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modelos de previsão para a exportação das principais commodities ...

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MODELOS DE PREVISÃO PARA A EXPORTAÇÃO DAS PRINCIPAIS COMMODITIES BRASILEIRAS<br />

minério <strong>de</strong> alumínio passou <strong>de</strong> uma participação ínfima <strong>de</strong> 0,10% na década <strong>de</strong> 70<br />

<strong>para</strong> 2,99% nos anos 90.<br />

Tabela 1<br />

Participação <strong>das</strong> Commodities na Exportação Total<br />

2<br />

1977/79 1980/89 1990/98<br />

Soja 13,42 10,00 8,46<br />

Cacau 5,81 2,39 0,56<br />

Café 18,18 9,50 4,60<br />

Suco <strong>de</strong> Laranja 1,98 3,11 2,76<br />

Minério <strong>de</strong> Ferro 8,05 6,95 6,22<br />

Açúcar 3,04 2,48 2,52<br />

Frango 0,38 1,03 1,39<br />

Bovino 1,35 1,84 1,26<br />

Fumo 1,80 1,70 1,87<br />

Minério <strong>de</strong> Alumínio 0,10 1,62 2,99<br />

Total 54,12 40,62 32,63<br />

(Em %)<br />

O trabalho tem como objetivo estimar as equações <strong>para</strong> o valor exportado e o<br />

preço <strong>das</strong> <strong>principais</strong> <strong>commodities</strong> brasileiras, e está estruturado da seguinte forma:<br />

a Seção 2 analisa os mercados <strong>das</strong> <strong>principais</strong> <strong>commodities</strong> brasileiras; a Seção 3<br />

apresenta a metodologia adotada no trabalho; em seguida, na Seção 4, são<br />

apresentados os resultados <strong>das</strong> estimações <strong>das</strong> equações <strong>de</strong> valor exportado e <strong>de</strong><br />

preço; já na Seção 5 é feita uma análise da capacida<strong>de</strong> preditiva dos <strong>mo<strong>de</strong>los</strong>; e na<br />

Seção 6 estão as conclusões do trabalho.<br />

2 - O MERCADO DAS COMMODITIES BRASILEIRAS<br />

Atualmente, a principal commodity <strong>de</strong> <strong>exportação</strong> brasileira é a soja. Até a<br />

segunda meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 60, o mercado <strong>de</strong> soja, que abrange grão, farelo e<br />

óleo, foi amplamente dominado pelos Estados Unidos, que produziam mais <strong>de</strong><br />

80% da soja mundial. Com o aumento <strong>das</strong> cotações internacionais, países como<br />

Brasil e Argentina passaram a exercer um importante papel nas exportações<br />

mundiais. Nos dias <strong>de</strong> hoje, o Brasil ocupa a segunda posição no mercado mundial<br />

da soja, com os Estados Unidos mantendo sua posição <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança. Segundo o<br />

relatório anual do Departamento <strong>de</strong> Agricultura dos Estados Unidos (Usda), a<br />

safra <strong>de</strong> 1998/99 norte-americana foi <strong>de</strong> 79,87 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>das</strong> e a brasileira<br />

<strong>de</strong> 31 milhões.<br />

O grão e o farelo da soja são utilizados em sistemas <strong>de</strong> criação como ração <strong>para</strong> os<br />

animais em países <strong>de</strong>senvolvidos, tendo seu mercado caracterizado por uma<br />

<strong>de</strong>manda estável no tempo. O óleo <strong>de</strong> soja, ao contrário, tem como <strong>principais</strong><br />

<strong>de</strong>mandantes no mercado internacional as nações sub<strong>de</strong>senvolvi<strong>das</strong> sendo usado<br />

como fonte energética e por isso apresenta <strong>de</strong>manda com maior instabilida<strong>de</strong>.

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