Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 15<br />
(r) e ao teste para diferença de duas proporções, denomina<strong>do</strong> de “Teste Z“. A<br />
<strong>prevalência</strong> de fatores predisponentes foi de 80,55%. A respiração bucal foi relata<strong>da</strong><br />
por 41,11% <strong>da</strong> amostra, o <strong>bruxismo</strong> por 33,88%, a onicofagia por 25,55% e a sucção<br />
de de<strong>do</strong>/chupeta por 21,66%. O índice de crianças tensas/nervosas foi de 26,11%.<br />
Não se comprovou aumento ou redução <strong>da</strong> incidência de sintomas ou de fatores<br />
predisponentes à disfunção em <strong>relação</strong> à faixa etária. Adicionalmente, não houve<br />
cor<strong>relação</strong> entre qualquer fator predisponente e a <strong>prevalência</strong> de disfunção, apesar<br />
<strong>da</strong> clara <strong>relação</strong> entre o número de sintomas e o número de fatores, principalmente<br />
para o sexo masculino.<br />
Ruela et al. (2001) investigaram a <strong>prevalência</strong> de <strong>bruxismo</strong> em 277<br />
pacientes com sintomas de DTM, com i<strong>da</strong>des entre 8 e 73 anos de i<strong>da</strong>de, que eram<br />
atendi<strong>do</strong>s no PIT (Programa Intensivo de Treinamento em Diagnóstico e Tratamento<br />
<strong>da</strong>s Desordens Têmporo-Mandibulares) <strong>do</strong> Curso de O<strong>do</strong>ntologia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />
Estadual de Minas Gerais, Campus Lavras, e na Clínica de Dores Crânio-<br />
Mandibulares <strong>do</strong> Curso de Especialização em Prótese Dental <strong>da</strong> UNINCOR, no<br />
perío<strong>do</strong> de 1996 a 1998. Foram avalia<strong>do</strong>s os aspectos psicológicos, a saúde geral e<br />
o padrão oclusal de to<strong>do</strong>s os pacientes. Estes foram dividi<strong>do</strong>s em 4 faixas etárias (8<br />
a 18 anos de i<strong>da</strong>de, 19 a 25 anos de i<strong>da</strong>de, 26 a 40 anos de i<strong>da</strong>de e 41 a 73 anos de<br />
i<strong>da</strong>de). Os pacientes passaram por um exame clínico minucioso. O teste estatístico<br />
utiliza<strong>do</strong> foi o <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong>. Dos 277 pacientes porta<strong>do</strong>res de DTM, 209 eram <strong>do</strong><br />
sexo feminino e 68 <strong>do</strong> masculino. Essa diferença entre os sexos se explica pelas<br />
mulheres procurarem mais tratamento. Este fato é menos evidente na faixa etária<br />
até os 18 anos e mais acentua<strong>da</strong> entre 41 e 73 anos de i<strong>da</strong>de. As condições<br />
psicológicas desfavoráveis, ou seja, aquelas que poderiam influenciar o <strong>bruxismo</strong><br />
apresentaram-se mais freqüentes no sexo feminino, entre 26 e 40 anos de i<strong>da</strong>de e