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3 CONSEQULNCIAS DA TEORIA DE CAUCHY

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encontra-se bem de…nida em todo o plano complexo e nessa qualidade é mesmo uma<br />

função inteira.<br />

4) Se mostrarmos que H(z) ! 0 quando jzj ! +1; provamos, em particular que H é<br />

limitada, e como tal constante, pelo teorema de Liouville. Da própria condição no in…nito<br />

resulta então que H é identicamente nula em C, o que prova ser h = 0 em U:<br />

Para tal, comecemos por notar que sendo im um conjunto limitado, qualquer ponto<br />

z 2 U com jzj su…cientemente grande se acha em W . Assim, para z tal que jzj > r; é<br />

H(z) = F (z) e, por conseguinte,<br />

Ora, se r > max<br />

w2im<br />

jH(z)j<br />

1<br />

2 max<br />

w2im<br />

jf(w)j max<br />

w2im<br />

1<br />

jw zj<br />

c( )<br />

jwj ; temos para w 2 im ; qualquer, jw zj jzj r; donde<br />

jH(z)j<br />

1<br />

2 max<br />

w2im jf(w)j<br />

1<br />

c( ):<br />

jzj r<br />

Logo fazendo jzj ! +1; obtemos H(z) ! 0; o que completa a demonstração do teorema.<br />

Observemos que este teorema é válido quando o ciclo é constituído por uma única<br />

linha fechada homóloga a um ponto em U. Nestas circunstâncias (ii) exprime um resultado<br />

mais geral que a versão indicada do teorema de Cauchy, o mesmo sucedendo a (i)<br />

relativamente à primeira fórmula integral de Cauchy.<br />

Notando que uma linha de Jordan, ; num aberto U; tal que int U; é homóloga a<br />

um ponto de U, pois CnU ext ; obtemos a seguinte versão do teorema de Cauchy para<br />

linhas de Jordan:<br />

Corolário 4 Se f é uma função holomorfa no aberto U e é uma linha de Jordan em U;<br />

cujo interior se encontra contido em U, então<br />

Z<br />

f = 0:<br />

Para a homologia entre ciclos temos:<br />

Corolário 5 Se f é uma função holomorfa no aberto U e 1 e 2 são dois ciclos homólogos<br />

em U então Z<br />

Z<br />

f(z)dz = f(z)dz:<br />

1<br />

Dem.: Se 1 = f 11; :::; 1ng e 2 = f 21; :::; 2ng ; basta tomar o ciclo<br />

= 11; :::; 1n; 21; :::; 2n ;<br />

o qual é homólogo a um ponto de U, pois I( ; z) = I( 1; z)<br />

z =2 U: Então pelo teorema vem<br />

I( 2; z) = 0; para cada<br />

Z<br />

Z Z<br />

f(z)dz = 0 = f(z)dz f(z)dz:<br />

1<br />

7<br />

2<br />

2

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