nº27 - nov/dez - Petrobras Distribuidora
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“<br />
NEGÓCIOS DE ENERGIA<br />
ENERGÉTICA<br />
40 SOLUÇÕES<br />
O MELHOR BLEND<br />
PARA A MATRIZ<br />
Geração de energia é um jogo coletivo. A vitória não depende de um fator específico, mas do<br />
conjunto. Por conjunto, entenda-se o perfeito equilíbrio da matriz energética, em que as fontes<br />
de produção se complementam de maneira harmoniosa em prol do desenvolvimento<br />
econômico e social. Este é o conceito que pauta a atuação da Gerência de Negócios de<br />
Energia (GNE). E é exatamente com esta visão que a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> participará do<br />
próximo leilão para a contratação de energia disponível, que será realizado pela EPE em maio.<br />
Na nossa visão, a geração<br />
de energia guarda muitas<br />
semelhanças com os esportes<br />
coletivos. Da mesma forma<br />
que um time de futebol não pode<br />
entrar em campo com 11 goleiros<br />
ou 11 atacantes, a matriz energética<br />
não deve se erguer sobre uma<br />
única fonte de geração. A palavrachave<br />
é complementaridade. Nossa<br />
estratégia se baseia exatamente neste<br />
conceito. A BR tem como compromisso<br />
fomentar investimentos na busca<br />
de fontes complementares para a<br />
produção de energia”, afirma Alexandre<br />
Penna, gerente de Negócios<br />
de Energia.<br />
A partir desta estratégia, a BR tem<br />
intensificado seus esforços para o<br />
uso de óleo combustível no parque<br />
termoelétrico nacional. “A produção<br />
térmica a óleo se consolidou com a<br />
mais adequada opção de complementaridade<br />
às hidrelétricas”, afirma<br />
Penna.<br />
São várias as vantagens comparativas<br />
a favor da geração a óleo<br />
combustível. Estas térmicas oferecem<br />
um custo final mais baixo, como comprova<br />
o índice criado pela Empresa<br />
de Pesquisa Energética (EPE) para<br />
medir o preço da energia para o consumidor.<br />
“Por muitos anos, apenas<br />
se levava em conta o valor do quilowatt/hora.<br />
Outros componentes fundamentais,<br />
como os gastos com construção<br />
de usinas, eram desconsiderados,<br />
o que provocava um descompasso<br />
na comparação de preços”, diz<br />
Penna.<br />
Outro trunfo é a flexibilidade de<br />
transporte do óleo combustível. Além<br />
disso, a geradora permanece fechada<br />
e a matéria-prima só é encomen-<br />
dada quando há necessidade de despacho<br />
de energia. Estas térmicas funcionam<br />
apenas quando falta água nas<br />
hídricas, o que corrobora o conceito<br />
de complementaridade. Por isso, são<br />
tão econômicas, uma vez que só consomem<br />
óleo quando necessário.<br />
Outra vantagem das térmicas a<br />
óleo é de caráter ambiental. Ao contrário<br />
do que se cristalizou como senso<br />
comum, este tipo de usina tem um<br />
reduzido índice de emissão de poluentes,<br />
exatamente porque rodam<br />
pouco. O Ibama e as autoridades<br />
ambientais regionais têm liberado licenças<br />
para a instalação de térmicas<br />
a óleo sem maiores complicações.<br />
“O próprio Banco Mundial, reconhecido<br />
pelo rigor ambiental com<br />
que pauta seus financiamentos, vem<br />
aumentando o volume de investimentos<br />
concedidos à construção de