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modelos de previsão para a exportação das principais commodities ...

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MODELOS DE PREVISÃO PARA A EXPORTAÇÃO DAS PRINCIPAIS COMMODITIES BRASILEIRAS<br />

representando a maior parcela do mercado mundial. Por fim, não se <strong>de</strong>ve<br />

<strong>de</strong>sprezar o avanço dos adoçantes alternativos nos mercados <strong>de</strong>senvolvidos (a<br />

participação do açúcar neste mercado teria caído <strong>de</strong> 79% em 1970 <strong>para</strong> 41% em<br />

1988).<br />

O Brasil é o maior produtor mundial <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar. O Gráfico 5 mostra que<br />

até 1992 houve uma queda do valor exportado <strong>de</strong> açúcar. A causa primordial foi o<br />

aumento da <strong>de</strong>manda por álcool combustível ocasionada pelo aumento do preço<br />

do petróleo, fazendo com que o governo estabelecesse cotas <strong>de</strong> produção e<br />

inúmeros subsídios <strong>para</strong> a produção <strong>de</strong> álcool em <strong>de</strong>trimento da produção<br />

açucareira. A partir <strong>de</strong> 1992, com a queda do preço do petróleo no mercado<br />

mundial, há uma recuperação da produção <strong>de</strong> açúcar. Observa-se que no período<br />

da safra 1991/92 a produção dividia-se em 72% <strong>para</strong> o álcool e 28% <strong>para</strong> o açúcar;<br />

já na safra 1996/97 passou a ser <strong>de</strong> 58% <strong>para</strong> o álcool e 42% <strong>para</strong> o açúcar.<br />

(Em US$ Mil)<br />

1.600.000<br />

1.200.000<br />

800.000<br />

400.000<br />

0<br />

Gráfico 5<br />

Exportações Anuais <strong>de</strong> Açúcar — 1980/98<br />

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998<br />

O mercado <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> laranja brasileira tem como característica básica estar<br />

voltado quase que exclusivamente <strong>para</strong> o mercado externo. O consumo <strong>de</strong> suco<br />

concentrado no mercado interno oscila <strong>de</strong> 5% a 10% da quantida<strong>de</strong> produzida.<br />

Atualmente, o Brasil é o maior supridor mundial <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> laranja, sendo os<br />

Estados Unidos seu principal concorrente. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos,<br />

junto com a Alemanha, são os <strong>principais</strong> importadores do suco brasileiro. Essa<br />

simultânea posição americana <strong>de</strong> concorrente e importadora <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> laranja<br />

<strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> o produto brasileiro ser utilizado pelos Estados Unidos <strong>para</strong><br />

mistura ou blend com seus produtos <strong>de</strong>vido à alta relação brix/aci<strong>de</strong>z total do<br />

nosso suco. A <strong>exportação</strong> brasileira <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> laranja teve um salto significativo<br />

na década <strong>de</strong> 70, atingindo um aumento <strong>de</strong> 143,3% no período 1970/75. Como<br />

mostra o Gráfico 6, a partir da década <strong>de</strong> 80, as exportações passaram a ter um<br />

comportamento oscilatório, sendo bastante <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>das</strong> gea<strong>das</strong> no estado<br />

americano da Flórida e <strong>das</strong> pressões dos agricultores americanos <strong>para</strong> adoção <strong>de</strong><br />

um controle sobre o produto brasileiro.<br />

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