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PROGRAMA do FESTIVAL 2006 em formato PDF - Companhia de ...

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12<br />

ZONA PORTUÁRIA<br />

DE QUICO CADAVAL | TEATRO<br />

ENCENAÇÃO DE QUICO CADAVAL<br />

ESPANHA<br />

Zona Portuária é um espectáculo no qual,<br />

graças à voz aveludada <strong>do</strong> narra<strong>do</strong>r e à magia da<br />

palavra, se manifestam na cena dúzias <strong>de</strong> personagens:<br />

Ismael o negro, o filho <strong>de</strong> Parga, o<br />

carabineiro, o senhor Meio-Mun<strong>do</strong>, a senhora<br />

Carme a Carreirana, José o protestante, Carminha a<br />

pentea<strong>do</strong>ra, o senhor Arestim, o porteiro <strong>do</strong> cin<strong>em</strong>a<br />

Elma, Del Rio Rodriguez, o senhor Franco,<br />

Deus o mecânico, o <strong>do</strong> bar Santa Eugénia, António<br />

o <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, Ventim o taxista, etc.<br />

Quico Cadaval não interpreta todas estas<br />

personagens prodigiosas, e ainda b<strong>em</strong>.<br />

Simplesmente, l<strong>em</strong>bra-as.<br />

Ismael, o Negro é uma história que se passa<br />

nos anos 70 na zona portuária <strong>de</strong> uma pequena<br />

vila piscatória das rias baixas da Galiza. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um exercício <strong>de</strong> m<strong>em</strong>ória que se manifesta<br />

num palco, s<strong>em</strong> <strong>do</strong>r n<strong>em</strong> sau<strong>do</strong>sismo, com o<br />

mesmo sorriso que exib<strong>em</strong> no circo os contorcionistas.<br />

Mas aqui os únicos músculos que se<br />

contorc<strong>em</strong> são as l<strong>em</strong>branças <strong>de</strong> Quico Cadaval.<br />

O texto será proferi<strong>do</strong> <strong>em</strong> galego-português<br />

ou português <strong>de</strong> contraban<strong>do</strong>, ou <strong>em</strong><br />

galego que quer ser português s<strong>em</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser<br />

galego. Enfim, uma coisa muito mais simples <strong>do</strong><br />

que parece.<br />

QUICO CADAVAL<br />

Quico Cadaval<br />

Quico Cadaval, actor, encena<strong>do</strong>r e dramaturgo<br />

galego, t<strong>em</strong> participa<strong>do</strong> <strong>em</strong> diversos festivais<br />

<strong>de</strong> conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> histórias tanto na Europa como<br />

na América Latina. T<strong>em</strong> integra<strong>do</strong> igualmente<br />

projectos escolares <strong>de</strong> narração <strong>de</strong> histórias na<br />

Galiza e <strong>em</strong> instituições penitenciárias espanholas<br />

e portuguesas. Como conferencista e conta<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

histórias participou <strong>em</strong> eventos nas universida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Trier, Varsóvia, Cracóvia, Salamanca, Berlim,<br />

Paris e Lisboa, b<strong>em</strong> como no pólo da Fundação<br />

Gulbenkian <strong>de</strong> Paris.<br />

Para além da sua activida<strong>de</strong> como actor e<br />

encena<strong>do</strong>r, Quico Cadaval publicou as seguintes<br />

obras <strong>de</strong> teatro: Um Códice Clan<strong>de</strong>stino, O<br />

Rouxinol da Bretanha, A Caza <strong>do</strong> snark, Se o<br />

Velho Sinbad Volvesse às Ilhas e O Ano <strong>do</strong><br />

Cometa (as duas últimas a partir <strong>do</strong> romance<br />

homónimo <strong>de</strong> Álvaro Cunqueiro).<br />

Língua galego | português<br />

Duração 1h10<br />

PALCO GRANDE<br />

ESCOLA D. ANTÓNIO DA COSTA<br />

(ALMADA)<br />

22h00 Domingo 9

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