Compra por Impulso nos Centros Comerciais Portugueses.pdf
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confirma-se a relação entre as características gerais de uma loja e o estado de<br />
espírito do consumidor, concluindo que um ambiente de loja agradável<br />
influencia o seu estado de espírito (Lee e Johnson, 2010).<br />
2.2.4.2 Factores inter<strong>nos</strong><br />
Faber e Christenson (1996) afirmam que os estados emocionais influenciam as<br />
reacções e os com<strong>por</strong>tamentos normais de um consumidor e Rook e Gardner<br />
(1993) acrescentam que certos estados de espírito, positivos ou negativos,<br />
podem resultar em com<strong>por</strong>tamentos de compra impulsiva. Verplanken et al.<br />
(2005) propõem que a função base da compra <strong>por</strong> impulso é um mecanismo<br />
auto-regulatório com o objectivo de reduzir sentimentos negativos.<br />
O estado de espírito do consumidor foi identificado como sendo a variável com<br />
mais influência no seu com<strong>por</strong>tamento (Rook, 1987). Lee et al., 2005 afirmam<br />
que um estado emocional positivo constituído <strong>por</strong> elevados níveis de prazer é<br />
um factor fundamental para os consumidores numa experiência de compra.<br />
Verplanken e Herabadi (2001) desenvolveram uma escala de tendência para<br />
comprar <strong>por</strong> impulso com o objectivo de medir dois aspectos neste<br />
com<strong>por</strong>tamento: uma faceta cognitiva, relacionada com a falta de planeamento<br />
associada às decisões de compra, e uma faceta afectiva associada aos<br />
sentimentos de excitação e de fortes apelos à compra, ou seja, o consumidor<br />
pode ser mais ou me<strong>nos</strong> propenso a desenvolver com<strong>por</strong>tamentos impulsivos<br />
de compra (Costa, 2002).<br />
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