Inserção de Mecânica Quântica no Ensino Médio - Instituto de Física ...
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Figura 22 – Einstein e Bohr<br />
45<br />
Voltando às <strong>no</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s virtuais e às conclusões a que chegamos, quando as<br />
partículas usadas são microscópicas: como po<strong>de</strong>mos verificar a existência da função <strong>de</strong> onda a partir<br />
dos padrões visualizados? Como po<strong>de</strong>mos interpretar o caráter estatístico ou probabilístico nesses<br />
padrões?<br />
No experimento <strong>de</strong> Young da fenda dupla, vimos que uma frente <strong>de</strong> onda lumi<strong>no</strong>sa divi<strong>de</strong>-se<br />
ao passar pelas duas fendas. Cada <strong>no</strong>va frente <strong>de</strong> onda assim produzida propaga-se, a partir <strong>de</strong> cada<br />
fenda até a tela e, nesta, superpõem-se, interferindo entre si. Quando o experimento <strong>de</strong> Young é<br />
refeito com partículas microscópicas, o que acontece? Po<strong>de</strong>mos dizer que as partículas<br />
microscópicas, ao chegarem à fenda dupla, divi<strong>de</strong>m-se? O que faz com que uma partícula<br />
microscópica possa interferir consigo mesma?<br />
Da mesma forma que uma onda lumi<strong>no</strong>sa divi<strong>de</strong>-se em duas na dupla fenda, são as funções<br />
<strong>de</strong> onda associadas a partículas microscópicas que inci<strong>de</strong>m na dupla fenda (mesmo sendo uma <strong>de</strong><br />
cada vez! ) que se divi<strong>de</strong>m (não as partículas!), propagando-se <strong>de</strong>pois disso até a tela, on<strong>de</strong> irão se<br />
superpor e interferir. O módulo ao quadrado da função <strong>de</strong> onda resultante na tela representa a<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar uma partícula microscópica do feixe atingindo a tela num<br />
dado ponto e num dado instante. Os lugares mais prováveis <strong>de</strong> a partícula microscópica atingir a tela<br />
são aqueles on<strong>de</strong> é maior o valor do módulo ao quadrado <strong>de</strong> sua função <strong>de</strong> onda (franjas claras) e os<br />
lugares me<strong>no</strong>s prováveis <strong>de</strong> encontrar uma partícula microscópica são aqueles on<strong>de</strong> são me<strong>no</strong>res os<br />
valores do módulo ao quadrado da função <strong>de</strong> onda (franjas escuras), ou seja, não po<strong>de</strong>mos dizer<br />
exatamente on<strong>de</strong> uma partícula microscópica está ou estará, mas, quando temos um número muito<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas, po<strong>de</strong>mos dizer, com muita precisão, o lugar mais provável <strong>de</strong> on<strong>de</strong> elas