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Roteiro do Professor - Centro de Referência em Educação Mario ...

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conhecimento <strong>de</strong> mun<strong>do</strong>, instigan<strong>do</strong> a investigação e estimulan<strong>do</strong> a imaginação e a busca pela<br />

transformação. Mas, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista as limitações <strong>do</strong> espaço escolar, como concretizar esta<br />

ampliação <strong>de</strong> conhecimentos?<br />

O QUE DIZ A PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO?<br />

“A ficção científica estimula a imaginação <strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescente, instigan<strong>do</strong> a busca pelo novo, pelo virtual e<br />

pelo extraordinário. Nesse senti<strong>do</strong>, mesmo os jovens que, após a conclusão <strong>do</strong> Ensino Médio, não<br />

venham a ter qualquer contato com práticas científicas, ainda terão adquiri<strong>do</strong> a formação necessária<br />

para compreen<strong>de</strong>r o mun<strong>do</strong> <strong>em</strong> que viv<strong>em</strong> e participar <strong>de</strong>le, enquanto os que se dirigir<strong>em</strong> para as<br />

carreiras científico-tecnológicas terão as bases <strong>do</strong> pensamento científico para a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />

estu<strong>do</strong>s e para os afazeres da vida profissional ou universitária.” (SÃO PAULO, 2008, p. 42)<br />

A leitura é uma ativida<strong>de</strong> cognitiva por excelência porque envolve os processos mentais para<br />

inferir, para usar conhecimentos com o objetivo <strong>de</strong> entendê-los, para perceber el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong><br />

jogo numa situação e assim sucessivamente. Do ponto <strong>de</strong> vista cognitivo, a leitura exige que<br />

várias competências sejam acionadas para a compreensão <strong>de</strong> um texto: o leitor precisa utilizar o<br />

raciocínio <strong>de</strong>dutivo para ler nas entrelinhas, precisa usar o raciocínio indutivo para antecipar o<br />

que será dito, precisa estabelecer relações etc.<br />

Se a aprendizag<strong>em</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo <strong>do</strong>s alunos é tarefa <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os professores,<br />

to<strong>do</strong> professor é professor <strong>de</strong> leitura, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ajudar o aluno a <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong><br />

leitura (estratégias <strong>de</strong> abordag<strong>em</strong> <strong>de</strong> textos) que serão diferentes <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a ativida<strong>de</strong><br />

proposta <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />

Para além das questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m cognitiva, a leitura também t<strong>em</strong> que ser pensada como uma<br />

prática social: ensinar a ler e escrever significa atuar <strong>em</strong> um processo <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong> aluno nas<br />

práticas <strong>de</strong> uso da escrita – leitura e produção <strong>de</strong> textos – valorizadas pela socieda<strong>de</strong>. Ensinar os<br />

sujeitos a ler e a escrever é inseri-los nas práticas culturais que são legitimadas pela socieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>em</strong> todas as suas esferas.<br />

Assim, o professor da Sala <strong>de</strong> Leitura po<strong>de</strong> promover ações cujo objetivo é mobilizar to<strong>do</strong>s os<br />

professores da escola para incluir o ensino da leitura <strong>em</strong> suas aulas, além <strong>de</strong> aproximar a sala <strong>de</strong><br />

leitura e suas ativida<strong>de</strong>s daquelas <strong>de</strong>senvolvidas <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula. Conheça cinco sugestões <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s possíveis <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> realizadas com to<strong>do</strong>s os professores da escola:<br />

1<br />

Promover uma visita orientada <strong>do</strong>s professores da escola para a sala <strong>de</strong><br />

leitura, a fim <strong>de</strong> apresentar o espaço, as ativida<strong>de</strong>s e o acervo.<br />

Muitos professores <strong>de</strong>sconhec<strong>em</strong> o espaço e as possibilida<strong>de</strong>s da sala <strong>de</strong> leitura, seja pela<br />

falta <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>, seja pelo entendimento <strong>de</strong> que suas próprias ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vam se<br />

limitar ao trabalho <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula, com a especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua disciplina.<br />

Uma visita orientada, que revele o acervo, que promova o diálogo entre os professores e<br />

estimule-os a enxergar as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>ste espaço para ampliar o trabalho é<br />

o primeiro passo para que muitos compreendam-no como alia<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu fazer pedagógico,<br />

encontran<strong>do</strong> nele relações possíveis com os conteú<strong>do</strong>s e conhecimentos relaciona<strong>do</strong>s às suas<br />

disciplinas.<br />

© Instituto Ayrton Senna 2012 25

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