ao Rayleigh<br />

f X(x;1) =2xexp ³<br />

¡x 2´<br />

1I R+ (x)<br />

SejamY » R(1) e¸2 R+. Diz-se que a variavel aleatoriaX =¸Y<br />

possui uma distribui»c~ao Rayleigh com par^ametroµ=¸ ¡2 ; denotada porX » R(µ),<br />

cuja densidade, para todox 2 R, e dada por (Frery, 1993; Yanasse et al., 1995):<br />

f X(x;µ) = ³<br />

2µxexp ³<br />

¡µx 2´´<br />

1I R+ (x)<br />

1) A sua fda, para todox2R, e dada por (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995;<br />

Yanasse et al., 1995):<br />

FX(x;µ) = ³<br />

1 ¡exp ³<br />

¡µx 2´´<br />

1IR + (x)


23<br />

2) O seu momento de ordemr 2 R e dado por (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995;<br />

Yanasse et al., 1995):<br />

E(X r ) = 1<br />

p ¡ (r=2 +1)<br />

µ r<br />

3) Esperan»ca (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995):<br />

E(X) = 1<br />

r<br />

¼<br />

2 µ<br />

4) Vari^ancia (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995):<br />

Var(X) =<br />

4 ¡¼<br />

4µ<br />

5) Estimador pelo Metodo de Maxima Verossimilhan»ca (Sant'Anna, 1995):<br />

bµv =N<br />

Ã<br />

NX<br />

x<br />

i=1<br />

2 !¡1<br />

i<br />

6) Estimador pelo Metodo dos Momentos:<br />

3.11 - Distribui»c~ao Gama Padr~ao<br />

bµm = ¼<br />

4cm 2 1<br />

= cm ¡1<br />

2<br />

Sejamn 2 N e (Xi); 1


3.12 - Distribui»c~ao Gama<br />

24<br />

fX(x;n;1) = 1<br />

¡(n) xn¡1 exp(¡x)1IR + (x)<br />

Sejam Y » ¡(n;1) e ¸ 2 R +: Diz-se que a variavel aleatoria<br />

X =¸ ¡1 Y possui uma distribui»c~ao Gama com par^ametrosn e¸2R +; denotada<br />

porX» ¡(n;¸): A sua densidade, para todox2R, e dada por (DeGroot, 1975;<br />

Frery, 1993; Frery et al., 1995a,b; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1993, 1995):<br />

fX(x;n;¸) = ¸n<br />

¡(n) xn¡1 exp(¡¸x)1IR + (x)<br />

1) Momento de ordemr 2 R (Frery, 1993; Frery et al., 1995b; Sant'Anna,<br />

1995; Yanasse et al., 1993; Yanasse et al., 1995):<br />

E(X r ) = ¡(n+r)<br />

¸ r ¡(n)<br />

2) Esperan»ca (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al.,<br />

1993)<br />

E(X) =n=¸<br />

3) Vari^ancia (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al.,<br />

1993):<br />

Var(X) =n¸ ¡2<br />

4) Estimadores pelo Metodo dos Momentos (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995;<br />

Yanasse et al., 1995):


25<br />

bn m = cm 2 1<br />

cm 2 ¡ cm 2 1<br />

b¸m = bn<br />

cm1<br />

(3.1)<br />

(3.2)<br />

5) Para imagens de radar, o par^ametron e denominado numero equivalente<br />

de visadas (ver Subse»c~ao 5.2.5.1, p. 50). Este par^ametro e, em geral,<br />

conhecido ou estimado separadamente para toda imagem. Nestes casos,<br />

somente a Equa»c~ao 3.2 acima e utilizada na estima»c~ao do par^ametro¸:<br />

3.13 - Distribui»c~ao Raiz de Gama Padr~ao<br />

SejaY » ¡(®;1): A variavel aleatoriaX = Y 1=2 e dita possuir<br />

uma distribui»c~ao Raiz de Gama Padr~ao com par^ametro®: Este caso e denotado por<br />

X » ¡ 1=2 (®;1) e a sua densidade, para todox 2 R, e dada por (Yanasse et al.,<br />

1995):<br />

3.14 - Distribui»c~ao Raiz de Gama<br />

fX(x;®;¸) = 2<br />

¡(®) x2®¡1 exp ³<br />

¡x 2´<br />

1IR + (x)<br />

SejamY » ¡ 1=2 (n;1) e¸ 2 R +: A variavel aleatoriaX =¸ ¡1=2 Y e<br />

dita possuir uma distribui»c~ao Raiz de Gama com par^ametrosne¸ 2 R +; denotada<br />

porX » ¡ 1=2 (n;¸): A sua densidade, para todox 2 R, e dada por (Frery, 1993;<br />

Frery et al., 1995b,c; Yanasse et al., 1993, 1995):<br />

fX(x;n;¸) = 2¸n<br />

¡(n) x2n¡1 exp ³<br />

¡¸x 2´<br />

1IR+(x)<br />

1) Momento de ordemr2 R (Frery, 1993; Frery et al., 1995b; Yanasse et al.,<br />

1995):


26<br />

E(X r ) = ¡(n+r=2)<br />

¸ r=2 ¡(n)<br />

2) Esperan»ca (Frery, 1993; Yanasse et al., 1993):<br />

E(X) = ¡(n+1=2)<br />

¸ 1=2 ¡(n)<br />

3) Vari^ancia (Frery, 1993; Yanasse et al., 1993):<br />

Var(X) = 1<br />

0<br />

@n ¡<br />

¸<br />

à ¡(n+1=2)<br />

¡(n)<br />

! 2 1<br />

4) Estimadores pelo Metodo dos Momentos (Frery, 1993; Yanasse et al.,<br />

1993):<br />

a) bnm e obtido pela raiz da equa»c~ao:<br />

0s<br />

1<br />

cm2<br />

@ A<br />

bnm<br />

b) b ¸ m e obtido por:<br />

¡ (bnm+1=2)<br />

¡(bnm)<br />

b¸ m = bnm<br />

cm 2<br />

A<br />

¡ cm1 =0 (3.3)<br />

(3.4)<br />

5) Seonumero equivalente de visadasneconhecido,opar^ametro¸eestimado<br />

pela Equa»c~ao 3.4.


3.15 - Distribui»c~ao Beta<br />

27<br />

Diz-se que uma variavel aleatoriaX possui uma distribui»c~ao Beta<br />

com par^ametros®;¯ 2 R+, denotada porX » B(®;¯); se a sua densidade, para<br />

todox 2 R, e dada por (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Frery et al., 1995b; Koroliuk,<br />

1986; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1993):<br />

f X(x;®;¯) = ¡(®+¯)<br />

¡(®)¡(¯) x®¡1 (1 ¡x) ¯¡1 1I [0;1](x)<br />

1) Momento de ordemr2R, e dado por (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Ko-<br />

roliuk, 1986; Sant'Anna, 1995):<br />

E(X r ) = ¡(®+r)¡(®+¯)<br />

¡(®)¡(®+¯+r)<br />

2) Esperan»ca (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al.,<br />

1993):<br />

E(X) = ®<br />

® +¯<br />

3) Vari^ancia (DeGroot, 1975; Frery, 1993; Koroliuk, 1986; Sant'Anna, 1995;<br />

Ya-nasse et al., 1993):<br />

®¯<br />

Var(X) =<br />

(®+¯) 2 (®+¯+1)<br />

4) Estimadores pelo Metodo dos Momentos (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995;<br />

Yanasse et al., 1993):<br />

b® m = cm1(cm1 ¡ cm2)<br />

cm 2 ¡ cm 2 1


28<br />

b¯m = (cm1 ¡1)(cm2 ¡ cm1)<br />

cm2 ¡ cm 2 1<br />

5) Para o caso das imagens nas quais o dom³nio de varia»c~ao dos dados n~ao<br />

pertence ao conjunto [0;1]; faz-se necessaria a convers~ao dos dados.<br />

3.16 - Distribui»c~ao Weibull<br />

Diz-se que uma variavelaleatoriaXpossuiuma distribui»c~aoWeibull<br />

com par^ametros®;¯ 2 R+, denotada porX » W(®;¯); se a sua densidade, para<br />

todox2 R, e dada por (DeGroot, 1975; Frery et al., 1995b):<br />

fX(x;®;¯) =®¯ ® x ®¡1 exp(¡(¯x) ® )1IR + (x)<br />

1) A sua fda e dada por (Frery, 1993; Sant'Anna,1995;Yanasse et al., 1993):<br />

FX(x;®;¯) = 1 ¡exp(¡(¯x) ® )1IR+(x)<br />

2) Momento de ordemr 2 R, e dado por(Frery, 1993; Sant'Anna, 1995;<br />

Yanasse et al., 1993):<br />

E(X r ) = ¡(r=®+1)<br />

¯ r<br />

3) Esperan»ca (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1993):<br />

E(X) = ¡(® ¡1 +1)=¯<br />

4) Vari^ancia (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995):


29<br />

Var(X) = ¡ (2=®+1) ¡(¡ (®¡1 +1)) 2<br />

5) Os estimadores pelo Metodo dos Momentos s~ao obtidos pela solu»c~ao do<br />

sistema (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1993):<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

¡(2b® ¡1<br />

m<br />

b¯ m ¡¡ (b® ¡1<br />

m<br />

¯ 2<br />

+1) ¡(¡ (b®¡1 m +1))2 cm 2cm ¡2<br />

1 = 0<br />

+1) cm¡1<br />

1<br />

= 0<br />

6) Estimadorespelo Metododa Maxima Verossimilhan»ca(Sant'Anna, 1995):<br />

b¯v =<br />

Ã<br />

Nb®v=<br />

b®v e obtido resolvendo-se a equa»c~ao:<br />

¡<br />

Ã<br />

N b® ¡1<br />

v +<br />

N b® v=<br />

NX<br />

i=1<br />

NX<br />

i=1<br />

x b®v<br />

i<br />

NX<br />

i=1<br />

x b® v<br />

i<br />

!1=b® v<br />

ln(xi) +N b® ¡1<br />

Ã<br />

v (1 ¡ b®)ln N b®=<br />

!1=b®v NX<br />

xi ¡<br />

i=1<br />

Ã<br />

N b® v=<br />

NX<br />

i=1<br />

x b®v<br />

i<br />

! NX<br />

NX<br />

x<br />

i=1<br />

b® !<br />

i<br />

+<br />

x<br />

i=1<br />

b®v<br />

i ln(xi) = 0<br />

Pode-se veri¯car facilmente que a distribui»c~ao Weibull com® = 2 e<br />

¯ = p µ se reduz µa distribui»c~ao Rayleigh, apresentada na Se»c~ao 3.10, p. 22.<br />

3.17 - Distribui»c~ao K-Intensidade Padr~ao<br />

Diz-se que uma variavelaleatoriaX possuidistribui»c~aoK-Intensida-<br />

de com par^ametros®2 R +;¯ = 1;n 2 R +; denotada porX»KI(®;1;n); se a sua


30<br />

densidade, para cadax 2 R, e dada por (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et<br />

al., 1995):<br />

f X(x;®;1;n) =<br />

2n®<br />

¡(®)¡(n) (®nx)(®+n¡2)=2 ³<br />

K ®¡n 2 p ®nx ´<br />

1IR+ (x)<br />

ondeK º e a fun»c~ao de Bessel modi¯cada de terceiro tipo e ordemº, apresentada na<br />

Subse»c~ao 2.2.4, p. 7.<br />

3.18 - Distribui»c~ao K-Intensidade<br />

SejamY » KI(®;1;n) e®;n 2 R +: Diz-se que a variavel aleatoria<br />

X =¯Y possui distribui»c~ao K-Intensidade (KI) com par^ametros®; ¯; n 2 R+;<br />

denotada porX » KI(®;¯;n); cuja densidade, para cadax 2 R, e dada por (Frery,<br />

1993; Frery et al., 1995a,c; Yanasse et al., 1995):<br />

fX(x;®;¯;n) =<br />

2n®<br />

¯¡(®)¡(n)<br />

à ®nx<br />

¯<br />

! (®+n¡2)=2<br />

K®¡n<br />

Ã<br />

s<br />

®nx<br />

2<br />

¯<br />

!<br />

1IR + (x)<br />

Pode-se demonstrar (Yanasse et al., 1995) que a variavel aleatoria<br />

formada pelo produto de duas variaveis aleatorias independentes com distribui»c~oes<br />

¡(®;¸) e ¡(n;n) possui uma distribui»c~ao KI(®;¯;n); onde¯ =®=¸: Este caso,<br />

dada a sua import^ancia para dados radar, e tratado tambem na Subse»c~ao 4.1.1, p.<br />

40.<br />

1) Momento de ordemr2 R (Frery, 1993; Frery et al., 1995c; Yanasse et al.,<br />

1993, 1995):<br />

E(X r ) =<br />

à ! r<br />

¯ ¡(r +®)¡(r +n)<br />

®n ¡(®)¡(n)<br />

2) Esperan»ca (Frery, 1993; Yanasse et al., 1993, 1995):<br />

E(X) =¯


31<br />

3) Vari^ancia (Frery, 1993; Yanasse et al., 1993, 1995):<br />

Var(X) = ®+n+1<br />

¯<br />

®n<br />

2<br />

4) Estimadorespelo Metodo dos Momentos(Frery, 1993; Yanasse et al., 1993,<br />

1995):<br />

onde:<br />

b®m =<br />

b¯m = cm1<br />

cm 2 1 (bnm +1)<br />

bn m(cm 2 ¡ cm 2 1 ) ¡ cm2 1<br />

bn m = ¡b § p c<br />

2a<br />

a= 2cm 2 2 ¡ cm 2 1 cm2 ¡ cm1 cm3<br />

b =4cm 2 2 ¡3cm2 1 cm2 ¡ cm1cm3<br />

c = cm 4 1 cm2 2 ¡8cm2 1 cm3 2 ¡2cm3 1 cm2cm3 +16cm 4 2 ¡8cm1cm 2 2 cm3 + cm 2 1 cm2 3<br />

5) Se o numero equivalente de visadasn e conhecido, os par^ametros® e¯<br />

s~ao estimados por:<br />

cm<br />

b®m =<br />

2 1 (n+1)<br />

n(cm2 ¡ cm 2 1) ¡ cm 2 1<br />

b¯ m = cm 1


8<br />

><<br />

>:<br />

32<br />

6) Estimadoresde Maxima Verossimilhan»ca de®ede¯para o casoparticular<br />

n = 1; (Caves, 1993):<br />

(b® v +1)<br />

v<br />

u<br />

t b ¯v b® v<br />

ln(ª(b®v))+ln<br />

¡ 1<br />

XN N i=1<br />

à !<br />

b¯v<br />

b®v<br />

0<br />

B<br />

Bp<br />

B xi<br />

@<br />

¡ 1<br />

XN N i=1<br />

0<br />

B<br />

@<br />

K b®v<br />

Ã<br />

2<br />

@<br />

Kb®v¡1 @b® v<br />

K b®v¡1<br />

s !<br />

b®vxi<br />

b¯v<br />

K b®v¡1<br />

às ! 1<br />

b®vxi<br />

2<br />

b¯v<br />

C<br />

s ! C<br />

b®vx C<br />

i A<br />

b¯v<br />

+K b®v¡2<br />

Ã<br />

2<br />

= 0<br />

às ! 1<br />

b®vxi<br />

2<br />

b¯<br />

C<br />

à v C<br />

s ! C<br />

b®vxi A ¡ PN i=1ln ³ p ´<br />

xi<br />

onde ª e fun»c~ao Di-Gamma apresentada na Subse»c~ao 2.2.3, p. 7.<br />

3.19 - Distribui»c~ao K-Amplitude Padr~ao<br />

2<br />

b¯ v<br />

= 0<br />

SejamY » KI(®;1;n) e®;n 2 R+: Diz-se que a variavel aleatoria<br />

X = p Y possui distribui»c~ao K-Amplitude (KA) com par^ametros ® 2 R+;<br />

¯ = 1; n 2 R+; denotada porX » KA(®;1;n); e a sua densidade, para cada<br />

x 2 R, e dada por (Frery, 1993; Sant'Anna, 1995; Yanasse et al., 1995):<br />

fX(x;®;1;n) = 4®nx<br />

q<br />

(®nx<br />

¡(®)¡(n)<br />

2 ) (®+n¡2) ³<br />

K ®¡n 2x p ®n ´<br />

1IR+ (x);<br />

ondeKº e a fun»c~ao de Bessel modi¯cada de terceiro tipo e ordemº, apresentada na<br />

Subse»c~ao 2.2.4, p. 7.<br />

3.20 - Distribui»c~ao K-Amplitude<br />

SejamY » KA(®;1;n) e®;n 2 R+: Diz-se que a variavel aleatoria<br />

X = p ¯Y possui distribui»c~ao KA com par^ametros ®;¯;n 2 R+; denotada por<br />

X » KA(®;¯;n); cuja densidade, para cadax 2 R, e dada por (Frery, 1993; Frery<br />

et al., 1995a,b,c; Yanasse et al., 1993, 1995):


4®nx<br />

fX(x;®;¯;n) =<br />

¯¡(®)¡(n)<br />

v<br />

u<br />

t<br />

33<br />

à ®nx 2<br />

¯<br />

! (®+n¡2)<br />

K®¡n<br />

Ã<br />

s<br />

®n<br />

2x<br />

¯<br />

!<br />

1IR + (x)<br />

Pode-se demonstrar (Yanasse et al., 1995) que a variavel aleatoria<br />

formada pelo produto de duas variaveis aleatorias independentes com distribui»c~ao<br />

¡ 1=2 (®;¸) e¡ 1=2 (n;n)possuiumadistribui»c~ao KA(®;¯;n);onde¯ =®=¸:Este caso,<br />

dada a sua import^ancia para dados radar, e tratado tambem na Subse»c~ao 4.1.2, p.<br />

41.<br />

1) Momento de ordemr2 R (Frery, 1993; Frery et al., 1995c; Yanasse et al.,<br />

1993, 1995):<br />

E(X r ) =<br />

v<br />

u<br />

t<br />

Ã<br />

¯<br />

®n<br />

! r¡(r=2+®)¡(r=2+n)<br />

¡(®)¡(n)<br />

2) Estimadores pelo Metodo dos Momentos (Frery, 1993; Frery et al., 1995c;<br />

Yanasse et al., 1993, 1995):<br />

b¯m = cm2<br />

b® m e bn m s~ao obtidos pela solu»c~ao do sistema:<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

s cm2<br />

b®mn<br />

v<br />

uÃ<br />

u cm2<br />

t<br />

¡(1=2+ b® m)¡(1=2+n)<br />

¡(b®m)¡(n)<br />

¡ cm1 = 0<br />

! 3¡(3=2+<br />

b®m)¡(3=2 +n)<br />

¡ cm 3 = 0<br />

b® mn ¡(b® m)¡(n)<br />

3) Se o numero equivalente de visadasn e conhecido, os par^ametros® e¯<br />

s~ao estimados por:


s cm2<br />

b®mn<br />

34<br />

¡(1=2+ b®m)¡(1=2+n)<br />

¡(b®m)¡(n)<br />

b¯ m = cm 2<br />

¡ cm1 =0<br />

3.21 - Distribui»c~ao Gaussiana Inversa Generalizada<br />

Diz-se que uma variavel aleatoriaX possui uma distribui»c~ao Gaus-<br />

siana Inversa Generalizada,com par^ametros®;° e¸;denotada porX » N ¡1 (®;°;¸);<br />

se a sua densidade, para cadax 2 R, e dada por (Frery et al., 1995a,b):<br />

q<br />

(¸=°)<br />

fX(x;®;°;¸) =<br />

®<br />

³<br />

2K® 2 p ¸° ´x ®¡1 µ<br />

exp ¡ °<br />

x ¡¸x<br />

<br />

1IR + (x)<br />

1) O dom³nio dos par^ametros e dado por (Frery et al., 1995a,b):<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

°>0;¸ ¸ 0; se®< 0<br />

°>0;¸>0; se® = 0<br />

° ¸ 0;¸>0; se®> 0<br />

2) Momento de ordemr2 R (Frery et al., 1995a,b):<br />

E(Xr ) = K ®+r<br />

³<br />

K ®<br />

³<br />

2 p °¸ ´<br />

2 p °¸ ´<br />

s µ° r<br />

3.22 - Distribui»c~ao Raiz de Gaussiana Inversa Generalizada<br />

¸<br />

(3.5)<br />

SejaY » N ¡1 (®;°;¸): Diz-se que uma variavel aleatoriaX=Y 1=2<br />

possui distribui»c~ao Raiz de Gaussiana Inversa Generalizada, com par^ametros®;° e


35<br />

¸; denotada porX » N ¡1=2 (®;°;¸): A sua densidade, para cadax 2 R, e dada por<br />

(Frery et al., 1995a,b,c):<br />

fX(x;®;°;¸) = (¸=°)®=2<br />

³<br />

K ® 2 p ¸° ´x2®¡1exp µ<br />

¡ °<br />

¡¸x2<br />

x2 1) Momento de ordemr2R(Frery et al., 1995a,b,c):<br />

³<br />

2 p °¸ ´<br />

E(X r ) = K®+r=2<br />

³<br />

K ® 2 p °¸ ´<br />

3.23 - Distribui»c~ao G-Intensidade<br />

µ <br />

° r=4<br />

¸<br />

<br />

1I R+ (x)<br />

Sejam as variaveis aleatoriasX » N ¡1 (®;°;¸); cujo dom³nio dos<br />

par^ametros e dado na Equa»c~ao 3.5, eY » ¡(n;n),n 2 R +. Diz-se que a variavel<br />

aleatoriaZ =XY possuidistribui»c~aoG-Intensidade(GI),com par^ametros®;°;¸ en,<br />

denotada porZ»GI(®;°;¸;n): A sua densidade, para cadax 2 R, e dada por<br />

(Frery et al., 1995a):<br />

n n (¸=°) ®=2<br />

fZI (x;®;°;¸) = ³<br />

¡ (n)K® 2 p ´x<br />

n¡1<br />

¸°<br />

µ ° +nx<br />

¸<br />

(®¡n)=2 µ q <br />

K®¡n 2 ¸(° +nx) 1IR + (x)<br />

1) Convem observar que, quando° ! 0, a distribui»c~ao GI tende, em dis-<br />

tribui»c~ao, para a distribui»c~ao KI. E se®,¸!1e a raz~ao®=¸ !¯1<br />

(¯1 constante), a distribui»c~ao KI tende em distribui»c~ao para a distribui»c~ao<br />

Gama, isto e:<br />

GI(®;°;¸;n) D ¡! KI(®;<br />

°#0<br />

®;¸!1<br />

®<br />

¸ ;n) D ¡!<br />

®;¸!1<br />

®=¸!¯1 2) Momento de ordemr2R(Frery et al., 1995a,b):<br />

E(Z r ) = K®+r<br />

K®<br />

³<br />

2 p ¸° ´<br />

¡(n+r)<br />

³<br />

2 p ¸° ´<br />

¡(n)<br />

¡(n;n=¯ 1)<br />

µ r r<br />

1 °<br />

n ¸


36<br />

3.24 - Distribui»c~ao G-Intensidade Zero<br />

Este e um caso particular da GI de interesse e aplica»c~ao em<br />

imagens SAR. Denominada GI0 e denotada por GI(®;°;0;n); e obtida supondo-<br />

se¸ = 0;®< 0 e°>0na GI(®;°;¸;n). A sua densidade, para todox 2 R e dada<br />

por:<br />

f ZI (x;®;°;0;n) =<br />

n n ¡ (n ¡®)x n¡1<br />

° ® ¡ (n)¡ (¡®)(° +nx) n¡®1I R+<br />

1) Convem observar que se ¡®,° ! 1 e a raz~ao ¡®=° !¯2 (¯2 constante),<br />

a distribui»c~ao GI0 tende em distribui»c~ao para a distribui»c~ao Gama, isto<br />

e:<br />

GI(®;°;0;n) D ¡!<br />

¡®;°!1<br />

¡®=°!¯ 2<br />

2) Momento de ordemr2R e dado por:<br />

8<br />

E (Zr ><<br />

I ) =<br />

>:<br />

¡ (¡® ¡r)¡ (n+r)<br />

¡ (¡®)¡ (n)<br />

3.25 - Distribui»c~ao G-Amplitude<br />

¡(n;n¯2)<br />

µ <br />

° r<br />

; ser< ¡2®<br />

n<br />

1; em caso contrario<br />

Sejam as variaveis aleatoriasX» N ¡1=2 (®;°;¸); cujo dom³nio dos<br />

par^ametrose dado na Equa»c~ao 3.5, p. 34, eY » ¡ 1=2 (n;n),n2 R+. Ent~ao a variavel<br />

aleatoriaZ =XY possui distribui»c~ao G-Amplitude (GA), com par^ametros®;°;¸<br />

en, denotada porX » GA(®;°;¸;n); com densidade, para cadax2 R, dada por<br />

(Frery et al., 1995a,b,c):<br />

fZ(x;®;°;¸) =<br />

¡(n)K®<br />

2nn r ³¸° ´ ®<br />

³<br />

2 p ´x<br />

2n¡1<br />

°¸<br />

à ° +nx 2<br />

¸<br />

!®¡n<br />

2<br />

K®¡n<br />

µ q<br />

2 ¸(° +nx2 <br />

) 1IR + (x)


37<br />

1) Convem observar que, quando° ! 0 e®,¸>0, a distribui»c~ao GA tende,<br />

em distribui»c~ao,para adistribui»c~ao KA.Ese®,¸ ! 1 earaz~ao®=¸ !¯ 1<br />

(¯ 1 constante), a distribui»c~aoKAtendeem distribui»c~ao paraa distribui»c~ao<br />

Raiz de Gama, isto e:<br />

GA(®;°;¸;n) D ¡! KA(®;<br />

®;¸!1<br />

®=¸!¯1 ®<br />

¸ ;n) D ¡!<br />

®;¸!1<br />

®=¸!¯1 2) Momento de ordemr2 R (Frery et al., 1995a,b,c):<br />

E(Z r ) = K ®+r=2<br />

³<br />

K®<br />

2 p ¸° ´<br />

¡(n+r=2)<br />

³<br />

2 p ¸° ´<br />

¡(n)<br />

3.26 - Distribui»c~ao G-Amplitude Zero<br />

¡ 1=2 (n;n=¯ 1)<br />

µ<br />

°<br />

n2 r=4<br />

¸<br />

Este e um caso particular da GA de interesse e aplica»c~ao em<br />

imagens SAR. Denominada GA0 e denotada por GA(®;°;0;n);e obtida supondo-se<br />

¸ = 0;®< 0 e°> 0 na GA(®;°;¸;n). A sua densidade, para todox2Re dada<br />

por (Frery et al., 1995c):<br />

f ZA (x;®;°;0;n) =<br />

2n n ¡ (n ¡®)x 2n¡1<br />

° ® ¡ (n)¡ (¡®)(° +nx 2 ) n¡®1I R+<br />

1) Convem observar que se ¡®, ° ! 1 e a raz~ao ¡®=° ! ¯2<br />

(¯2 constante),adistribui»c~ao GA0tende emdistribui»c~aoparaadistribui»c~ao<br />

Raiz de Gama, isto e:<br />

GA(®;°;0;n) D ¡! ¡<br />

¡®;°!1<br />

®=°!¯2 1=2 (n;n¯2)<br />

2) Momento de ordemr2R e dado por (Frery et al., 1995c):


8<br />

E(Z r ><<br />

A ) =<br />

>:<br />

38<br />

¡ (¡® ¡r=2)¡ (n+r=2)<br />

¡ (¡®)¡ (n)<br />

µ <br />

° r=2<br />

n<br />

ser


CAPITULO 4<br />

MODELAGEM DOS DADOS SAR<br />

Sera apresentado neste cap³tulo o modelo multiplicativo, muito uti-<br />

lizado na modelagem de imagens SAR, e as distribui»c~oes dele decorrentes. Ser~ao<br />

apresentadas tambem outras distribui»c~oes comumente utilizadas em imagens SAR,<br />

mas que n~ao decorrem do modelo multiplicativo.<br />

4.1 - O Modelo Multiplicativo<br />

O modelo multiplicativo e comumente adotado na explica»c~ao do<br />

comportamento estat³stico de dados obtidos com radia»c~ao coerente, como e o caso<br />

das imagens SAR (Frery, 1993; Frery et al., 1995a; Yanasse, 1991; Yanasse et al.,<br />

1995). Este modelo sup~oe que o valor observado em cada \pixel" e a ocorr^encia<br />

de uma variavel aleatoriaZ =XY, ondeX representa a variavel aleatoria mode-<br />

lando oretroespalhamento dopulso incidente na superf³cie terrestre(\backscatter") e<br />

Y representa a variavel aleatoria modelando o ru³do apresentado, associado µa ra-<br />

dia»c~ao coerente que incide sobre a cena (\speckle") (Yanasse et al., 1995).<br />

Diferentes distribui»c~oes paraXeY produzem diferentes distribui-<br />

»c~oes para os dados observadosZ. Ser~ao apresentados os casos determinados pelas<br />

combina»c~oes obtidas considerando-se os tipos de regi~oes, o numero de visadas e<br />

os tipos de detec»c~ao utilizados. Quanto aos tipos de regi~oes, ser~ao abordadas as<br />

homog^eneas (p. ex.: areas de cultura agr³cola, pastagens, solo exposto, etc), as<br />

heterog^eneas (°orestas primarias, p. ex.) e as extremamente heterog^eneas (areas<br />

urbanas, p. ex.). Quanto aos tipos de detec»c~ao ser~ao abordadas a linear (imagem<br />

amplitude),denotada com \A"subscrito,e a quadratica (imagem intensidade), deno-<br />

tada com \I" subscrito. Tambem ser~ao abordadas as imagens complexas, denotadas<br />

com \C" subscrito.


4.1.1 - Imagens Intensidade<br />

40<br />

A modelagem do \backscatter" para regi~oes homog^eneas parte da<br />

hipotese basica de que o mesmo possui um valor constante, embora desconhecido.<br />

Assim sup~oe-se que (Yanasse et al., 1995):<br />

X I » C(¯)<br />

A modelagem do \backscatter" para regi~oes heterog^eneas parte da<br />

hipotese basica de que o mesmo n~ao possui um valor constante, mas que pode ser<br />

modelado por uma distribui»c~ao apropriada. E muito comum supor-se que (Frery et<br />

al., 1995b; Ulaby e Dobson, 1989; Yanasse et al., 1995):<br />

XI » ¡(®;¸)<br />

A modelagem do \backscatter" para regi~oes extremamente heterog^e-<br />

neas parte da hipotese basica de que o \backscatter" possui uma distribui»c~ao Gaus-<br />

siana Inversa Generalizada (Frery et al., 1995a), isto e:<br />

e extremamente heterog^eneas.<br />

XI » N ¡1 (®;°;¸)<br />

Ser~ao consideradasn visadas em regi~oes homog^eneas, heterog^eneas<br />

Paranvisadas , sup~oe-se que o ru³do \speckle" possuia distribui»c~ao<br />

da media denvariaveis aleatorias Exponenciais Padr~oes independentes (Yanasse et<br />

al., 1995) e, de acordo com a Se»c~ao 3.11, p. 23, tem-se que:<br />

ou seja:<br />

YI »n ¡1 ¡(n;1)<br />

YI » ¡(n;n)


41<br />

Assim os casos paran visadas podem ser resumidos na Tabela 1.<br />

TABELA 1 - RETORNO EM INTENSIDADE PARAn VISADAS<br />

Regi~oes \Backscatter" \Speckle" Retorno<br />

XI YI ZI =XIYI<br />

Homog^eneas C(¯) ¡(n;n) ¡(n;n¯ ¡1 )<br />

Heterog^eneas ¡(®;¸) ¡(n;n) KI(®;¯;n)<br />

Extremamente Heterog^eneas N ¡1 (®;°;¸) ¡(n;n) GI(®;°;¸;n)<br />

Apesar da distribui»c~ao GI estar sendo proposta para areas extrema-<br />

mente heterog^eneas, ela aplica-se tambem µas areasheterog^eneas e homog^eneas, uma<br />

vez que as distribui»c~oes KI e a Gama s~ao casos particulares da GI, conforme Se»c~ao<br />

3.23, p. 35.<br />

Para os casos de uma visada, a distribui»c~ao Gama do retorno se<br />

reduz a uma Exponencial com par^ametro¯ ¡1 :<br />

4.1.2 - Imagens Amplitude<br />

A modelagem para regi~oes homog^eneas parte da hipotese basica de<br />

que o \backscatter"possuium valor constante,emboradesconhecido. Assim sup~oe-se<br />

que (Yanasse et al., 1995):<br />

q<br />

XA » C( ¯)<br />

A modelagem para regi~oes heterog^eneas parte da hipotese basica<br />

de que o \backscatter" n~ao possui um valor constante, mas que pode ser modelado<br />

por uma distribui»c~ao apropriada. E muito comum supor-se que (Frery et al., 1995b;<br />

Ulaby e Dobson, 1989; Yanasse et al., 1995):<br />

XA » ¡ 1=2 (®;¸)<br />

A modelagem para regi~oes extremamente heterog^eneas parte da


42<br />

hipotese basica de que o \backscatter" possui uma distribui»c~ao Raiz de Gaussiana<br />

Inversa Generalizada (Frery et al., 1995a), isto e:<br />

e extremamente heterog^eneas.<br />

X A » N ¡1=2 (®;°;¸)<br />

Ser~ao consideradasn visadas em regi~oes homog^eneas, heterog^eneas<br />

Quanto ao ru³do \speckle" sup~oe-se que o mesmo possui a dis-<br />

tribui»c~ao da media denvariaveisaleatoriasindependentesidenticamentedistribu³das,<br />

isto e,Y A =n ¡1 P n i=1 Y i; comY i » R(1). A densidade desta variavel aleatoria n~ao<br />

possui uma forma expl³cita paran> 2: Caso a imagem com mais de uma visada<br />

de amplitude seja gerada formando-se a media das intensidades de uma visada e<br />

extraindo-se a raiz quadrada tem-se que o \speckle" e dado por:<br />

v<br />

u<br />

YA = tn ¡1<br />

nX<br />

Yi<br />

i=1<br />

ondeY I » E(1) e, de acordo com a Se»c~ao 3.12, p. 24 e Se»c~ao 3.13, p. 25:<br />

isto e:<br />

YA » 1<br />

p n ¡ 1=2 (n;1);<br />

YA » ¡ 1=2 (n;n):<br />

Esta hipotese tambem e usada , como aproxima»c~ao tratavel, na modelagem da raiz<br />

da media de imagens de uma visada em amplitude.<br />

Assim os casos paran visadas podem ser resumidos na Tabela 2.


43<br />

TABELA 2 - RETORNO EM AMPLITUDE PARAn VISADAS<br />

Regi~oes \Backscatter" \Speckle" Retorno<br />

XA YA ZA =XAYA<br />

Homog^eneas C( p ¯) ¡ 1=2 (n;n) ¡ 1=2 (n;n¯ ¡1 )<br />

Heterog^eneas ¡ 1=2 (®;¸) ¡ 1=2 (n;n) KA(®;¯;n)<br />

Extremamente Heterog^eneas N ¡1=2 (®;°;¸) ¡ 1=2 (n;n) GA(®;°;¸;n)<br />

Apesar dadistribui»c~ao GA estarsendopropostaparaareasextrema-<br />

mente heterog^eneas, ela aplica-se tambem µas areasheterog^eneas e homog^eneas, uma<br />

vez que asdistribui»c~oesKA e aRaiz de Gama s~aocasosparticularesda GA,conforme<br />

Se»c~ao 3.25, p. 36.<br />

Para os casos de uma visada,n=1; a distribui»c~ao Raiz de Gama<br />

se reduz ao seu caso particular Rayleigh com par^ametro¯ ¡1 :<br />

4.1.3 - Imagens Complexas<br />

Sup~oe-se que o \speckle" complexo possui uma distribui»c~ao Normal<br />

Bivariada, com as componentes real e imaginaria independentes e identicamente<br />

distribu³das com media¹=0evari^ancia¾ 2 =1=2 , isto e (Frery et al., 1995a):<br />

tambem denotada por N 2<br />

Y C » N 2<br />

³<br />

00<br />

BB<br />

@<br />

0; 1<br />

2 I´ :<br />

1<br />

@ 0 C<br />

A;<br />

0<br />

0<br />

B<br />

@<br />

1=2 0<br />

0 1=2<br />

11<br />

CC<br />

A<br />

Quanto ao modelos para o \backscatter", ser~ao utilizados os de am-<br />

plitude apresentados na Subse»c~ao 4.1.2, p. 41.<br />

Desta forma, os casos para os retornos das componentes real ou<br />

imaginaria das imagens complexas podem ser resumidos na Tabela 3.<br />

A:


44<br />

TABELA 3 - RETORNO COMPLEXO<br />

Regi~oes \Backscatter" \Speckle" Retorno<br />

XA Yc ZC =XAYC<br />

´<br />

´<br />

Homog^eneas C( p ¯) N ³<br />

0; 1<br />

Heterog^eneas ¡ 1=2 (®;¸) N ³<br />

2<br />

0; 1 ´<br />

2<br />

´<br />

Extremamente Heterog^eneas N ¡1=2 (®;°;¸) N ³<br />

0; 1<br />

2<br />

N ³<br />

0; ¯<br />

2<br />

KC(®;¸)<br />

GC(®;°;¸)<br />

onde KC e a densidade das componentes real ou imaginaria deZC; denominada<br />

K-Complexa e dada por (Frery et al., 1995a):<br />

fZC (x) = 2<br />

s<br />

¸<br />

¡(®)<br />

®+1=2<br />

¼<br />

jxj ®¡1=2 K®¡1=2<br />

³<br />

2jxj p ¸ ´<br />

; e<br />

GCeadensidade dascomponentesrealouimaginariadeZ C;denominada G-Complexa<br />

e dada por (Frery et al., 1995a):<br />

f ZC (x) =<br />

1<br />

K®(2 p s<br />

(¸=°)<br />

¸°)<br />

®<br />

¼<br />

à ° +x 2<br />

4.2 - As distribui»c~oes Normais Restritas<br />

¸<br />

! (®¡1=2)=2 µ<br />

K ®¡1=2 2 q<br />

¸(° +x2 <br />

)<br />

Em algunscasosespeciais, sob a hipotese do modelo multiplicativo,<br />

as distribui»c~oes Normais podem ser usadaspara modelar os retornos em intensidade<br />

e amplitude. As demonstra»c~oes podem ser vistas em Yanasse et al. ( 1995).<br />

Estes casos ocorrem quando s~ao consideradas regi~oes homog^eneas e<br />

um numero de visadas su¯cientemente grande,porem n~ao o bastante para supor que<br />

o \speckle" esteja ausente.<br />

4.2.1 - Normal Restrita Intensidade<br />

Sup~oe-seque o\backscatter" possuidistribui»c~ao Constante(Subse»c~ao


4.1.1, p. 40), isto e,X I » C(¯):<br />

45<br />

Para um numero de visadasnsu¯cientemente grande sup~oe-se que<br />

o \speckle" possui uma distribui»c~ao Normal com media¹=1 e vari^ancia¾ 2 = 1=n,<br />

isto e,<br />

YI » N(1;1=n):<br />

Esta suposi»c~ao decorre do Teorema Central do Limite (Yanasse et al. 1995).<br />

Aplicando-se o modelo multiplicativo decorre que:<br />

4.2.2 - Normal Restrita Amplitude<br />

ZI =XIYI » N(¯;¯ 2 =n)<br />

Sup~oe-seque o\backscatter" possuidistribui»c~ao Constante(Subse»c~ao<br />

4.1.2, p. 41), isto e, isto e,XA » C( p ¯).<br />

Para um numero de visadasnsu¯cientemente grande sup~oe-se que<br />

o \speckle" possui uma distribui»c~ao Normal (Yanasse et al., 1995):<br />

ent~ao decorre que:<br />

Y A » N<br />

0<br />

@<br />

Z A =X AY A » N<br />

¡ (n+1=2)<br />

¡ (n) p 0<br />

1<br />

; @n ¡<br />

n n<br />

0s<br />

@<br />

4.3 - Distribui»c~oes ad-hoc<br />

à ¡ (n+1=2)<br />

¡ (n)<br />

! 11<br />

2<br />

AA<br />

¯¡<br />

(n+1=2)<br />

;<br />

n ¡ (n)<br />

¯<br />

0 Ã<br />

@n<br />

¡ (n+1=2)<br />

¡<br />

n ¡ (n)<br />

! 11<br />

2<br />

AA<br />

Existem tambem outras distribui»c~oes que, embora n~ao decorrentes<br />

do modelo multiplicativo, eventualmente se ajustam-se bem aos dados SAR. Cabe<br />

ressaltar entretanto que n~ao se pode concluir acerca do grau de homogeneidade dos


46<br />

dados com a mesma con¯abilidade das distribui»c~oes oriundas do modelo multiplica-<br />

tivo. No decorrer deste trabalho, para efeito de classi¯ca»c~ao, foram consideradas e<br />

implementadas as seguintes distribui»c~oes:<br />

1) Normal, apresentada nas Se»c~oes 3.1, 3.2 e 3.3 (p. 17 e 18).<br />

2) Log-Normal, apresentada na Se»c~ao 3.4 (p. 19).<br />

3) Beta, apresentada na Se»c~ao 3.15 (p. 27).<br />

4) Weibull, apresentada na Se»c~ao 3.16 (p. 28).


Maxver.<br />

CAPITULO 5<br />

A CLASSIFICAC» ~ AO MAXVER<br />

Neste cap³tulo ser~ao apresentados os fundamentos da classi¯ca»c~ao<br />

5.1 - Os Passos da Classi¯ca»c~ao por Maxima Verossimilhan»ca<br />

A classi¯ca»c~ao por Maxima Verossimilhan»ca (Maxver) e uma das<br />

tecnicas de classi¯ca»c~ao supervisionada comumente utilizada em dados de Sensoria-<br />

mento Remoto (Richards, 1986).<br />

Os passos essenciais s~ao:<br />

1) Decidir, entre os poss³veis conjuntos de classes da cobertura terrestre,<br />

aquele que sera utilizado para particionar a imagem a ser classi¯cada. Os<br />

elementos desse conjunto, as classes, podem ser agua, cobertura vegetal,<br />

solo exposto, area urbana, etc.<br />

2) Associar uma distribui»c~ao a cada classe.<br />

3) Selecionar regi~oes representativas de cada classe na imagem. Isto pode ser<br />

feito atraves da consulta a outros documentos, fotointerpreta»c~ao, visitas µa<br />

area em estudo, etc.<br />

4) Efetuar a amostragem na imagem a ser classi¯cada para estimar os par^a-<br />

metros das distribui»c~oes associadas a cada classe.<br />

5) Opcionalmente pode-se testar o ajuste das distribui»c~oes associadas a cada<br />

classe.<br />

6) Classi¯car a imagem, que dependendo se o caso e univariado ou multivari-


48<br />

ado, pode ser feito da seguinte maneira:<br />

a) Para o casounivariado pode-se calcular, paracada \pixel" daimagem,<br />

as verossimilhan»cas relativas a cada uma das distribui»c~oes associadas<br />

µas classes e atribu³-lo µa classe com maior verossimilhan»ca calculada<br />

ou, considerando os poss³veis valores encontrados na imagem, gerar<br />

uma tabela (\Look Up Table" - LUT) e aplica-la µa imagem.<br />

b) Para o caso multivariado pode-se calcular, para cada \pixel", uma<br />

dist^ancia probabil³stica µa cada classe e atribu³-lo µaquela com menor<br />

dist^ancia.<br />

No decorrer deste trabalho, sera considerado apenas o caso univari-<br />

ado, cuja implementa»c~ao foi feita usando-se uma LUT.<br />

5.2 - A Implementa»c~ao Maxver<br />

Nesta se»c~ao ser~ao apresentadas as considera»c~oes necessarias µa im-<br />

plementa»c~ao da classi¯ca»c~ao Maxver.<br />

5.2.1 - Parti»c~ao da Imagem em Classes<br />

O numero de classes depende de alguns fatores que devem ser con-<br />

sideradosa priori. Entre osprincipaisa considerar est~ao a ¯nalidade da classi¯ca»c~ao,<br />

quais os dados dispon³veis e quais as classes que se deseja destacar. Deve-se consi-<br />

derar ainda a exist^encia de cada classe na imagem e ser conhecida a localiza»c~ao de<br />

pelo menos uma area representativa de cada classe, adequada para a amostragem.<br />

Selecionadasas classes e os dadosSAR que ser~ao utilizados, deve-se<br />

decidir tambema priori qualo tipo de informa»c~ao(monoespectralou multiespectral)<br />

e quais os processamentos que se espera aplicar.


5.2.2 - Associa»c~ao da Distribui»c~ao<br />

49<br />

A associa»c~ao da distribui»c~ao depende do tipo de informa»c~ao sele-<br />

cionado para os dados dispon³veis e do conhecimento a priori de alguns par^ametros<br />

dasdistribui»c~oesassociadasµa classe obtidos ou testados emclassi¯ca»c~oesanteriores.<br />

dados monoespectrais.<br />

A Tabela 4 apresenta as distribui»c~oes comumente associadas aos<br />

TABELA 4 - DISTRIBUIC» ~ OES USADAS COM DADOS MONOESPECTRAIS<br />

Modelo multiplicativo Distribui»c~oes<br />

Imagem Amplitude Imagem Intensidade ad-hoc<br />

Normal Restrita Amplitude Normal Restrita Intensidade Normal<br />

5.2.3 - Amostragem<br />

Raiz de Gama Gama Log-Normal<br />

K-Amplitude K-Intensidade Weibull<br />

GA0 GI0 Beta<br />

Para cada amostra de cada classe sera considerada a possibilidade<br />

daquela ser, quanto ao emprego, de infer^encia, teste ou ambas.<br />

Atravesda fun»c~ao de autocorrela»c~ao estimada e poss³vel determinar<br />

a dist^ancia (\lag") a partir do qual os dados podem ser considerados n~ao correla-<br />

cionados. Utilizando-se esses \lags" cada amostra e decorrelacionada 1 , com uma<br />

reamostragem a intervalos em linhas e colunas com valores correspondentes as esses<br />

1 Este termo e comumente utilizado para indicar que foi aplicada uma opera»c~ao com a ¯nalidade<br />

de diminuir ou eliminar a correla»c~ao existente entre os dados.


50<br />

\lags". Este procedimento e recomendavel para efetuar a estima»c~ao dos par^ametros<br />

das distribui»c~oes e para a aplica»c~ao do teste Qui-quadrado de ader^encia, descrito a<br />

seguir.<br />

5.2.4 - Teste da Ader^encia das Distribui»c~oes Selecionadas<br />

Uma vez coletadas as amostras para cada classe, pode-se testar<br />

a hipotese de que as mesmas s~ao provenientes das distribui»c~oes a ela associadas.<br />

Para tal e utilizado o teste do Qui-quadrado e fornecido o p-valor, o qual indica<br />

o maximo n³vel de signi¯c^ancia para o qual podemos aceitar a hipotese (isto e, um<br />

p-valor proximo de um indica uma boa ader^encia da distribui»c~ao aos dados). Para a<br />

realiza»c~ao do teste as amostras devem estar decorrelacionadas.<br />

5.2.5 - Estima»c~ao dos Par^ametros das Distribui»c~oes<br />

Os par^ametros de cada distribui»c~ao s~ao calculados, considerando os<br />

estimadores da distribui»c~ao mais ajustada e os dados amostrais. No sistema imple-<br />

mentado s~ao utilizados, sempre que poss³vel, os estimadores de Maxima Verossimi-<br />

lhan»ca ou os estimadores obtidos pelo metodo dos Momentos, quando os primeiros<br />

n~aoestiveremdispon³veis. Est~aooperacionaisasrotinasde estima»c~aodospar^ametros<br />

para o caso dos dados monoespectrais em amplitude.<br />

5.2.5.1 - O Numero Equivalente de Visadas<br />

O numero equivalente de visadas e um dos par^ametros utilizados<br />

quando se usa o modelo multiplicativo (Se»c~ao 4.1, p. 39).<br />

Para o caso dasimagensmonoespectrais em amplitude,e par^ametro<br />

dasdistribui»c~oes Raiz de Gama (Se»c~ao 3.14 p. 25), K-Amplitude (Se»c~ao 3.20,p. 32),<br />

G-Amplitude (Se»c~ao 3.25, p. 36) e Normal Restrita Amplitude (Subse»c~ao 4.2.2, p.<br />

45).


51<br />

Paraocaso dasimagensmonoespectraisem intensidade,epar^ametro<br />

das distribui»c~oes Gama (Se»c~ao 3.12, p. 24), K-Intensidade (Se»c~ao 3.18, p. 30),<br />

G-Intensidade (Se»c~ao 3.23, p. 35) e Normal Restrita Intensidade (Subse»c~ao 4.2.1, p.<br />

44).<br />

Este par^ametro e estimado uma unica vez para toda a imagem,<br />

com o uso dos primeiro e segundo momentos estimados de amostras, selecionadas e<br />

coletadas em regi~oes homog^eneas da imagem.<br />

Os dados em amplitude provenientes de regi~oes homog^eneas, de<br />

acordo com a Subse»c~ao 4.1.2, Tabela 2, p. 43, possuem distribui»c~ao Raiz de Gama,<br />

sendo ent~ao o numero equivalente de visadas estimado com o uso da Equa»c~ao 3.3, p.<br />

26.<br />

Os dados em intensidade provenientes de regi~oes homog^eneas, de<br />

acordo com a Subse»c~ao 4.1.1, Tabela 1, p. 41, possuem distribui»c~ao Gama, sendo<br />

ent~ao o numero equivalente de visadas estimado com o uso da Equa»c~ao 3.1, p. 25.<br />

5.2.6 - Classi¯ca»c~ao<br />

Para a classi¯ca»c~ao da imagem sera utilizada uma LUT, cujo ele-<br />

mento de³ndice igualao valor do \pixel" em analise, contem o valor numerico da cor<br />

correspondente µa classe verossimilhante. Para o caso univariado, os pontos de mu-<br />

dan»ca de classe para as radiometrias s~ao coincidentes com os pontos de intersec»c~ao<br />

entre as distribui»c~oes, conforme pode ser observado na Figura 1. Estes pontos s~ao<br />

denominados tambem como pontos de corte.<br />

Na implementa»c~ao do sistema n~ao foi considerada a hipotese de<br />

valores na imagem n~ao serem classi¯cados em alguma das classes existentes. O<br />

caso da distribui»c~ao Beta n~ao esta operacional em virtude da necessidade da imple-<br />

menta»c~ao de uma fun»c~ao de transfer^encia.


52<br />

Figure 1: - Densidades associadas a tr^es classes e respectivos pontos de intersec»c~ao.


CAPITULO 6<br />

CLASSIFICADORES CONTEXTUAIS<br />

Nestecap³tuloser~aoapresentadasasprincipaistecnicasMarkovianas<br />

de classi¯ca»c~ao, o algoritmo ICM e um metodo para estima»c~ao do seu principal<br />

par^ametro.<br />

6.1 - Tecnicas Markovianas de Classi¯ca»c~ao<br />

Frery (1993) no Cap³tulo 2 cita algumas tecnicas para classi¯ca»c~ao<br />

de imagens, sendo a mais popular a de Maxima Verossimilhan»ca, tambem apresen-<br />

tada no Cap³tulo 5 deste trabalho.<br />

Mais modernamente, e sempre dentro do conceito estat³stico, t^em<br />

sidopropostosalguns modelosque incorporam a no»c~aode depend^encia espacial entre<br />

classes e/ou observa»c~oes, dadas as classes (Frery, 1991, 1993; Frery e Mascarenhas,<br />

1993; Erthal e Frery, 1993; Carnevalli et al., 1985; Derin et al., 1990; Kelly et al.,<br />

1988). S~ao os campos aleatorios Markovianos popularizados dentro da comunidade<br />

de processamento de imagens, entre outros, por Besag (1986, 1989) e pelos irm~aos<br />

Geman (1984, 1988, 1990).<br />

O uso espec³¯co destes modelos permite uma maior °exibilidade (a<br />

segmenta»c~ao Maxver e um caso particular deles) ao custo, entretanto, de maior com-<br />

plexidade computacional (Frery, 1993). Outra vantagem da modelagem Markoviana<br />

e ainvari^ancia dosmodelosenvolvidos, talcomo citado por Frery(1993),noCap³tulo<br />

3. Para aplica»c~oesespec³¯casde tecnicasMarkovianasaproblemasde processamento<br />

de imagens e vis~ao computacional podem-se examinar os trabalhos de Chellappa e<br />

Jain (1993), Torre~ao (1992) e as refer^encias neles indicadas. E importante frisar que<br />

as tecnicas Markovianas n~ao formam uma ilha, isto e, n~ao est~ao isoladas de outros<br />

metodos; em Yuille et al. (1991) mostra-se como algumas opera»c~oes da Morfologia


54<br />

Matematica se relacionam com tecnicasbaseadas na modelagem Markoviana (Frery,<br />

1993).<br />

Frery(1993) apresenta no Cap³tulo 2 os principaisestimadores rela-<br />

cionados µas tecnicas Markovianas, que s~ao o ICM (\Iterated Conditional Modes":<br />

modas condicionais iterativas), o MAP (\Maximum A Posteriori": maximo a pos-<br />

teriori) e o MPM (\Marginal Posteriori Mode": moda da marginal a posteriori). No<br />

Cap³tulo 3 apresenta um quadro resumo dos estimadores com suas principais carac-<br />

ter³sticas e resultados comparativos em termos de tempo de execu»c~ao, considerados<br />

os processamentos de uma mesma imagem em uma mesma maquina.<br />

O uso espec³¯co de tecnicas Markovianas em processamento de<br />

imagens SAR, citado por Frery (1993), ja aparece no trabalho de Besag (1986) e,<br />

nos ultimos anos, tem ganho muito espa»co na literatura Derin et al. (1990); Farag<br />

e Delp (1992); Geman e Geman (1984); Geman et al. (1990); Kelly et al. (1988);<br />

Rignot e Chellappa (1991) e Sperry e Parker (1991).<br />

6.2 - O Modelo de Potts-Strauss<br />

O modelo de Potts-Strauss e um caso particular de campo Marko-<br />

viano e que vem sendo largamente empregado em varias areas.Um caso particular<br />

dele e o modelo de Ising, citado por Frery (1993).<br />

Este modelo visa descrever, em forma estat³stica, a depend^encia<br />

espacial entre variaveis aleatorias. Por ser um modelo parametrico, tal depend^encia<br />

e controlada por um numero ¯nito de par^ametros (Frery, 1993).<br />

Oselementosbasicosdo modelo de Potts-Strauss, que e uma fun»c~ao<br />

de¯nida sobre um dom³nio com valores em um contradom³nio e propriedades pro-<br />

babil³sticas, s~ao (Frery, 1993):<br />

1) O seu suporte ou dom³nio (tamanho e estrutura) sobre o qual e de¯nido<br />

(por exemplo, as suas propriedades s~ao muito diferentes para suportes


55<br />

¯nitos e in¯nitos; sabe-se bastante para o caso quando o suporte e Z 2 , e<br />

muito pouco para outras dimens~oes);<br />

2) O seu contradom³nio (no caso do modelo de Ising com suporte S, o con-<br />

tradom³nio e o conjunto f¡1;+1g S );<br />

3) Os par^ametros que descrevem a depend^encia.<br />

A generalidade do modelo de Potts-Strauss e enorme, e a escolha<br />

de um modelo em particular, depende fortemente da aplica»c~ao para a qual deseja-se<br />

destina-lo. O interesse deste trabalho reside no processamento e analise de imagens;<br />

por isto, empregar-se-a exclusivamente o modelo dado pelo suporte ¯nito S: um<br />

subconjunto de Z 2 , e pelo contradom³nio de¯nido por ­ = f1;:::;Kg para todo<br />

s 2 S. Desta forma pode estabelecer-se uma correspond^encia entre cada elemento de<br />

S e a coordenada de cada \pixel" de uma imagem; da mesma maneira, os elementos<br />

de ­corresponder~ao µasK classesposs³veisde cada\pixel" daimagem (Frery, 1993).<br />

Este modelo e util para a formula»c~ao de tecnicas de processamento<br />

de imagens pois e evidente que, na maioria delas, o fato de um \pixel" pertencer<br />

a uma determinada classe e afetado pelo fato dos seus vizinhos mais proximos per-<br />

tencerem a certas classes. Isto e, ao observar um aglomerado de \pixels" de °oresta,<br />

na hora de decidir a respeito da classe µa qual pertence um \pixel" interior a esse<br />

aglomerado, incorpora-se a informa»c~ao dos seus vizinhos: existira a tend^encia de<br />

atribu³-lo µa classe °oresta (Frery, 1993).<br />

Pelo mesmo racioc³nio, se o objetivo for simular uma imagem, sera<br />

desejavel que \pixels" espacialmente proximos exibam a tend^encia de pertencerem<br />

µas mesmas classes (Frery, 1993).<br />

A no»c~ao de depend^encia espacial e util quando incorporada num<br />

esquema Bayesiano de processamento de imagens, o que sera feito no decorrer deste<br />

trabalho;istoe, omodelode Potts-Strausssera empregado comodistribui»c~aoa priori<br />

para o desenvolvimento de algoritmos de classi¯ca»c~ao de imagens (Frery, 1993).


56<br />

A import^ancia do uso de distribui»c~oesadequadaspara o tratamento<br />

Bayesiano de imagens tem sido frisada por muitos autores. Por exemplo, em Besag<br />

(1986, 1989) pode-se ver uma formula»c~ao muito geral dos problemas de restaura»c~ao<br />

e segmenta»c~ao de imagens dentro do contexto Bayesiano. Citado por Frery (1993),<br />

Ripley (1989) apresenta o uso de modelos espaciais para a deconvolu»c~ao de imagens<br />

astron^omicas, segmenta»c~ao de imagens binarias e extra»c~ao de formas em objetos<br />

contidos em imagens digitais. A literatura referente ao uso de modelos espaciais em<br />

processamento de imagens e enorme, e cresce dia a dia (Frery, 1993).<br />

6.3 - Formula»c~ao Teorica<br />

OscamposMarkovianoss~aomodelosprobabil³sticosque incorporam<br />

a no»c~ao de depend^encia espacialentre variaveisaleatorias. Uma dasareasonde estes<br />

modelos t^em grande sucesso e a Mec^anica Estat³stica (Frery, 1993).<br />

Seja Sum conjunto¯nito representandoascoordenadasdo processo.<br />

Para cadas 2 S seja ¥s ½ R um conjunto ¯nito. De¯ne-se o contradom³nio (ou as<br />

con¯gura»c~oes poss³veis) do campo como (Frery, 1993):<br />

¥= Y<br />

¥ s =<br />

s2S<br />

8<br />

<<br />

: x : S ! [<br />

s2S<br />

¥ s :x s 2 ¥ s8s 2 S.<br />

Para cada A ½ S seja ¥A = ¦s2A¥s. Identi¯ca-se ¥S com ¥ e ¥s<br />

com ¥fsg. Considera-se que ¥ e um espa»co mensuravel com a¾-algebra de todos os<br />

seus subconjuntos (Frery, 1993).<br />

Seja¼ uma probabilidade nunca nula sobre ¥, isto e,¼(x)>0 para<br />

todo x 2 ¥. Para cadas2 S seja¼s a fun»c~ao de¯nida sobre ¥ por (Frery, 1993):<br />

¼s(x) =¼(y 2 ¥ : fys =xsg j fy :yt =xtg;t 6=s)<br />

A fam³lia de fun»c~oes f¼s :s 2 Sg sera chamada fam³lia de carac-<br />

ter³sticas locais associadas a¼(Frery, 1993).<br />

9<br />

=<br />

;


57<br />

O seguinte resultado, cuja validade e garantida apenas para o caso<br />

do suporte S ¯nito,assegura que a distribui»c~aoconjunta ¯ca unicamentedeterminada<br />

pelas carater³sticas locais (Frery, 1993).<br />

Proposi»c~ao 6.1. Sejam¼e¹duasprobabilidadessobre ¥com¼(x)>0 e¹(x)> 0<br />

para todo x 2 ¥. Se¼ s e¹ s s~ao iguais para todos 2 S, ent~ao¼ coincide com¹<br />

(Frery, 1993).<br />

Para as provas das Proposi»c~oes apresentadas nesta Se»c~ao, e para<br />

outras propriedades relevantes de campos Markovianos, uma refer^encia muito com-<br />

pleta e Bustos (1993). Outras refer^encias interessantes s~ao Besag (1986); Dubes e<br />

Jain (1989); Frery (1991); Geman (1988); Geman e Geman (1984); Georgii (1988);<br />

Huang (1963); MÄuller (1988); Pickard (1987) e Sher (1991).<br />

De¯ni»c~ao 6.1. Uma fam³lia V = fV s :s 2 Sg de subconjuntos de S e um sistema<br />

de vizinhan»cas de S se (Frery, 1993):<br />

1)s=2Vs;<br />

2)s 2Vt implica quet 2Vs.<br />

De¯ni»c~ao 6.2. Sejam G = (S; V) um grafo e¼ uma probabilidade nunca nula sobre<br />

¥. Dir-se-a que¼e G-Markoviana se (Frery, 1993):<br />

¼s(x) =¼(y 2¥ : fys =xsg j fy :yt =xtg;t 2Vs).<br />

Para cadas2 S sejaV 0<br />

s = S Âfsg. Ent~ao V0 = fV 0<br />

s :s 2 Sg e um<br />

sistema de vizinhan»cas de S, G =(S; V 0 ) e um grafo, e<br />

¼s(x) =¼ ³<br />

y 2¥ : fys =xsg j fy :yt =xtg;t 2V 0<br />

qualquer que seja¼, probabilidade nunca nula sobre ¥. Isto e,¼ e G 0 -Markoviana<br />

(Frery, 1993).<br />

s<br />

´<br />

,


58<br />

Sejam (­; A; Pr) um espa»co de probabilidade e X : ­ ! ¥ uma<br />

fun»c~ao mensuravel, que sera chamada campo aleatorio. Supor-se-a que<br />

Pr X(x) = Pr(X =x)> 0 para todo x 2¥ (Frery, 1993).<br />

De¯ni»c~ao 6.3. Seja G = (S; V) um grafo. Dir-se-a que X e um campo aleatorio<br />

G-Markoviano (e um G-CAM) se Pr X e G-Markoviana (Frery, 1993).<br />

De¯ni»c~ao 6.4. Seja P (S) a cole»c~ao dos subconjuntos do conjunto S (as partes de<br />

S); uma fun»c~aoV : ¥ £ P (S) ! R e um potencial se satisfaz µas propriedades dadas<br />

por (Frery, 1993):<br />

1)V(x;Â) = 0 para todo x 2¥,<br />

2) Sex s =y s para todos2A, ent~aoV (x;A) =V (y;A).<br />

Suponha-se agora que 0 2 ¥s para todos 2 S.<br />

6.3.1 - O Modelo de Potts-Strauss Propriamente Dito<br />

Especializando um pouco a teoria anteriormente apresentada, para<br />

formular modelos de interesse para processamento de imagens, chega-se ao modelo<br />

de Potts-Strauss (Frery, 1993). Para tanto, seja S ½ Z 2 o suporte (¯nito) do pro-<br />

cesso. Sup~oe-se que e da forma S = S 1 £ S 2, com S i um intervalo ¯nito de Z para<br />

i = 1;2; por exemplo, S = f1;:::;mg £ f1;:::;ng. µ As vezes sera conveniente escrever<br />

S =fs 1;:::;s Ng. Sejam ¥ s conjuntoscom um numero ¯nito de elementos,iguais para<br />

todos 2 S, seja ¥ = ¦s2S¥s, e seja o numero real¯ 2 R. Seja X : ­ ! ¥ uma<br />

variavel aleatoria com distribui»c~ao dada por (Frery, 1993):<br />

Pr X(x) = Pr(X = x) = 1<br />

Z ¯<br />

exp<br />

0<br />

@¯ X<br />

s;t2S:0


59<br />

tem-se um modelo repulsivo; quando¯> 0 tem-se um modelo atrativo; ¯nalmente,<br />

quando¯ =0 tem-se um modelo de independ^encia.<br />

dadas por (Frery, 1993):<br />

Denota-se@s a vizinhan»ca da coordenadas: Estas vizinhan»cas s~ao<br />

@s = ft 2 S : 0< ks ¡tk ·±g<br />

e,@s denomina-se vizinhan»ca 4, vizinhan»ca 8 ou vizinhan»ca 12 se±=1;± = p 2 ou<br />

± = 2; respectivamente.<br />

segundo a De¯ni»c~ao 6.4.<br />

Note que os somandos do expoente da Equa»c~ao 6.1 s~ao potenciais,<br />

6.4 - Estima»c~ao pela Equa»c~ao de Maxima Pseudoverossimilhan»ca<br />

O problema de estimar por maxima verossimilhan»ca o par^ametro<br />

¯ dada uma ocorr^encia de X e, em geral, intratavel computacionalmente devido a<br />

queZ¯ depende de¯ de uma forma muito complexa (Frery, 1993). Lan»ca-se m~ao<br />

ent~ao, da solu»c~ao da equa»c~ao de pseudoverossimilhan»ca. Para detalhes a respeito<br />

desta tecnica de infer^encia, pode ver-se o trabalho de Jensen e MÄuller (s.d.) e as<br />

refer^encias a³ indicadas, e o Cap³tulo 4 de Bustos (1993).<br />

Seja S ½ Z 2 um ret^angulo ¯nito, isto e, existemN1 eN2 inteiros<br />

positivos tais que S = f(i;j) : 1 ·i·N 1;1 ·j·N 2g. Sejam ¥ s ½ R ¯nito para<br />

cadas2 S e ¥ =¦ s2S¥ s. Seja £ ½ R k um subconjunto aberto (Frery, 1993).<br />

Para cadaµ 2 £ sejapµ : ¥ ! (0;1) tal que P<br />

x2¥pµ = 1, isto<br />

e, p µ > 0 para todo x 2¥ e para todo µ 2 £. Seja (­; F; Pr) um espa»co de<br />

probabilidade e a variavel aleatoria X : ­ ! ¥ uma fun»c~ao mensuravel. Suponha-se<br />

que existe um unico valorµ 0 2 £ tal que Pr(X = x) =p µ0 (x) para todo x 2¥;<br />

assim sendo, o par^ametro e identi¯cavel (Frery, 1993).<br />

Para cadaµ 2 £ e cadas 2 S seja a fun»c~aop µ;s : ¥ ! (0;1)


60<br />

de¯nida porp µ;s(x) = Pr µ(¾ s =x s j¾ t =x t;t 6=s),onde Pr µ e a probabilidade sobre<br />

(¥; P (¥)) induzida porp µ, e P (¥) s~ao as partes do conjunto ¥ (Frery, 1993).<br />

De¯ni»c~ao 6.5 . SejaT ½ S n~ao vazio; chama-se fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca<br />

sobreT a PL T : £ £¥ ! (0;1) dada por (Frery, 1993):<br />

PLT (µ;x) = Y<br />

pµ;t(x) (6.2)<br />

t2T<br />

Existe um Teorema que prova a consist^encia assintotica do esti-<br />

mador de maxima pseudoverossimilhan»ca na sua forma geral (Frery, 1993). Nas<br />

aplica»c~oes de interesse para este trabalho, sera empregado o estimador do par^ametro<br />

de atratividade do modelo de Potts-Strauss.<br />

A seguir e desenvolvido o calculo do estimador de maxima pseu-<br />

doverossimilhan»ca para o modelo de Potts-Strauss, de forma tal a se ter estimadores<br />

computacionalmente trataveis para todos os casos deste modelo. Resultados s~ao<br />

apresentados em Frery (1993).<br />

Pode calcular-se b ¯ = b ¯(x), o estimador de maxima pseudoverossi-<br />

milhan»ca do modelo de Potts-Strauss (de¯nido na Equa»c~ao 6.1, p. 58), como a<br />

solu»c~ao da seguinte equa»c~ao (Frery, 1993):<br />

2<br />

X<br />

s2S<br />

4 vs(xs) ¡<br />

P<br />

y2¥ s vs(y)exp ³ b ¯vs(y) ´<br />

P<br />

y2¥s exp³ b ¯vs(y) ´<br />

3<br />

5 =0,<br />

ondev s(t) = #fu 2@ s :x u =tg, e@ s e a vizinhan»ca do pontos2 S.<br />

Este estimador possui boaspropriedades de consist^encia e e¯ci^encia<br />

assintoticas, porem, nessa forma geral, e computacionalmente muito caro (Frery,<br />

1993).<br />

A primeira simpli¯ca»c~ao que pode ser introduzida consiste em se<br />

supor que os conjuntos ¥s s~ao iguais para todos2 S (Frery, 1993). Assim, tem-se<br />

que ¥ = (¥ s) S . Aindamais,por simplicidade notacionale sem perdade generalidade,


61<br />

suponha-se que ¥ s e um subconjunto de inteiros, por exemplo, ¥ s = f0;:::;K ¡1g.<br />

Outra simpli¯ca»c~ao de ordem computacional, considerando± = 1<br />

ou± =2;consiste em se usar somente aquelascoordenadasde Sque tenham o mesmo<br />

numero de vizinhos (Frery, 1993). Se S = f1;:::;mg £ f1;:::;ng e<br />

@ s = ft 2 S : 0< ks ¡tk ·±g, de¯nem-seE = f(1;1);(1;m);(1;n);(m;n)g o con-<br />

junto das esquinas, W = fs =(i;j) 2 S : 1


¨ s =<br />

62<br />

1<br />

z ¯(v s(x s)) exp(¯v s(x s))<br />

Aplicando logaritmo µa fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca, dada na<br />

Equa»c~ao 6.2, p. 60, comPµ;t( x) = ¨s tem-se:<br />

pl(¯;x) = X<br />

s2W<br />

ln(¨s) (6.3)<br />

O valor de b ¯ que maximiza pl(¯; x) e obtido procurando numeri-<br />

camente o zero termo µa direita da equa»c~ao abaixo:<br />

b¯ PL =<br />

(<br />

¯ 2 R : d<br />

d¯ plx (¯) = 0<br />

)<br />

(6.4)<br />

Em todososcasosaseguir aproveita-sea forma peculiarde d<br />

d¯ pl x(¯):<br />

Esta fun»c~ao, para o modelo em quest~ao e da forma<br />

d<br />

d¯ pl x (¯) = X k²f²;<br />

onde \²" denota o tipo de con¯gura»c~ao local de fx s; x @s g;k ² denota o numero<br />

de con¯gura»c~oes do tipo \²" observadas em x ef: E uma fun»c~ao que depende<br />

exclusivamente de¯ e do tipo de con¯gura»c~ao \²":<br />

6.4.1 - Estima»c~ao para Vizinhan»ca Quatro<br />

Para facilitar o tratamento computacional, os coe¯cientes de vizi-<br />

nhan»cak tem uma denomina»c~ao que identi¯ca pelo ³ndice qual a con¯gura»c~ao da<br />

vizinhan»ca de um dado \pixel". O primeiro numero do ³ndice indica a quantidade<br />

de vizinhos iguais ao \pixel" considerado. Os demais numeros do ³ndice indicam a<br />

quantidade de vizinhos diferentes, n~ao importando quaisas classes vizinhas. Se uma<br />

dada con¯gura»c~ao for inexistente o valor do coe¯ciente sera nulo e o termo n~ao tera<br />

in°u^encia na estima»c~ao do¯.<br />

Oscoe¯cientesposs³veispara vizinhan»ca quatro s~ao listadosabaixo,<br />

com exemplos no Tabela _6, p. 64:


63<br />

² k 4 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com o valor de todos os seus vizinhos.<br />

²k31 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente tr^es dos valores dos seus vizinhos.<br />

²k22 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente dois dos valores dos seus vizinhos, e onde os valores<br />

dos outros dois vizinhos s~ao iguais.<br />

²k211 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente dois dos valores dos seus vizinhos, e onde os valores<br />

dos outros dois vizinhos s~ao distintos entre si.<br />

²k13 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente um valor vizinho, e onde os valores dos outros tr^es<br />

vizinhos s~ao iguais entre si.<br />

²k121 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente um valor vizinho, e onde somente dois dos valores<br />

dos outros tr^es vizinhos s~ao iguais entre si.<br />

²k1111 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central<br />

coincide com somente um valor vizinho, e onde os valores dos outros tr^es<br />

vizinhos s~ao distintos entre si.<br />

²k04 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central e<br />

diferente dos valores de todosos vizinhosque, por sua vez, s~ao iguais entre<br />

si.<br />

²k031 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central e<br />

diferente dosvaloresde todos os vizinhos,dosquais somente tr^ess~ao iguais<br />

entre si.<br />

²k022 denota o contador das con¯gura»c~oes onde o valor do \pixel" central


64<br />

e diferente dos valores de todos os vizinhos, e esses quatro valores est~ao<br />

arranjados de maneira que ha dois iguais entre si e diferentes de outros<br />

dois iguais entre si.<br />

² k 0211 denota o contador onde o valor do \pixel" central e diferente dos<br />

valores de todos os vizinhos, e esses quatro valores est~ao arranjados de<br />

maneira que ha doisiguaisentre sie diferentesdosoutrosdoisque tambem<br />

s~ao diferentes entre si.<br />

²k 01111 denota o contador das con¯gura»c~oes onde os cinco valores considera-<br />

dos s~ao diferentes entre si.<br />

TABELA 6 - EXEMPLOS DE CONFIGURAC» ~ OES PARA±=1<br />

k 4<br />

|<br />

| | |<br />

|<br />

k13<br />

|<br />

Ä | Ä<br />

Ä<br />

k031<br />

¥<br />

Ä | Ä<br />

Ä<br />

k 31<br />

|<br />

| | |<br />

Ä<br />

k121<br />

|<br />

Ä | Ä<br />

¥<br />

k022<br />

¥<br />

¥ | Ä<br />

Ä<br />

k 22<br />

|<br />

| | Ä<br />

Ä<br />

k1111<br />

|<br />

¥ | Ä<br />

¨<br />

k0211<br />

N<br />

N | ¥<br />

Ä<br />

k 211<br />

|<br />

| | ¥<br />

Ä<br />

k04<br />

|<br />

| N |<br />

|<br />

k01111<br />

N<br />

¥ | Ä<br />

¨


65<br />

Desenvolvendo a Equa»c~ao 6.3, p. 62, com± = 1, tem-se a fun»c~ao de<br />

pseudoverossimilhan»ca para vizinhan»ca quatro, apresentada no Ap^endice A. E de-<br />

senvolvendo a Equa»c~ao 6.4, p. 62 obt^em-se a solu»c~ao para b ¯ PL, tambem apresentada<br />

no Ap^endice A.<br />

6.4.2 - Estima»c~ao para Vizinhan»ca Oito<br />

A fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca e a solu»c~ao para o valor de b ¯ PL<br />

para vizinhan»ca oito s~ao apresentados no Ap^endice B e os desenvolvimentos e de-<br />

nomina»c~ao dos³ndices seguem osmesmos padr~oesutilizados para vizinhan»ca quatro,<br />

descritos na Subse»c~ao 6.4.1, p. 62.<br />

Os termos poss³veis para a vizinhan»ca oito, com exemplos de con-<br />

¯gura»c~oes, est~ao apresentados na Tabela 7.<br />

k8<br />

| | |<br />

| | |<br />

| | |<br />

k5111<br />

Ä | |<br />

¥ | |<br />

¨ | |<br />

k35<br />

N N N<br />

N | |<br />

N | |<br />

TABELA 7 - CONFIGURAC» ~ OES PARA±= p 2<br />

k71<br />

| | Ä<br />

| | |<br />

| | |<br />

k44<br />

¨ ¨ ¨<br />

¨ | |<br />

| | |<br />

k341<br />

¥ ¥ ¥<br />

¥ | |<br />

N | |<br />

k62<br />

Ä Ä |<br />

| | |<br />

| | |<br />

k431<br />

¨ ¨ ¨<br />

¥ | |<br />

| | |<br />

k332<br />

¥ ¥ ¥<br />

N | |<br />

N N |<br />

k611<br />

Ä ¥ |<br />

| | |<br />

| | |<br />

k422<br />

Ä ¥ ¥<br />

Ä | |<br />

| | |<br />

k3311<br />

Ä Ä Ä<br />

N | |<br />

¥ | |<br />

k53<br />

Ä | |<br />

Ä | |<br />

Ä | |<br />

k4211<br />

Ä ¨ |<br />

¥ | |<br />

¥ | |<br />

k3221<br />

Ä N N<br />

Ä | ¥<br />

| | |<br />

k521<br />

¥ ¥ |<br />

Ä | |<br />

| | |<br />

k41111<br />

¨ N |<br />

Ä | |<br />

¥ | |<br />

k32111<br />

| | |<br />

Ä | N<br />

¨ ¨ ¥


k311111<br />

Ä | |<br />

¥ | |<br />

z N ¨<br />

k2321<br />

¨ ¨ ¨<br />

z | |<br />

z N |<br />

k 17<br />

N N N<br />

N | N<br />

N | N<br />

k 14111<br />

z z z<br />

| | z<br />

N Ä ¨<br />

k122111<br />

Ä N N<br />

Ä | J<br />

| z ¥<br />

k0611<br />

¥ N N<br />

z | N<br />

N N N<br />

k26<br />

| | ¨<br />

¨ | ¨<br />

¨ ¨ ¨<br />

k23111<br />

z Ä ¥<br />

| | ¨<br />

| ¨ ¨<br />

k 161<br />

¨ | z<br />

¨ | ¨<br />

¨ ¨ ¨<br />

k 1331<br />

J z |<br />

J | Ä<br />

J Ä Ä<br />

k1211111<br />

| ¨ ¨<br />

Ä | ¥<br />

z J N<br />

k053<br />

J J ¨<br />

J | ¨<br />

¨ ¨ ¨<br />

66<br />

TABELA 7 - Continua»c~ao<br />

k251<br />

Ä Ä Ä<br />

¨ | Ä<br />

| | Ä<br />

k2222<br />

Ä Ä |<br />

z | |<br />

z ¨ ¨<br />

k 152<br />

¨ ¨ ¨<br />

¨ | J<br />

¨ J |<br />

k 1322<br />

N | ¥<br />

N | ¥<br />

J J ¥<br />

k11111111<br />

¨ z |<br />

N | J<br />

¥ Ä H<br />

k0521<br />

H ¨ ¨<br />

H | z<br />

H H H<br />

k242<br />

Ä Ä Ä<br />

¨ | Ä<br />

| | Ä<br />

k22211<br />

N ¥ z<br />

N | Ä<br />

| | Ä<br />

k 1511<br />

¨ ¨ ¨<br />

¨ | ¨<br />

J N |<br />

k 13211<br />

Ä Ä z<br />

| | ¥<br />

N N N<br />

k08<br />

H H H<br />

H | H<br />

H H H<br />

k05111<br />

z z z<br />

¥ | z<br />

N H z<br />

k2411<br />

| | ¥<br />

¨ | ¥<br />

z ¥ ¥<br />

k221111<br />

z | |<br />

Ä | ¥<br />

¨ N N<br />

k 143<br />

Ä Ä Ä<br />

Ä | J<br />

| J J<br />

k 131111<br />

J J J<br />

¥ | |<br />

N ¨ z<br />

k071<br />

Ä ¥ ¥<br />

¥ | ¥<br />

¥ ¥ ¥<br />

k044<br />

¥ ¥ ¥<br />

z | ¥<br />

z z z<br />

k233<br />

¨ ¨ ¨<br />

z | |<br />

z z |<br />

k2111111<br />

Ä z ¨<br />

N | |<br />

¥ J |<br />

k 1421<br />

¥ ¥ |<br />

¥ | J<br />

¥ ¨ ¨<br />

k 12221<br />

¨ ¨ Ä<br />

J | Ä<br />

| z z<br />

k062<br />

N N N<br />

z | N<br />

z N N<br />

k0431<br />

J J J<br />

Ä | H<br />

H H H


k0422<br />

Ä Ä N<br />

¥ | N<br />

¥ N N<br />

k032111<br />

¥ Ä Ä<br />

H | Ä<br />

J N N<br />

k011111111<br />

z J ¨<br />

¥ | N<br />

Ä H I<br />

k04211<br />

¨ ¨ ¨<br />

Ä | ¨<br />

N z z<br />

k0311111<br />

¥ ¥ ¥<br />

¨ | N<br />

J z Ä<br />

67<br />

TABELA 7 - Conclus~ao<br />

k041111<br />

N ¨ z<br />

¥ | z<br />

Ä z z<br />

k02222<br />

H J J<br />

H | z<br />

Ä Ä z<br />

6.4.3 - Estima»c~ao para Vizinhan»ca Doze<br />

k0332<br />

Ä Ä Ä<br />

J | z<br />

J J z<br />

k022211<br />

¨ z N<br />

¨ | ¥<br />

J J ¥<br />

k03311<br />

N ¥ H<br />

N | H<br />

N Ä H<br />

k0221111<br />

¥ J ¨<br />

N | ¨<br />

N z H<br />

k03221<br />

z J J<br />

z | H<br />

z ¨ H<br />

k02111111<br />

Ä Ä J<br />

z | ¨<br />

¥ N H<br />

A denomina»c~ao dos³ndices e o desenvolvimento da fun»c~ao de pseu-<br />

doverossimilhan»ca e solu»c~ao para o valor de b ¯PL para vizinhan»ca doze seguem o<br />

mesmo padr~ao descrito na Subse»c~ao 6.4.1, p. 62, e s~ao apresentados no Ap^endice<br />

C.<br />

6.5 - O Algoritmo ICM<br />

Frery (1993) cita no Cap³tulo 3 as vantagens do algoritmo ICM<br />

para classi¯ca»c~ao de imagens em rela»c~ao aos estimadores MAP e MPM. Uma das<br />

vantagens mais interessantes, alem do tempo de execu»c~ao, e o fato de permitir uma<br />

implementa»c~ao amigavel para o usuario. Para aplica»c~ao o usuario n~ao precisa mais


68<br />

conhecimentos do que os requeridos para utilizar o metodo de classi¯ca»c~ao Maxver<br />

pontual, que e de uso corrente. Este algoritmo foioriginalmente proposto como uma<br />

forma de se obter uma solu»c~ao MAP aproximada e, mais tarde, ganhou o \status"<br />

de algoritmo com interesse proprio (Frery, 1993).<br />

Oalgoritmo ICMe determin³stico,istoe,a unicidade de sua solu»c~ao<br />

e garantida por de¯ni»c~ao (Erthal e Frery, 1993). Mostra-se tambem neste trabalho<br />

a obten»c~ao de melhor qualidade na pos-classi¯ca»c~ao com o algoritmo ICM.<br />

Oalgoritmoe descrito como do tipo \spin-°ip" (atualiza uma coor-<br />

denada de cada vez) (Frery, 1993). O metodo consiste em procurar, iterativamente,<br />

ate alcan»car uma con¯gura»c~ao de equil³brio, o valor bx s que maximiza<br />

Pr ³<br />

´<br />

xs j y; xSnfsg e em substituirx s por bx s, para toda coordenadas: Tem a propriedade de parar<br />

em um maximo (possivelmente local) da distribui»c~ao a posteriori (Erthal e Frery,<br />

1993):<br />

Pr(X j Y = y)<br />

A sua implementa»c~ao em forma sequencial assegura uma seqÄu^encia<br />

de estima»c~oes (bx(k)) k>0 tal que (Frery e Mascarenhas, 1993):<br />

Pr(bx(0) j y) · Pr(bx(1) j y) · Pr(bx(2) j y) · ¢ ¢ ¢:<br />

O algoritmo ICM pode ser implementado tambem em forma<br />

paralela; porem a propriedade de assegurar uma seqÄu^encia de estima»c~oes com a<br />

caracter³stica acima, so esta provada para implementa»c~oes sequenciais (Frery, 1993;<br />

Frery e Mascarenhas, 1993). O sistema desenvolvido adotou uma implementa»c~ao<br />

sequencial descrita em detalhes no ¯nal desta Se»c~ao.


69<br />

Para detalhes de implementa»c~ao (a respeito de \pixels" visitados<br />

fs;t;:::g; da estima»c~ao inicial bx(0) e dos poss³veis criterios de parada), para a<br />

conex~ao do ICM com as tecnicas de relaxa»c~ao estocastica e para resultados experi-<br />

mentais ver as refer^encias Besag (1986, 1989).<br />

Sendo adotado o modelo apresentado na Equa»c~ao 6.1, p. 58, como<br />

distribui»c~ao a priori para o algoritmo ICM, o metodo consiste em substituir, na<br />

itera»c~ao t; bx s(t) pela classe» que maximiza o valor obtido do produto entre as<br />

verossimilhan»cas Maxver e do modelo de Potts-Strauss nas classes:<br />

max ¡1<br />

»2f0;:::;K¡1g fP(y s j») P ¯(» jx @s )g (6.5)<br />

As verossimilhan»casMaxver nasclassescorrespondem µasdensidades<br />

calculadasparaysem cadauma dasdistribui»c~oesassociadasµasclassesnaclassi¯ca»c~ao<br />

Maxver. As verossimilhan»cas para cada classe segundo o modelo de Potts-Strauss<br />

(Equa»c~ao 6.1, p. 58), podem ser obtidas avaliando-se apenas a Equa»c~ao 6.6 abaixo,<br />

ja que o termoZ ¯ e comum a todas elas:<br />

exp<br />

0<br />

@ ¯ X<br />

s;t2S:0


Verde, cujas densidades s~ao parcialmente apresentadas na Figura 3, p. 71.<br />

70<br />

1) Analise Maxver: Observando-se somente os valores de cada \pixel" tem-se<br />

a classi¯ca»c~ao Maxver constante da Figura 4, p. 71. As verossimilhan»cas<br />

para o \pixel" central, observando-se a Figura 4, p. 71, s~ao apresentadas<br />

na terceira coluna da Tabela 8, onde observa-se tambem que o maior valor<br />

obtido corresponde µa classe Azul.<br />

2) Analise contextual: Considerando-se a classi¯ca»c~ao Maxver obtida, os<br />

resultados da informa»c~ao contextual para o \pixel" central constam na<br />

quarta coluna da Tabela 8. O maior valor obtido corresponde µa classe<br />

Amarela e coincide tambem com a moda da janela em estudo.<br />

3) Analise pelo algoritmo ICM: o algoritmo considera em cada classe o pro-<br />

duto dos valoresobtidospara asanalisesMaxver e Contextual. Os resulta-<br />

dos s~ao apresentados na ultima coluna da Tabela 8, onde pode-se observar<br />

que o maior valor corresponde µa classe Verde.<br />

TABELA 8 - RESULTADOS PARA A JANELA EXEMPLO<br />

Analise<br />

Classe Maxver Contextual ICM<br />

Amarela 0.0031 exp(4¯) 0.023<br />

{ Azul 0.0089 exp(1¯) 0.015<br />

Verde 0.0077 exp(3¯) 0.035<br />

Resultado Azul Amarela Verde<br />

Frery (1993); Frery e Mascarenhas (1993) e Erthal e Frery (1993)<br />

implementaram o algoritmo ICM com vizinhan»ca quatro (± =1): Nesta disserta»c~ao<br />

abordam-se as formula»c~oes para vizinhan»ca quatro, oito e doze. Entretanto, em<br />

continuidade ao trabalho de Frery e Mascarenhas (1993), a implementa»c~ao levada a<br />

efeito refere-se somente µa vizinhan»ca oito ³<br />

± = p 2 ´<br />

:


71<br />

Figure 2: - Janela exemplo para analise.<br />

Figure 3: - Densidades para tr^es classes.<br />

Figure 4: - Classi¯ca»c~ao Maxver para a janela exemplo.<br />

Figure 5: Classi¯ca»c~ao ICM para a janela exemplo.


72<br />

O estimador do par^ametro¯ e obtido a cada itera»c~ao pelo metodo<br />

de pseudoverossimilhan»ca, baseado na ultima classi¯ca»c~ao completa obtida. O seu<br />

valor e dado pela raiz da equa»c~ao de pseudoverossimilhan»ca para estima»c~ao de b ¯;<br />

apresentada no Ap^endice B. A classi¯ca»c~ao inicial bx(0) para estima»c~ao de b ¯ e a<br />

classi¯ca»c~ao Maxver pontual da imagem y.<br />

Como o numero de con¯gura»c~oes da vizinhan»ca de cada \pixel" e<br />

¯nito e, no caso da vizinhan»ca oito, s~ao poss³veis no maximo 67 con¯gura»c~oes (se a<br />

parti»c~ao de classes da imagem tiver pelo menosK= 9 classes), foram consideradas<br />

tr^es metodos para a implementa»c~ao da estima»c~ao de b ¯:<br />

1) Visitar todos os \pixels" da imagem, contar o numero de ocorr^encias de<br />

cada con¯gura»c~ao e estimar o b ¯;<br />

2) Visitar os \pixels" da imagem em um processo iterativo crescente, usando<br />

a tecnica do processamento piramidal do vertice para a base, e estimar o<br />

b¯ ate que o mesmo estabilize em rela»c~ao µa itera»c~ao anterior a menos de<br />

uma toler^ancia especi¯cada.<br />

3) Visitar os \pixels" da imagem em um processo iterativo crescente, usando<br />

a tecnica do processamento piramidal do vertice para a base, ate que as<br />

propor»c~oes de ocorr^encia de cada con¯gura»c~ao de vizinhan»ca estabilizem<br />

em rela»c~ao µa itera»c~ao anterior a menos de uma toler^ancia especi¯cada.<br />

O processamento piramidal adotado e um metodo iterativo de estima»c~ao<br />

onde o numero de amostras e incrementado em propor»c~ao crescente a cada<br />

itera»c~ao.<br />

Foram testados os tr^es metodos e registrados os tempos de con-<br />

verg^encia para uma mesma imagem na mesma maquina. O primeiro metodo estima<br />

o b ¯ mais preciso para a classi¯ca»c~ao considerada. Entretanto, por visitar toda<br />

imagem, e o computacionalmente mais caro. O segundo metodo converge rapida-<br />

mente,dependendoobviamente, da toler^ancia especi¯cada para o b ¯ e daclassi¯ca»c~ao


73<br />

em uso. O terceiro metodo, com uma especi¯ca»c~ao de toler^ancia para propor»c~ao<br />

equivalente µa especi¯cada para o b ¯; converge com o mesmo numero de itera»c~oes,<br />

porem com maior custo devido µa maior complexidade computacional. Na imple-<br />

menta»c~ao ¯nal optou-se pelo segundo metodo que, testado com uma imagem de<br />

2400 x 1600 \pixels", apresenta um tempo medio na ordem de 30 vezes inferior ao<br />

apresentado pelo primeiro metodo.<br />

O criterio de parada para o algoritmo e o percentual de trocas, em<br />

rela»c~ao a classi¯ca»c~ao anterior, ser inferior a um determinado valor especi¯cado pelo<br />

usuario.<br />

Para a aplica»c~ao do algoritmo ICM propriamente dito, o conjunto<br />

suporte S = f1;:::;mg £ f1;:::;ng e particionado nos quatro subconjuntos Sp<br />

descritos abaixo (o sub³ndice \p" usado e por parti»c~ao, ja que S = S 4 i=1 Sp e<br />

T Sp =0):<br />

S1 = f(i;j) 2 S :i= 1(2)m;j = 1(2)ng;<br />

S 2 = f(i;j) 2 S :i= 2(2)m;j = 2(2)ng;<br />

S3 = f(i;j) 2 S :i= 2(2)m;j = 1(2)ng;<br />

S4 = f(i;j) 2 S :i= 1(2)m;j = 2(2)ng:<br />

Autiliza»c~aodesta parti»c~ao evitaosefeitosindesejaveisque varreduras<br />

sistematicas podem acarretar: o efeito diagonal citado por Frery (1993) e outros au-<br />

tores. Este procedimentoe ilustradonaTabela 9, p. 74,onde cadanumerorepresenta<br />

a ordem na qual a correspondente coordenada e visitada pelo algoritmo.


74<br />

TABELA 9 - SEQ Ä U ^ ENCIA DE VISITAS AO SUPORTE S6£6<br />

1 10 2 11 3 12<br />

19 28 20 29 21 30<br />

4 13 5 14 6 15<br />

22 31 23 32 24 33<br />

7 16 8 17 9 18<br />

25 34 26 36 27 36<br />

6.6 - Pseudocodigos do Algoritmo ICM<br />

menta»c~ao do algoritmo ICM.<br />

Ser~ao apresentados a seguir os pseudocodigos relativos µa imple-<br />

6.6.1 - Pseudocodigo do Algoritmo de Classi¯ca»c~ao<br />

In³cio<br />

s à imagem SAR<br />

v à matriz das verossimilhan»cas Maxver ff1;:::;max( s)g £Kg<br />

lut à Indice Onde(maximo(col y( v)))<br />

y Ãlut( s) : Gera Imagem Maxver<br />

pareicm à Usuario especi¯ca o criterio de parada do ICM<br />

trocas à 100<br />

e ¯ Ã h<br />

1;e ¯ ;e 2¯ ;e 3¯ ;e 4¯ ;e 5¯ ;e 6¯ ;e 7¯ ;e 8¯i<br />

Enquanto (trocas ¸pareicm) executar


w à y<br />

¯ Ã Estima Beta ( y)<br />

y à Gera Imagem ICM ³<br />

75<br />

s;w; v;¯ ,e ¯<br />

trocas à (Contagem Onde ( w 6=y)) ¤100= Numero de \pixels" ( y)<br />

Fim enquanto<br />

Retornar y<br />

Fim<br />

6.6.2 - Pseudocodigo da Fun»c~ao para Estima»c~ao de¯<br />

In³cio<br />

contadorescoeficientesk à 0<br />

(dif ¯;¯ 0 Ã 1:) e (tol ¯ Ã 0:02)<br />

step à m³nimo [nrcolunas( y) ¤ 0:05;nrlinhas( y) ¤ 0:05]<br />

Enquanto (step> 1:0) e (dif¯>tol¯) executar<br />

Parai=1;step;nrlinhas( y) ¡1 executar<br />

Paraj = 1;step;nrcolunas( y) ¡1 executar<br />

Fimj;i<br />

Determinar a con¯gura»c~ao da vizinhan»ca do \pixels"y(j;i)<br />

Incrementar o contador de coe¯ciente da con¯gura»c~ao.<br />

step Ãstep=2<br />

´


76<br />

¯ ÃRaizdaequa»c~aodepseudoverossimilhan»ca (contadorescoeficientesk)<br />

dif¯ à j¯ ¡¯0j<br />

¯0 ï<br />

Fim enquanto<br />

Retornar¯<br />

Fim<br />

6.6.3 - Pseudocodigo da Fun»c~ao que Gera uma Classi¯ca»c~ao ICM<br />

In³cio<br />

Para parti»c~ao (p =1; 4) da imagem y executar<br />

Fimp<br />

Para caday2 y p executar<br />

vizclasse à numero de vizinhos por classe<br />

icm Ãe ¯( vizclasse) ¤ v( s) 2<br />

y à Indice Onde (maximo ( icm))<br />

Fim y p<br />

Retornar y<br />

Fim<br />

2 E uma opera»c~ao de multiplica»c~ao entre os elementos dos vetores, considerados os mesmos<br />

³ndices.


CAPITULO 7<br />

O TESTE DA CLASSIFICAC» ~ AO<br />

Comparando-se a imagem classi¯cada com amostras de teste es-<br />

pec³¯cas ou com imagens verdade que estejam co-registradas, pode-se obter uma<br />

matriz de confus~ao, onde s~ao apresentadas as quantidades e/ou percentagens de<br />

\pixels" classi¯cados correta e incorretamente em cada classe.<br />

Alguns metodos tem sido propostos para a determina»c~ao da<br />

exatid~ao da classi¯ca»c~ao utilizando-se as matrizes de confus~ao (Bishop et al., 1975;<br />

Congalton e Mead., 1983; Rosen¯eld e Fitzpatrick-Lins, 1986; Campbel, 1987; Hud-<br />

son e Ramm, 1987; Ma e Redmond, 1995 e Brites et al., 1996).<br />

Na analise dos resultados obtidos no decorrer deste trabalho sera<br />

utilizado o Coe¯ciente de Concord^ancia Kappa, descrito abaixo, o qual foi imple-<br />

mentado no sistema desenvolvido.<br />

7.1 - Coe¯ciente de Concord^ancia Kappa<br />

(Bishop et al., 1975):<br />

O estimador do coe¯ciente de concord^ancia Kappa e obtido por<br />

b· = N P r i=1 x ii ¡ P r i=1 (x i²x ²i)<br />

N 2 ¡ P r i=1 (xi²x²i)<br />

ondere o numero de linhas ou colunas da matriz de confus~ao,x ii e o numero de<br />

observa»c~oes na linhaie colunai;x i² e a soma dos valores na linhai;x ²i e a soma<br />

dos valores na colunai eN e o numero total de observa»c~oes.<br />

A vari^ancia de b· e obtida por (Bishop et al., 1975):


onde:<br />

78<br />

b¾ 2 = 1<br />

Ã<br />

µ1(1 ¡µ 1)<br />

N (1 ¡µ2) 2 + 2(1 ¡µ 1)(2µ 1µ 2 ¡µ 3)<br />

(1 ¡µ2) 3 + (1 ¡µ2 1 )(µ 4 ¡4µ 2 2 )<br />

(1 ¡µ2) 4<br />

!<br />

µ 1 = 1<br />

N<br />

µ2 = 1<br />

N 2<br />

µ3 = 1<br />

N 2<br />

µ 4 = 1<br />

N 3<br />

rX<br />

i=1j=1<br />

rX<br />

i=1<br />

rX<br />

x ii<br />

xi²x²i<br />

i=1<br />

rX<br />

xii(xi²x²i)<br />

i=1<br />

rX<br />

x ij(x j² +x ²i) 2<br />

Landise Koch(1977) sugerem uma conceitua»c~ao para aclassi¯ca»c~ao<br />

em fun»c~ao do Kappa obtido, apresentada na Tabela 10.<br />

TABELA 10 - CONCEITOS PARA KAPPA<br />

Kappa Conceito<br />

< 0 Pessima<br />

0


7.2 - Os Testes de Hipoteses para Comparar Matrizes de Confus~ao<br />

79<br />

Atraves da estat³stica Kappa e de sua vari^ancia e poss³vel testar a<br />

igualdade de duasmatrizesde confus~ao, com coe¯cientespopulacionais·1 e·2:Ser~ao<br />

apresentados e utilizados neste trabalho os testes bilateral e unilateral, descritos a<br />

seguir.<br />

7.2.1 - Teste Bilateral<br />

O teste bilateral sera aplicado na compara»c~ao de matrizes de con-<br />

fus~ao obtidas a partir de um mesmo metodo de classi¯ca»c~ao, ou seja, sera utilizado<br />

nas compara»c~oes Maxver versus Maxver e ICM versus ICM.<br />

dadas por:<br />

SejamH 0 e H 1 as hipoteses nula e alternativa, respectivamente,<br />

e seja a estat³sticaz de¯nida por:<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

H0 :·1 =·2<br />

H1 :·1 6=·2<br />

z = b·1 ¡ b·2<br />

q<br />

b¾ 2 1 + b¾ 2 2<br />

onde b· 1 e b· 2 s~ao os estimadores de· 1 e· 2 e b¾ 2 1 e b¾2 1 as vari^ancias de b· 1 e b· 2:<br />

Como a estat³sticaz possui, assintoticamente, distribui»c~ao Normal,<br />

pode-se a¯rmar que, paraN su¯cientemente grande, se jzj e maior 1:645; 1:96 ou<br />

2:329, o mesmo pertence µa regi~ao cr³tica do teste, rejeitando-se portanto a hipotese<br />

H0; com coe¯ciente de con¯an»ca de 90%; 95% e 99%, respectivamente. Como as<br />

hipoteses s~ao excludentes, neste caso aceita-se a hipotese alternativaH1, ou seja, de<br />

que as matrizes de classi¯ca»c~ao s~ao diferentes entre si.


7.2.2 - Teste Unilateral<br />

80<br />

A aplica»c~ao do teste unilateral e mais adequada quando se sabe a<br />

priori que uma classi¯ca»c~ao e de qualidade superior a outra. Este e o caso nas<br />

compara»c~oes das matrizes de confus~ao obtidas a partir de classi¯ca»c~ao por metodos<br />

ICM e por Maxver. O uso deste teste diminui a possibilidade de se cometer o<br />

Erro do Tipo II no teste de hipoteses (aceitar a hipotese nulaH0 quando a hipotese<br />

alternativaH1 e averdadeira). Ajusti¯cativaparaaaplica»c~ao do testeunilateralesta<br />

no fato dos melhores resultados da classi¯ca»c~ao ICM comparativamente µa Maxver,<br />

pela propria modelagem da classi¯ca»c~ao ICM, que tem a Maxver como um caso<br />

particular (quando¯ = 0, conforme Equa»c~ao 6.5, p. 69). O fato da estima»c~ao do<br />

par^ametro¯ da modelagem ICM apresentar sempre valores positivos tambem entra<br />

em considera»c~ao, uma vez que, a pior hipotese poss³vel e quando¯ = 0; ou seja, a<br />

classi¯ca»c~ao ICM e igual a Maxver.<br />

dadas por:<br />

SejamH0 e H1 as hipoteses nula e alternativa, respectivamente,<br />

e seja a estat³sticaz de¯nida por:<br />

8<br />

><<br />

>:<br />

H0 :·1 =·2<br />

H1 :·1>·2<br />

z = b·1 ¡ b·2<br />

q<br />

b¾ 2 1 + b¾ 2 2<br />

Neste caso b· 1 e o coe¯ciente estimado para a matriz de confus~ao<br />

da classi¯ca»c~ao ICM e b· 2 e o coe¯ciente estimado para a matriz de confus~ao da<br />

classi¯ca»c~ao Maxver, e b¾ 2 1 e b¾2 2<br />

suas respectivas vari^ancias.<br />

Como a estat³sticaz possui, assintoticamente, distribui»c~ao Normal,<br />

pode-se a¯rmar que, paraNsu¯cientemente grande, sez e maior 1:282; 1:645 ou


81<br />

2:257, o mesmo pertence µa regi~ao cr³tica e, portanto, rejeita-se a hipoteseH 0; com<br />

coe¯ciente de con¯an»ca de 90%; 95% e 99%, respectivamente. Como as hipoteses<br />

s~ao excludentes, neste caso aceita-se a hipotese alternativaH 1, ou seja, de que o<br />

coe¯ciente de concord^ancia da classi¯ca»c~ao ICM e maior do que o da Maxver.<br />

7.2.3 - Determina»c~ao do p-valor do Teste<br />

Uma vez obtida a estat³sticaz no teste bilateral ou unilateral, pode-<br />

secalcular orespectivo p-valor com ouso da Tabeladafun»c~ao de distribui»c~aoNormal<br />

Padr~ao. Entrando com a estat³sticazcomo argumento na Tabela obtem-se o valor<br />

©(z), que corresponde µa area sob a curva da densidade Normal de ¡1 atez: O<br />

p-valor e dado por:<br />

p = 1 ¡©(z)<br />

O p-valor e um indicador do maximo n³vel de signi¯c^ancia® para<br />

o qual a hipotese nulaH 0 e aceita. Quanto maior for o p-valor, maior a seguran»ca<br />

na aceita»c~ao da hipotese nula.<br />

Se o n³vel de signi¯c^ancia®para o teste for previamente especi¯-<br />

cado, a hipotese nulaH 0 sera aceita se o p-valor obtido for superior ao®:


83<br />

CAPITULO 8<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

Neste Cap³tulo ser~ao apresentados os resultados da classi¯ca»c~ao de<br />

imagens SAR de dois sensores distintos, usando os classi¯cadores Maxver e ICM<br />

implementados no sistema descrito no Ap^endice D.<br />

E mostrado neste Cap³tulo que para as imagens utilizadas ha uma<br />

melhora signi¯cativa na classi¯ca»c~ao quando se utiliza o classi¯cador Maxver com<br />

as distribui»c~oes adequadas aos dados, quando comparada ao classi¯cador Maxver<br />

classico que utiliza a distribui»c~ao Gaussiana. Mostra-se tambem que o classi¯cador<br />

ICM sempre produz resultados melhores que o Maxver.<br />

especi¯cadas:<br />

Paraarealiza»c~ao dasclassi¯ca»c~oesforamutilizadasasimagensabaixo<br />

1) Imagem SAR 580: Imagem obtida por sensor aerotransportado, em ampli-<br />

tude, na banda L, com numero nominal de visadas igual a um, tamanho<br />

de 512 x 512 \pixel", da regi~ao de Freiburg, Alemanha, utilizada tambem<br />

por Frery (1993), Frery e Mascarenhas (1993), Erthal e Frery (1993),<br />

Sant'Anna (1995), apresentada na Figura 6, p.85.<br />

2) Imagens JERS-1<br />

a)Imagemoriginal: Orbita/ponto D405/306, em amplitude,com numero<br />

nominal de visadas igual a tr^es, espa»camento entre \pixels" de 12.5 x<br />

12.5m,polariza»c~aohorizontal/horizontal(HH),de26Jun93,tamanho<br />

de 1600 x 2400 \pixels", da regi~ao da Floresta Nacional de Tapajos,<br />

Para, apresentada na Figura 7, p. 86, com as regi~oes de coleta de<br />

amostras das classes demarcadas de acordo com a legenda.


84<br />

b) Imagem com resolu»c~ao espacial degradada: Orbita/ponto D405/306,<br />

em amplitude, obtida a partir da imagem original transformada para<br />

intensidade, extraindo-se a raiz quadrada damedia de quatro \pixels",<br />

com espa»camento entre \pixels" de 25 x 25 m, polariza»c~ao HH, de 26<br />

Jun 93, tamanho de 800 x 1200 \pixels".<br />

Para a realiza»c~ao dostestesde classi¯ca»c~ao dasimagens JERS-1 foi<br />

utilizada uma imagem TM da mesma regi~ao (Figura 8, p. 87), orbita 227, ponto<br />

62, bandas 3, 4 e 5 de 29 maio de 1993, classi¯cada usando algoritmo ISOSEG<br />

implementado no SPRING(INPE,1995), apresentadana Figura 9,p. 88. A imagem<br />

foi reamostrada e co-registrada em rela»c~ao µas imagens JERS-1 classi¯cadas. As<br />

cores apresentadas na imagem TM classi¯cada s~ao correspondentes µas utilizadas na<br />

classi¯ca»c~ao JERS-1, com uma classe adicional (nuvens, sombras e borda exterior),<br />

apresentada na cor branca.<br />

A utiliza»c~ao da imagem TM classi¯cada como imagem refer^encia<br />

teve como objetivoveri¯cara possibilidade do uso de imagensSARem substitui»c~aoas<br />

TMem classi¯ca»c~oesdo uso da terra. Isso se torna importante nosprojetosnosquais<br />

se deseja medir areas desmatadas, como por exemplo o Projeto de Desmatamento<br />

da Amaz^onia (PRODES).<br />

8.1 - Resultados com a imagem SAR-580<br />

SAR-580.<br />

Ser~ao apresentados nesta Se»c~ao osresultadosobtidoscom a imagem<br />

8.1.1 - Metodologia Utilizada<br />

lizada a seguinte metodologia:<br />

Para a aplica»c~ao das rotinas do sistema µa imagem SAR-580 foi uti-<br />

1) Estima»c~ao do numero equivalente de visadas.


85<br />

Figure 6: - Imagem SAR-580


86<br />

Figure 7: - Imagem JERS-1 de Tapajos.


87<br />

Figure 8: - Imagem TM, bandas 3 (R), 4 (G) e 5 (B).


88<br />

Figure 9: - Imagem TM classi¯cada.


89<br />

2) Sob a hipotese da normalidade para as classes, efetuar:<br />

a) A parti»c~ao e modelagem,<br />

b) A amostragem e infer^encia<br />

c) A classi¯ca»c~ao Maxver<br />

d) A classi¯ca»c~ao ICM<br />

e) A obten»c~ao das matrizesde confus~ao com base nas amostras de teste.<br />

3) Sob a hipotese das distribui»c~ao mais ajustada para cada classe, efetuar:<br />

a) A parti»c~ao e modelagem<br />

b) A amostragem e infer^encia<br />

c) As classi¯ca»c~oes Maxver e ICM.<br />

d) Aobten»c~ao dasmatrizesde confus~ao com base nasamostrasde teste.<br />

4) Compara»c~ao entre asquatro classi¯ca»c~oes obtidas com o uso do coe¯ciente<br />

de concord^ancia Kappa.


90<br />

8.1.2 - Estima»c~ao do Numero Equivalente de Visadas<br />

A imagem em quest~ao possui numero de visadas igual a um, valor<br />

que foi utilizado no decorrer dos processamentos executados com a imagem SAR-<br />

580. Paracomprovar a e¯ci^encia domoduloparaestima»c~ao do numero equivalente de<br />

visadasforamcoletadasquatroamostrasemregi~oeshomog^eneas, conformemetodolo-<br />

gia apresentada na Se»c~ao 5.2.5.1, p. 50. As amostras coletadas foram aprovadas no<br />

teste Qui-quadrado de ajuste ao n³vel de signi¯c^ancia de 1% (um por cento), com<br />

p-valores bem superiores ao m³nimo exigido, conforme apresentados na Figura 10.<br />

O valor medio obtido para o numero equivalente de visadas para imagem, 1:00968,<br />

esta coerente com o valor original fornecido.<br />

Figure 10: - Estima»c~ao do numero equivalente de visadas da imagem SAR 580.<br />

8.1.3 - Parti»c~ao, Modelagem, Infer^encia e Amostragem<br />

Foram selecionadas tr^es classes distintasna imagem, µas quais foram<br />

associadasasdistribui»c~oesmaisajustadas,cores,tipo etamanhooriginaldasamostras<br />

constantes da Tabela 11, p. 91.


91<br />

TABELA 11 - CLASSES NA IMAGEM SAR-580<br />

Classe Cultura 1 Cultura 2 Floresta<br />

Distribui»c~ao Raiz de Gama K-Amplitude GA0<br />

Cor rosa verde claro amarela<br />

Amostra Tipo Infer^encia e teste<br />

Amostra Tamanho 21456 7312 21652<br />

8.1.3.1 - Decorrela»c~ao das Amostras<br />

Para a aplica»c~ao da rotina que estima osvalores das autocorrela»c~oes<br />

horizontal e verticaldospixelsdas classes, foram selecionadasamostrasretangulares.<br />

Exemplos de resultados relativos µa classe Floresta podem ser observados na Figura<br />

11, p. 93 e Figura 12, p. 94. Para a sele»c~ao do fator de subamostragem foi adotado<br />

o criterio de se utilizar o primeiro valor obtido que apresenta estima»c~ao da autocor-<br />

rela»c~ao menor do que 0.2. Com este criterio todasas classes foram decorrelacionadas<br />

com fator 2 na horizontal e 2 na vertical, ou seja, as amostras foram reduzidas a 1/4<br />

do tamanho original.<br />

8.1.3.2 - Teste Qui-quadrado de Ajuste<br />

Uma vez efetuada a subamostragem das amostras, foi aplicado o<br />

teste Qui-quadrado a cada uma das classes. Os resultados obtidos s~ao apresentados<br />

a seguir.<br />

1) Ajuste da classe Cultura 1<br />

Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o ajuste das distribui-<br />

»c~oesµa classe Cultura 1,foramobtidosospar^ametrose p-valores constantesda Tabela<br />

12, p. 92. N~ao foram obtidos valores para a distribui»c~ao GA0 em virtude de proble-


92<br />

mas de converg^encia na estima»c~ao dos par^ametros.<br />

A distribui»c~ao Raiz de Gama, sob a hipotese do modelo multiplica-<br />

tivo, foi a que apresentou melhor ajuste para a classe Cultura 1. O histograma das<br />

amostras e fun»c~ao densidade de probabilidade da distribui»c~ao Raiz de Gama, com<br />

os par^ametros estimados e p-valor resultantes do teste, podem ser observados na<br />

Figura 13, p. 94. Cabe ressaltar que neste caso, por sern=1; a distribui»c~ao e<br />

Rayleigh, caso particular da Raiz de Gama. Um p-valor muito proximo foi apresen-<br />

tado tambem pela distribui»c~ao Weibull, conforme pode ser observado na Figura 14,<br />

p. 95, o que era esperado, uma vez que a distribui»c~ao Raiz de Gama (e Rayleigh,<br />

consequentemente) e um caso particular da Weibull (Se»c~ao 3.16, p.28).<br />

TABELA 12 - TESTE QUI-QUADRADO DA CLASSE CULTURA 1<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n= 1 ¸ = 5:14145e ¡4 { 0:1508<br />

KA ® =37:94 ¯ =1944:98 n = 1 0:117<br />

GA0 ® ° n = 1 {<br />

N RA ¹ =39:084 ¾ 2 =417:4 { 2:0e ¡4<br />

N ¹ =39:087 ¾ 2 =417:3 { 0<br />

LN ¹ = 3:5 ¾ 2 =0:40066 { 0<br />

W ® = 2:00073 ¯ = 0:0226755 { 0:1506<br />

B ® =2:3 ¯ = 6:45 { 0:013<br />

2) Ajuste da classe Cultura 2<br />

Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o ajuste das distribui-<br />

»c~oesµa classe Cultura 2,foramobtidosospar^ametrose p-valores constantesda Tabela<br />

13, p. 93. N~ao foram obtidos valorespara asdistribui»c~oes GA0 e Weibull em virtude<br />

de problemas de converg^encia na estima»c~ao dos par^ametros.


93<br />

A distribui»c~ao K-Amplitude, sob a hipotese do modelo multiplica-<br />

tivo, foi a que apresentou melhor ajuste para a classe Cultura 2. O histograma e<br />

fun»c~ao densidade de probabilidade com os par^ametrosestimadose p-valor resultante<br />

do teste podem ser observados na Figura 15, p. 95.<br />

Figure 11: - Autocorrela»c~ao horizontal da classe Floresta.<br />

TABELA 13 - TESTE QUI-QUADRADO DA CLASSE CULTURA 2<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n= 1 ¸ = 1:34473e ¡4 { 0:52<br />

KA ® = 31:400555 ¯ =7436:43 n = 1 0:80<br />

GA0 ® ° n = 1 {<br />

N RA ¹ =76:42 ¾ 2 =1595:87 n = 1 2:0e ¡4<br />

N ¹ =76:67 ¾ 2 =1558:3 { 7:5e ¡5<br />

LN ¹ =4:174 ¾ 2 =0:408948 { 0<br />

W ® = ¡5:545 ¯ =0:00824 { {<br />

B ® =2:0755 ¯ = 3:986 { 0:58


94<br />

Figure 12: - Autocorrela»c~ao vertical da classe Floresta.<br />

Figure 13: - Ajuste da distribui»c~ao Raiz de Gama para Cultura 1


95<br />

Figure 14: - Ajuste da distribui»c~ao Weibull para a Cultura 1<br />

Figure 15: - Ajuste da distribui»c~ao K-Amplitude para Cultura 2.


96<br />

Figure 16: - Ajuste da distribui»c~ao GA0 para Floresta.<br />

3) Ajuste da classe Floresta<br />

Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o ajuste das distribui-<br />

»c~oes µa classe Floresta, foram obtidos os par^ametros e p-valores constantes da Tabela<br />

14, p. 97. N~ao foram obtidos valores para a distribui»c~ao K-amplitude em virtude de<br />

problemas de converg^encia na estima»c~ao dos par^ametros.<br />

A distribui»c~ao GA0, sob a hipotese do modelo multiplicativo, foi a<br />

que apresentou melhor ajuste para a classe Floresta. O histograma e fun»c~ao den-<br />

sidade de probabilidade com os par^ametros estimados e p-valor resultante do teste<br />

podem ser observados na Figura 16, p. 96. A distribui»c~ao Raiz de Gama tambem se<br />

ajustou bem µa classe Floresta, com um p-valor igual a 0.47.


97<br />

TABELA 14 - TESTE QUI-QUADRADO DA CLASSE FLORESTA<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n= 1 ¸ = 7:83627e ¡5 { 0:47<br />

KA ® ¯ n= 1 {<br />

GA0 ® = ¡32:3877 ° =404804 n= 1 0:53<br />

NRA 100:113 ¾ 2 = 2738:57 { 0<br />

N 100:244 ¾ 2 = 2713:23 { 0<br />

LN 4:4328 ¾ 2 =0:4398 { 0<br />

W ® =2:0133 ¯ = 8:84e ¡3 { 0:36<br />

B ® =1:788 ¯ =2:8166 { 4:6e ¡6<br />

8.1.4 - As Classi¯ca»c~oes Maxver e ICM<br />

Ser~ao apresentadas as classi¯ca»c~oes Maxver e ICM, ambas obtidas<br />

sob a hipotese da normalidade para as classes e sob a hipotese da distribui»c~ao mais<br />

ajustada para cada classe.<br />

Com base na hipotese da normalidade para as classes foi obtida a<br />

classi¯ca»c~ao Maxver apresentada na Figura 19, p. 100, cujas densidades s~ao apre-<br />

sentadas na Figura 17, p. 99, com as cores correspondentes µas selecionadas para as<br />

classes. Com base na hipotese da distribui»c~ao mais ajustada para cada classe foi<br />

obtida a classi¯ca»c~ao Maxver apresentada na Figura 20, p. 100, com as densidades<br />

constantes da Figura 18, p. 99. Comparando-se visualmente as duas classi¯ca»c~oes<br />

n~aos~ao signi¯cativamente diferentes. Ospontosde separa»c~ao dosn³veisdecinza (uti-<br />

lizados nas LUTs) e o percentual de pixels da imagem em cada classe por hipotese<br />

podem ser vistosnaTabela 15,p. 98. Nacoluna de \pixels" comunstem-se o numero<br />

de \pixels" que receberam a mesma classi¯ca»c~ao considerando as duas hipoteses. A<br />

soma dos \pixels" comuns, 240084; corresponde a 91:6% de concord^ancia entre as


98<br />

duas classi¯ca»c~oes. Sob a hipotese de que a classi¯ca»c~ao com o uso das distribui»c~oes<br />

maisajustadase a maiscorreta, neste caso, o uso da distribui»c~ao Normal apresenta<br />

8:4 % de erro em rela»c~ao µaquela.<br />

TABELA 15 - LUT MAXVER PARA AS CLASSES SAR-580<br />

Hipotese para as classes<br />

Classe Distr Normal Distr Mais Ajustada # pixels<br />

Niv. cinza % Niv. cinza % comuns<br />

Cultura 1 0 a 62 50.76 0 a 58 47.12 123534<br />

Cultura 2 63 a 105 27.23 59 a 95 26.08 58837<br />

Floresta 106 a 255 22.01 96 a 255 26.80 57713<br />

Soma 240084 (91:6%)<br />

Sobre as classi¯ca»c~oes Maxver obtidas foram aplicadas as classi-<br />

¯ca»c~oes ICM, tendo sido estabelecido como criterio de parada o percentual de trocas<br />

inferior a 0:1% em rela»c~ao µa classi¯ca»c~ao obtida na itera»c~ao anterior. Para atingir<br />

esta toler^ancia foram efetuadas 17 itera»c~oes, com um b ¯ inicial igual a 0:397 e o ¯nal<br />

igual a 1:835. A classi¯ca»c~ao ICM obtida sob a hipotese de distribui»c~oes Normais<br />

para as classese apresentada na Figura 21, p. 101 e a ICM obtida sob a hipotese de<br />

distribui»c~oes mais ajustadas para as classes e apresentada na Figura 22, p. 101.<br />

8.1.5 - Matrizes de Confus~ao das Classi¯ca»c~oes<br />

As matrizes de confus~ao da classi¯ca»c~oes, obtidasatravesdasamos-<br />

tras de teste, podem ser vistas nas Figuras 23, 24, 25 e 26, p. 103 e 104. A Tabela<br />

16, p. 102, apresenta os valores estimados para o coe¯ciente de concord^ancia Kappa<br />

de cada matriz, as respectivas vari^ancias e conceitos obtidos segundo Landis e Koch<br />

(1977).


99<br />

Figure 17: - Fun»c~oes densidade de probabilidade Normais para as classes da SAR-<br />

580.<br />

Figure 18: - Fun»c~oes de densidade de probabilidade ajustadas para a SAR-580.


100<br />

Figure 19: - Classi¯ca»c~ao Maxver com o uso de distribui»c~oes Normais.<br />

Figure 20: - Classi¯ca»c~ao Maxver com o uso das distribui»c~oes mais ajustadas.


101<br />

Figure 21: - Classi¯ca»c~ao ICM com o uso de distribui»c~oes Normais.<br />

Figure 22: - Classi¯ca»c~ao ICM com o uso das distribui»c~oes mais ajustadas.


102<br />

TABELA 16 - EXATID ~ AO DA CLASSIFICAC» ~ AO<br />

Classi¯ca»c~ao b k b¾ 2 Conceito<br />

Maxver Normais 0:385923 7:29603e ¡5 Razoavel<br />

Maxver Ajustadas 0:406014 6:20625e ¡5 Boa<br />

ICM Normais 0:722186 3:32097e ¡5 Muito Boa<br />

ICM Ajustadas 0:768764 2:89532e ¡5 Muito Boa<br />

8.1.6 - Teste de Igualdade dos Coe¯cientes de Concord^ancia<br />

Usando os valores estimados para b· e b¾ 2 constantes da Tabela 16<br />

foram aplicados os testes de hipoteses descritos na Se»c~ao 7.2, p. 77. Os resultados<br />

dos testes bilaterais podem ser vistos na Tabela 17 e os dos testes unilaterais na<br />

Tabela 18.<br />

TABELA 17 - ESTAT ISTICASz E P-VALORESpDOS TESTES BILATERAIS<br />

Classi¯ca»c~ao Teste Bilateral<br />

z p<br />

Maxver Normais x Maxver Ajustadas 1:729 0:042<br />

ICM Normais x ICM Ajustadas 5:832 ¼ 0<br />

TABELA 18 - ESTAT ISTICASz E P-VALORESpDOS TESTES UNILATERAIS<br />

Classi¯ca»c~ao Teste Unilateral<br />

z p<br />

Maxver Normal x ICM Normal 32:64 ¼ 0<br />

Maxver Normal x ICM Ajustada 37:86 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Normal 32:39 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Ajustada 37:96 ¼ 0


103<br />

Figure 23: - Matriz de confus~ao da Maxver com o uso das distribui»c~oes Normais.<br />

Figure 24: - Matriz de confus~ao da Maxver com o uso das distribui»c~oes mais ajus-<br />

tadas.


104<br />

Figure 25: - Matriz de confus~ao da ICM com o uso de distribui»c~oes Normais.<br />

Figure 26: - Matriz de confus~ao da ICM com o uso das distribui»c~oes mais ajustadas.


105<br />

1) Dos resultados obtidos com os testes bilaterais pode-se concluir que:<br />

a) As matrizes de confus~ao das classi¯ca»c~oes Maxver com distribui»c~oes<br />

Normais e Maxver com as distribui»c~oes mais ajustadas µas classes s~ao<br />

diferentes, aos n³veis de signi¯c^ancia superiores a 4:2%: Pode-se a¯r-<br />

mar que, para a imagem considerada, a classi¯ca»c~ao Maxver com o<br />

uso das distribui»c~oes mais ajustadas µas classes, por possuir coe¯ciente<br />

de concord^ancia· superior, apresenta um resultado de melhor quali-<br />

dade, aos n³veis de signi¯c^ancia superioresa 4:2%; quando comparada<br />

µaMaxver obtida com usode distribui»c~oesNormaisparaasclasses. Pe-<br />

los resultados apresentados na Tabela 16, p. 102, e poss³vel veri¯car<br />

que houve uma melhora de 5:2% para o b· da classi¯ca»c~ao Maxver ao<br />

se utilizar as distribui»c~oes mais adequadas aos dados SAR.<br />

b) As matrizes de confus~ao dasclassi¯ca»c~oesICM com distribui»c~oes Nor-<br />

mais e ICM com as distribui»c~oes mais ajustadas µas classes s~ao difer-<br />

entes para n³veis de signi¯c^ancia utilizados na pratica. Isto permite<br />

a¯rmar que, para a imagem considerada, a classi¯ca»c~ao ICM com o<br />

uso das distribui»c~oes mais ajustadas µas classes, por apresentar coe-<br />

¯ciente de concord^ancia·superior, e de melhor qualidade quando<br />

comparada µa classi¯ca»c~ao ICM com o uso de distribui»c~oes Normais<br />

para as classes. Pelos resultados apresentados na Tabela 16 e poss³vel<br />

veri¯car que houve uma melhora de 6:5% para o b· da classi¯ca»c~ao<br />

ICM ao se utilizar as distribui»c~oes mais adequadas aos dados SAR.<br />

2) Dos resultados obtidos com os testes unilaterais pode-se concluir que:<br />

a) As classi¯ca»c~oesICM s~ao sempre diferentes das classi¯ca»c~oes Maxver,<br />

n~aoimportandoahipotese consideradapara asdistribui»c~oesdasclasses,<br />

a n³veis de signi¯c^ancia de ordem pratica. Isto permite a¯rmar que,


8.1.7 - Conclus~oes<br />

106<br />

para a imagem considerada, em quaisquer hipoteses, a classi¯ca»c~ao<br />

ICM e superior µa classi¯ca»c~ao Maxver. Este resultado esta de acordo<br />

com asconceitua»c~oesapresentadasna Tabela 16, onde asclassi¯ca»coes<br />

ICMforam conceituadascomo MuitoBoas,e asduasclassi¯ca»c~oes por<br />

maxima verossimilhan»ca como Razoavel e Boa. Pelosresultadosapre-<br />

sentados e poss³vel veri¯car que houve uma melhora media de 88:2%<br />

para o b· ao se utilizar a classi¯ca»c~ao ICM em substitui»c~ao µa Maxver.<br />

Os resultados obtidos nos testes indicam que, para a imagem SAR-<br />

580 utilizada, as classi¯ca»c~oes ICM s~ao sempre superiores µas classi¯ca»c~oes Maxver,<br />

n~ao importando a hipotese utilizada para a distribui»c~ao das classes. Permitem con-<br />

cluir ainda que, para classi¯ca»c~oes obtidas por um mesmo metodo, as que utilizam a<br />

hipotese da distribui»c~ao mais ajustada para cada classe apresentam resultados supe-<br />

riores. Pelosresultadosapresentados na Tabela 16 e poss³vel veri¯car que houve uma<br />

melhora media de 5:9% para o b· da classi¯ca»c~ao ao se utilizar as distribui»c~oes mais<br />

adequadas aos dados SAR e uma melhora media de 88:2% para o b· ao se utilizar a<br />

classi¯ca»c~ao ICM em substitui»c~ao µa Maxver.


107<br />

8.2 - Resultados com as Imagens JERS-1 Original<br />

JERS-1 original.<br />

Ser~ao apresentados nesta Se»c~ao osresultadosobtidoscom a imagem<br />

8.2.1 - Metodologia Utilizada<br />

Para a aplica»c~ao das rotinas do sistema µa imagem JERS-1 original<br />

e analise dos resultados foi utilizada a seguinte metodologia:<br />

1) Estima»c~ao do numero de visadas.<br />

2) Sob a hipotese da normalidade e tambem sob a hipotese das distribui»c~oes<br />

mais ajustadas para as classes, efetuar:<br />

a) A parti»c~ao e modelagem,<br />

b) A amostragem e infer^encia<br />

c) A classi¯ca»c~ao Maxver<br />

d) A classi¯ca»c~ao ICM<br />

e) A obten»c~ao das matrizes de confus~ao com base nas amostras de teste<br />

e na imagem TM classi¯cada.<br />

3) Compara»c~ao entre asquatro classi¯ca»c~oes obtidas com o uso do coe¯ciente<br />

de concord^ancia Kappa.<br />

8.2.2 - Obten»c~ao da Imagem com a Resolu»c~ao Espacial Degradada<br />

Com a ¯nalidade de testar o sistema com uma imagem com maior


108<br />

numero de visadas, a imagem original foi degradada com fator dois na horizontal e<br />

dois na vertical. Para simular a imagem degradada que seria recebida pelo usuario,<br />

cada \pixel" da imagem degradada foi obtido extraindo-se a raiz quadrada da media<br />

de quatro \pixels" da imagem intensidade gerada a partir da amplitude.<br />

8.2.3 - Estima»c~ao do Numero Equivalente de Visadas<br />

Aplicando-se a metodologia preconizada na Subse»c~ao 5.2.5.1, p. 50,<br />

para determina»c~ao o numero equivalente de visadas da imagem, foi obtido o valor de<br />

2:83522 para a imagem original. Tal valor, como esperado,e menor que o numero de<br />

visadas originalmente fornecido em virtude da correla»c~ao existente entre os \pixels"<br />

da imagem original.<br />

igual a 5:0357:<br />

Paraaimagem degradadafoiobtido onumero equivalente devisadas<br />

8.2.4 - Parti»c~ao, Modelagem, Infer^encia e Amostragem<br />

Foram selecionadastr^esclassesdistintasnasimagens,µasquaisforam<br />

associadasasdistribui»c~oesmaisajustadas,cores,tipo etamanhooriginaldasamostras<br />

constantes da Tabela 19.<br />

TABELA 19 - CLASSES NA IMAGEM SAR - JERS-1<br />

JERS-1 Original<br />

Classe Solo Regenera»c~ao Floresta<br />

Cor rosa verde claro verde<br />

Tipo da Amostra Infer^encia e teste<br />

Tamanho na Imagem Original 2636 13940 20740<br />

Tamanho na Degradada 2432 6428 11148


8.2.4.1 - Decorrela»c~ao das Amostras<br />

109<br />

Para a aplica»c~ao da rotina que estima osvalores das autocorrela»c~oes<br />

horizontal e verticaldasclasses, foram selecionadas amostras retangularesassociadas<br />

µasclasses. Para sele»c~aodofatorde subamostragemfoiadotadoocriterio de se utilizar<br />

o primeiro valor obtido que apresenta estima»c~ao da autocorrela»c~ao menor do que 0:2.<br />

Com este criterio, todas as amostras das classes foram decorrelacionadas com fator<br />

2 na horizontal e na vertical, ou seja, as amostrasforam reduzidas a 1=4 do tamanho<br />

original.<br />

8.2.4.2 - Teste Qui-quadrado<br />

Uma vez efetuada a subamostragem das amostras, foi aplicado o<br />

teste Qui-quadrado a cada uma das classes. Os resultados obtidos s~ao apresentados<br />

a seguir.<br />

1) Ajuste da classe Solo<br />

a) Imagem Original: Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o<br />

ajuste das distribui»c~oes µa classe Solo, foram obtidos os par^ametros e<br />

p-valores constantes da Tabela 20, p. 110. A distribui»c~ao GA0, sob a<br />

hipotese do modelo multiplicativo, foi a que apresentou melhor ajuste<br />

para aclasse Solo,seguidadadistribui»c~ao K-Amplitude. Ohistograma<br />

da amostra e o gra¯co da fun»c~ao densidade de probabilidade da dis-<br />

tribui»c~ao GA0, com os par^ametrosestimadose o p-valor resultante do<br />

teste, podem ser observados na Figura 27, p. 111.<br />

b) Imagem Degradada: Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o<br />

ajuste das distribui»c~oes µa classe Solo, foram obtidos os par^ametros e<br />

p-valores constantes da Tabela 21, p. 112. N~ao foram obtidos valores<br />

para a distribui»c~ao Weibull em virtude de problemas de converg^encia<br />

na estima»c~ao dos par^ametros. A distribui»c~ao GA0, sob a hipotese


110<br />

do modelo multiplicativo, foi a que apresentou melhor ajuste para<br />

a classe Solo, seguida da distribui»c~ao K-Amplitude. O histograma<br />

das amostras e os gra¯cos das fun»c~oes densidade de probabilidade da<br />

distribui»c~oes GA0, com os par^ametros estimados, e p-valor resultante<br />

do teste, podem ser observados na Figura 28, p. 111.<br />

TABELA 20 - AJUSTES DA CLASSE SOLO NA JERS-1 ORIGINAL<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n =2:83522 ¸ = 8:94267e ¡4 { 1:307e ¡2<br />

KA ® = 13:32466 ¯ =3170:44 n =2:83522 0:3115<br />

GA0 ® = ¡13:108548 ° = 38461:8 n =2:83522 0:3241<br />

NRA ¹= 53:89 ¾ 2 =266:306 { 6:5e ¡4<br />

N ¹ =53:387 ¾ 2 =320:76 { 7:55e ¡2<br />

LN ¹ =3:91774 ¾ 2 =0:127644 { 7:84e ¡3<br />

W ® =3:2834 ¯ = 1:68e ¡2 { 0<br />

B ® =3:21 ¯ = 6:33 { 0<br />

2) Ajuste da classe Regenera»c~ao<br />

a)Imagemoriginal: Aplicado otesteQui-quadrado paraveri¯caro ajuste<br />

das distribui»c~oes µa classe Regenera»c~ao, foram obtidos os par^ametros<br />

e p-valores constantes da Tabela 22, p. 113. A distribui»c~ao GA0 foi<br />

a que apresentou melhor ajuste para a classe Regenera»c~ao, seguida<br />

da distribui»c~ao K-Amplitude. O histograma das amostras e o gra¯co<br />

da fun»c~ao densidade de probabilidade da distribui»c~ao GA0, com os<br />

par^ametros estimados e p-valor resultado do teste, podem ser obser-<br />

vados na Figura 29, p. 114.


111<br />

Figure 27: - Ajuste da GA0 para a classe Solo na imagem original.<br />

Figure 28: - Ajuste da GA0 para a classe Solo na imagem degradada..


112<br />

TABELA 21 - AJUSTES DO SOLO NA JERS-1 DEGRADADA<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n =5:0357 ¸ =1:13338e ¡3 ¡ 2:64e ¡3<br />

KA ® = 18:44 ¯ = 4443:06 n =5:0357 0:496<br />

GA0 ® = ¡19:0477 ° =80211:1 n =5:0357 0:525<br />

NRA ¹ =65:02 ¾ 2 = 214:85 ¡ 1:36e ¡5<br />

N ¹ =64:586 ¾ 2 = 272:22 ¡ 5:68e ¡2<br />

LN ¹ =4:1346 ¾ 2 =6:898e ¡2 ¡ 0:15<br />

W ® ¯ ¡ ¡<br />

B ® = 3:54 4:666 ¡ 0<br />

b) Imagem degradada: Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car<br />

o ajuste das distribui»c~oes µa classe Regenera»c~ao, foram obtidos os<br />

par^ametros e p-valores constantes da Tabela 23, p. 113. A dis-<br />

tribui»c~ao Log-Normalfoi a que apresentou melhor ajuste para a classe<br />

Regenera»c~ao, seguida da distribui»c~ao K-Amplitude, esta ultima sob<br />

a hipotese do modelo multiplicativo. O histograma das amostras e<br />

o gra¯co da fun»c~ao densidade de probabilidade da distribui»c~ao Log-<br />

Normal, com os par^ametros estimados e p-valor resultante do teste,<br />

podem ser observados na Figura 30, p. 114.


113<br />

TABELA 22 - AJUSTES DA REGENERAC» ~ AO NA IMAGEM ORIGINAL<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n = 2:83522 ¸ =5:0844e ¡4 { 0<br />

KA ® = 13:285 ¯ = 5576:31 n = 2:83522 0:355<br />

GA0 ® = ¡15:851 ° = 82649:9 n = 2:83522 0:418<br />

NRA ¹ = 71:4697 ¾ 2 = 468:39 { 0<br />

N ¹ =70:8 ¾ 2 = 563:81 { 0<br />

LN ¹ =4:2 ¾ 2 = 0:119 { 5:44e ¡5<br />

W ® = 3:282 ¯ = 1:27e ¡2 { 0<br />

B ® = 3:41 ¯ = 7:18 { 0<br />

TABELA 23 - AJUSTES DA REGENERAC» ~ AO NA IMAGEM DEGRADADA<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n =5:0357 ¸ =8:56546e ¡4 { 2:56e ¡4<br />

KA ® =28:73 ¯ = 5879:07 n = 5:0357 0:226<br />

GA0 ® = ¡41:9835 ° = 240319 n = 5:0357 0:19<br />

NRA ¹= 74:8 ¾ 2 = 284:29 { 0<br />

N ¹= 74:47 ¾ 2 = 332:97 { 8:94e ¡7<br />

LN ¹ =4:28139 ¾ 2 = 5:80293e ¡2 { 0:792<br />

W ® =4:645 ¯ = 1:2227e ¡2 { 0<br />

B ® =3:0333 ¯ = 7:417 { 0


114<br />

Figure 29: - Ajuste da GA0 para a classe Regenera»c~ao na JERS-1 Original .<br />

Figure 30: - Ajuste da Log-Normal para a classe Regenera»c~ao na JERS-1 degradada.


3) Ajuste da classe Floresta<br />

115<br />

a)Imagemoriginal: Aplicado otesteQui-quadrado paraveri¯caro ajuste<br />

das distribui»c~oes µa classe Floresta, foram obtidos os par^ametros e p-<br />

valores constantes da Tabela 24. A distribui»c~ao GA0, sob a hipotese<br />

do modelo multiplicativo, foi a que apresentou melhor ajuste para a<br />

classe Floresta, seguida da distribui»c~ao K-Amplitude. O histograma<br />

das amostras e o gra¯co da fun»c~ao densidade de probabilidade da<br />

distribui»c~ao GA0, com os par^ametros estimados e p-valor resultante<br />

do teste, podem ser observados na Figura 31, p. 116.<br />

TABELA 24 - AJUSTES DA FLORESTA NA JERS-1 ORIGINAL<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n = 2:83522 ¸ =1:91539e ¡4 { 0<br />

KA ® = 15:045 ¯ = 14802:3 n =2:83522 0:172<br />

GA0 ® = ¡15:7025 ° = 217715 n =2:83522 0:272<br />

NRA ¹ = 116:443 ¾ 2 = 1243:34 { 0<br />

N ¹ = 115:48 ¾ 2 = 1467:47 { 0<br />

LN ¹ =4:69 ¾ 2 = 0:1218 { 0<br />

W ® = 3:323 ¯ =7:77e ¡3 { 0<br />

B ® = 3:283 ¯ = 4:797 { 0<br />

b) Imagem degradada: Aplicado o teste Qui-quadrado para veri¯car o<br />

ajuste dasdistribui»c~oesµa classe Floresta, foram obtidos os par^ametros<br />

e p-valores constantes da Tabela 25, p. 116. A distribui»c~ao Log-<br />

Normal foi a que apresentou melhor ajuste para a classe Floresta,<br />

seguida da distribui»c~ao GA0. O histograma das amostras e o gra¯co<br />

da fun»c~ao densidade de probabilidade da distribui»c~ao Log-Normal,<br />

com os par^ametros estimados e p-valor resultante do teste, podem ser


116<br />

observados na Figura 32, p. 117.<br />

TABELA 25 - AJUSTES DA FLORESTA NA JERS-1 DEGRADADA<br />

Distribui»c~ao Par^ametros p-valor<br />

¡ 1=2 n =5:0357 ¸ =3:67799e ¡4 { 0:051<br />

KA ® =35:653 ¯ = 13691:5 n = 5:0357 0:313<br />

GA0 ® = ¡75:458 ° =1:01784e6 n = 5:0357 0:296<br />

NRA ¹ =114:15 ¾ 2 = 662:07 { 0<br />

N ¹ =113:87 ¾ 2 = 726:66 { 8:35e ¡7<br />

LN ¹ =4:70714 ¾ 2 = 5:64237e ¡2 { 0:683<br />

W ® =4:8239 ¯ = 0:805e ¡3 { 0<br />

B ® =4:352 ¯ = 7:373 { 0<br />

Figure 31: - Ajuste da GA0 para a classe Floresta na JERS-1 Original.


117<br />

Figure 32: - Ajuste da Log-Normal para a classe Floresta na JERS-1 degradada.<br />

Figure 33: - Fun»c~oes densidade de probabilidade Normais na imagem JERS-1 origi-<br />

nal.


118<br />

Figure 34: - Fun»c~oes densidade de probabilidade GA0 na imagem JERS-1 original.<br />

Figure 35: - Fun»c~oes densidade de probabilidade Normais na imagem JERS-1<br />

degradada.<br />

Figure 36: - Fun»c~oes densidade de probabilidade ajustadas na imagem JERS-1<br />

degradada.


119<br />

8.2.5 - As Classi¯ca»c~oes Maxver e ICM<br />

Ser~ao apresentadas as classi¯ca»c~oes Maxver e ICM, ambas obtidas<br />

sob a hipotese da normalidade para as classes e sob a hipotese da distribui»c~ao mais<br />

ajustada para cada classe. O algoritmo ICM foi aplicado sobre as classi¯ca»c~oes<br />

Maxver obtidas, tendo sido estabelecido como criterio de parada o percentual de<br />

trocas inferior a 1% em rela»c~ao µa classi¯ca»c~ao obtida na itera»c~ao anterior.<br />

1) Imagem original<br />

a) Classi¯ca»c~oes Maxver: Com base na hipotese da normalidade para as<br />

classesfoiobtida a classi¯ca»c~aoMaxver,cujas densidadess~ao apresen-<br />

tadasna Figura33,p. 117. Com base na hipotese da distribui»c~ao mais<br />

ajustada para cada classe foi obtida a classi¯ca»c~ao Maxver apresen-<br />

tada na Figura 37,p. 121, com asdensidadesconstantesda Figura 34,<br />

p. 117. As classi¯ca»c~oes Maxver n~ao apresentam diferen»cas vis³veis<br />

entre si, raz~ao pela qual so e apresentada a imagem resultante de uma<br />

delas.<br />

b) Classi¯ca»c~oes ICM: Para atingir a toler^ancia de parada foram efe-<br />

tuadas sete itera»c~oes, com um b ¯ inicial em torno de 0:35 e o ¯nal<br />

em torno de 0:98. A classi¯ca»c~ao ICM obtida sob a hipotese de dis-<br />

tribui»c~oes Normais para as classes e apresentada na Figura 38, 122, e<br />

a ICM obtida sob a hipotese de distribui»c~oes mais ajustadas para as<br />

classes e apresentada na Figura 39, p. 123.<br />

2) Imagem degradada<br />

a) Classi¯ca»c~oes Maxver: Com base na hipotese da normalidade para as


120<br />

classes foi obtida a classi¯ca»c~ao Maxver, cujas densidades s~ao apre-<br />

sentadas na Figura 35, p. 118. Com base na hipotese da distribui»c~ao<br />

mais ajustada para cada classe foi obtida a classi¯ca»c~ao Maxver apre-<br />

sentada na Figura 40, p. 124, com asdensidades constantesda Figura<br />

36, p. 118.<br />

b) Classi¯ca»c~oes ICM: Para atingir a toler^ancia de parada foram efe-<br />

tuadas sete itera»c~oes no ICM, com um b ¯ inicial igual a 0:38 e o ¯nal<br />

iguala 0:82. Aclassi¯ca»c~ao ICMobtida soba hipotese de distribui»c~oes<br />

Normais para as classes e apresentada na Figura 41, p. 125, e a ICM<br />

obtida sob a hipotese de distribui»c~oes mais ajustadas para as classes<br />

e apresentada na Figura 42, p. 126.


121<br />

Figure 37: - Classi¯ca»c~ao Maxver da imagem JERS-1 original, com o uso das dis-<br />

tribui»c~oes mais ajustadas µas classes.


122<br />

Figure 38: - Classi¯ca»c~ao ICM da imagem JERS-1 original sob a hipotese da nor-<br />

malidade para as classes.


123<br />

Figure 39: - Classi¯ca»c~ao ICM da imagem JERS-1 original com o uso das dis-<br />

tribui»c~oes mais ajustadas para as classes.


124<br />

Figure 40: - Classi¯ca»c~ao Maxver da imagem JERS-1 degradada, com o uso das<br />

distribui»c~oes mais ajustadas µas classes.


125<br />

Figure 41: - Classi¯ca»c~ao ICM da imagem JERS-1 degradada, sob a hipotese da<br />

normalidade para as classes


126<br />

Figure 42: - Classi¯ca»c~ao ICM da imagem JERS-1 degradada, com o uso das dis-<br />

tribui»c~oes mais ajustadas.


127<br />

8.2.6 - Matrizes de Confus~ao das Classi¯ca»c~oes<br />

1) Imagem original: A Tabela 26, p. 127, apresenta os valoresestimados para<br />

o coe¯ciente de concord^ancia Kappa, as respectivas vari^ancias e conceitos<br />

obtidos segundo Landis e Koch (1977).<br />

a) Uso das amostras de teste: As matrizes de confus~ao obtidas atraves<br />

das amostras de teste podem ser vistas nas Figuras 43, 45, 47 e 49, p.<br />

132 a 135.<br />

b) Uso da imagem TM classi¯cada: As matrizes de confus~ao obtidas<br />

atraves da imagem TM classi¯cada podem ser vistas nas Figuras 44,<br />

46, 48 e 50, p. 132 a 135.<br />

TABELA 26 - EXATID ~ AO DA CLASSIFICAC» ~ AO PARA JERS-1 ORIGINAL<br />

Teste com<br />

Classi¯ca»c~ao Amostras Imagem TM<br />

b· b¾ 2 b· b¾ 2<br />

Maxver 0:328303 1:02966e ¡4 0:107105 7:87481e ¡7<br />

Normais Conceito Razoavel Ma<br />

Maxver 0:372769 9:78906e ¡5 0:122291 8:41666e ¡6<br />

Ajustadas Conceito Razoavel Ma<br />

ICM 0:655896 8:71681e ¡5 0:319259 1:26331e ¡6<br />

Normais Conceito Muito Boa Razoavel<br />

ICM 0:738752 6:77915e ¡5 0:332008 1:64927e ¡6<br />

Ajustadas Conceito Muito Boa Razoavel


128<br />

2) Imagem degradada: Os valores e conceitos do coe¯ciente de concord^ancia<br />

· para os casos da imagem degradada s~ao apresentados na Tabela 27, p.<br />

128<br />

TABELA 27 - EXATID ~ AO DA CLASSIFICAC» ~ AO DA JERS-1 DEGRADADA<br />

Teste com<br />

Classi¯ca»c~ao Amostras Imagem TM<br />

b· b¾ 2 b· b¾ 2<br />

Maxver 0:385609 1:681e ¡4 0:164227 3:4311e ¡6<br />

Normais Conceito Razoavel Ma<br />

Maxver 0:45224 1:69641e ¡4 0:207049 4:044e ¡6<br />

Ajustadas Conceito Boa Razoavel<br />

ICM 0:634602 1:649e ¡4 0:406223 7:4983e ¡6<br />

Normais Conceito Muito Boa Boa<br />

ICM 0:755474 1:1051e ¡4 0:438202 9:6071e ¡6<br />

Ajustadas Conceito Muito Boa Boa<br />

8.2.7 - Teste de Igualdade dos Coe¯cientes de Concord^ancia<br />

descritos na Se»c~ao 7.2, p. 77.<br />

Usandoestesvaloresestimadosforamaplicadosostestesdehipoteses<br />

1) Imagem original: Os resultados dos testes bilaterais e unilaterais podem<br />

ser vistos na Tabela 28.


129<br />

TABELA 28 - P-VALORESp DOS TESTES NA JERS-1 ORIGINAL<br />

p-valor do Teste com<br />

Classi¯ca»c~ao Amostras TM<br />

Maxver Normais x Maxver Ajustadas 8:8e ¡4 ¼ 0<br />

ICM Normais x ICM Ajustadas ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Normal x ICM Normal ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Normal x ICM Ajustada ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Normal ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Ajustada ¼ 0 ¼ 0<br />

2) Imagem degradada: Os resultadosdostestes bilaterais e unilateraispodem<br />

ser vistos na Tabela 29.<br />

TABELA 29 - P-VALORESp DOS TESTES NA JERS-1 DEGRADADA<br />

p-valor do Teste com<br />

Classi¯ca»c~ao Amostras TM<br />

Maxver Normais x Maxver Ajustadas ¼ 0 ¼ 0<br />

ICM Normais x ICM Ajustadas ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Normal x ICM Normal ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Normal x ICM Ajustada ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Normal ¼ 0 ¼ 0<br />

Maxver Ajustada x ICM Ajustada ¼ 0 ¼ 0


130<br />

3) Dos resultados obtidos com os testes bilaterais e unilaterais pode-se con-<br />

cluir que:<br />

a) As matrizes de confus~ao das classi¯ca»c~oes Maxver com distribui»c~oes<br />

Normais e Maxver com as distribui»c~oes mais ajustadas µas classes s~ao<br />

diferentes, aos n³veis de signi¯c^ancia de ordem pratica, seja o teste<br />

realizado com amostras ou com a imagem TM classi¯cada. Pode-se<br />

a¯rmar que, para a imagem considerada, a classi¯ca»c~ao Maxver com o<br />

uso das distribui»c~oes mais ajustadas µas classes, por possuir coe¯ciente<br />

de concord^ancia b· superior, apresenta um resultado de melhor qual-<br />

idade quando comparada µa Maxver obtida com uso de distribui»c~oes<br />

Normais para as classes. Pelos resultados apresentados na Tabela 26,<br />

p. 127, e Tabela 27, p. 128, e poss³vel veri¯car que houve uma mel-<br />

hora media de 17:8% para o b· da classi¯ca»c~ao Maxver ao se utilizar<br />

as distribui»c~oes mais ajustadas aos dados SAR.<br />

b) As matrizes de confus~ao dasclassi¯ca»c~oesICM com distribui»c~oes Nor-<br />

mais e ICM com as distribui»c~oes mais ajustadas µas classes s~ao difer-<br />

entes para os n³veis de signi¯c^ancia de ordem pratica, seja o teste<br />

realizado com amostras ou com a imagem TM classi¯cada. Isto per-<br />

mite a¯rmar que, paraa imagem considerada, aclassi¯ca»c~ao ICMcom<br />

o uso das distribui»c~oes mais ajustadas µas classes, por apresentar co-<br />

e¯ciente de concord^ancia· superior, e de melhor qualidade quando<br />

comparada µa classi¯ca»c~ao ICM com o uso de distribui»c~oes Normais<br />

para as classes. Pelos resultados apresentados na Tabela 26, p. 127, e<br />

Tabela 26, p. 128, e poss³vel veri¯car que houve uma melhora media<br />

de 10:9% para o b· da classi¯ca»c~ao ICM ao se utilizar as distribui»c~oes<br />

mais adequadas aos dados SAR.<br />

c) As classi¯ca»c~oes ICM s~ao sempre diferentes das classi¯ca»c~oes Maxver<br />

aosn³veisdesigni¯c^ancia de ordem pratica,n~ao importandoa hipotese


8.2.8 - Conclus~oes<br />

131<br />

consideradaparaasdistribui»c~oesdasclasses,seja oteste realizadocom<br />

amostras ou com a imagem TM classi¯cada. Isto permite a¯rmar que,<br />

para a imagem considerada, em qualquer situa»c~ao a classi¯ca»c~ao ICM<br />

e superior µa classi¯ca»c~ao Maxver. Pelos resultados apresentados na<br />

Tabela 26, p. 127, e Tabela 26, p. 128, e poss³vel veri¯car que houve<br />

uma melhora media de 117:3% para o b· ao se utilizar a classi¯ca»c~ao<br />

ICM em substitui»c~ao µa Maxver.<br />

Os resultados obtidos nos testes indicam que, para a imagem<br />

JERS-1 utilizada,asclassi¯ca»c~oesICMs~ao sempre superioresµasclassi¯ca»c~oesMaxver,<br />

n~ao importando a hipotese para a distribui»c~ao das classes. Permitem concluir ainda<br />

que, para classi¯ca»c~oes obtidas por um mesmo metodo, as que utilizam a hipotese da<br />

distribui»c~ao mais ajustada para cada classe apresentam resultados superiores. Pelos<br />

resultados apresentados e poss³vel veri¯car que houve uma melhora media de 14:3%<br />

para o b· das classi¯ca»c~oes ao se utilizar as distribui»c~oes mais adequadas aos dados<br />

SAR e uma melhora media de 117:3% para o b· ao se utilizar a classi¯ca»c~ao ICM em<br />

substitui»c~ao µa Maxver.<br />

Apesar das classi¯ca»c~oes ICM apresentarem valores para b· consi-<br />

derados Muito Bons, com o uso de amostras de teste, o valor de b· e considerado<br />

Razoavel para a imagem JERS-1 original e Bom para a degradada, quando a clas-<br />

si¯ca»c~ao e comparada com a imagem TM classi¯cada. Uma das causas para esta<br />

diferen»ca, alem da presen»ca do \speckle" na imagem SAR, e a presen»ca de erros na<br />

classi¯ca»c~ao da imagem TM,que originalmente possui muitas nuvens. Maisestudos,<br />

tendo-se a verdade terrestre obtida em campo, s~ao necessarios para se obter uma<br />

efetiva compara»c~ao entre os dois sensores e identi¯ca»c~ao das causas das diferen»cas<br />

ocorridas.


132<br />

Figure 43: -Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-Normaisda JERS-1 original,<br />

obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 44: -Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-Normaisda JERS-1 original,<br />

obtida com o uso da imagem TM classi¯cada .


133<br />

Figure 45: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-ajustadas da JERS-1 origi-<br />

nal, obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 46: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-ajustadas da JERS-1 origi-<br />

nal, obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


134<br />

Figure 47: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-Normais da JERS-1 original,<br />

obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 48: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-Normais da JERS-1 original,<br />

obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


135<br />

Figure 49: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-ajustadas da JERS-1 original,<br />

obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 50: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-ajustadas da JERS-1 original,<br />

obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


136<br />

Figure 51: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-Normais da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 52: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-Normais da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


137<br />

Figure 53: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-ajustadas da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 54: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao Maxver-ajustadas da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


138<br />

Figure 55: -Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-Normaisda JERS-1 degradada,<br />

obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 56: -Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-Normaisda JERS-1 degradada,<br />

obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


139<br />

Figure 57: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-ajustadas da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso das amostras.<br />

Figure 58: - Matriz de confus~ao da classi¯ca»c~ao ICM-ajustadas da JERS-1<br />

degradada, obtida com o uso da imagem TM classi¯cada.


141<br />

CAPITULO 9<br />

CONCLUS ~ OES E SUGEST ~ OES<br />

Este trabalho teve por objetivo implementar, testar e aplicar os<br />

classi¯cadores Maxver e ICM em imagens SAR monoespectrais em amplitude, com<br />

o uso das distribui»c~oes adequadas a dados SAR.<br />

O algoritmo ICM e de facil aplica»c~ao, uma vez que foi implemen-<br />

tada a fun»c~ao de estima»c~ao do seu par^ametro. A formula»c~ao necessaria para imple-<br />

menta»c~ao do mesmo foi apresentada no Cap³tulo 6 e nos Ap^endices A, B e C.<br />

Com a ¯nalidade de permitir a continuidade das pesquisase uso dos<br />

algoritmos desenvolvidos,osclassi¯cadoresforam implementados na estrutura de um<br />

sistema baseado em interfaces gra¯cas que, alem de possuir as opera»c~oes auxiliares<br />

necessarias para se executar as tarefas de classi¯ca»c~ao, permite a incorpora»c~ao de<br />

outros modelos. A descri»c~ao completa das op»c~oes do sistema, com exemplos das<br />

interfaces gra¯cas, e apresentada no Ap^endice D.<br />

Como contribui»c~ao importante este trabalho apresenta uma revis~ao<br />

das principais distribui»c~oes aplicaveis aos dados SAR e como varias dessas dis-<br />

tribui»c~oes surgem do Modelo Multiplicativo. Apresenta tambem como contribui»c~ao<br />

importante o desenvolvimento da formula»c~ao do algoritmo ICM para as vizinhan»cas<br />

oito e doze.<br />

9.1 - Conclus~oes<br />

No Cap³tulo 8 foram apresentados os resultados obtidos com o sis-<br />

tema aplicado em imagens SAR-580 e JERS-1, cujas principais conclus~oes s~ao as<br />

seguintes:


142<br />

² Para asimagens SAR-580, JERS-1 original e JERS-1 degradada utilizadas,<br />

os resultados obtidos nos testes indicam que as classi¯ca»c~oes ICM s~ao<br />

sempre superiores µas classi¯ca»c~oes Maxver. Quando comparadas pela es-<br />

tat³stica Kappa apresentada no Cap³tulo 7, a melhora media e de 115%.<br />

² Para asimagens SAR-580, JERS-1 original e JERS-1 degradada utilizadas,<br />

os resultados obtidos nos testes permitem concluir que o uso das dis-<br />

tribui»c~oes mais ajustadas para os dados apresentam resultados de qual-<br />

idade superior, quando comparados aos obtidos usando-se as distribui»c~oes<br />

Gaussianas. Quando comparadas pela estat³stica Kappa esta melhora e,<br />

em media, de 8%.<br />

² Apesar das classi¯ca»c~oes ICM apresentarem valores para b· considerados<br />

Muito Bons, com o uso de amostras de teste, o valor de b· foi considerado<br />

de Razoavel para Bom quando a classi¯ca»c~ao e comparada com a imagem<br />

TM classi¯cada. Uma das causas para esta diferen»ca e a presen»ca de erros<br />

na classi¯ca»c~ao da imagem TM, que originalmente possui muitas nuvens.<br />

² O uso de imagens com maior numero de visadas diminui o efeito do ru³do<br />

\speckle", apresentando consequentemente, resultados ligeiramente supe-<br />

riores aos das imagens originais.<br />

²Maisestudos, tendo-se a verdade terrestre obtidaem campo,s~ao necessarios<br />

para se obter uma efetiva compara»c~ao entre os sensores SAR e TM para<br />

identi¯ca»c~ao das causas das diferen»cas entre as classi¯ca»c~oes.<br />

² Os resultados obtidos permitem concluir que a classi¯ca»c~ao Maxver apre-<br />

senta resultadosno maximo Razoaveis para a discrimina»c~ao de tr^es classes<br />

(solo, regenera»c~ao e °oresta) em imagens SAR.<br />

² O uso da informa»c~ao contextual, introduzida com a aplica»c~ao do algoritmo<br />

ICM, permite a obten»c~ao de resultados ate Muito Bons, quando o coe¯-<br />

ciente de concord^ancia Kappa e obtido com o uso de amostras de teste.


143<br />

² Pode-se a¯rmar que a aplica»c~ao do algoritmo ICM na discrimina»c~ao de<br />

ate tr^es classes (solo, regenera»c~ao e °oresta) distintas em areas de °oresta<br />

tropical, como e o interesse do Projeto de Desmatamento da Amaz^onia,<br />

produz resultados no m³nimo Razoaveis.<br />

² A implementa»c~ao do sistema atingiu os objetivos da proposta inicial, apre-<br />

sentando facilidade de uso, consist^encia na formula»c~ao e resultados satis-<br />

fatorios para os dados SAR monoespectrais em amplitude.<br />

² O sistema permite ilustrar didaticamente o uso de modelagem estat³stica<br />

9.2 - Sugest~oes<br />

na analise de imagens.<br />

1) Implementar o sistema para os dados monoespectrais em intensidade e<br />

complexos.<br />

2) Implementar o sistema para os dados multiespectrais univariados e multi-<br />

variados.<br />

3) Implementar o algoritmo ICM com vizinhan»ca doze e comparar os seus<br />

resultados com os ja obtidos para a vizinhan»ca oito.<br />

4) Pesquisar e implementar metodos computacionais que diminuam o tempo<br />

de processamento do algoritmo ICM.<br />

5) Implementar as tecnicas temas principais desta disserta»c~ao em outros sis-<br />

temas em uso no INPE.<br />

6) Realizar os testes de classi¯ca»c~ao com imagens que possuam a verdade<br />

terrestre obtida no campo.<br />

7) Realizar testese compara»c~oescom produtos de outrossensores, com multi-<br />

plas visadas.


144<br />

8) Avaliar os resultados com a aplica»c~ao de ¯ltros redutores de \speckle".


145<br />

REFER ^ ENCIAS BIBLIOGR AFICAS<br />

Abramowitz, M.; Stegun, I. Handbook of mathematical functions: with for-<br />

mulas, graphs, and mathematical tables. New York, Dover, 1964.<br />

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152


153<br />

AP^ENDICE A<br />

ESTIMAC» ~ AO DE¯ PARA VIZINHANC»A QUATRO<br />

A.1 - Fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca para vizinhan»ca 4<br />

de pseudoverossimilhan»ca:<br />

Para±=1; desenvolvendo a Equa»c~ao 6.3, tem-se a seguinte fun»c~ao<br />

pl(¯;x) =k4ln<br />

+k22ln<br />

+k13ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 4¯<br />

e 4¯ +K ¡1<br />

e 2¯<br />

2e 2¯ +K ¡2<br />

!<br />

!<br />

+k211<br />

+k31ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 3¯<br />

e 3¯ +e ¯ +K ¡2<br />

e 2¯<br />

e 2¯ +2e ¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

e¯ e3¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k121ln<br />

+K ¡2<br />

¯<br />

e2¯ +2e¯ !<br />

+K ¡3<br />

Ã<br />

e<br />

+k1111ln<br />

¯<br />

4e¯ !<br />

+K ¡4<br />

µ<br />

+k031ln<br />

1<br />

e 3¯ +e ¯ +K ¡2<br />

µ<br />

1<br />

+k0211ln e2¯ +2e¯ +K ¡3<br />

<br />

µ<br />

1<br />

+k04ln<br />

e4¯ +K ¡1<br />

µ<br />

+k022ln<br />

<br />

<br />

!<br />

+<br />

1<br />

2e 2¯ +K ¡2<br />

<br />

+<br />

µ<br />

1<br />

+k01111ln 4e¯ +K ¡4<br />

!<br />

+<br />

<br />

+<br />

+


154<br />

A.2 - Equa»c~ao para estima»c~ao de¯ para vizinhan»ca 4<br />

solu»c~ao da seguinte equa»c~ao:<br />

Para este caso, desenvolvendo a Equa»c~ao 6.4, b ¯PL e obtido pela<br />

4k4<br />

K ¡1<br />

e 4¯ +K ¡1 +k31<br />

2e¯ +3K ¡6<br />

e3¯ +e¯ +K ¡2 +<br />

K ¡2<br />

+2k22 2e2¯ +K ¡2 +2k e<br />

211<br />

¯ +K ¡3<br />

e2¯ +2e¯ +K ¡3 +<br />

¡2e 3¯ +K ¡2<br />

+k13<br />

e3¯ +e¯ +K ¡2 +k121<br />

¡e2¯ +K ¡3<br />

e2¯ +2e¯ +K ¡3 +<br />

K ¡4<br />

+k1111 4e¯ +K¡4 ¡4k e<br />

04<br />

4¯<br />

e4¯ +K ¡1 +<br />

¡k031<br />

3e3¯ +e¯ e3¯ +e¯ +K ¡2 ¡4k022<br />

e2¯ 2e2¯ +K ¡2 +<br />

e<br />

¡2k0211<br />

2¯ +e¯ e2¯ +2e¯ +K¡3 ¡4k01111<br />

e¯ 4e¯ = 0<br />

+K¡4


155<br />

AP^ENDICE B<br />

ESTIMAC» ~ AO DE¯ PARA VIZINHANC»A OITO<br />

B.1 - Fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca para vizinhan»ca 8<br />

de pseudoverossimilhan»ca:<br />

Para± = p 2;desenvolvendoaEqua»c~ao6.3,tem-se aseguintefun»c~ao<br />

pl(¯;x) =k 8ln<br />

+k 62ln<br />

+k 53ln<br />

+k431ln<br />

+k4211ln<br />

+k35ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

+k 5111ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +K ¡1<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 2¯ +K ¡2<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 3¯ +K ¡2<br />

Ã<br />

!<br />

!<br />

!<br />

+k 71ln<br />

+k 611ln<br />

+k 521ln<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +3e ¯ +K ¡4<br />

e 4¯<br />

e 4¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡3<br />

e 4¯<br />

e 4¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

+k332ln<br />

e 3¯<br />

e 5¯ +e 3¯ +K ¡2<br />

Ã<br />

!<br />

e 3¯<br />

2e 3¯ +e 2¯ +K ¡3<br />

!<br />

!<br />

!<br />

+k341ln<br />

!<br />

Ã<br />

Ã<br />

Ã<br />

+k 44ln<br />

+k422ln<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e ¯ +K ¡2<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +2e ¯ +K ¡3<br />

!<br />

!<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

Ã<br />

+k41111ln<br />

Ã<br />

+k3311ln<br />

e 4¯<br />

2e 4¯ +K ¡2<br />

!<br />

+<br />

+<br />

+<br />

!<br />

e 4¯<br />

e 4¯ +2e 2¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

!<br />

e 4¯<br />

e 4¯ +4e ¯ +K ¡5<br />

e 3¯<br />

e 4¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

e 3¯<br />

2e 3¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

!<br />

!<br />

+<br />

+<br />

!<br />

+<br />

+<br />

+


+k3221ln<br />

Ã<br />

e 3¯<br />

e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡4<br />

+k311111ln<br />

+k 251ln<br />

+k2411ln<br />

+k2321ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

Ã<br />

Ã<br />

!<br />

e 3¯<br />

e 3¯ +5e ¯ +K ¡6<br />

e 2¯<br />

e 5¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡3<br />

156<br />

+k32111ln<br />

!<br />

!<br />

e 2¯<br />

e 4¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

e 2¯<br />

e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡4<br />

+k2222ln<br />

+k 221111ln<br />

+k 17ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 2¯<br />

4e 2¯ +K ¡4<br />

!<br />

e 2¯<br />

2e 2¯ +4e ¯ +K ¡6<br />

!<br />

Ã<br />

e¯ e7¯ +e¯ +K ¡2<br />

!<br />

!<br />

+k26ln<br />

+k 242ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

+k233ln<br />

+k23111ln<br />

+k22211ln<br />

!<br />

Ã<br />

e 3¯<br />

e 3¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡5<br />

e 2¯<br />

e 6¯ +e 2¯ +K ¡2<br />

Ã<br />

Ã<br />

+k 2111111ln<br />

+k 161ln<br />

!<br />

e 2¯<br />

e 4¯ +2e 2¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

+<br />

!<br />

e 2¯<br />

2e 3¯ +e 2¯ +K ¡3<br />

!<br />

+<br />

+<br />

e 2¯<br />

e 3¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡5<br />

e 2¯<br />

3e 2¯ +2e ¯ +K ¡5<br />

Ã<br />

!<br />

+<br />

e 2¯<br />

e 2¯ +6e ¯ +K ¡7<br />

Ã<br />

e¯ e6¯ +2e¯ +K ¡3<br />

!<br />

Ã<br />

e<br />

+k152ln<br />

¯<br />

e5¯ +e2¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k1511ln<br />

+K ¡3<br />

¯<br />

e5¯ +3e¯ !<br />

+K ¡4<br />

Ã<br />

e<br />

+k143ln<br />

¯<br />

e4¯ +e3¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k1421ln<br />

+K ¡3<br />

¯<br />

e4¯ +e2¯ +2e¯ !<br />

+K ¡4<br />

+<br />

!<br />

+<br />

+<br />

!<br />

!<br />

+<br />

+<br />

+


+k 1322ln<br />

157<br />

Ã<br />

e<br />

+k14111ln<br />

¯<br />

e4¯ +4e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k1331ln<br />

+K ¡5<br />

¯<br />

2e3¯ +2e¯ !<br />

+K ¡4<br />

Ã<br />

e¯ e3¯ +2e2¯ +e¯ +K ¡4<br />

!<br />

+k 13211ln<br />

+<br />

Ã<br />

e¯ e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5<br />

!<br />

Ã<br />

e<br />

+k131111ln<br />

¯<br />

e3¯ +5e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k12221ln<br />

+K ¡6<br />

¯<br />

3e2¯ +2e¯ !<br />

+K ¡5<br />

+k 122111ln<br />

Ã<br />

e¯ 2e2¯ +4e¯ +K ¡6<br />

!<br />

Ã<br />

e<br />

+k11111111ln<br />

¯<br />

8e¯ !<br />

+K ¡8<br />

+k 1211111ln<br />

Ã<br />

e¯ e2¯ +6e¯ +K ¡7<br />

!<br />

¡k08ln ³<br />

e 8¯ +K ¡1 ´<br />

+<br />

¡k 071ln ³<br />

e 7¯ +e ¯ +K ¡2 ´<br />

¡k 062ln ³<br />

e 6¯ +e 2¯ +K ¡2 ´<br />

+<br />

¡k0611ln ³<br />

e 6¯ +2e ¯ +K ¡3 ´<br />

¡k053ln ³<br />

e 5¯ +e 3¯ +K ¡2 ´<br />

+<br />

¡k 0521ln ³<br />

e 5¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡3 ´<br />

¡k 05111ln ³<br />

e 5¯ +3e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k044ln ³<br />

2e 4¯ +K ¡2 ´<br />

¡k0431ln ³<br />

e 4¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k 0422ln ³<br />

e 4¯ +2e 2¯ +K ¡3 ´<br />

¡k 04211ln ³<br />

e 4¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k041111ln ³<br />

e 4¯ +4e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k0332ln ³<br />

2e 3¯ +e 2¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+


158<br />

¡k 03311ln ³<br />

2e 3¯ +2e ¯ +K ¡4 ´<br />

¡k 03221ln ³<br />

e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k 032111ln ³<br />

e 3¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k 0311111ln ³<br />

e 3¯ +5e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k 02222ln ³<br />

4e 2¯ +K ¡4 ´<br />

¡k 022211ln ³<br />

3e 2¯ +2e ¯ +K ¡5 ´<br />

+<br />

¡k0221111ln ³<br />

2e 2¯ +4e ¯ +K ¡6 ´<br />

¡k02111111ln ³<br />

e 2¯ +6e ¯ +K ¡7 ´<br />

+<br />

¡k011111111ln ³<br />

8e ¯ +K ¡8 ´


159<br />

B.2 - Equa»c~ao para estima»c~ao de¯ para vizinhan»ca 8<br />

Efetuando-se desenvolvimento para±= p 2;o valor de b ¯PL e obtido<br />

pela solu»c~ao da seguinte equa»c~ao:<br />

(K ¡1)<br />

8k8 e8¯ +K ¡1 +k 6e<br />

71<br />

¯ +7K ¡14<br />

e7¯ +e¯ +K ¡2 +2k 2e<br />

62<br />

2¯ +3K ¡6<br />

e6¯ +e2¯ +K ¡2 +<br />

5e<br />

+2k611 ¯ +3K ¡9<br />

e6¯ +2e¯ +K ¡3 +k 2e<br />

53<br />

3¯ +5K ¡10<br />

e5¯ +e3¯ +K ¡2 +<br />

3e 2¯ +4e ¯ +5K ¡15<br />

+k521<br />

e5¯ +e2¯ +e¯ +K ¡3 +k5111<br />

4(K ¡2)<br />

+k44<br />

2e4¯ +K ¡2 +k431<br />

e 2¯ +K ¡3<br />

+4k422<br />

e4¯ +2e 2¯ +K ¡3 +2k4211<br />

3e ¯ +K ¡5<br />

+4k41111<br />

e4¯ +4e¯ +K ¡5 +k35<br />

¡e 4¯ +2e ¯ +3K ¡9<br />

+k341<br />

e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 +k332<br />

4e<br />

+k3311 ¯ +3K ¡12<br />

2e3¯ +2e¯ +K ¡4 +k3221 12e¯ +5K ¡20<br />

e5¯ +3e¯ +K ¡4 +<br />

e3¯ +3e¯ +4K ¡12<br />

e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

e2¯ +3e¯ +2K ¡8<br />

e4¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +<br />

¡2e5¯ +3K ¡6<br />

e5¯ +e3¯ +K ¡2 +<br />

e2¯ +3K ¡9<br />

2e3¯ +e2¯ +K ¡3 +<br />

2e 2¯ +2e ¯ +3K ¡12<br />

e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K¡4 +<br />

e<br />

+k32111 2¯ +6e¯ +3K ¡15<br />

e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5 +k 10e<br />

311111<br />

¯ +3K ¡18<br />

e3¯ +5e¯ +K ¡6 +<br />

¡2e<br />

+2k26 6¯ +K ¡2<br />

e6¯ +e2¯ +K ¡2 +k ¡3e<br />

251<br />

5¯ +e¯ +2K ¡6<br />

e5¯ +e2¯ +e¯ +K ¡3 +


¡e 4¯ +K ¡3<br />

160<br />

+2k242<br />

e4¯ +2e 2¯ +K ¡3 +2k2411<br />

¡e 3¯ +K ¡3<br />

¡e4¯ +e¯ +K ¡4<br />

e4¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +<br />

¡e 3¯ +e ¯ +2K ¡8<br />

+2k233<br />

2e3¯ +e2¯ +K ¡3 +k2321<br />

e3¯ +2e2¯ +e¯ +K¡4 +<br />

¡e 3¯ +3e ¯ +2K ¡10<br />

+k23111<br />

e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5 +k2222<br />

e ¯ +K ¡5<br />

+2k22211<br />

3e2¯ +2e¯ +K ¡5 +2k221111<br />

3e ¯ +K ¡7<br />

+2k2111111<br />

e2¯ +6e¯ +K ¡7 +k17<br />

¡5e 6¯ +K ¡3<br />

+k161<br />

e6¯ +2e¯ +K ¡3 +k152<br />

2(K ¡4)<br />

4e2¯ +K ¡4 +<br />

2e¯ +K ¡6<br />

2e2¯ +4e¯ +K ¡6 +<br />

¡6e7¯ +K ¡2<br />

e7¯ +e¯ +K ¡2 +<br />

¡4e5¯ ¡e2¯ +K ¡3<br />

e5¯ +e2¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

¡4e<br />

+k1511 5¯ +K ¡4<br />

e5¯ +3e¯ +K ¡4 +k ¡3e<br />

143<br />

4¯ ¡2e 3¯ +K ¡3<br />

e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

¡3e<br />

+k1421 4¯ ¡e2¯ +K ¡4<br />

e4¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +k ¡3e<br />

14111<br />

4¯ +K ¡5<br />

e4¯ +4e¯ +K ¡5 +<br />

¡4e<br />

+k1331 3¯ +K ¡4<br />

2e3¯ +2e¯ +K ¡4 +k1322 ¡2e 3¯ ¡2e 2¯ +K ¡4<br />

e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K¡4 +<br />

¡2e<br />

+k13211 3¯ ¡e2¯ +K ¡5<br />

e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5 +k ¡2e<br />

131111<br />

3¯ +K ¡6<br />

e3¯ +5e¯ +K ¡6 +<br />

¡3e<br />

+k12221 2¯ +K ¡5<br />

3e2¯ +2e¯ +K ¡5 +k ¡2e<br />

122111<br />

2¯ +K ¡6<br />

2e2¯ +4e¯ +K ¡6 +


¡e 2¯ +K ¡7<br />

161<br />

+k1211111<br />

e2¯ +6e¯ +K ¡7 +k11111111<br />

¡2k 062<br />

¡k 053<br />

¡k 0431<br />

¡2k 04211<br />

¡k03221<br />

¡k08<br />

K ¡8<br />

8e¯ +K ¡8 +<br />

8<br />

e8¯ +K ¡1 e8¯ 7e<br />

¡k071<br />

7¯ +e¯ e7¯ +e¯ +K ¡2<br />

3e 6¯ +e 2¯<br />

3e 6¯ +e ¯<br />

e6¯ +e2¯ +K ¡2 ¡2k0611 e6¯ +2e¯ +K ¡3 +<br />

5e 5¯ +3e 3¯<br />

5e 5¯ +2e 2¯ +e ¯<br />

e5¯ +e3¯ +K ¡2 ¡k0521 e5¯ +e2¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

¡k 05111<br />

¡2k 0332<br />

5e5¯ +3e¯ e5¯ +3e¯ +K ¡4 ¡k 8<br />

044<br />

2e4¯ +K ¡2 e4¯ +<br />

4e 4¯ +3e 3¯ +e ¯<br />

e 4¯ +e 2¯<br />

e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 ¡4k0422 e4¯ +2e2¯ +K ¡3 +<br />

2e 4¯ +e 2¯ +e ¯<br />

e 4¯ +e ¯<br />

e4¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 ¡4k 041111<br />

e4¯ +4e¯ +K ¡5 +<br />

3e 3¯ +e 2¯<br />

3e 3¯ +e ¯<br />

2e3¯ +e2¯ +K ¡3 ¡2k03311 2e3¯ +2e¯ +K ¡4 +<br />

3e 3¯ +4e 2¯ +e ¯<br />

3e 3¯ +2e 2¯ +3e ¯<br />

e3¯ +2e 2¯ +e¯ +K ¡4 ¡k032111<br />

e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5 +<br />

¡k0311111<br />

¡2k022211<br />

3e3¯ +5e¯ e3¯ +5e¯ +K ¡6 ¡8k02222<br />

e2¯ 4e2¯ +K ¡4 +<br />

3e 2¯ +e ¯<br />

e 2¯ +e ¯<br />

3e2¯ +2e¯ +K ¡5 ¡4k0221111<br />

2e2¯ +4e¯ +K ¡6 +<br />

e<br />

¡2k02111111<br />

2¯ +3e¯ e2¯ +6e¯ +K¡7 ¡8k011111111<br />

e¯ 8e¯ +K ¡8 =0


162


163<br />

AP^ENDICE C<br />

ESTIMAC» ~ AO DE¯ PARA VIZINHANC»A QUATRO<br />

C.1 - Coe¯cientes e con¯gura»c~oes para vizinhan»ca 12<br />

Para vizinhan»ca doze s~ao poss³veis os coe¯cientes na Tabela 30<br />

abaixo, com exemplos de con¯gura»c~ao para os nove primeiros:<br />

TABELA 30 - TABELA DE COEFICIENTES PARA VIZINHANC»A DOZE<br />

k12<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | |<br />

| | |<br />

|<br />

k102<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | |<br />

| | z<br />

Ä<br />

k9111<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | Ä<br />

| | ¨<br />

z<br />

k111<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | |<br />

| | |<br />

z<br />

k93<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | z<br />

| | z<br />

z<br />

k84<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | z<br />

z | z<br />

z<br />

k102<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | |<br />

| | z<br />

z<br />

k921<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | Ä<br />

| | z<br />

z<br />

k831<br />

|<br />

| | |<br />

| | | | z<br />

¥ | z<br />

z


164<br />

TABELA 30 - Continua»c~ao<br />

k822 k8211 k81111 k75 k741 k732 k7311<br />

k7221 k72111 k711111 k66 k651 k642 k6411<br />

k 633 k 6321 k 63111 k 6222 k 62211 k 621111 k 6111111<br />

k57 k561 k552 k5511 k543 k5421 k54111<br />

k 5331 k 5322 k 53211 k 531111 k 52221 k 522111 k 5211111<br />

k51111111 k48 k471 k462 k4611 k453 k4521<br />

k45111 k444 k4431 k4422 k44211 k441111 k4332<br />

k43311 k43221 k432111 k4311111 k42222 k422211 k4221111<br />

k42111111 k411111111 k39 k381 k372 k3711 k363<br />

k 3621 k 36111 k 354 k 3531 k 3522 k 35211 k 351111<br />

k3441 k3432 k34311 k34221 k3411111 k342111 k3333<br />

k 33321 k 333111 k 33222 k 332211 k 3321111 k 33111111 k 322221<br />

k3222111 k32211111 k321111111 k3111111111 k210 k291 k282<br />

k2811 k273 k2721 k27111 k264 k2631 k2622<br />

k 26211 k 261111 k 255 k 2541 k 2532 k 25311 k 25221<br />

k252111 k2511111 k2442 k24411 k2433 k24321 k243111<br />

k 24222 k 242211 k 2421111 k 24111111 k 23331 k 233211 k 2331111<br />

k232221 k2322111 k23211111 k231111111 k222222 k2222211 k22221111<br />

k 222111111 k 2211111111 k 21111111111 k 1B k 1C 1 k 192 k 1911<br />

k183 k1821 k18111 k174 k1731 k1722 k17211<br />

k171111 k165 k1641 k1632 k16311 k16221 k162111<br />

k 1611111 k 1551 k 1542 k 15411 k 1533 k 15321 k 153111<br />

k15222 k152211 k1521111 k15111111 k1443 k14421 k144111<br />

k 14331 k 14322 k 143211 k 1431111 k 142221 k 1422111 k 14211111<br />

k141111111 k13332 k133311 k133221 k1332111 k13311111 k132222<br />

k 1322211 k 13221111 k 132111111 k 1311111111 k 1222221 k 12222111 k 122211111<br />

k1221111111 k12111111111 k111111111111 k0C k0B1 k0A2 k0A11<br />

k093 k0921 k09111 k084 k0831 k0822 k08211


165<br />

TABELA 30 - Conclus~ao<br />

k081111 k075 k0741 k0732 k07311 k07221<br />

k 072111 k 0711111 k 066 k 0651 k 0642 k 06411<br />

k0633 k06321 k063111 k06222 k062211 k0621111<br />

k06111111 k0552 k05511 k0543 k05421 k054111<br />

k 05331 k 05322 k 053211 k 0531111 k 052221 k 0522111<br />

k05211111 k051111111 k0444 k04431 k04422 k044211<br />

k 0441111 k 04332 k 043311 k 043221 k 0432111 k 04311111<br />

k042222 k0422211 k04221111 k042111111 k0411111111 k03333<br />

k 033321 k 0333111 k 033222 k 0332211 k 03321111 k 033111111<br />

k0322221 k03222111 k032211111 k0321111111 k03111111111 k0222222<br />

k02222211 k022221111 k0222111111 k02211111111 k021111111111 k0111111111111<br />

C.2 - Fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca para vizinhan»ca 12<br />

Para± = 2; desenvolvendo a Equa»c~ao 6.3, p. 62 tem-se a seguinte<br />

fun»c~ao de pseudoverossimilhan»ca:<br />

pl(¯;x) =kCln<br />

+kA2ln<br />

+k 93ln<br />

Ã<br />

+k9111ln<br />

+k831ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 12¯<br />

e 12¯ +K ¡1<br />

!<br />

+kB1ln<br />

Ã<br />

e10¯ e10¯ +e2¯ ! Ã<br />

+kA11ln<br />

+k¡2<br />

e 9¯<br />

e 9¯ +e 3¯ +K ¡2<br />

Ã<br />

!<br />

e 9¯<br />

e 9¯ +3e ¯ +K ¡4<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡3<br />

+k 921ln<br />

!<br />

!<br />

+k84ln<br />

Ã<br />

e11¯ e11¯ +e¯ +k¡2<br />

!<br />

e 10¯<br />

e 10¯ +2e ¯ +K ¡3<br />

!<br />

Ã<br />

e9¯ e9¯ +e2¯ +e¯ +k¡3<br />

!<br />

Ã<br />

+k822ln<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +e 4¯ +K ¡2<br />

Ã<br />

!<br />

+<br />

+<br />

+<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +2e 2¯ +K ¡3<br />

+<br />

!<br />

+


+k 8211ln<br />

+k 75ln<br />

+k732ln<br />

+k 7221ln<br />

+k651ln<br />

+k6321ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e 5¯ +K ¡2<br />

!<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e 3¯ +e 2¯ +K ¡3<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡4<br />

+k711111ln<br />

Ã<br />

+k 6411ln<br />

Ã<br />

+k6222ln<br />

Ã<br />

166<br />

!<br />

+k 741ln<br />

!<br />

!<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +5e ¯ +K ¡6<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 5¯ +e ¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

!<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 4¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 3¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

+k 621111ln<br />

+k57ln<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +3e 2¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

!<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 2¯ +4e ¯ +K ¡6<br />

Ã<br />

e 5¯<br />

e 7¯ +e 5¯ +K ¡2<br />

!<br />

+k 81111ln<br />

Ã<br />

+k7311ln<br />

+k 72111ln<br />

!<br />

Ã<br />

e 8¯<br />

e 8¯ +4e ¯ +K ¡5<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e 4¯ +e ¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

!<br />

!<br />

+<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e 3¯ +2e ¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

+k66ln<br />

+k642ln<br />

!<br />

!<br />

+k62211ln<br />

!<br />

+k561ln<br />

Ã<br />

+k 633ln<br />

+k63111ln<br />

Ã<br />

+<br />

!<br />

e 7¯<br />

e 7¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡5<br />

Ã<br />

e 6¯<br />

2e 6¯ +K ¡2<br />

!<br />

+<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 4¯ +e 2¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +2e 3¯ +K ¡3<br />

!<br />

!<br />

+<br />

!<br />

+<br />

+<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +e 3¯ +3e ¯ +K ¡5<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +2(e 2¯ +e ¯ )+K ¡5<br />

+k 6111111ln<br />

Ã<br />

Ã<br />

e 6¯<br />

e 6¯ +6e ¯ +K ¡7<br />

e 5¯<br />

e 6¯ +e 5¯ +e ¯ +K ¡3<br />

!<br />

+<br />

!<br />

!<br />

+<br />

+<br />

+<br />

!<br />

+


+k 543ln<br />

+k 552ln<br />

Ã<br />

+k54111ln<br />

+k 5322ln<br />

Ã<br />

+k531111ln<br />

+k522111ln<br />

Ã<br />

e 5¯<br />

2e 5¯ +e 2¯ +K ¡3<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 4¯ +e 3¯ +K ¡3<br />

Ã<br />

!<br />

!<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 4¯ +3e ¯ +K ¡5<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 3¯ +2e 2¯ +K ¡4<br />

Ã<br />

Ã<br />

!<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +e 3¯ +4e ¯ +K ¡6<br />

e 5¯<br />

e 5¯ +2e 2¯ +3e ¯ +K ¡6<br />

+k 51111111ln<br />

+k471ln<br />

+k4611ln<br />

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e¯ e4¯ +2(e2¯ +2e¯ )+K ¡7<br />

!<br />

Ã<br />

e¯ e4¯ +8e¯ +K¡9<br />

!<br />

Ã<br />

e<br />

+k13332ln<br />

¯<br />

3e3¯ +e2¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k133311ln<br />

+K ¡5<br />

¯<br />

3(e3¯ +e¯ !<br />

)+K ¡6<br />

Ã<br />

e<br />

+k133221ln<br />

¯<br />

2(e3¯ +e2¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k1332111ln<br />

) +K¡6<br />

¯<br />

2(e3¯ +2e¯ ) +e2¯ !<br />

+K ¡7<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+


174<br />

Ã<br />

e<br />

+k13311111ln<br />

¯<br />

2(e3¯ +3e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k132222ln<br />

)+K ¡8<br />

¯<br />

e3¯ +4e2¯ +e¯ !<br />

+K ¡6<br />

Ã<br />

e<br />

+k1322211ln<br />

¯<br />

e3¯ +3(e2¯ +e¯ ! Ã<br />

e<br />

+k13221111ln<br />

)+K ¡7<br />

¯<br />

e3¯ +2e2¯ +5e¯ !<br />

+K ¡8<br />

+k 132111111ln<br />

Ã<br />

e¯ e3¯ +e2¯ +7e¯ +K ¡9<br />

!<br />

+k 1311111111ln<br />

Ã<br />

e¯ e3¯ +9e¯ +K ¡10<br />

!<br />

Ã<br />

e<br />

+k1222221ln<br />

¯<br />

5e2¯ +2e¯ !<br />

Ã<br />

e<br />

+k12222111ln<br />

+K ¡7<br />

¯<br />

4(e2¯ +e¯ !<br />

) +K ¡8<br />

Ã<br />

e<br />

+k122211111ln<br />

¯<br />

3(e2¯ +2e¯ !<br />

Ã<br />

e<br />

+k1221111111ln<br />

) +K ¡9<br />

¯<br />

2(e2¯ +4e¯ !<br />

)+K ¡10<br />

Ã<br />

e<br />

+k12111111111ln<br />

¯<br />

e2¯ +10e¯ !<br />

Ã<br />

e<br />

+k111111111111ln<br />

+K ¡11<br />

¯<br />

12e¯ !<br />

+K ¡12<br />

¡k 0Cln ³<br />

e 12¯ +K ¡1 ´<br />

+k 0B1ln ³<br />

e 11¯ +e ¯ +k ¡2 ´<br />

¡k 0A2ln ³<br />

e 10¯ +e 2¯ +k ¡2 ´<br />

+<br />

¡k0A11ln ³<br />

e 10¯ +2e ¯ +K ¡3 ´<br />

¡k093ln ³<br />

e 9¯ +e 3¯ +K ¡2 ´<br />

+<br />

¡k0921ln ³<br />

e 9¯ +e 2¯ +e ¯ +k¡3 ´<br />

¡k09111ln ³<br />

e 9¯ +3e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k084ln ³<br />

e 8¯ +e 4¯ +K ¡2 ´<br />

¡k0831ln ³<br />

e 8¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k0822ln ³<br />

e 8¯ +2e 2¯ +K ¡3 ´<br />

¡k08211ln ³<br />

e 8¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+<br />

+


175<br />

¡k081111ln ³<br />

e 8¯ +4e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k075ln ³<br />

e 7¯ +e 5¯ +K ¡2 ´<br />

+<br />

¡k 0741ln ³<br />

e 7¯ +e 4¯ +e ¯ +K ¡3 ´<br />

¡k 0732ln ³<br />

e 7¯ +e 3¯ +e 2¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k 07311ln ³<br />

e 7¯ +e 3¯ +2e ¯ +K ¡4 ´<br />

¡k 07221ln ³<br />

e 7¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k 072111ln ³<br />

e 7¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k 0711111ln ³<br />

e 7¯ +5e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k066ln ³<br />

2e 6¯ +K ¡2 ´<br />

¡k0651ln ³<br />

e 6¯ +e 5¯ +e ¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k0642ln ³<br />

e 6¯ +e 4¯ +e 2¯ +K ¡3 ´<br />

¡k06411ln ³<br />

e 6¯ +e 4¯ +2e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k0633ln ³<br />

e 6¯ +2e 3¯ +K ¡3 ´<br />

¡k06321ln ³<br />

e 6¯ +e 3¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k063111ln ³<br />

e 6¯ +e 3¯ +3e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k06222ln ³<br />

e 6¯ +3e 2¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k 062211ln ³<br />

e 6¯ +2 ³<br />

e 2¯ +e ¯´<br />

+K ¡5 ´<br />

¡k 0621111ln ³<br />

e 6¯ +e 2¯ +4e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k 06111111ln ³<br />

e 6¯ +6e ¯ +K ¡7 ´<br />

¡k 0552ln ³<br />

2e 5¯ +e 2¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k 05511ln ³<br />

2 ³<br />

e 5¯ +e 2¯´<br />

+K ¡4 ´<br />

¡k 0543ln ³<br />

e 5¯ +e 4¯ +e 3¯ +K ¡3 ´<br />

+<br />

¡k05421ln ³<br />

e 5¯ +e 4¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

¡k054111ln ³<br />

e 5¯ +e 4¯ +3e ¯ +K ¡5 ´<br />

+<br />

¡k05331ln ³<br />

e 5¯ +2e 3¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

¡k05322ln ³<br />

e 5¯ +e 3¯ +2e 2¯ +K ¡4 ´<br />

+


176<br />

¡k053211ln ³<br />

e 5¯ +e 3¯ +e 2¯ +2e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k0531111ln ³<br />

e 5¯ +e 3¯ +4e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k 052221ln ³<br />

e 5¯ +3e 2¯ +e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k 0522111ln ³<br />

e 5¯ +2e 2¯ +3e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k 05211111ln ³<br />

e 5¯ +e 2¯ +5e ¯ +K ¡7 ´<br />

¡k 051111111ln ³<br />

e 5¯ +7e ¯ +K ¡8 ´<br />

+<br />

¡k 0444ln ³<br />

3e 4¯ +K¡3 ´<br />

¡k 04431ln ³<br />

2e 4¯ +e 3¯ +e ¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k04422ln ³<br />

2 ³<br />

e 4¯ +e 2¯´<br />

+K ¡4 ´<br />

¡k044211ln ³<br />

2 ³<br />

e 4¯ +e ¯´<br />

+e 2¯ +K ¡5 ´<br />

+<br />

¡k0441111ln ³<br />

2 ³<br />

e 4¯ +2e ¯´<br />

+K ¡6 ´<br />

¡k04332ln ³<br />

e 4¯ +2e 3¯ +e 2¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k043311ln ³<br />

e 4¯ +2 ³<br />

e 3¯ +e ¯´<br />

+K ¡5 ´<br />

¡k043221ln ³<br />

e 4¯ +e 3¯ +2e 2¯ +e ¯ +K ¡5 ´<br />

+<br />

¡k0432111ln ³ 4¯ +e 3¯ +e 2¯ +3e ¯ +K ¡6 ´<br />

¡k04311111ln ³<br />

e 4¯ +e 3¯ +5e ¯ +K ¡7 ´<br />

+<br />

¡k 042222ln ³<br />

e 4¯ +4e 2¯ +K ¡5 ´<br />

¡k 0422211ln ³<br />

e 4¯ +3e 2¯ +2e ¯ +K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k 04221111ln ³<br />

e 4¯ +2 ³<br />

e 2¯ +2e ¯´<br />

+K ¡7 ´<br />

¡k 042111111ln ³<br />

e 4¯ +e 2¯ +6e ¯ +K ¡8 ´<br />

+<br />

¡k 0411111111ln ³<br />

e 4¯ +8e ¯ +K ¡9 ´<br />

¡k 03333ln ³<br />

4e 3¯ +K ¡4 ´<br />

+<br />

¡k033321ln ³<br />

3e 3¯ +e 2¯ +e ¯ +K ¡5 ´<br />

¡k0333111ln ³<br />

3 ³<br />

e 3¯ +e ¯´<br />

+K ¡6 ´<br />

+<br />

¡k033222ln ³<br />

2e 3¯ +3e 2¯ +K ¡5 ´<br />

¡k0332211ln ³<br />

2 ³<br />

e 3¯ +e 2¯ +e ¯´<br />

+K ¡6 ´<br />

+


177<br />

¡k 03321111ln ³<br />

2e 3¯ +e 2¯ +4e ¯ +K ¡7 ´<br />

¡k 033111111ln ³<br />

2e 3¯ +6e ¯ +K ¡8 ´<br />

+<br />

¡k0322221ln ³<br />

e 3¯ +4e 2¯ +e ¯ +K ¡6 ´<br />

¡k03222111ln ³<br />

e 3¯ +3 ³<br />

e 2¯ +e ¯´<br />

+K ¡7 ´<br />

+<br />

¡k032211111ln ³<br />

e 3¯ +2e ¯ +5e ¯ +K ¡8 ´<br />

¡k0321111111ln ³<br />

e 3¯ +e 2¯ +7e ¯ +K ¡9 ´<br />

+<br />

¡k03111111111ln ³<br />

e 3¯ +9e ¯ +K ¡10 ´<br />

¡k0222222ln ³<br />

6e 2¯ +K¡6 ´<br />

+<br />

¡k 02222211ln ³<br />

5e 2¯ +2e ¯ +K ¡7 ´<br />

¡k 022221111ln ³<br />

4 ³<br />

e 2¯ +e ¯´<br />

+K ¡8 ´<br />

+<br />

¡k0222111111ln ³<br />

3 ³<br />

e 2¯ +2e ¯´<br />

+K ¡9 ´<br />

¡k02211111111ln ³<br />

2 ³<br />

e 2¯ +4e ¯´<br />

+K ¡10 ´<br />

+<br />

¡k021111111111ln ³<br />

e 2¯ +10e ¯ +K ¡11 ´<br />

¡k0111111111111ln ³<br />

12e ¯ +K ¡12 ´


178<br />

C.3 - Equa»c~ao para estima»c~ao de¯ para vizinhan»ca 12<br />

Efetuando-se desenvolvimento para±=2; o valor de b ¯PL e obtido<br />

pela solu»c~ao da seguinte equa»c~ao:<br />

12kCe 12¯ (K ¡1)<br />

+2kA2<br />

+3k93<br />

4e 2¯ +5k ¡10<br />

e ¡12¯<br />

10e ¯ +11k ¡22<br />

e12¯ +K ¡1 +kB1<br />

e11¯ +e¯ +k¡2<br />

e 10¯ +e 2¯ +k¡2 +2kA11<br />

2e 3¯ +3K ¡6<br />

9e¯ +5K ¡15<br />

e10¯ +2e¯ +K ¡3 +<br />

7e 2¯ +8e ¯ +9k ¡27<br />

e9¯ +e3¯ +K ¡2 +k921<br />

e9¯ +e2¯ +e¯ +k¡3 +<br />

8e<br />

+3k9111 ¯ +3K ¡12<br />

e9¯ +3e¯ +K ¡4 +4k e<br />

84<br />

4¯ +2K ¡4<br />

e8¯ +e4¯ +K ¡2 +<br />

5e<br />

+k831 3¯ +7e¯ +8K ¡24<br />

e8¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 +4k 3e<br />

822<br />

2¯ +2K ¡6<br />

e8¯ +2e2¯ +K ¡3 +<br />

3e<br />

+2k8211 2¯ +7e¯ +4K ¡16<br />

e8¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +4k 7e<br />

81111<br />

¯ +2K ¡10<br />

e8¯ +4e¯ +K ¡5 +<br />

2e<br />

+k75 5¯ +7K ¡14<br />

e7¯ +e5¯ +K ¡2 +k 3e<br />

741<br />

4¯ +6e¯ +7K ¡21<br />

e7¯ +e4¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

4e<br />

+k732 3¯ +5e 2¯ +7K ¡21<br />

e7¯ +e3¯ +e2¯ +K ¡3 +k 4e<br />

7311<br />

3¯ +12e¯ +7K ¡28<br />

e 7¯ +e 3¯ +2e ¯ +K¡4 +<br />

10e<br />

+k7221 2¯ +6e¯ +7K ¡28<br />

e7¯ +2e 2¯ +e¯ +K ¡4 +k 5e<br />

72111<br />

2¯ +18e¯ +7K ¡35<br />

e7¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡5 +<br />

30e<br />

+k711111 ¯ +7K ¡42<br />

e7¯ +5e¯ +K ¡6 +6k K ¡2<br />

66<br />

2e6¯ +K ¡2 +


e 5¯ +5e ¯ +6K ¡18<br />

179<br />

+k651<br />

e6¯ +e5¯ +e¯ +K ¡3 +2k642<br />

e4¯ +2e2¯ +3K ¡9<br />

e6¯ +e4¯ +e2¯ +K ¡3 +<br />

e<br />

+2k6411 4¯ +5e¯ +3K ¡12<br />

e6¯ +e4¯ +2e¯ +K ¡4 +6k e<br />

633<br />

3¯ +K ¡3<br />

e6¯ +2e3¯ +K ¡3 +<br />

3e<br />

+k6321<br />

3¯ +4e2¯ +5e¯ +6K ¡24<br />

e6¯ +e3¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +3k63111<br />

2e 2¯ +K ¡4<br />

+6k6222<br />

e6¯ +3e 2¯ +K ¡4 +2k62211<br />

2e<br />

+2k621111 2¯ +10e¯ +3K ¡18<br />

e6¯ +e2¯ +4e¯ +K ¡6 +6k6111111 e3¯ +5e¯ +2K ¡10<br />

e6¯ +e3¯ +3e¯ +K ¡5 +<br />

4e2¯ +5e¯ +3K ¡15<br />

e6¯ +2e2¯ +2e¯ +K ¡5 +<br />

5e ¯ +K ¡7<br />

e 6¯ +6e ¯ +K¡7 +<br />

¡2e<br />

+k57 7¯ +5K ¡10<br />

e7¯ +e5¯ +K ¡2 +k ¡e<br />

561<br />

6¯ +4e¯ +5K ¡15<br />

e6¯ +e5¯ +e¯ +K ¡3 +<br />

3e 2¯ +5K ¡15<br />

6e 2¯ +5K ¡20<br />

+k552<br />

2e5¯ +e2¯ +K ¡3 +k5511<br />

2e5¯ +2e2¯ +K¡4 +<br />

e 4¯ +2e 3¯ +5K ¡15<br />

+k543<br />

e5¯ +e4¯ +e3¯ +K ¡3 +k5421<br />

e4¯ +3e2¯ +4e¯ +5K ¡20<br />

e5¯ +e4¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

e<br />

+k54111 4¯ +12e¯ +5K ¡25<br />

e5¯ +e4¯ +3e¯ +K ¡5 +k 4e<br />

5331<br />

3¯ +4e¯ +5K ¡20<br />

e5¯ +2e3¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

2e 3¯ +6e 2¯ +5K ¡20<br />

+k5322<br />

e5¯ +e3¯ +2e 2¯ +K ¡4 +k53211<br />

2e 3¯ +16e ¯ +5K ¡30<br />

+k531111<br />

e5¯ +e3¯ +4e¯ +K ¡6 +k52221<br />

2e3¯ +3e2¯ +8e¯ +5K ¡25<br />

e5¯ +e3¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡5<br />

9e2¯ +4e¯ +5K ¡25<br />

e5¯ +3e 2¯ +e¯ +K ¡5<br />

6e<br />

+k522111 2¯ +12e¯ +5K ¡30<br />

e5¯ +2e 2¯ +3e¯ +K ¡6 +k 3e<br />

5211111<br />

2¯ +20e¯ +5K ¡35<br />

e5¯ +e2¯ +5e¯ +K ¡7 +


+k51111111<br />

180<br />

28e¯ +5K ¡40<br />

e5¯ +7e¯ +K ¡8 +4k48<br />

¡e8¯ +K ¡2<br />

e8¯ +e4¯ +K ¡2 +<br />

¡3e<br />

+k471 7¯ +3e¯ +4K ¡12<br />

e7¯ +e4¯ +e¯ +K ¡3 +2k ¡e<br />

462<br />

6¯ +e2¯ +2K ¡6<br />

e6¯ +e4¯ +e2¯ +K ¡3 +<br />

¡e 6¯ +3e ¯ +2K ¡8<br />

+2k4611<br />

e6¯ +e4¯ +2e¯ +K ¡4 +k453<br />

¡e<br />

+k4521<br />

5¯ +2e2¯ +3e¯ +4K ¡16<br />

e5¯ +e4¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +k45111<br />

¡e5¯ +e3¯ +4K ¡12<br />

e5¯ +e4¯ +e3¯ +K ¡3 +<br />

¡e5¯ +9e¯ +4K ¡20<br />

e5¯ +e4¯ +3e¯ +K ¡5 +<br />

+4k444e4¯ e<br />

(K ¡3)<br />

¡4¯<br />

3e4¯ +K ¡3 +k e<br />

4431<br />

3¯ +3e¯ +4K ¡16<br />

2e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

e<br />

+4k4422 2¯ +K ¡4<br />

2e4¯ +2e 2¯ +K ¡4 +2k 3e<br />

44211<br />

¯ +e2¯ +2K ¡10<br />

2e4¯ +2e¯ +e2¯ +K ¡5 +<br />

3e ¯ +K ¡6<br />

+4k441111<br />

2e4¯ +4e¯ +K ¡6 +2k4332<br />

e 3¯ +3e ¯ +2K ¡10<br />

+2k43311<br />

e4¯ +2e 3¯ +2e¯ +K ¡5 +k43221<br />

e3¯ +e2¯ +2K ¡8<br />

e4¯ +2e 3¯ +e2¯ +K ¡4 +<br />

e3¯ +4e2¯ +3e¯ +4K ¡20<br />

e4¯ +e3¯ +2e2¯ +e¯ +K ¡5 +<br />

e<br />

+k432111 3¯ +2e2¯ +9e¯ +4K ¡24<br />

e4¯ +e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡6 +k e<br />

4311111<br />

3¯ +15e¯ +4K ¡28<br />

e4¯ +e3¯ +5e¯ +K ¡7 +<br />

2e 2¯ +K ¡5<br />

+4k42222<br />

e4¯ +4e 2¯ +K ¡5 +2k422211<br />

e 2¯ +3e ¯ +K ¡7<br />

+4k4221111<br />

e4¯ +2e 2¯ +4e¯ +K ¡7 +2k42111111<br />

3e2¯ +3e¯ +2K ¡12<br />

e4¯ +3e2¯ +2e¯ +K ¡6 +<br />

e2¯ +9e¯ +2K ¡16<br />

e4¯ +e2¯ +6e¯ +K ¡8 +<br />

6e<br />

+4k411111111 ¯ +K ¡9<br />

e4¯ +8e¯ +K ¡9 +3k ¡2e<br />

39<br />

9¯ +K ¡2<br />

e9¯ +e3¯ +K ¡2 +


¡5e 8¯ +2e ¯ +3K ¡9<br />

181<br />

+k381<br />

e8¯ +e3¯ +e¯ +K ¡3 +k372<br />

¡4e<br />

+k3711 7¯ +4e¯ +3K ¡12<br />

e7¯ +e3¯ +2e¯ +K ¡4 +3k363 ¡3e<br />

+k3621<br />

6¯ +e2¯ +2e¯ +3K ¡12<br />

e6¯ +e3¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +3k36111<br />

¡2e 5¯ ¡e 4¯ +3K ¡9<br />

¡4e7¯ +e2¯ +3K ¡9<br />

e7¯ +e3¯ +e2¯ +K ¡3 +<br />

¡e 6¯ +K ¡3<br />

e 6¯ +2e 3¯ +K¡3 +<br />

¡e6¯ +2e¯ +K ¡5<br />

e6¯ +e3¯ +3e¯ +K ¡5 +<br />

¡2e 5¯ +2e ¯ +3K ¡12<br />

+k354<br />

e5¯ +e4¯ +e3¯ +K ¡3 +k3531<br />

e5¯ +2e3¯ +e¯ +K¡4 +<br />

¡2e<br />

+k3522 5¯ +2e2¯ +3K ¡12<br />

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e5¯ +e3¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡5 +<br />

¡2e<br />

+k351111 5¯ +8e¯ +3K ¡18<br />

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3441<br />

4¯ +2e¯ +3K ¡12<br />

2e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

¡e 4¯ +e 2¯ +3K ¡12<br />

+k3432<br />

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¡e 4¯ +2e 2¯ +2e ¯ +3K ¡15<br />

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¡e4¯ +4e¯ +3K ¡15<br />

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3e3¯ +3e¯ +K ¡6 +<br />

2e 2¯ +4e ¯ +3K ¡18<br />

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2e3¯ +2e2¯ +2e¯ +K¡6 +<br />

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+k3321111 2¯ +8e¯ +3K ¡21<br />

2e3¯ +e2¯ +4e¯ +K ¡7 +3k 4e<br />

33111111<br />

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2e3¯ +6e¯ +K ¡8 +


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182<br />

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+k32211111 ¯ +3K ¡24<br />

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321111111<br />

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¡3e<br />

+2k2811 8¯ +e¯ +K ¡4<br />

e8¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +k ¡5e<br />

273<br />

7¯ ¡e3¯ +2K ¡6<br />

e7¯ +e3¯ +e2¯ +K ¡3 +<br />

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+k2721 7¯ +e¯ +2K ¡8<br />

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27111<br />

7¯ +3e¯ +2K ¡10<br />

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¡2e 6¯ +K ¡4<br />

+2k2622<br />

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¡3e5¯ +e¯ +2K ¡10<br />

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¡3e<br />

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2511111<br />

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e5¯ +e2¯ +5e¯ +K ¡7 +


¡2e 4¯ +K ¡4<br />

183<br />

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2e4¯ +2e 2¯ +K ¡4 +2k24411<br />

¡e 4¯ ¡e 3¯ +K¡4<br />

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e4¯ +2e3¯ +e2¯ +K ¡4 +k24321<br />

¡2e 4¯ ¡e 3¯ +2e ¯ +2K ¡10<br />

+k24311<br />

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¡2e4¯ +e¯ +K ¡5<br />

2e4¯ +2e¯ +e2¯ +K ¡5 +<br />

¡2e4¯ ¡e3¯ +e¯ +2K ¡10<br />

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¡e4¯ +K ¡5<br />

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+2k242211 4¯ +e¯ +K ¡6<br />

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e4¯ +2e2¯ +4e¯ +K ¡7 +<br />

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+2k24111111 4¯ +3e¯ +K ¡8<br />

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+2k233211 3¯ +e¯ +K ¡6<br />

2e3¯ +2e 2¯ +2e¯ +K ¡6 +2k ¡e<br />

2331111<br />

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+k232221 3¯ +e¯ +2K ¡12<br />

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+k23211111 3¯ +5e¯ +2K ¡16<br />

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231111111<br />

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+2k22221111<br />

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4e ¯ +K ¡10<br />

+2k2211111111<br />

2e2¯ +8e¯ +K ¡10 +2k21111111111<br />

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184<br />

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+k18111<br />

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¡6e 7¯ ¡2e 3¯ +K ¡4<br />

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+k17211<br />

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e8¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡4 +<br />

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e5¯ +e4¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +k ¡4e<br />

15411<br />

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¡4e 5¯ ¡2e 2¯ +K ¡6<br />

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e5¯ +2e 2¯ +3e¯ +K ¡6 +k1521111<br />

¡4e 5¯ +K¡8<br />

+k15111111<br />

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¡3e 4¯ ¡4e 3¯ +K ¡5<br />

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¡3e 4¯ ¡2e 3¯ ¡e 2¯ +K ¡6<br />

+k143211<br />

e4¯ +e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡6 +k1431111<br />

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2e4¯ +e3¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

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3e3¯ +3e¯ +K ¡6 +<br />

¡4e<br />

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¡4e<br />

+k13311111 3¯ +K ¡8<br />

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+k132111111<br />

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¡k 081111<br />

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¡<br />

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e7¯ +e3¯ +2e¯ +K ¡4 ¡k07221<br />

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¡k0633<br />

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e6¯ +e3¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 +<br />

6e 6¯ +3e 3¯ +3e ¯<br />

6e 6¯ +6e 2¯<br />

e6¯ +e3¯ +3e¯ +K ¡5 ¡k06222<br />

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6e 6¯ +4e 2¯ +2e ¯<br />

6e 6¯ +2e 2¯ +4e ¯<br />

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e6¯ +6e¯ +K ¡7<br />

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5e 5¯ +4e 4¯ +2e 2¯ +e ¯<br />

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2e5¯ +e2¯ ³<br />

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e 5¯ +e 4¯ +e 3¯ +K ¡3 +<br />

5e 5¯ +4e 4¯ +3e ¯<br />

e5¯ +e4¯ +e2¯ +e¯ +K ¡4 ¡k054111<br />

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5e 5¯ +6e 3¯ +e ¯<br />

5e 5¯ +3e 3¯ +4e 2¯<br />

e5¯ +2e 3¯ +e¯ +K ¡4 ¡k05322 e5¯ +e3¯ +2e2¯ +K ¡4 +


¡k053211<br />

¡k 052221<br />

5e 5¯ +3e 3¯ +2e 2¯ +2e ¯<br />

188<br />

5e 5¯ +3e 3¯ +4e ¯<br />

e5¯ +e3¯ +e2¯ +2e¯ +K ¡5 ¡k0531111<br />

e5¯ +e3¯ +4e¯ +K ¡6 +<br />

¡k05211111<br />

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5e 5¯ +6e 2¯ +e ¯<br />

5e 5¯ +4e 2¯ +3e ¯<br />

e5¯ +3e 2¯ +e¯ +K ¡5 ¡k0522111 e5¯ +2e2¯ +3e¯ +K ¡6 +<br />

5e 5¯ +2e 2¯ +5e ¯<br />

5e 5¯ +7e ¯<br />

e5¯ +e2¯ +5e¯ +K ¡7 ¡k051111111<br />

e5¯ +7e¯ +K ¡8 +<br />

e4¯ 3e4¯ +K ¡3 ¡<br />

k04431<br />

2e4¯ +e3¯ +e¯ ³<br />

8e<br />

+K ¡4<br />

4¯ +3e 3¯ +e ¯´<br />

+<br />

k04422<br />

¡<br />

2e4¯ +2e2¯ +K ¡4<br />

k0441111 ¡<br />

2e4¯ +4e¯ +K ¡6<br />

¡k043311<br />

¡k0432111<br />

4e 4¯ +6e 3¯ +2e ¯<br />

³<br />

8e 4¯ +4e 2¯´<br />

³<br />

8e 4¯ +4e ¯´<br />

¡k 044211<br />

¡k 04332<br />

8e 4¯ +2e ¯ +2e 2¯<br />

2e 4¯ +2e ¯ +e 2¯ +K ¡5 +<br />

4e 4¯ +6e 3¯ +2e 2¯<br />

e 4¯ +2e 3¯ +e 2¯ +K ¡4 +<br />

4e 4¯ +3e 3¯ +4e 2¯ +e ¯<br />

e4¯ +2e 3¯ +2e¯ +K ¡5 ¡k043221<br />

e4¯ +e3¯ +2e2¯ +e¯ +K ¡5 +<br />

4e 4¯ +3e 3¯ +2e 2¯ +3e ¯<br />

4e 4¯ +3e 3¯ +5e ¯<br />

e4¯ +e3¯ +e2¯ +3e¯ +K ¡6 ¡k04311111<br />

e4¯ +e3¯ +5e¯ +K ¡7 +<br />

k042222<br />

¡<br />

e4¯ +4e2¯ +K ¡5<br />

¡k04221111<br />

³<br />

4e 4¯ +8e 2¯´<br />

4e 4¯ +4e 2¯ +4e ¯<br />

¡k 0422211<br />

4e 4¯ +6e 2¯ +2e ¯<br />

e 4¯ +3e 2¯ +2e ¯ +K ¡6 +<br />

4e 4¯ +2e 2¯ +6e ¯<br />

e4¯ +2e 2¯ +4e¯ +K ¡7 ¡k042111111<br />

e4¯ +e2¯ +6e¯ +K ¡8 +<br />

k0411111111<br />

¡<br />

e4¯ +8e¯ +K ¡9<br />

¡k 033321<br />

9e 3¯ +2e 2¯ +e ¯<br />

³<br />

4e 4¯ +8e ¯´<br />

k03333<br />

¡12<br />

4e3¯ +K ¡4 e3¯ +<br />

9e 3¯ +3e ¯<br />

3e3¯ +e2¯ +e¯ +K ¡5 ¡k0333111 3e3¯ +3e¯ +K ¡6 +


¡k 033222<br />

¡k 03321111<br />

¡k 0322221<br />

6e 3¯ +6e 2¯<br />

189<br />

2e 3¯ +3e 2¯ +K ¡5 ¡k 0332211<br />

6e 3¯ +2e 2¯ +4e ¯<br />

2e 3¯ +e 2¯ +4e ¯ +K ¡7 ¡<br />

3e 3¯ +8e 2¯ +e ¯<br />

6e3¯ +4e2¯ +2e¯ 2e3¯ +2e2¯ +2e¯ +K¡6 +<br />

k033111111<br />

2e3¯ +6e¯ ³<br />

6e<br />

+K ¡8<br />

3¯ +6e¯´ +<br />

3e 3¯ +6e 2¯ +3e ¯<br />

e3¯ +4e 2¯ +e¯ +K ¡6 ¡k03222111 e3¯ +3e2¯ +3e¯ +K ¡7 +<br />

k032211111<br />

¡<br />

e3¯ +7e¯ +K ¡8<br />

k03111111111<br />

³<br />

3e 3¯ +7e ¯´<br />

¡<br />

e3¯ +9e¯ +K ¡10<br />

k02222211<br />

¡<br />

5e2¯ +2e¯ +K ¡7<br />

k0222111111<br />

¡<br />

3e2¯ +6e¯ +K ¡9<br />

k021111111111<br />

¡<br />

e2¯ +10e¯ +K ¡11<br />

¡k 0321111111<br />

³<br />

3e 3¯ +9e ¯´<br />

³<br />

10e 2¯ +2e ¯´<br />

¡<br />

³<br />

6e 2¯ +6e ¯´<br />

¡<br />

3e 3¯ +2e 2¯ +7e ¯<br />

e 3¯ +e 2¯ +7e ¯ +K ¡9 +<br />

k0222222<br />

¡12<br />

6e2¯ +K ¡6 e2¯ +<br />

k022221111<br />

4e2¯ +4e¯ ³<br />

8e<br />

+K ¡8<br />

2¯ +4e¯´ +<br />

k02211111111<br />

2e2¯ +8e¯ ³<br />

4e<br />

+K ¡10<br />

2¯ +8e¯´ +<br />

³<br />

2e 2¯ +10e ¯´<br />

¡12 k0111111111111<br />

12e ¯ +K ¡12 e¯ = 0


190


191<br />

AP^ENDICE D<br />

ESTRUTURA DO SISTEMA E GUIA DE OPERAC» ~ AO<br />

D.1 - Estrutura do Sistema<br />

Neste Ap^endice sera apresentada a estrutura e a descri»c~ao da uti-<br />

liza»c~ao do sistema para processamento e analise de imagens SAR implementado com<br />

o uso da linguagem \Interactive Development Language" (IDL).<br />

A estrutura do sistema, apresentada na Figura 59, foi montada de<br />

forma a possibilitar a incorpora»c~ao de rotinas que ainda ser~ao desenvolvidas para o<br />

processamento, analise e classi¯ca»c~ao de imagens SAR.<br />

Figure 59: - Estrutura do Sistema de Processamento e Analise de Imagens SAR.<br />

D.1.1 - Nota»c~ao para este Ap^endice<br />

As op»c~oes de menu utilizadas no programa ser~ao denotadas em<br />

italico, assim como os termos em ingl^es que forem empregados.<br />

A sigla GUI (\Graphical User Interface") sera utilizada para deno-<br />

tar o uso de uma interface gra¯ca so¯sticada, que pode conter elementos gra¯cos


192<br />

tais como imagens, bot~oes do tipo comum, exclusivo, n~ao-exclusivo e deslizantes,<br />

\pull-down menus" (PDM), campos de texto editaveis ou n~ao e listas de elementos<br />

textuais, todos com sele»c~ao atraves do teclado ou do \mouse".<br />

De um modo geral as GUIs, que permitem a sele»c~ao de opera»c~oes<br />

aplicaveis aos dados, possuem as op»c~oes:<br />

D.2 - \File"<br />

² \OK": bot~ao para ¯nalizar as opera»c~oes indicadas para execu»c~ao ou ja<br />

executadas em memoria.<br />

² \Cancel" ou \Exit": bot~ao para cancelar as opera»c~oes indicadas para ex-<br />

ecu»c~ao ou ja executadas em memoria e fechar a GUI.<br />

²\Help": bot~aoparafornecer aousuarioajudasobreaexecu»c~aodasopera»c~oes<br />

da GUI.<br />

² \Error Message": e uma GUI ativada no lugar da fun»c~ao (ou GUI solici-<br />

D.2.1 - \Open"<br />

tada), quando algum pre-requisito ainda n~ao atingido foi detectado para a<br />

opera»c~ao selecionada. A GUI ativada indica os poss³veiserros e opera»c~oes<br />

necessarias para corre»c~ao.<br />

Ser~ao apresentadas nesta Se»c~ao as op»c~oes do PDM File.<br />

Esta op»c~ao do PDM e utilizada realizar sele»c~ao, abertura e ar-<br />

mazenamento em memoria dos dados do arquivo imagem.<br />

A GUI apresentada na Figura 60, p. 194,e ativada com asop»c~oes:<br />

² \Path": campo texto editavel, indicador do caminho onde esta o arquivo<br />

na arvore de subdiretorios;<br />

² \Search for": campo texto editavel, com o ¯ltro de caracteres para procura


193<br />

de arquivos (*.i, *.mxv, *.tif, etc);<br />

² \Subdirectories": lista os subdiretorios, com sele»c~ao via \mouse";<br />

² \Files": lista de arquivos, com possibilidade de sele»c~ao via \mouse";<br />

² \Selection": campo texto onde aparece o nome do arquivo selecionado com<br />

o \mouse". Tambem permite a edi»c~ao do nome do arquivo via teclado.<br />

Se a imagem possuir arquivo de informa»c~oes (com extens~ao *.hdx),<br />

as informa»c~oes a³ presentes ser~ao usadas na abertura da imagem. Caso contrario,<br />

sera ativada a GUI correspondente µa Figura 61, p. 194, com:<br />

² \File Format": bot~ao tipo exclusivo para os formatos de armazenagem em<br />

arquivo do tipo \raw" ou \ti®". A implementa»c~ao para leitura de arquivo<br />

\ti®" ainda n~ao esta operacional;<br />

²\NumericFormat": bot~ao tipoexclusivoparaosformatosnumericos\Byte",<br />

\Integer", \Long Integer", \Float", \Double" e \Complex";<br />

² \Rows": campo texto editavel para o numero de linhas;<br />

² \Columns": campo texto editavel para o numero de colunas;<br />

² \Bands": campo texto editavel para o numero de bandas da imagem.<br />

² \Interleave": bot~ao do tipo exclusivo para sele»c~ao do modo de armazena-<br />

mento de bandas intercaladas por \pixel" (BIP), bandas em seqÄu^encia<br />

(BSQ) e bandas intercaladas por linhas (BIL). Esta op»c~ao ainda n~ao esta<br />

implementada, uma vez que o sistema so esta operacional para dados mo-<br />

noespectrais em amplitude.<br />

Caso exista incompatibilidade entre asinforma»c~oesinseridasnaGUI<br />

acima e o arquivo imagem, aGUI permanecera ativaate que seja cancelada ousejam<br />

efetuadas as corre»c~oes nos dados de entrada.


194<br />

Figure 60: - Interface para sele»c~ao de arquivo.<br />

Figure 61: - Interface para inser»c~ao de dados da imagem.


195<br />

Se a imagem for aberta a mesma sera mostrada em uma GUI cor-<br />

respondente a da Figura 62, com bot~oes para deslocamento da imagem e pass³vel<br />

apenas de minimiza»c~ao na tela de trabalho.<br />

D.2.2 - \Save as"<br />

Figure 62: - Interface para visualizar uma imagem.<br />

Esta op»c~ao esta dispon³vel para salvar as imagens geradas em pro-<br />

cessamentos ou para mudar o nome em arquivo.<br />

Uma GUI, correspondente a apresentada na Figura 63, p. 196, e<br />

ativada com a lista das imagens ativas e suas informa»c~oes principais.<br />

Selecionada com o \mouse" uma imagem para ser salva, uma GUI<br />

correspondente a da Figura 60, p. 194, e aberta, permitindo especi¯car novo nome<br />

e subdiretorio para a imagem.<br />

O arquivo de informa»c~oes em formato ASCII, com o nome principal<br />

da imagen e extens~ao *.hdx, e gerado no subdiretorio corrente da imagem ao ¯nal<br />

da opera»c~ao.


196<br />

Figure 63: - Interface para selecionar imagem a ser salva em arquivo.<br />

Figure 64: - Interface para selecionar uma imagem para ser fechada.


D.2.3 - \Close"<br />

vas.<br />

197<br />

Esta op»c~ao e utilizada para fechar imagens da lista de imagens ati-<br />

Uma GUI correspondente a da Figura 64 e ativada com a lista<br />

das imagens ativas e suas informa»c~oes principais. Para fechar uma imagem basta<br />

seleciona-la com o \mouse".<br />

D.2.4 - \Exit"<br />

Estaop»c~ao permitaa sa³dadosistema, com ofechamentodasjanelas<br />

ativas e libera»c~ao dos dados da memoria principal.<br />

D.3 - \Operations"<br />

D.3.1 - \Convertions"<br />

Ser~ao apresentadas nesta Se»c~ao as op»c~oes do PDM \Operations".<br />

Esta op»c~ao do PDM e utilizada para efetuar a convers~ao entre<br />

imagens amplitude, intensidade e complexa.<br />

tude.<br />

dade.<br />

1) \Complex" ! \Amplitude"<br />

Op»c~ao para converter uma imagem complexa em imagem ampli-<br />

2) \Complex" ! \Intensity"<br />

Op»c~ao para converter uma imagem complexa em imagem intensi-<br />

3) \Complex" ! \Phase"<br />

Op»c~ao para converter uma imagem complexa em imagem fase.


ginaria.<br />

198<br />

4) \Complex" ! \Real and Imaginary"<br />

Op»c~ao para decompor uma imagem complexa nas partes reale ima-<br />

5) \Amplitude" ! \Intensity"<br />

Op»c~ao para converter uma imagem amplitude em intensidade.<br />

6) \Intensity" ! \Amplitude"<br />

D.3.2 - \Filters"<br />

D.3.3 - \Nr Looks Estimation"<br />

Op»c~ao para converter uma imagem intensidade em amplitude.<br />

Esta op»c~ao permite a inser»c~ao de ¯ltros adequados aos dadosSAR.<br />

Op»c~ao para estima»c~ao do numero equivalente de visadas da uma<br />

imagem selecionada, de¯nido na Subse»c~ao 5.2.5.1, p. 50.<br />

O numero equivalente de visadas e um dos par^ametros utilizados<br />

quando se usa o modelo multiplicativo (Se»c~ao 4.1, p. 39). Para o caso das ima-<br />

gens monoespectrais, e par^ametro das distribui»c~oes Raiz de Gama, K-Amplitude,<br />

G-Amplitude, Normal Restrita Amplitude, Gama, K-Intensidade G-Intensidade e<br />

Normal Restrita Intensidade, apresentadas no Cap³tulo 3.<br />

Este par^ametro e estimado uma unica vez para toda a imagem,<br />

com o uso dos primeiro e segundo momentos estimados de amostras selecionadas e<br />

coletadas em regi~oes homog^eneas da imagem.<br />

Usando os dados inseridos relativos ao tipo de informa»c~ao, a rotina<br />

seleciona a op»c~ao correta para a estima»c~ao e teste de ader^encia da distribui»c~ao, caso<br />

os dados sejam em amplitude ou em intensidade.


199<br />

Na atualidade apenas o modulo para dados em amplitude esta tes-<br />

tado. Oalgoritmo foi implementadosob a hipotese do modelo multiplicativo e de que<br />

o sinal de retorno provem de uma regi~ao homog^enea. Sob esta hipotese o valor obser-<br />

vado para cada\pixel" e a ocorr^enciade uma variavelaleatoriacom distribui»c~ao Raiz<br />

de Gama. O estimador do numero equivalente de visadasn e obtido pela solu»c~ao da<br />

seguinte equa»c~ao do Metodo dos Momentos, tambem apresentada na Se»c~ao 3.14, p.<br />

25:<br />

0s<br />

1<br />

cm2<br />

@ A<br />

bnv<br />

¡ (bnv +1=2)<br />

¡(bnv)<br />

¡ cm1 =0<br />

O modulo implementado permite a captura de varias amostras, as<br />

quais s~ao testadas pelo teste do Qui-quadrado quanto ao ajuste µa uma distribui»c~ao<br />

Raiz de Gama. As amostras com baixo p-valor podem ser rejeitadas e as amostras<br />

remanescentes podem ser novamente testadas para um certo numero equivalente de<br />

visadas medio ou inserido via teclado.<br />

correspondente µa Figura 65 com:<br />

A estima»c~ao do numero equivalente de visadas inicia com a GUI<br />

Figure 65: - Interface para estima»c~ao do numero equivalente de visadas.


200<br />

² \Signi¯cance level": bot~ao tipo exclusivo para o n³veis de signi¯c^ancia de<br />

1%, 5% e 10%. O valor selecionado sera usado no teste de hipoteses que<br />

determina se a amostra pertence ou n~ao µa distribui»c~ao em quest~ao. Ser~ao<br />

aceitas as amostras cujo p-valor seja superior ao n³vel de signi¯c^ancia<br />

selecionado.<br />

² \Image Zoom": bot~ao tipo deslizante para sele»c~ao do fator de amplia»c~ao<br />

na imagem da qual ser~ao coletadas as amostras.<br />

² \Sampling": bot~ao para amostragem, que abre a GUI correspondente a<br />

da Figura 62, p. 195, com bot~oes deslizantes para deslocar a imagem e<br />

outra GUI correspondente a Figura 66, p. 201, para sele»c~ao das regi~oes<br />

de interesse, com as seguintes op»c~oes:<br />

± \New": bot~ao para iniciar a coleta de nova subamostra;<br />

± \Delete": bot~ao para apagar o ultimo ponto da lista;<br />

± \Delete All": bot~ao para apagar todas as subamostras coletadas;<br />

± \Collect": bot~ao tipo exclusivo, com as op»c~oes \Polygon" e - \Point",<br />

para coleta de subamostras por pol³gono ou por pontos;<br />

± \Mode": bot~ao tipo exclusivo, com as op»c~oes \Add" e \Remove", para<br />

sele»c~ao de modo de adi»c~ao ou remo»c~ao de pontos.<br />

Um exemplode teste deamostra para a distribui»c~ao Raiz deGama pode ser<br />

visto na Figura 68, p. 202, onde e apresentada tambem uma analise des-<br />

critiva da amostra, o p-valor e o resultado do teste ao n³vel de signi¯c^ancia<br />

considerado.<br />

² \N Looks Est": campo texto editavel, onde e mostrada a media do numero<br />

equivalente de visadas das amostras da lista;


201<br />

² \List of samples": lista dasamostras ativas, com seus respectivostamanhos<br />

em \pixels", numeros equivalente de visadas e p-valores obtidos;<br />

² \Sample Discard": bot~ao que abre uma GUI correspondente a da Figura<br />

67, p. 202, com a lista das amostras ativas, permitindo a elimina»c~ao de<br />

amostras com o uso do \mouse";<br />

² \P-Value Reestimate": bot~ao para recalcular os p-valores para todas as<br />

amostras, considerando o valor existente no campo texto \N Looks Est".<br />

² Oultimo valor estimado ou editado no campo\N LooksEst" para o numero<br />

equivalente de visadas e o que sera armazenado no arquivo de informa»c~oes<br />

da imagem, quando selecionada a op»c~ao de sa³da \OK".<br />

Figure 66: - Interface para de¯ni»c~ao de regi~ao de interesse.


202<br />

Figure 67: - Interface para eliminar uma amostra utilizada na estima»c~ao do numero<br />

equivalente de visadas.<br />

Figure 68: - Interface com a analise descritiva e resultado do teste da amostra sele-<br />

cionada para estimar o numero equivalente de visadas.


203<br />

Figure 69: - Interface para selecionar as imagens que ser~ao somadas.<br />

Figure 70: - Interface para aplicar opera»c~oes matematicas sobre uma imagem.


D.3.4 - \Operations - Image Resample"<br />

204<br />

Op»c~ao para redimensionar o tamanho dos \pixels" e compatibilizar<br />

dimens~oes entre imagens, com op»c~oes para escolha do vizinho mais proximo ou uso<br />

dos metodos de interpola»c~ao bilinear ou convolu»c~ao cubica. Esta rotina ainda n~ao<br />

esta incorporada ao sistema.<br />

D.3.5 - \Operations - Image Extract"<br />

Op»c~ao para extrair uma regi~ao retangular de uma imagem, gerando<br />

o correspondente arquivo de informa»c~oes. Esta rotina ainda n~ao esta incorporada ao<br />

sistema.<br />

D.3.6 - \Operations - Image Addition"<br />

Op»c~ao para realizar a adi»c~ao \pixel"-a-"pixel" entre imagens. As<br />

imagens a serem adicionadas devem ser selecionadas da lista aprentada na GUI cor-<br />

respondente a da Figura 69, p. 203. Uma vez determinada a execu»c~ao da opera»c~ao<br />

a imagem sera gerada em formato numerico adequado aos dados de entrada e<br />

visualizada em uma GUI.<br />

D.3.7 - \Operations - Image Subtraction"<br />

Op»c~ao para realizar a subtra»c~ao \pixel"-a-"pixel" entre imagens.<br />

As imagens a serem usadas na opera»c~ao devem ser selecionadas da lista aprentada<br />

na GUI similar a da Figura 69, p. 203. Uma vez determinada a execu»c~ao da<br />

opera»c~ao a imagem sera gerada em formato numerico adequado aos dados de entrada<br />

e visualizada em uma GUI.<br />

D.3.8 - \Operations - Image Division"<br />

Op»c~ao para realizar a divis~ao \pixel"-a-"pixel" entre imagens. As<br />

imagens a serem usadas na opera»c~ao devem ser selecionadas da lista aprentada na<br />

GUI correspondente a da Figura 69, p. 203. Uma vez determinada a execu»c~ao da


205<br />

opera»c~ao a imagem sera gerada em formato \°oat" e visualizada em uma GUI.<br />

D.3.9 - \Operations - Image Multiplication"<br />

Op»c~ao pararealizar amultiplica»c~ao \pixel"-a-"pixel" entre imagens.<br />

As imagens a serem usadas na opera»c~ao devem ser selecionadas da lista aprentada<br />

na GUI correspondente a da Figura 69, p. 203. Uma vez determinada a execu»c~ao<br />

da opera»c~ao a imagem sera gerada em formato \°oat" e visualizada em uma GUI.<br />

D.3.10 - \Operations - Image Math Operations"<br />

cionada.<br />

Op»c~ao para realizar opera»c~oes sobre cada \pixel" da imagem sele-<br />

Abre a GUI correspondente µa Figura 70, p. 203, e apresenta uma<br />

lista com as imagens ativas e as seguintes op»c~oes:<br />

² \Addition": campo texto editavel para digitar o escalar que sera somado a<br />

cada \pixel". Dispensa o sinal algebrico e executa a opera»c~ao com a tecla<br />

\Enter".<br />

² \Subtraction": campo texto editavel para digitar o escalar que sera sub-<br />

tra³do de cada pixel. Dispensa o sinal algebrico e executa a opera»c~ao com<br />

a tecla \Enter".<br />

² \Multiplication": campo texto editavel para digitar o escalar pelo qual cada<br />

\pixel" sera multiplicado. Dispensa o sinal algebrico e executa a opera»c~ao<br />

com a tecla Enter.<br />

² \Division": campo texto editavel para digitar o escalar pelo qual cada<br />

\pixel" sera dividido. Dispensa o sinal algebrico e executa a opera»c~ao com<br />

a tecla \Enter".<br />

² Log: bot~ao para aplicar o logaritmo natural a cada \pixel".<br />

² Exp: bot~ao para aplicar a fun»c~ao exponencial a cada \pixel".


206<br />

² \Sqroot": bot~ao para extrair a raiz quadrada de cada \pixel".<br />

² \Sqr": bot~ao para elevar cada \pixel" ao quadrado.<br />

²\Hist equal": bot~ao para gerar a imagemcom oseuhistogramaequalizada.<br />

² \Ceil": bot~ao para efetuar o truncamento de dados \°oat" ou \double"<br />

para o maior inteiro mais proximo.<br />

² \Floor": bot~ao para efetuar o truncamento de dados \°oat" ou \double"<br />

para o menor inteiro mais proximo.<br />

² \Round": bot~ao para efetuar o truncamento de dados \°oat" ou \double"<br />

para o inteiro mais proximo.<br />

² Min (): op»c~ao para efetuar a transla»c~ao pelo valor m³nimo da imagem.<br />

² / Max (): op»c~ao para efetuar a divis~ao pelo valor maximo da imagem.<br />

²\Byte": Aplica-seesta opera»c~aoparafor»cardadosemoutroformatonumerico<br />

para o formato \byte". Deve-se observar que os dados \byte" s~ao numeros<br />

naturais entre 0 e 255.<br />

²\Int": Aplica-seestaopera»c~ao para for»car dadosemoutroformatonumerico<br />

para o formato \Integer". Deve-se observar que os dados \Integer" s~ao<br />

numeros inteiros entre ¡32:768e32:767.<br />

² \LongInt": Aplica-se esta opera»c~ao para for»car dados em outro formato<br />

numerico para o formato \Long Integer". Deve-se observar que os dados<br />

\Long Integer" s~ao numeros inteiros entre ¡2:0e9 e 2:0e9.<br />

² \Float": Aplica-se esta opera»c~ao para for»car dados em outro formato<br />

numerico para o formato \°oat".<br />

² \Double": Aplica-se esta opera»c~ao para for»car dados em outro formato<br />

numerico para o formato \double".


207<br />

As opera»c~oes aplicadas na imagem aparecem em seqÄu^encia na lista<br />

de opera»c~oes. Dependendo do tipo de opera»c~ao, ha a convers~ao a priori dos dados<br />

para o formato numerico adequado, especi¯cado dentro dos par^enteses na linha da<br />

opera»c~ao que foi aplicada.<br />

D.3.11 - \Operations - Read Special"<br />

formatos n~ao previstos no ENVI.<br />

Op»c~ao para realizar a leitura de imagem em ¯ta ou CDROM, em<br />

Figure 71: - Interface para efetuar a parti»c~ao e modelagem da imagem a ser classi¯-<br />

cada.


D.4 - \Classi¯cation"<br />

208<br />

D.4.1 - \Classi¯cation - Partition and Modelling"<br />

respectivos modelos estat³sticos.<br />

Op»c~ao para determinar a parti»c~ao da imagem em classes e os<br />

Uma GUI correspondente a da Figura 71 e ativada, com uma lista<br />

para classes ativas e as seguintes op»c~oes:<br />

² \Info Type": e um \pull-down menu" para selecionar ou alterar o tipo de<br />

dado e processamento que sera aplicado. Conforme citado na introdu»c~ao<br />

deste trabalho,apenasa implementa»c~aoreferente aosdadosmonoespectrais<br />

em amplitude est~ao operacionais para a classi¯ca»c~ao. Possui as op»c~oes:<br />

± \Monospectral"<br />

¦ \Complex"<br />

¦ \Amplitude"<br />

¦ \Intensity"<br />

± \Multispectral"<br />

¦ \Univariate"<br />

? \Amplitudes Ratio"<br />

? \Intensities Ratio"<br />

? \Phase Di®erence"<br />

¦ \Multivariate"<br />

? \N Amplitudes"


? \N Intensities"<br />

209<br />

? \Pair Amplitude - Phase Di®erence"<br />

? \Pair Intensity - Phase Di®erence"<br />

² \Classes Input File Selection": bot~ao para ativar a GUI correspondente a<br />

da Figura 60, p. 194, que permite a abertura de uma arquivo de classes ja<br />

existente.<br />

² \Insert": bot~ao que ativa a GUI correspondente a da Figura 72, p. 209,<br />

para inser»c~ao de uma nova classe em uma posi»c~ao selecionada na lista,com<br />

as op»c~oes abaixo:<br />

Figure 72: - Interface para adicionar uma classe.<br />

± \Name": campo texto para edi»c~ao do nome;<br />

± \Color": campo numerico para inser»c~ao do numero da cor desejada<br />

para a classe, de acordo com a tabela de cores em uso.<br />

± \Statistic Model": lista as distribui»c~oesde acordo com a sele»c~ao especi-<br />

¯cada no PDM \Info Type", conforme as Tabelas 31, 32, 33, 34, 35 e<br />

36.


210<br />

\Monospectral Complex"<br />

\Bivariate Normal"<br />

\Bivariate Complex K"<br />

\Bivariate Complex G0"<br />

\Bivariate Complex G"<br />

\Monospectral"<br />

Amplitude "Intensity"<br />

\Restrict Normal Amplitude" \Restrict Normal Intensity"<br />

\Square Root of Gamma" \Gamma"<br />

Amplitude K \Intensity K"<br />

Amplitude G0 \Intensity G0"<br />

Amplitude G \Intensity G"<br />

Normal<br />

Log-Normal<br />

Weibull<br />

Beta<br />

\Multispectral Multivariate"<br />

\Amplitude" \Intensity"<br />

\N Sqrt Gammas" \N Gammas"<br />

\N Amplitudes K" \N Intensities K"<br />

\N Amplitudes G0" \N Intensities G0"<br />

\Multispectral Multivariate"<br />

\Pair Amplitude - Phase Di®erence" \Pair Intensity - Phase Di®erence"<br />

\Sqrt Gamma", \Uniform Di®erence" \Gamma", \Uniform Di®erence"<br />

\Amplitude K", \K Phase Di®erence" \Intensity K", \K Phase Di®erence"<br />

\Amplitude G0", \G0 Phase Di®erence" \Intensity G0", \G0 Phase Di®erence"


211<br />

\Multispectral Univariate Phase Di®erence"<br />

\Uniform" { \Uniform"<br />

\Phase K" { \Phase K"<br />

\Phase G0" { \Phase G0"<br />

\Uniform" { \Phase K"<br />

\Uniform" { \Phase G0"<br />

\Phase K" { \Phase G0"<br />

\Multispectral Univariate"<br />

Amplitude \Intensity"<br />

\Sqrt Gamma" / \Sqrt Gamma" \Gamma" / \Gamma"<br />

AmplitudeK / AmplitudeK \Intensity K" / \Intensity K"<br />

Amplitude G0 / Amplitude G0 \Intensity G0" / \Intensity G0"<br />

\Sqrt Gamma" / Amplitude K \Gamma" / \Intensity K"<br />

\Sqrt Gamma" / Amplitude G0 \Gamma" / \Intensity G0"<br />

Amplitude K / Amplitude G0 \Intensity K" / \Intensity G0"


212<br />

² \Discard": bot~ao que abre a GUI correspondente a da Figura 73 com a<br />

lista das classes ativas. O \mouse" e usado para selecionar a classe a ser<br />

elimina da lista.<br />

² \Change": bot~ao que abre a GUI correspondente a da Figura 74, p. 213,<br />

com a lista das classes ativas. O uso do \mouse" sobre o nome da classe<br />

permite a edi»c~ao donome no campo texto \name" e a troca dadistribui»c~ao<br />

associada.<br />

² \Classes Output File Selection": bot~ao que ativa a GUI correspondente a<br />

da Figura 60, p. 194, para sele»c~ao do arquivo no qual ser~ao armazenados<br />

os dados relativos µas classes. Oarquivo e escrito em formato ASCII e deve<br />

possuir a extens~ao .cla.<br />

² \Reset": bot~ao que apaga em memoria todas as classes da lista.<br />

D.4.2 - \Classi¯cation - Sampling and Inference"<br />

Op»c~ao para coletar, na imagem, amostras associadas a cada classe<br />

e estimar os par^ametros em fun»c~ao da distribui»c~ao associada.<br />

op»c~oes:<br />

Uma GUI correspondente a da Figura 75, p. 214, e ativada com as<br />

² \Input Sample File Selection": bot~ao que ativa a GUI correspondente a da<br />

Figura 60, p. 194, para sele»c~ao de um arquivo de amostras existente. O<br />

arquivo em formato ASCII e binario possui extens~ao *.amo.


213<br />

Figure 73: - Interface para eliminar uma classe da parti»c~ao e modelagem.<br />

Figure 74: - Interface para editar os dados relativos a determinada classe.


214<br />

Figure 75: - Interface para infer^encia e amostragem.


215<br />

± \Add": bot~ao que ativa a GUI correspondente a da Figura 76, p. 216,<br />

para captura de uma amostra com:<br />

± \Sample Name": campo texto editavel para o nome da amostra;<br />

± \Type": bot~ao tipo exclusivo para sele»c~ao do tipo de amostra, com as<br />

op»c~oes \Inference", \Test" e \Both".<br />

± \Classes List": lista das classes, para associa»c~ao de uma classe µa<br />

amostra que esta sendo adicionada.<br />

± \Image Zoom": bot~ao deslizante para sele»c~ao do fator de amplia»c~ao na<br />

imagem de captura das amostras.<br />

± \Sample Capture": bot~ao para amostragem, que abre a GUI corre-<br />

spondente a da Figura 62, p. 195, e outra GUI correspondente a da<br />

Figura 66, p. 201, com as seguintes op»c~oes para sele»c~ao das regi~oes de<br />

interesse:<br />

¦ \New": bot~ao para iniciar a coleta de nova amostra;<br />

¦ \Delete": bot~ao para apagar o ultimo ponto da lista;<br />

¦ \Delete All": bot~ao para apagar todos os pontos coletados;<br />

¦ \Collect": bot~ao tipo exclusivo, com asop»c~oes \Polygon" e \Point",<br />

para coleta de amostras;<br />

¦ \Mode": bot~ao tipo exclusivo, com as op»c~oes , \Add" e \Remove",<br />

para sele»c~ao de modo de a»c~ao;<br />

² \Change": bot~ao que ativa a GUI correspondente a da Figura 77, 216, que<br />

permite trocar os par^ametros da amostra com:


216<br />

Figure 76: - Interface para adicionar uma amostra.<br />

Figure 77: - Interface para editar os dados de uma amostra.


217<br />

± \Samples List": lista para sele»c~ao via \mouse" da amostra a ser edi-<br />

tada;<br />

± \SampleName": campotextoeditavelparatroca do nome da amostra;<br />

± \Type": bot~ao para trocar o tipo da amostra (\Inference", \Test" e<br />

\Both");<br />

± \Classes List": lista de classes, para alterar a distribui»c~ao associada.<br />

² \Discard": bot~ao para elimina»c~ao de amostras. A GUI correspondente a da<br />

Figura 78 e ativada com a lista de amostras, cuja sele»c~ao para elimina»c~ao<br />

e feita com o uso do \mouse".<br />

² \Decorrelation of Samples"<br />

Op»c~ao para efetuar a decorrela»c~ao das amostras coletadas. Abre a<br />

GUI correspondente a da Figura 79, p. 218, com a lista das amostras coletadas e as<br />

op»c~oes:<br />

± \Lag Horizontal": campo texto para inser»c~ao do fator de reamostragem<br />

na dire»c~ao horizontal (em colunas).<br />

± \Lag Vertical": campo texto para inser»c~ao do fator de reamostragem<br />

na dire»c~ao vertical (em linhas).<br />

± \Apply Decorrelation": bot~ao para aplicar µa amostra selecionada da<br />

lista osfatoresde decorrela»c~ao inseridos. Se nenhum valor for inserido<br />

a amostra permanece inalterada.


218<br />

Figure 78: - Interface para eliminar uma amostra.<br />

Figure 79: Interface para decorrelacionar as amostras.


² \Chi-square goodness-of-¯t test"<br />

219<br />

Op»c~ao para veri¯car, em cada classe, se distribui»c~ao escolhida na<br />

parti»c~ao e modelagem e o mais adequado. Para tal e aplicado o teste Qui-quadrado.<br />

A GUI correspondente a da Figura 80, com a lista das classes a serem testadas e<br />

ativada.<br />

Figure 80: - Interface para aplicar o teste Qui-quadrado µas classes.<br />

Selecionando-se com o \mouse" a classe a ser testada, a GUI<br />

correspondente a da Figura 81, p. 220, e aberta, onde e apresentada a analise<br />

descritiva do conjunto de amostras da classe selecionada. Outras GUIs correspon-<br />

dentes a da Figura 82, p. 221, s~ao abertas quando selecionadas as distribui»c~oes a<br />

serem testadas. Para cada teste s~ao mostrados o histograma das amostras da classe,<br />

a fun»c~ao densidade de probabilidade e par^ametros estimados da distribui»c~ao esco-<br />

lhida e o p-valor resultante do teste Qui-quadrado. Uma vez veri¯cada a escolha


220<br />

incorreta da distribui»c~ao para uma dada classe, o usuario deve fazer a corre»c~ao do<br />

modelo usando a op»c~ao \Classi¯cation - Partition and Modelling - Change". Para<br />

esta corre»c~ao, obrigatoria antes de se estimar e salvar em arquivo os par^ametros das<br />

classes, n~ao e necessario fechar as janela ativas.<br />

Figure 81: - Interface que mostra a analise descritiva das amostras relativas µa classe<br />

selecionada para teste.<br />

² \Calculate and Save Parameter in File": bot~ao que ativa a rotina que cal-<br />

cula ospar^ametrosda distribui»c~ao de cada classe. A GUI correspondente a<br />

da Figura 60, p. 194, permite a sele»c~ao do arquivo (com a extens~ao *.cla)<br />

no qual ser~ao salvos os par^ametros estimados e as de¯ni»c~oes das classes.<br />

Estas informa»c~oes e que ser~ao utilizadas nas classi¯ca»c~oes Maxver.<br />

² \Output Samples File Selection": bot~ao que ativa a GUI correspondente a<br />

da Figura 60, p. 194, que permite a sele»c~ao do arquivo (com a extens~ao<br />

*.amo), no qual as amostras ser~ao salvas.<br />

D.4.3 - \Classi¯cation - Classify"<br />

Op»c~ao para aplicar os par^ametros de classi¯ca»c~ao armazenados em<br />

um arquivo e classi¯car a imagem.


221<br />

Figure 82: - Interface com o resultado do teste Qui-quadrado relativo a dada classe,<br />

considerando a distribui»c~ao selecionada.<br />

E aberta uma GUI com a lista de imagens ativas na qual, com o<br />

uso do \mouse", se faz a sele»c~ao da imagem a ser classi¯cada. Uma vez selecionada<br />

uma imagem da lista, a GUI correspondente a da Figura 60, p. 194, e aberta para a<br />

sele»c~ao do arquivo (com extens~ao *.cla) que contem as de¯ni»c~oes e par^ametros das<br />

distribui»c~oes dasclasses. Oalgoritmo de Maxima Verossimilhan»ca faz a classi¯ca»c~ao<br />

inicial da imagem. A GUI correspondente a da Figura 83 e ativada, na qual se<br />

pode visualizar as fun»c~oes densidade de probabilidade das distribui»c~oes associadas<br />

µas classes. A GUI apresentada na Figura 85, p. 224, e ativada para visualiza»c~ao da<br />

imagem classi¯cada. As cores apresentadas na imagem s~ao as que foram escolhidas<br />

na de¯ni»c~ao das classes.<br />

Sobre a imagem gerada pelo algoritmo MaxVer e aplicado o algo-<br />

ritmo \Iterated Conditional Modes" (ICM). A imagem obtida tambem e visualizada<br />

em uma GUI correspondente a da Figura 86, p. 224.


222<br />

Figure 83: - Interface que apresenta as fun»c~oes densidade de probabilidade usadas<br />

na classi¯ca»c~ao.<br />

D.4.4 - \Classi¯cation - Results"<br />

Op»c~ao para avaliar o resultado da classi¯ca»c~ao, atraves da matriz<br />

de confus~ao, calculada com o uso das amostras selecionadas para teste ou de uma<br />

imagem verdade registrada em rela»c~ao µa imagem classi¯cada. A GUI correspondente<br />

a da Figura 87, p. 224, e ativada com os bot~oes para se fazer a op»c~ao do teste. Se<br />

selecionada a op»c~ao da imagem verdade para avalia»c~ao da classi¯ca»c~ao, a mesma<br />

deve ser previamente inserida na lista de imagens ativas.<br />

A matriz de confus~ao apresenta, por linhas, quanto cada classe foi<br />

classi¯cada corretamente e erradamente nas outras classes.<br />

D.5 - \Utilities"<br />

D.5.1 - \Utilities - Image Default"<br />

Esta op»c~ao e usada para selecionar a imagem sobre a qual ser~ao<br />

executadas opera»c~oes, caso exista mais de uma imagem na lista. Uma GUI com a<br />

lista dasimagensativase aberta,sobrea qualse faz a sele»c~aocom o uso do\mouse".


D.5.2 - \Utilities - Statistics"<br />

223<br />

Figure 84: - Interface para aplica»c~ao do ICM.<br />

Esta op»c~ao permite para visualizar a analise descritiva de uma<br />

imagem e tambem veri¯car quala distribui»c~aomaisaderente µa imagem. S~ao ativadas<br />

as GUIs correspondentes as das Figuras 81 e 82, p. 220 e 221.<br />

D.5.3 - \Utilities - Info Type"<br />

E um \pull-down menu" para selecionar ou alterar o tipo de dado<br />

de entrada e de processamento a ser aplicado na imagem SAR corrente.


224<br />

Figure 85: -Visualiza»c~ao de uma classi¯ca»c~ao Maxver de uma imagem SAR-580 com<br />

quatro visadas.<br />

Figure 86: - Visualiza»c~ao de uma classi¯ca»c~ao ICM de uma imagem SAR 580 a<br />

quatro visadas.<br />

Figure 87: - Interface para visualiza»c~ao da matriz de confus~ao.


D.5.4 - \Utilities - Annotate"<br />

225<br />

Esta op»c~ao ativa a GUI apresentada na Figura 88. Esta fun»c~ao e<br />

da biblioteca da linguagem IDL e possui op»c~oes para inserir interativamente textos,<br />

linhas, setas, ret^angulos, c³rculos, el³pses e pol³gonos na imagem corrente. Podem<br />

ser geradosarquivos com osdadosinseridos nos formatos TIFF, GIFou PostScript.<br />

Figure 88: - Interface para edi»c~ao de elementos gra¯cos na imagem.


D.5.5 - \Utilities - Color Palette"<br />

226<br />

Esta op»c~ao ativa a GUI apresentada na Figura 89. Esta rotina e da<br />

biblioteca do IDL e permite interativamente a cria»c~ao e modi¯ca»c~ao de tabelas de<br />

cores usando ossistemasde cores RGB, CMY, HSV ou HLS. Mais informa»c~oessobre<br />

o uso da rotina podem ser obtidas no Guia de Refer^encia da linguagem IDL.<br />

Figure 89: - Interface para edi»c~ao de paleta de cores.


D.5.6 - \Utilities - Color Tables"<br />

227<br />

Esta op»c~ao mostra a tabela de cores em uso e tambem permite<br />

selecionar uma dastabelas prede¯nidas na lista. Esta fun»c~ao tambem e da biblioteca<br />

dalinguagemIDLe possibilitainterativamente alongar,efetuaracorre»c~aodoGamma<br />

e aplicar fun»c~ao de transfer^encia de contraste na tabela em uso.<br />

Figure 90: - Interface para edi»c~ao de tabela de cores.


Contents<br />

228<br />

INTRODUC» ~ AO.............................................................. 1<br />

NOTAC» ~OES, CONVENC»~OES E DEFINIC»~OES ........................ 5<br />

1 Nota»c~ao e Conven»c~oes..................................................... 5<br />

2 De¯ni»c~oes ................................................................. 6<br />

2.1 Fun»c~ao Indicadora de um Conjunto A............................... 6<br />

2.2 A Fun»c~ao Gamma de Euler.......................................... 6<br />

2.3 A Fun»c~ao Digamma ................................................. 7<br />

2.4 A Fun»c~aoKº de Bessel de Terceiro Tipo e Ordemº ................ 7<br />

2.5 A Fun»c~ao de Distribui»c~ao Acumulada ............................... 8<br />

2.6 Esperan»ca ........................................................... 8<br />

2.7 Vari^ancia ............................................................ 9<br />

2.8 Covari^ancia e Correla»c~ao ........................................... 10<br />

2.9 Momentos .......................................................... 11<br />

2.10 Autocovari^ancia e Autocorrela»c~ao .................................. 13<br />

3 Estima»c~ao de Par^ametros ................................................ 13<br />

3.1 Estima»c~ao pelo Metodo dos Momentos ............................. 13<br />

3.2 Estima»c~ao pelo Metodo de Maxima Verossimilhan»ca ............... 14<br />

PRINCIPAIS DISTRIBUIC»~OES.........................................17<br />

1 Distribui»c~ao Normal Padr~ao.............................................. 17


229<br />

2 Distribui»c~ao Normal...................................................... 17<br />

3 Distribui»c~ao Normal Multivariada........................................ 18<br />

4 Distribui»c~ao Log-Normal................................................. 19<br />

5 Distribui»c~ao Constante................................................... 20<br />

6 Distribui»c~ao Uniforme.................................................... 20<br />

7 Distribui»c~ao Exponencial Padr~ao......................................... 21<br />

8 Distribui»c~ao Exponencial................................................. 21<br />

9 Distribui»c~ao Rayleigh Padr~ao ............................................ 22<br />

10 Distribui»c~ao Rayleigh .................................................... 22<br />

11 Distribui»c~ao Gama Padr~ao ............................................... 23<br />

12 Distribui»c~ao Gama ....................................................... 24<br />

13 Distribui»c~ao Raiz de Gama Padr~ao....................................... 25<br />

14 Distribui»c~ao Raiz de Gama............................................... 25<br />

15 Distribui»c~ao Beta ........................................................ 27<br />

16 Distribui»c~ao Weibull ..................................................... 28<br />

17 Distribui»c~ao K-Intensidade Padr~ao....................................... 29<br />

18 Distribui»c~ao K-Intensidade ............................................... 30<br />

19 Distribui»c~ao K-Amplitude Padr~ao........................................ 32<br />

20 Distribui»c~ao K-Amplitude................................................ 32<br />

21 Distribui»c~ao Gaussiana Inversa Generalizada............................. 34<br />

22 Distribui»c~ao Raiz de Gaussiana Inversa Generalizada .................... 34


230<br />

23 Distribui»c~ao G-Intensidade ............................................... 35<br />

24 Distribui»c~ao G-Intensidade Zero ......................................... 36<br />

25 Distribui»c~ao G-Amplitude................................................ 36<br />

26 Distribui»c~ao G-Amplitude Zero .......................................... 37<br />

MODELAGEM DOS DADOS SAR......................................39<br />

1 O Modelo Multiplicativo ................................................. 39<br />

1.1 Imagens Intensidade................................................ 40<br />

1.2 Imagens Amplitude................................................. 41<br />

1.3 Imagens Complexas ................................................ 43<br />

2 As distribui»c~oes Normais Restritas....................................... 44<br />

2.1 Normal Restrita Intensidade........................................ 44<br />

2.2 Normal Restrita Amplitude ........................................ 45<br />

3 Distribui»c~oes ad-hoc...................................................... 45<br />

A CLASSIFICAC» ~ AO MAXVER .........................................47<br />

1 Os Passos da Classi¯ca»c~ao por Maxima Verossimilhan»ca................. 47<br />

2 A Implementa»c~ao Maxver ................................................ 48<br />

2.1 Parti»c~ao da Imagem em Classes .................................... 48<br />

2.2 Associa»c~ao da Distribui»c~ao ......................................... 49<br />

2.3 Amostragem ........................................................ 49<br />

2.4 Teste da Ader^encia das Distribui»c~oes Selecionadas ................. 50<br />

2.5 Estima»c~ao dos Par^ametros das Distribui»c~oes ....................... 50


231<br />

2.5.1 O Numero Equivalente de Visadas............................ 50<br />

2.6 Classi¯ca»c~ao ........................................................ 51<br />

CLASSIFICADORES CONTEXTUAIS.................................53<br />

1 Tecnicas Markovianas de Classi¯ca»c~ao ................................... 53<br />

2 O Modelo de Potts-Strauss............................................... 54<br />

3 Formula»c~ao Teorica ...................................................... 56<br />

3.1 O Modelo de Potts-Strauss Propriamente Dito ..................... 58<br />

4 Estima»c~ao pela Equa»c~ao de Maxima Pseudoverossimilhan»ca ............. 59<br />

4.1 Estima»c~ao para Vizinhan»ca Quatro................................. 62<br />

4.2 Estima»c~ao para Vizinhan»ca Oito ................................... 65<br />

4.3 Estima»c~ao para Vizinhan»ca Doze................................... 67<br />

5 O Algoritmo ICM ........................................................ 67<br />

6 Pseudocodigos do Algoritmo ICM........................................ 74<br />

6.1 Pseudocodigo do Algoritmo de Classi¯ca»c~ao........................ 74<br />

6.2 Pseudocodigo da Fun»c~ao para Estima»c~ao de¯ ..................... 75<br />

6.3 Pseudocodigo da Fun»c~ao que Gera uma Classi¯ca»c~ao ICM......... 76<br />

O TESTE DA CLASSIFICAC» ~ AO........................................77<br />

1 Coe¯ciente de Concord^ancia Kappa...................................... 77<br />

2 Os Testes de Hipoteses para Comparar Matrizes de Confus~ao............ 79<br />

2.1 Teste Bilateral...................................................... 79<br />

2.2 Teste Unilateral .................................................... 80


232<br />

2.3 Determina»c~ao do p-valor do Teste.................................. 81<br />

RESULTADOS OBTIDOS ................................................83<br />

1 Resultados com a imagem SAR-580...................................... 84<br />

1.1 Metodologia Utilizada .............................................. 84<br />

1.2 Estima»c~ao do Numero Equivalente de Visadas ..................... 90<br />

1.3 Parti»c~ao, Modelagem, Infer^encia e Amostragem .................... 90<br />

1.3.1 Decorrela»c~ao das Amostras ................................... 91<br />

1.3.2 Teste Qui-quadrado de Ajuste ................................ 91<br />

1.4 As Classi¯ca»c~oes Maxver e ICM.................................... 97<br />

1.5 Matrizes de Confus~ao das Classi¯ca»c~oes............................ 98<br />

1.6 Teste de Igualdade dos Coe¯cientes de Concord^ancia .............102<br />

1.7 Conclus~oes.........................................................106<br />

2 Resultados com as Imagens JERS-1 Original............................107<br />

2.1 Metodologia Utilizada .............................................107<br />

2.2 Obten»c~ao da Imagem com a Resolu»c~ao Espacial Degradada.......107<br />

2.3 Estima»c~ao do Numero Equivalente de Visadas ....................108<br />

2.4 Parti»c~ao, Modelagem, Infer^encia e Amostragem ...................108<br />

2.4.1 Decorrela»c~ao das Amostras ..................................109<br />

2.4.2 Teste Qui-quadrado..........................................109<br />

2.5 As Classi¯ca»c~oes Maxver e ICM...................................119<br />

2.6 Matrizes de Confus~ao das Classi¯ca»c~oes...........................127


233<br />

2.7 Teste de Igualdade dos Coe¯cientes de Concord^ancia .............128<br />

2.8 Conclus~oes.........................................................131<br />

CONCLUS ~ OES E SUGEST ~ OES ....................................... 141<br />

1 Conclus~oes ..............................................................141<br />

2 Sugest~oes................................................................143

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