Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

Revisão da literatura 29
prevalência de bruxismo e dor na musculatura mastigatória foram bem mais
evidentes no grupo II. Os autores sugeriram que se diagnosticadas precocemente,
as disfunções temporomandibulares, podem ser tratadas evitando maior
comprometimento na fase adulta.
Rodrigues et al (2006) objetivaram, em seu trabalho de revisão de
literatura, verificar os aspectos clínicos do bruxismo, etiologia, classificação,
diagnóstico e terapêutica. Os autores descreveram o bruxismo como um contato
estático ou dinâmico entre os dentes, que não ocorrem durante funções normais de
mastigação ou deglutição, estando sempre associado a um estado emocional
alterado do paciente, ou seja, o stress. Eles classificaram o bruxismo em moderado
e severo, já com evidências de danos às estruturas do sistema estomatognático. Os
principais danos citados foram: efeitos nos dentes, no periodonto, nos músculos
mastigatórios, na ATM, dores de cabeça, efeitos comportamentais e psicológicos. Os
autores sugeriram que o tratamento deva ser realizado de forma multidisciplinar, e
por ser o bruxismo uma parafunção multifatorial, não há uma forma de tratamento
capaz de eliminá-lo permanentemente. Sugeriram ainda que o profissional deva
analisar a etiologia da disfunção para determinar o tratamento que elimine os fatores
causais. Por fim, os autores relataram que não há uma padronização dos
experimentos realizados que tornem confiável a adoção de novas terapêuticas.
Pizzol et al., em 2006, baseados em uma revisão de literatura,
objetivaram demonstrar os fatores etiológicos, as conseqüências e os possíveis
tratamentos para o bruxismo infantil. Verificou-se que o bruxismo é uma atividade
parafuncional do sistema estomatognático e que o aumento das forças oclusais