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Um estudo das cartas de Paulo aos Romanos, Coríntios , Gálatas, I ...

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Enquanto permanecia em Corinto, <strong>Paulo</strong> teve motivos para sérias apreensões com respeito a algumas <strong>das</strong> igrejas já<br />

estabeleci<strong>das</strong>. Através da influência <strong>de</strong> falsos mestres que se tinham levantado entre os crentes em Jerusalém, a divisão, heresia<br />

e sensualismo estavam rapidamente ganhando terreno entre os crentes na Galácia. Esses falsos mestres estavam misturando<br />

tradições judaicas com as verda<strong>de</strong>s do evangelho. Desconsi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>cisão do concílio geral <strong>de</strong> Jerusalém, impuseram <strong>aos</strong><br />

crentes gentios a observância da lei cerimonial. {AA 383.1}<br />

Não está claro até que ponto as igrejas engana<strong>das</strong> tinham se envolvido na prática atual do legalismo antes <strong>de</strong> receberem esta<br />

epístola <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, mas é evi<strong>de</strong>nte da tônica geral da carta que havia um perigo iminente <strong>de</strong> apostasia generalizada. Estes<br />

mestres estavam trabalhando em oposição direta <strong>de</strong>cisão do conselho. Eles não somente repudiaram o conselho <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, mas<br />

<strong>de</strong>safiaram sua autorida<strong>de</strong> como apóstolo. Eles fizeram bastante exagero do fato <strong>de</strong> que <strong>Paulo</strong> não era um dos doze escolhidos<br />

e or<strong>de</strong>nados por Cristo.<br />

Em sua carta <strong>aos</strong> crentes gálatas, <strong>Paulo</strong> recapitula brevemente os inci<strong>de</strong>ntes principais relacionados com sua própria<br />

conversão e com sua experiência cristã primitiva. Por este meio ele procurava mostrar que foi através <strong>de</strong> uma especial<br />

manifestação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r divino que ele havia sido levado a ver e abraçar as gran<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>s do evangelho. Foi mediante<br />

instrução recebida do próprio Deus que <strong>Paulo</strong> foi levado a advertir e admoestar os gálatas <strong>de</strong> maneira tão solene e positiva. Ele<br />

escreveu não em hesitação e dúvida, mas com a segurança <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidida convicção e absoluto conhecimento. Esboçava<br />

claramente a diferença entre ser ensinado pelo homem e receber a instrução diretamente <strong>de</strong> Cristo. {AA 386.1}<br />

O tema da epístola dos <strong>Gálatas</strong> é justiça obtida pela fé em Jesus Cristo. Isto está em contraste com o conceito judaico da<br />

justiça obtida em conformação com as “obras” prescritas pelo sistema judaico legal. Esta carta exalta o que Cristo tem feito por<br />

meio <strong>de</strong> Deus para a salvação do homem e <strong>de</strong>scarta sumariamente a idéia <strong>de</strong> que o homem po<strong>de</strong> ser justificado pelos seus<br />

próprios méritos. Rouba o dom gratuito <strong>de</strong> Deus em contraste com a tentativa do homem <strong>de</strong> salvar a si mesmo.<br />

O ponto central em questão entre <strong>Paulo</strong> e os falsos mestres na Galácia era: A conformação com as formas prescritas e as<br />

exigências do judaísmo dão o direito ao homem do favor divino e aceitação? A resposta categórica foi: não! “um homem não é<br />

justificado pelas obras da lei, mas sim pela fé <strong>de</strong> Jesus Cristo.” (Gl. 2:16). De fato, o Cristão que tenta ganhar salvação pelas<br />

obras da lei” portanto anula a graça <strong>de</strong> Cristo (capítulos. 2:21, 5:4).<br />

1 “Defesa do Apostolado <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. A Autorida<strong>de</strong> Apostólica <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> 1-5<br />

B. O Propósito da Carta 6-10<br />

C. Seu Testemunho e Ministério 11-24<br />

Devido ás acusações do homem contra ele, ele precisa a<strong>de</strong>reçar a questão confrontando os oponentes e estabelecerem sua<br />

autorida<strong>de</strong> como um apóstolo <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

1:1 <strong>Paulo</strong>, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou<br />

dos mortos),<br />

Ele não pertence <strong>aos</strong> homens = porquê ele diz que é um ju<strong>de</strong>u spiritual, não segundo a carne. Rm. 2:29<br />

Antes <strong>de</strong> estabelecer seu caso, ele se estabelece. Existe uma razão para ele dizer que é <strong>de</strong> Deus e não dos homens. Os<br />

<strong>Gálatas</strong> estão sendo <strong>de</strong>sviados. Ele faz isto para estabelecer que o evangelho que ele lhes <strong>de</strong>u era <strong>de</strong> Deus e que o que ele está<br />

pra lhes dizer é <strong>de</strong> Deus. Novamente ele estabelece sua or<strong>de</strong>nação, a origem do seu ministério. Ele sabe que o que eles estão<br />

sendo ensinados é do homem, então ele está contrastando. Ele está dizendo que o que eu tenho é <strong>de</strong> Deus, mas isto é dos<br />

homens.<br />

1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: ás igrejas da Galácia:<br />

1:3 graça e paz, da parte <strong>de</strong> Deus Pai e da <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

Não hostilida<strong>de</strong> ou raiva, embora você tenha estado errado. Não tema, Deus está <strong>de</strong>sapontado não irritado.<br />

<strong>Paulo</strong> está tentando operar nele a questão para on<strong>de</strong> irão.<br />

1:4 o qual se <strong>de</strong>u a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, nosso<br />

Pai,<br />

Deus se entregou por nossos pecados = a justificação no amor <strong>de</strong> Deus. 2:20<br />

A oração <strong>de</strong> Jesus era que eles não <strong>de</strong>veriam ser tirados do mundo mas serem guardados do mal. - Jo. 17:15<br />

Assim é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus = nossa santificação – 1 Tess. 4:3<br />

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