Actriz de cristal - Fonoteca Municipal de Lisboa
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<strong>Lisboa</strong> é protagonista no primeiro concerto<br />
da temporada da Orquestra Metropolitana<br />
Um novo<br />
festival para a<br />
música <strong>de</strong> câmara<br />
Festival Cantabile 2010 - A Arte<br />
da Música <strong>de</strong> Câmara<br />
Com Elina Vähälä (violino), Diemut<br />
Poppen (violeta), Alexan<strong>de</strong>r<br />
Chaussian (violoncelo) e Ralf<br />
Gothóni (piano), Laia Falcón<br />
(soprano) e Maximilian Schmitt<br />
(tenor).<br />
<strong>Lisboa</strong>, Sintra e Mafra. Programa completo em<br />
http://wwww.goethe.<strong>de</strong>/Portugal<br />
Obras <strong>de</strong> Bach, Mozart, Schnittke,<br />
Brahms, Schumann, Ravel e Crumb.<br />
Um novo festival promete dar cartas<br />
neste início <strong>de</strong> temporada. Trata-se<br />
do Festival Cantabile 2010,<br />
organizado pelo Goethe-Institut e<br />
vocacionado para o repertório <strong>de</strong><br />
câmara e para a formação <strong>de</strong> jovens<br />
intérpretes. Des<strong>de</strong> ontem e até dia<br />
11, um pequeno grupo <strong>de</strong><br />
instrumentistas <strong>de</strong> nível<br />
internacional (Elina Vähälä, Diemut<br />
Poppen, Alexan<strong>de</strong>r Chaussian e Ralf<br />
Gothóni) e os cantores Laia Falcón e<br />
Maximilian Schmitt apresentam-se<br />
em recitais <strong>de</strong> câmara em locais tão<br />
emblemáticos como o Teatro<br />
Nacional <strong>de</strong> São Carlos, o Palácio <strong>de</strong><br />
Monserrate em Sintra, o MUDE -<br />
Museu do Design e da Moda, o<br />
Palácio Nacional <strong>de</strong> Mafra, a<br />
Fundação Gulbenkian, o Centro<br />
Cultural <strong>de</strong> Belém e o próprio<br />
Goethe-Institut Portugal. Tal como<br />
os locais são representativos <strong>de</strong><br />
várias estéticas e épocas históricas,<br />
também o programa, p i<strong>de</strong>alizado pela<br />
violetista e pedagoga alemã Diemut<br />
Poppen (uma (um das fundadoras da<br />
prestigiada Orquestra <strong>de</strong> Câmara da<br />
Europa), percorre pe um largo espectro<br />
temporal, qque<br />
vai do Barroco ao<br />
século XX e compreen<strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />
compositores compositor como J. S. Bach,<br />
Mozart, Brahms, Br Ravel, Schumann,<br />
Schnittke Schnittke ou o George Crumb.<br />
O prime primeiro recital, <strong>de</strong>dicado a J.<br />
S. Bach, realiza-se rea no dia 4, às 19h,<br />
no Palácio <strong>de</strong> Monserrate (Sintra),<br />
seguindo-se no dia 5 (às 21h, no<br />
MUDE) um programa rograma com<br />
sonatas <strong>de</strong><br />
Mozart, ozart, Hin<strong>de</strong>mith<br />
e Crumb e o Quarteto op. 47,<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> Schuma Schumann. n. O bicentenário<br />
<strong>de</strong> Robert Robert Schumann S humann será<br />
também assinalado as nalado no dia 7<br />
(às 21h, no<br />
São o Carlos) com o<br />
ciclo <strong>de</strong> can canções ões<br />
“Dichterliebe”, “Dichterlieb ”, pelo<br />
tenor Maxim Maximillian llian<br />
Schmitt. No No dia ia<br />
seguinte, o<br />
Festival<br />
Cantabile<br />
cruza-se<br />
com o<br />
Festival Mozart da<br />
Gulbenkian e no dia 9 (no Goethe<br />
Institut) os instrumentistas do<br />
festival participam no projecto<br />
“Música e Arte”, em colaboração<br />
com a artista dinamarquesa Lone<br />
Haugaard Madsen. Do programa<br />
fazem parte obras <strong>de</strong> Ravel, Bruno<br />
Ma<strong>de</strong>rna e Alfred Schnittke. Haverá<br />
ainda activida<strong>de</strong>s pedagógicas como<br />
a “masterclass” <strong>de</strong> canto com o<br />
barítono Tom Krause no São Carlos<br />
(<strong>de</strong> 2 a 9 <strong>de</strong> Setembro). C.F.<br />
Sons <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> com a<br />
Metropolitana<br />
Orquestra Metropolitana <strong>de</strong><br />
<strong>Lisboa</strong><br />
Direcção Musical <strong>de</strong> Pedro Neves.<br />
Com Ricardo Parreira (guitarra<br />
portuguesa).<br />
<strong>Lisboa</strong>. Câmara <strong>Municipal</strong> - Salão Nobre. Pç. do<br />
Município. 3ª, 7, às 18h30. Tel.: 213617344. Entrada<br />
gratuita (mediante confirmação <strong>de</strong> lugar).<br />
Obras <strong>de</strong> Saint-Säens, Milhaud,<br />
Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Freitas e Carlos<br />
Pare<strong>de</strong>s.<br />
Para o primeiro concerto da<br />
temporada, a Orquestra<br />
Metropolitana escolheu uma série <strong>de</strong><br />
obras raramente ouvidas, todas elas<br />
inspiradas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>. O<br />
concerto, marcado para terça, dia 7,<br />
às 18h30, no Salão Nobre da Câmara<br />
<strong>Municipal</strong>, terá direcção musical <strong>de</strong><br />
Pedro Neves e inicia-se com “Une<br />
nuit à Lisbonne”, op. 63, <strong>de</strong> Camille<br />
Saint-Saëns, uma barcarola <strong>de</strong>dicada<br />
ao rei D. Luís <strong>de</strong> Portugal e publicada<br />
em 1881. O género da barcarola,<br />
muito em voga no século XIX,<br />
inspirava-se nas canções dos<br />
gondoleiros venezianos,<br />
correspon<strong>de</strong>ndo neste caso a uma<br />
visão i<strong>de</strong>alizada <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> e marcada<br />
pelo gosto da época pelo exótico e<br />
pelo pitoresco. Segue-se “Prelúdio<br />
sobre um pregão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>” (1924),<br />
<strong>de</strong> Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Freitas, uma obra<br />
que data do tempo em que este<br />
ecléctico compositor — autor au <strong>de</strong><br />
composições arrojadas no<br />
campo campo da música eru erudita,<br />
mas também <strong>de</strong> fados e <strong>de</strong><br />
música <strong>de</strong> sucesso para pa o<br />
teatro <strong>de</strong> revista —<br />
frequentava ainda o curso c<br />
superior do conservatório.<br />
conservat<br />
“Musique pour Lisbonne”, Lisbon<br />
op. 420, <strong>de</strong> Darius Milhaud, Milh<br />
resultou <strong>de</strong> uma<br />
encomenda da d<br />
Gulbenkian<br />
realizada realizada eem<br />
1966, tendo tend a<br />
obra obra sido<br />
estreada em<br />
1968, no n<br />
Teatro<br />
O tenor Maximillian Schmitt<br />
festeja o bicentenário <strong>de</strong> Schumann<br />
com o ciclo <strong>de</strong> canções “Dichterliebe”<br />
ANDRÉ NACHO<br />
Tivoli, no<br />
XII Festival Fe<br />
Gulbenkian<br />
Gulbe<br />
<strong>de</strong><br />
Ípsilon • Sexta-feira 3 Setembro 2010 • 37