PROGRAMA do FESTIVAL 2006 em formato PDF - Companhia de ...
PROGRAMA do FESTIVAL 2006 em formato PDF - Companhia de ...
PROGRAMA do FESTIVAL 2006 em formato PDF - Companhia de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
D. JOÃO<br />
DE MOLIÈRE | TEATRO<br />
EM CO-APRESENTAÇÃO COM O TEATRO MUNICIPAL DE S. LUIZ<br />
TEATRO NACIONAL DE S. JOÃO<br />
ENCENAÇÃO DE RICARDO PAIS<br />
PORTO<br />
Os cinco actos <strong>em</strong> prosa <strong>do</strong> Dom Juan<br />
foram representa<strong>do</strong>s pela primeira vez <strong>em</strong> Paris,<br />
<strong>em</strong> 15 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1665. Quan<strong>do</strong> estava mais<br />
acesa a polémica contra O Tartufo, Molière<br />
escolheu um t<strong>em</strong>a <strong>de</strong> êxito seguro, provavelmente<br />
para evitar mais escândalos. Realmente, a<br />
anterior versão da personag<strong>em</strong> criada <strong>em</strong><br />
Espanha por Tirso <strong>de</strong> Molina (El Burla<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
Sevilla) nunca tinha levanta<strong>do</strong> os mínimos<br />
protestos por parte <strong>do</strong>s “conserva<strong>do</strong>res”, tanto<br />
espanhóis como franceses.<br />
Mas não aconteceu o mesmo a Molière,<br />
talvez porque os “<strong>de</strong>votos” seus inimigos, sentiam<br />
que ele manifestava pouco <strong>do</strong> “furor santo” que<br />
<strong>de</strong>via d<strong>em</strong>onstrar frente a esse herói libertino,<br />
que, pelo contrário, estava nimba<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma certa<br />
simpatia compreensiva. O facto é que os ataques<br />
e as polémicas suscitadas por O Tartufo se reacen<strong>de</strong>ram<br />
contra Dom Juan. Depois <strong>de</strong> apenas<br />
quinze representações, a companhia retirou Dom<br />
Juan <strong>de</strong> cartaz. A obra só voltará às cenas<br />
parisienses <strong>em</strong> 1847 e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aí, o número <strong>de</strong><br />
representações mal ultrapassou as 150.<br />
Jean-Baptiste Poquelin<br />
Jean-Baptiste Poquelin, mais conheci<strong>do</strong><br />
como Molière (baptiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> Paris a 15 <strong>de</strong> Janeiro<br />
<strong>de</strong> 1622 - 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1673), para além <strong>de</strong><br />
ter si<strong>do</strong> actor, encena<strong>do</strong>r e director <strong>de</strong> uma companhia,<br />
é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s mestres da comédia<br />
satírica. Teve um papel <strong>de</strong> absoluta importância na<br />
dramaturgia francesa, até então muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
da t<strong>em</strong>ática da mitologia grega. Usou as suas obras<br />
para criticar os costumes da época, crian<strong>do</strong> o l<strong>em</strong>a<br />
castigat ri<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mores. É consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o funda<strong>do</strong>r,<br />
indirecto, da Comédie-Française. Dele, disse<br />
Boileau: “No saco ridículo on<strong>de</strong> se envolve Scapin,<br />
não reconheço mais o autor <strong>de</strong> O Misantropo”.<br />
Como encena<strong>do</strong>r, ficou também conheci<strong>do</strong> pelo<br />
seu rigor e meticulosida<strong>de</strong>.<br />
Intérpretes António Durães, Hugo Torres, Joana<br />
Manuel, João Castro, Jorge Mota, José Eduar<strong>do</strong><br />
Silva, Lígia Jorge, Marta Freitas, Paulo Freixinho,<br />
Pedro Almendra e Pedro Pernas, com a participação<br />
especial <strong>do</strong> clarinetista Carlos Piçarra<br />
Alves (por especial <strong>de</strong>ferência da Orquestra<br />
Nacional <strong>do</strong> Porto)<br />
Tradução Nuno Júdice<br />
Cenografia João Men<strong>de</strong>s Ribeiro<br />
Figurinos Bernar<strong>do</strong> Monteiro<br />
Desenho <strong>de</strong> som Francisco Leal<br />
Desenho <strong>de</strong> luz Nuno Meira<br />
Desenho <strong>de</strong> lutas Miguel Andra<strong>de</strong> Gomes<br />
Improvisações musicais <strong>de</strong> Carlos Piçarra<br />
Alves, sobre t<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Vítor Rua, Maurice Ravel e<br />
Rahul Dev Burman<br />
Preparação vocal e elocução João Henriques<br />
Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> movimento David Santos<br />
1º assistente <strong>de</strong> encenação David Santos<br />
2º assistente <strong>de</strong> encenação João Castro<br />
A banda sonora <strong>do</strong> espectáculo inclui t<strong>em</strong>as<br />
trata<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong>s originais:<br />
Nodir Pare Utthchhe Dhnoa, <strong>de</strong> Rahul Dev<br />
Burman<br />
Dhanno Ki Aankhon, <strong>de</strong> Rahul Dev Burman<br />
Interpretação musical Kronos Quartet<br />
Língua português<br />
Duração 1h50<br />
TEATRO MUNICIPAL DE S.LUIZ<br />
SALA PRINCIPAL<br />
(LISBOA)<br />
21h00 Quarta 12<br />
21h00 Quinta 13<br />
21h00 Sexta 14<br />
21h00 Sába<strong>do</strong> 15<br />
33