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Inserção de Mecânica Quântica no Ensino Médio - Instituto de Física ...

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30<br />

região, ou seja, é proporcional ao quadrado da amplitu<strong>de</strong> da função <strong>de</strong> onda. Portanto, se<br />

consi<strong>de</strong>rarmos conjuntamente os dois mo<strong>de</strong>los para a luz, chegaremos à conclusão <strong>de</strong> que<br />

2 2<br />

E α Ψ .<br />

Se diminuirmos a intensida<strong>de</strong> da fonte até que os fótons cheguem ao <strong>de</strong>tector da tela C<br />

praticamente um a um, num intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> observação muito curto, obteremos a imagem<br />

registrada na Figura 14 (a), on<strong>de</strong> os pontos aparecem aleatoriamente um após o outro, cada qual<br />

correspon<strong>de</strong>ndo a cada fóton <strong>de</strong>tectado na tela <strong>de</strong> maneira localizada. Ainda assim, quando apenas<br />

um fóton inci<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada vez, se esperarmos um tempo suficientemente longo para que muitos pontos<br />

se acumulem na tela, observaremos o gradual surgimento <strong>de</strong> um padrão <strong>de</strong> interferência. Isso <strong>no</strong>s<br />

leva a concluir que cada fóton <strong>de</strong>ve ter interferido consigo mesmo após ter ultrapassado a fenda<br />

dupla, como se tivesse passado simultaneamente pelas duas fendas! (essa situação será ilustrada<br />

com o uso do software da fenda dupla)<br />

Quando o número N <strong>de</strong> fótons inci<strong>de</strong>ntes por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo aumenta muito, aproximando-<br />

se dos valores da or<strong>de</strong>m daqueles que ocorrem <strong>no</strong>rmalmente em situações encontradas <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso<br />

dia-a-dia, a distribuição dos impactos na tela começa a revelar um padrão não aleatório <strong>de</strong> pontos,<br />

como o mostrado na Figura 14 (b). Quando o valor <strong>de</strong> N aumenta ainda mais, o padrão <strong>de</strong>lineado<br />

torna-se mais nítido, como o ilustrado na Figura 14(c).<br />

Se a observação se esten<strong>de</strong>r por um tempo mais longo, aumentando, com isso, o número<br />

total, N, <strong>de</strong> fótons que já atingiram a tela, os pontos impressos passam a se agrupar em faixas bem<br />

<strong>de</strong>finidas, dando origem ao padrão mostrado nas Figuras 14(b) e 14(c).<br />

Figura 14 – Estágios da formação <strong>de</strong> um padrão <strong>de</strong> interferência produzido por dupla fenda.<br />

Através do exemplo numérico, vamos verificar a relação entre o valor da intensida<strong>de</strong> lumi<strong>no</strong>sa<br />

e o número <strong>de</strong> fótons emitidos num <strong>de</strong>terminado instante.<br />

Exemplo 1: A mínima intensida<strong>de</strong> lumi<strong>no</strong>sa que o olho huma<strong>no</strong> médio po<strong>de</strong> perceber é <strong>de</strong><br />

aproximadamente 10 -10 W/m 2 . Se a radiação inci<strong>de</strong>nte possui comprimento <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> 5.600<br />

Angstroms, quantos fótons entram por segundo na pupila do olho sob essa intensida<strong>de</strong>? Po<strong>de</strong>-se<br />

tomar a área <strong>de</strong> uma pupila típica como sendo igual a 0,5 x 10 -4 m 2 .<br />

Solução:

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