11.05.2013 Views

Ana em Veneza

Ana em Veneza

Ana em Veneza

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

16<br />

modernidade como uma tentativa de autoafirmaÄÜo. O discurso de<br />

negaÄÜo <strong>em</strong> relaÄÜo ç obra manniana Ç construàdo a partir do<br />

protagonista.<br />

Para nosso <strong>em</strong>basamento teârico, nos val<strong>em</strong>os de autores que se<br />

ocuparam, atravÇs de seus estudos, com questÅes tangentes ao universo<br />

das questÅes da modernidade. Aà estÉ incluàdo o poeta francÑs Charles<br />

Baudelaire, com suas consideraÄÅes sobre o artista e os seres da<br />

modernidade, b<strong>em</strong> como suas anÉlises referentes ç modernidade e ao<br />

progresso, ou seja, suas consideraÄÅes sobre a arte, o artista e a<br />

topologia da cidade moderna. O pensador al<strong>em</strong>Üo Walter Benjamin<br />

insere-se nesse contexto com seus trabalhos sobre Baudelaire e os t<strong>em</strong>as<br />

anteriormente citados, e tambÇm <strong>em</strong> suas anÉlises sobre a melancolia, o<br />

fragmento, o Barroco, s<strong>em</strong>pre os relacionando ç modernidade. NÜo<br />

bastando os autores anteriormente mencionados, pod<strong>em</strong>os incluir<br />

tambÇm Susan Buck-Morss e seu estudo sobre as imagens das<br />

Passagens 2 de Walter Benjamin. TambÇm se faz<strong>em</strong> presentes teâricos<br />

que se ocuparam com a t<strong>em</strong>Ética da melancolia, como o italiano Giorgio<br />

Agamben e seu livro EstÅncias: a palavra e o fantasma na cultura<br />

ocidental (1979); e a s<strong>em</strong>iâloga e psicanalista Julia Kristeva e seu livro<br />

Sol negro: depressÇo e melancolia (1987). Utilizamos algumas imagens<br />

para retratar a questÜo da fragmentaÄÜo do sujeito na modernidade.<br />

No concernente ç questÜo antimoderna <strong>em</strong> nosso trabalho, l<strong>em</strong>os<br />

alguns autores como Fredric Jameson e sua obra PÉs-modernismo: a<br />

lÉgica cultural do capitalismo tardio (1991); e a teârica canadense<br />

Linda Hutcheon, atravÇs de sua PoÑtica do pÉs-modernismo: histÉria,<br />

teoria, ficÖÇo (1991). NÜo pod<strong>em</strong>os nos esquecer do pensador italiano<br />

Gianni Vattimo com seu livro O fim da modernidade: Niilismo e<br />

hermenÜutica na cultura pÉs-moderna (1985), e de Zygmunt Bauman<br />

<strong>em</strong> O mal-estar da pÉs-modernidade (1997). Outros autores tambÇm se<br />

faz<strong>em</strong> presentes, como Alain Touraine e seu livro Crática de<br />

modernidade (1994), Jérgen Habermas e seu Discurso filosÉfico da<br />

modernidade (1988) e, por fim, Antoine Compagnon e Os cinco<br />

paradoxos da modernidade (1990), que nos auxiliou com a questÜo das<br />

vanguardas na modernidade.<br />

2 Benjamin trabalha <strong>em</strong> suas passagens a partir de Paris, especialmente suas galerias<br />

comerciais enquanto fantasmagorias do consumo. Ele apresenta a histâria cotidiana da<br />

modernidade e suas figuras como o fláneur, a prostituta, o jogador, o colecionador,<br />

perpassando por t<strong>em</strong>as que vÜo desde a luta de classes atÇ os fenämenos da moda e da tÇcnica.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!