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proposta de um plano de marketing para a lancheria big ... - Unijuí

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO<br />

SUL – UNIJUÍ<br />

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS,<br />

ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO – DACEC<br />

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

GILBERTO DE MOURA FERANDES<br />

PROPOSTA DE UM PLANO DE MARKETING PARA A LANCHERIA<br />

BIG LANCHES – HORIZONTINA – RS<br />

Doc<strong>um</strong>ento Sistematizador do TCC<br />

Orientador: Prof.° Ariosto Sparenberger<br />

Santa Rosa,<br />

2012


GILBERTO DE MOURA FERANDES<br />

PROPOSTA DE UM PLANO DE MARKETING PARA A LANCHERIA<br />

BIG LANCHES – HORIZONTINA – RS<br />

Orientador: Prof° Ariosto Sparenberger<br />

Santa Rosa,<br />

2012<br />

2


Dedico este trabalho aos meus pais,<br />

a proprietária e colaboradores da<br />

empresa estudada, aos meus irmãos,<br />

meu sobrinhos, cunhados e amigos,<br />

pois são eles que me dão forças todos<br />

os dias <strong>para</strong> continuar.<br />

3


Meus agra<strong>de</strong>cimentos:<br />

A Deus primeiramente.<br />

AGRADECIMENTOS<br />

A minha família, meus pais, meus irmãos, por estarem sempre ao meu lado,<br />

me motivando e incentivando nesta caminhada.<br />

A proprietária e colaboradores da <strong>lancheria</strong> Big Lanches pela atenção,<br />

disponibilida<strong>de</strong> e presteza ao longo da execução do estágio.<br />

Aos professores Ariosto e Luciano Zamberlan pela paciência, <strong>de</strong>dicação e<br />

sabedoria no transcorrer <strong>de</strong>ste estágio e no curso <strong>de</strong> Administração como <strong>um</strong> todo.<br />

Agra<strong>de</strong>ço também aos meus colegas e amigos pela força e paciência na<br />

minha ausência.<br />

E a todos que compartilharam nesta jornada, enfim, “Obrigado”.<br />

4


SUMÁRIO<br />

AGRADECIMENTOS .................................................................................................. 4<br />

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 7<br />

LISTA DE GRÁFICOS ................................................................................................ 8<br />

LISTA DE QUADROS ................................................................................................. 9<br />

RESUMO................................................................................................................... 10<br />

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11<br />

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ................................................................... 13<br />

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .............................................................................. 13<br />

1.2 QUESTÃO EM ESTUDO ..................................................................................... 15<br />

1.3 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 16<br />

1.3.1 Objetivos Específicos .................................................................................... 16<br />

1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 17<br />

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 19<br />

2.1 MARKETING ....................................................................................................... 19<br />

2.2 PLANEJAMENTO DE MARKETING ................................................................... 20<br />

2.2.1 Visão ................................................................................................................ 22<br />

2.2.2 Missão ............................................................................................................. 23<br />

2.2.3 Negócio ........................................................................................................... 23<br />

2.2.4 Objetivos ......................................................................................................... 24<br />

2.3 DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE .......................................................................... 25<br />

2.3.1 Concorrência .................................................................................................. 27<br />

2.4 MARKETING ESTRATÉGICO ............................................................................ 28<br />

2.4.1 Mercado ........................................................................................................... 29<br />

2.4.2 Segmentação .................................................................................................. 30<br />

2.4.3 Posicionamento .............................................................................................. 30<br />

2.5 DESENVOLVIMENTO DO COMPOSTO DE MARKETING ................................ 31<br />

2.5.1 Produto ............................................................................................................ 31<br />

2.5.2 Preço ............................................................................................................... 33<br />

2.5.3 Ponto <strong>de</strong> Venda .............................................................................................. 34<br />

2.5.4 Promoção ........................................................................................................ 35<br />

2.5.5 Propaganda ..................................................................................................... 36<br />

2.6 AÇÃO E CONTROLE DE PLANO ....................................................................... 37<br />

2.6.1 Tabela Plano <strong>de</strong> Ação .................................................................................... 38<br />

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 39<br />

3.1 CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDO .......................................................................... 39<br />

5


3.2 UNIVERSO AMOSTRAL ..................................................................................... 42<br />

3.3 COLETA DE DADOS .......................................................................................... 42<br />

3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ESTUDO .................................................... 44<br />

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................... 46<br />

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .......................................................... 46<br />

4.2 PLANO DE MARKETING .................................................................................... 48<br />

4.2.1 Visão ................................................................................................................ 48<br />

4.2.2 Missão ............................................................................................................. 49<br />

4.2.3 Negócio da empresa ...................................................................................... 50<br />

4.2.4 Objetivo e metas ............................................................................................. 50<br />

4.3. DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE ......................................................................... 51<br />

4.3.1 Concorrência .................................................................................................. 52<br />

4.3.2 Oportunida<strong>de</strong> e ameaças ............................................................................... 53<br />

4.3.3 Pontos Fortes e Pontos Fracos .................................................................... 54<br />

4.4 MARKETING ESTRATÉGICO ............................................................................ 56<br />

4.4.1 Cons<strong>um</strong>idor .................................................................................................... 56<br />

4.4.2 Mercado ........................................................................................................... 61<br />

4.4.3 Segmentação .................................................................................................. 62<br />

4.4.4 Posicionamento .............................................................................................. 67<br />

4.5 DESENVOLVIMENTO DO COMPOSTO DE MARKETING ................................ 68<br />

4.5.1 Produto ............................................................................................................ 69<br />

4.5.2 Preço ............................................................................................................... 81<br />

4.5.3 Ponto <strong>de</strong> venda ............................................................................................... 83<br />

4.5.4 Promoção ........................................................................................................ 84<br />

4.5.4.1 Propaganda ................................................................................................... 85<br />

4.5.4.2 Publicida<strong>de</strong> .................................................................................................... 89<br />

4.6 PLANO DE AÇÕES E SUGESTÕES .................................................................. 89<br />

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 93<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 95<br />

APÊNDICE 1 ............................................................................................................. 97<br />

APÊNDICE 2 ............................................................................................................. 98<br />

ANEXO 1................................................................................................................. 103<br />

ANEXO 2................................................................................................................. 104<br />

ANEXO 3................................................................................................................. 105<br />

ANEXO 4................................................................................................................. 106<br />

ANEXO 5................................................................................................................. 107<br />

ANEXO 6................................................................................................................. 108<br />

ANEXO 7................................................................................................................. 109<br />

ANEXO 8................................................................................................................. 111<br />

6


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1 – Divisões do Composto <strong>de</strong> Marketing ........................................................ 69<br />

Figura 2 – Xis produzido pela empresa ..................................................................... 71<br />

Figura 3 – Pastel comercializado pela <strong>lancheria</strong> ....................................................... 72<br />

Figura 4 - Produto comercializado pela empresa ..................................................... 73<br />

Figura 5 – Produto comercializado pela empresa ..................................................... 74<br />

Figura 6 – Produto comercializado pela empresa ..................................................... 75<br />

Figura 7 – Produto comercializado pela empresa ..................................................... 76<br />

7


LISTA DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1 – Sexo dos clientes .................................................................................... 57<br />

Gráfico 2 – Ida<strong>de</strong> dos clientes ................................................................................... 58<br />

Gráfico 3 – Escolarida<strong>de</strong> dos clientes ....................................................................... 59<br />

Gráfico 4 – Estado civil dos clientes .......................................................................... 60<br />

Gráfico 5 – Atenção dos colaboradores .................................................................... 65<br />

Gráfico 6 – Motivo da escolha pela Lancheria Big Lanches ...................................... 66<br />

Gráfico 7 – Os lanches mais cons<strong>um</strong>idos pelos clientes ........................................... 77<br />

Gráfico 8 – Bebidas mais cons<strong>um</strong>idas pelos clientes ................................................ 78<br />

Gráfico 9 – Os clientes consomem produto natural ................................................... 79<br />

Gráfico 10 – Produto natural <strong>de</strong> preferência dos clientes .......................................... 80<br />

Gráfico 11 – Ao cons<strong>um</strong>ir alg<strong>um</strong> produto o preço faz a diferença ............................. 82<br />

Gráfico 12 – Serviço <strong>de</strong> som chama a atenção dos clientes ..................................... 86<br />

Gráfico 13 – Horário dos clientes escutarem rádio .................................................... 87<br />

Gráfico 14 – Emissora <strong>de</strong> rádio preferida dos clientes .............................................. 88<br />

8


LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1 - Plano <strong>de</strong> ações <strong>para</strong> Produtos/serviços .................................................. 38<br />

Quadro 2 – Análise do ambiente da Lancheria Big Lanches ..................................... 53<br />

Quadro 3 – Análise do ambiente interno da Lancheria Big Lanches: ........................ 55<br />

Quadro 4 – Segmentação por variáveis <strong>de</strong>mográficas: ............................................. 64<br />

9


RESUMO<br />

O presente estudo tem por objetivo a elaboração <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, junto a<br />

Lancheria Big Lanches, através da necessida<strong>de</strong>s da empresas que mudam<br />

constantemente, on<strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s necessitam serem adaptadas a nova<br />

realida<strong>de</strong>, em função <strong>de</strong> atrair e conquistar clientes e cons<strong>um</strong>idorese. A empresa<br />

atua no ramo gastronômico, oferecendo produtos alimentícios e lanches, aten<strong>de</strong>ndo<br />

as exigências <strong>de</strong> seus clientes com qualida<strong>de</strong> diferenciada. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é<br />

baseado nas ativida<strong>de</strong>s vivenciada pela empresa. O ponto <strong>de</strong> partida é a coleta <strong>de</strong><br />

dados através da pesquisa que classifica-se em exploratória, <strong>de</strong>scritiva e explicatva<br />

por meio <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> caso. Para isso, realizou-se <strong>um</strong>a entrevista com a proprietária<br />

da organização e aplicou-se <strong>um</strong> questionário aos clientes. As informações serviram<br />

<strong>para</strong> a elaboração e sugestões <strong>de</strong> melhorias no <strong>de</strong>correr do trabalho. A aplicação do<br />

<strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> requer a análise do ambiente da empresa i<strong>de</strong>ntificando suas<br />

oportunida<strong>de</strong> e ameaças, seus pontos fortes e fracos e com <strong>de</strong>finição do seu<br />

negócio como visão, missão e objetivos e metas e colocá-los em prática, levando em<br />

consi<strong>de</strong>ração o mercado alvo, a segmentação e o posicionamento, com<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> empresa em relação a sua<br />

atuação no mercado. Também foi elaborado o Plano <strong>de</strong> Ação e sugestão com<br />

orçamento sendo <strong>de</strong>talhado do que <strong>de</strong>ve ser feito. Através das informações<br />

levantadas, elaborou-se este <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> melhorar suas<br />

ativida<strong>de</strong>s, atingir <strong>um</strong> mercado mais amplo e principalmente satisfazer as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos seus clientes e cons<strong>um</strong>idores.<br />

Palavra-chave: Proposta <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

10


INTRODUÇÃO<br />

As empresas se apresentam como importantes agentes socializadores e é<br />

através da socialização que se processam os valores <strong>de</strong> <strong>um</strong>a organização, suas<br />

normas e comportamentos. Com o a<strong>um</strong>ento da concorrência as empresas sentem a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejar suas ações e se adaptarem rapidamente às modificações<br />

do mercado, tornando-se cada vez mais competitivas garantindo sua permanência<br />

no mesmo. É através da busca <strong>de</strong> novos conhecimentos que tornam qualificados e<br />

a<strong>de</strong>quados a exercerem <strong>um</strong>a função administrativa, seja ela individual, familiar,<br />

social ou organizacional.<br />

Para sua sobrevivência e competição, vem sofrendo com as constantes<br />

mudanças do mercado cons<strong>um</strong>idor, <strong>para</strong> enfrentar os <strong>de</strong>safios o administrador tem a<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, estabelecendo suas estratégias e <strong>plano</strong>s em <strong>um</strong>a visão ampla<br />

do negócio.<br />

Este trabalho, foi realizado na Lancheria Big Lanches, localizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Horizontina - RS, on<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>senvolvida a elaboração <strong>de</strong> <strong>um</strong> Plano <strong>de</strong> Marketing,<br />

baseado nas estratégias <strong>de</strong> melhorias, propondo ao ambiente a eficiência das<br />

ativida<strong>de</strong>s realizadas e a satisfação das necessida<strong>de</strong>s do seus clientes.<br />

A primeira etapa do doc<strong>um</strong>ento sistematizador está dividida na contextualização<br />

<strong>de</strong> estudo, a apresentação e <strong>de</strong>limitação do tema, fazem parte <strong>de</strong>ste tópico, ainda o<br />

objetivo geral e os objetivos específicos e a justificativa. A segunda etapa apresenta<br />

o resgate <strong>de</strong> Referenciais teóricos importantes <strong>para</strong> a compreensão da pesquisa. A<br />

terceira parte <strong>de</strong>fine os procedimentos metodológicos, que compreen<strong>de</strong> a<br />

classificação <strong>de</strong> estudos, o <strong>plano</strong> <strong>para</strong> a coleta, análise e interpretação dos dados,<br />

dos resultados realizados durante o estudo. Na próxima etapa foi <strong>de</strong>senvolvida a<br />

apresentação e análise dos resultados. Também buscou-se <strong>um</strong> aprofundado estudo<br />

da caracterização da organização. No <strong>de</strong>correr do estudo são apresentados os


dados obtidos nas pesquisas e tabulados <strong>de</strong> acordo com a relação do assunto.<br />

Gran<strong>de</strong> parte dos dados foram coletados com entrevistas e pesquisas, com a<br />

proprietária e com os clientes da Lancheria Big Lanches.<br />

Como passo seguinte foi <strong>de</strong>senvolvido o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> buscando i<strong>de</strong>ntificar<br />

as oportunida<strong>de</strong>s e ameaças, as forças e fraquezas. Em seguida, <strong>de</strong>senvolver as<br />

estratégias e o <strong>de</strong>senvolvimento do composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, <strong>de</strong>senvolvendo <strong>um</strong><br />

<strong>plano</strong> <strong>de</strong> ações e sugestões <strong>para</strong> a Lancheria Big Lanches. E por último consta a<br />

Conclusão, on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> afirmar que o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> oferece informações<br />

<strong>para</strong> que a empresa possa repensar em alg<strong>um</strong>as ações.<br />

12


1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO<br />

O primeiro tópico apresenta a contextualização do estudo, contendo a<br />

caracterização da organização, apresentação do tema, formulação do problema, a<br />

<strong>de</strong>finição dos objetivos do estudo e a justificativa dos mesmos, <strong>de</strong>monstrando as<br />

razões da elaboração do presente trabalho.<br />

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA<br />

O mercado atual <strong>de</strong>safia as empresas a serem criativas e inovadoras,<br />

po<strong>de</strong>ndo assim buscar o diferencial, que dará subsídios <strong>para</strong> tornarem-se melhores<br />

que os concorrentes, fazendo com que invistam cada vez mais no setor <strong>de</strong><br />

Marketing, em especial na área comercial, que <strong>de</strong>sempenha as ativida<strong>de</strong>s<br />

empresariais e dirige o fluxo <strong>de</strong> mercadorias e serviços do produto até o cons<strong>um</strong>idor<br />

final.<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998), planejamento estratégico é o processo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e manutenção <strong>de</strong> <strong>um</strong>a referência estratégica entre os objetivos<br />

e capacida<strong>de</strong>s da empresa e as mudanças <strong>de</strong> suas oportunida<strong>de</strong>s no mercado. O<br />

planejamento estratégico é a base do planejamento <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>um</strong>a missão, da <strong>de</strong>finição dos objetivos, <strong>de</strong> <strong>um</strong> bom negócio<br />

e da coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> estratégias funcionais <strong>para</strong> oportunida<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong><br />

mercado.<br />

Entre as ativida<strong>de</strong>s utilizadas <strong>para</strong> divulgar os produtos e a empresa, bem<br />

como <strong>de</strong>spertar, incentivar e influenciar o cons<strong>um</strong>idor a adquirir e cons<strong>um</strong>ir cada vez


mais os produtos comercializados, o Planejamento Marketing <strong>de</strong>fine as estratégias<br />

requeridas <strong>para</strong> <strong>de</strong>manda do produto, as informações e qualida<strong>de</strong> sobre os produtos<br />

e as oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o e <strong>de</strong>manda.<br />

A divulgação e a eficiência na comercialização dos produtos são<br />

fundamentais na busca do público–alvo, através dos meios <strong>de</strong> comunicação com o<br />

propósito <strong>de</strong> informar, modificar e persuadir as pessoas a comprar e cons<strong>um</strong>ir os<br />

produtos e serviços da empresa, que são adquiridos <strong>para</strong> satisfazer a <strong>um</strong> <strong>de</strong>sejo ou<br />

<strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong> do cons<strong>um</strong>idor.<br />

Para Las Casas (1999, p. 13), “planejamento estratégico é o processo<br />

gerencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e manter <strong>um</strong>a direção estratégica que alinhe as metas e os<br />

recursos da organização com suas mutantes oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado”.<br />

Para o Planejamento é necessário analisar as condições <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar as<br />

formas <strong>de</strong> atingir os objetivos <strong>de</strong>sejados. Para isso, o administrador da empresa<br />

necessita ter <strong>um</strong>a visão ampla, completa da situação atual e das perspectivas<br />

futuras, essa visão auxilia na <strong>de</strong>finição dos objetivos a serem alcançados, nos meios<br />

<strong>para</strong> que os mesmos sejam atingidos e na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões presentes que<br />

afetam o futuro, visando reduzir as incertezas.<br />

Para Cobra (1992), o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é <strong>um</strong>a ferramenta <strong>de</strong> comunicação<br />

que integra todos os elementos do composto mercadológico: produto, marca,<br />

embalagem, preço, assistência ao cliente, vendas, propaganda, promoção <strong>de</strong> venda,<br />

merchandising e relações públicas. Tudo isso em <strong>um</strong> simples programa<br />

compreensivo <strong>para</strong> <strong>um</strong>a ação coor<strong>de</strong>nada em todos os níveis <strong>de</strong> mercado. O <strong>plano</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser especificado por produto, mercado e região, quem fará o quê, quando e<br />

como, com finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir as metas da empresa <strong>de</strong> maneira eficaz.<br />

Segundo estudos feitos por Stevens (2001), o Marketing direciona as<br />

ativida<strong>de</strong>s que envolvem a criação e distribuição <strong>de</strong> produtos em segmentos <strong>de</strong><br />

mercado i<strong>de</strong>ntificados. Definem este conceito como o mais completo já <strong>de</strong>senvolvido<br />

no <strong>de</strong>correr dos anos.<br />

Dentro do Estudo <strong>de</strong> Marketing é possível fazer valer várias condições que a<br />

empresa dispõe <strong>para</strong> alavancar recursos <strong>para</strong> manter e atrair clientes.<br />

Segundo Las Casas (1999), o Plano <strong>de</strong> Marketing estabelece objetivos, metas<br />

e estratégias do composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> em sintonia com o <strong>plano</strong> estratégico geral<br />

14


da empresa. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é <strong>um</strong> instr<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> trabalho da empresa, ou<br />

seja, <strong>um</strong>a materialização da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento.<br />

Portanto o Plano <strong>de</strong> Marketing possui o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>linear as formas <strong>para</strong><br />

que os objetivos <strong>de</strong>sejados sejam alcançados, sendo <strong>um</strong> processo gerencial <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento que busca a satisfação das necessida<strong>de</strong>s dos cons<strong>um</strong>idores e a<br />

sobrevivência da organização. Geralmente, o <strong>plano</strong> é elaborado pela alta direção da<br />

empresa, que é estimulada a pensar nos benefícios, objetivos e nas estratégias a<br />

serem adotadas, levando em consi<strong>de</strong>ração as mudanças e oportunida<strong>de</strong> do<br />

mercado.<br />

Para isso, este trabalho apresenta <strong>um</strong> Plano <strong>de</strong> Marketing, com o objetivo <strong>de</strong><br />

caracterizar a empresa e <strong>de</strong>pois propor e sugerir alg<strong>um</strong>as melhorias, no sentido <strong>de</strong><br />

atrair e conquistar novos clientes e cons<strong>um</strong>idores <strong>para</strong> a Lancheria Big Lanches.<br />

1.2 QUESTÃO EM ESTUDO<br />

Para enfrentar a concorrência entre os restaurantes e <strong>lancheria</strong>s, os gestores<br />

<strong>de</strong>vem rever sua maneira <strong>de</strong> como <strong>de</strong>monstrar e oferecer aos seus clientes seus<br />

produtos e mercadorias com qualida<strong>de</strong> e satisfação, aceitar as novas mudanças que<br />

o mercado impõe e, especialmente, buscar o aprimoramento constante <strong>para</strong> si<br />

próprio e seus colaboradores.<br />

Torna-se imprescindível que o setor gastronômico, tenha seu <strong>plano</strong><br />

<strong>marketing</strong> orientado <strong>para</strong> o mercado atual. A função do planejamento estratégico é<br />

ajudar a empresa a selecionar e organizar seus negócios, <strong>de</strong> modo a manter-se<br />

cada vez mais eficiente e com bom relacionamento aos seus clientes.<br />

“Planejamento é <strong>um</strong>a or<strong>de</strong>nação das ações a serem <strong>de</strong>senvolvidas por<br />

<strong>de</strong>terminada organização no <strong>de</strong>correr do tempo e dos recursos necessários <strong>para</strong><br />

realizar estas ações. Planejamento estratégico é a or<strong>de</strong>nação da estratégia no<br />

tempo” (ROCHA e CHRISTENSEN, 1999).<br />

Planejamento estratégico é o processo gerencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e menter<br />

<strong>um</strong> ajuste viável entre objetivos, habilida<strong>de</strong> e recursos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a organização<br />

15


16<br />

e as oprtunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>um</strong> mercado <strong>de</strong> contínua mudança. O objetivo do<br />

planejamento estratégico é dar forma aos negócios e produtos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

empresa, <strong>de</strong> modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento<br />

almejados. (KOTLER, 2001).<br />

Para isso, é fundamental que realmente as empresas estejam pre<strong>para</strong>das, e<br />

que utilizam as ferramentas e conceito <strong>de</strong> Marketing, <strong>de</strong>senvolver suas i<strong>de</strong>ias <strong>para</strong><br />

crescer no mercado atual, o qual exige sempre mudanças. Ter bem claro e<br />

especificado seus conhecimentos <strong>de</strong>ntro e fora da empresa.<br />

Conhecer seus clientes <strong>para</strong> oferecer seus produtos, preço no qual precisa<br />

ser dado em troca <strong>de</strong> bens, serviço ou i<strong>de</strong>ias, a praça será os canais <strong>de</strong> distribuição<br />

usadas <strong>para</strong> levar bens, serviços ou i<strong>de</strong>ias ao mercado alvo e manter a promoção<br />

que são os meios pessoais e impessoais usados <strong>para</strong> informar, convencer e lembrar<br />

os clientes sobre os produtos.<br />

estudo:<br />

Para tanto, coube a formulação do problema a partir da seguinte questão <strong>de</strong><br />

Quais os elementos que <strong>de</strong>vem ser apresentados em <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong> <strong>para</strong> a empresa Big Lanches atrair e conquistar novos clientes?<br />

1.3 OBJETIVO GERAL<br />

Desenvolver <strong>um</strong> Plano <strong>de</strong> Marketing <strong>para</strong> a comercialização dos produtos da<br />

Lancheria Big Lanches, propondo melhorias e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair e conquistar<br />

novos clientes.<br />

1.3.1 Objetivos Específicos<br />

Determinar a atual situação e ativida<strong>de</strong>s da Lancheria Big Lanches.<br />

Realizar <strong>um</strong>a pesquisa com os atuais clientes e a proprietária, <strong>para</strong> a<br />

<strong>de</strong>finição das estratégicas.


I<strong>de</strong>ntificar as oportunida<strong>de</strong>s e ameaças, os pontos fortes e fracos do ambiente<br />

da empresa.<br />

Desenvolver <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> Marketing <strong>para</strong> a Lancheria Big Lanches e <strong>de</strong>finir<br />

<strong>plano</strong> <strong>de</strong> ações.<br />

1.4 JUSTIFICATIVA<br />

As empresas estão passando por profunda modificação no <strong>de</strong>senrolar do seu<br />

cotidiano, ficando cada vez mais difícil manter-se no mercado, sem a adoção <strong>de</strong><br />

mudanças substanciais que tragam retorno efetivo.<br />

O motivo principal da escolha <strong>de</strong>ste tema foi a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

aprofundamento <strong>plano</strong> <strong>de</strong> Marketing <strong>para</strong> <strong>um</strong>a constante melhora <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

da empresa referente ao ambiente, comercialização dos seus produtos e a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair novos cons<strong>um</strong>idores e clientes.<br />

Para Kotler (apud Las Casas, 1999, 13), “planejar estrategicamente significa<br />

estar em sintonia com mercado, visando à adaptação da direção estratégica <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

empresa às mutantes oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado, consi<strong>de</strong>rando-se sempre os<br />

recursos disponíveis e os objetivos perseguidos. Esse aspecto da <strong>de</strong>finição revela<br />

<strong>um</strong> importante componente da estratégia, <strong>um</strong>a vez que o administrador <strong>de</strong>ve<br />

procurar nas mudanças a chave <strong>para</strong> seu sucesso, consi<strong>de</strong>rando-se <strong>de</strong>terminado <strong>de</strong><br />

recursos”.<br />

Para que isso seja possível, as empresas necessitam buscar constantemente<br />

novos conhecimentos e conceitos que influenciam diretamente na área<br />

mercadológica, procurando ampliar seus negócios, que são possíveis quando a<br />

empresa toma conhecimento das reais necessida<strong>de</strong>s dos cons<strong>um</strong>idores, que por<br />

sua vez, buscam <strong>um</strong> atendimento diferenciado com qualida<strong>de</strong> e eficiência, trazendo-<br />

lhes melhor satisfação.<br />

Para Stevens, Loudon e Wrenn (2000), o planejamento po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido<br />

como ativida<strong>de</strong> administrativa que envolve análise do ambiente, estabelecimento <strong>de</strong><br />

17


metas, <strong>de</strong>cisão sobre ações específicas necessárias <strong>para</strong> atingir as metas e oferecer<br />

feedback sobre os resultados.<br />

A flexibilida<strong>de</strong> das empresas é indispensável <strong>para</strong> enfrentar os <strong>de</strong>safios do<br />

mercado, que são obtidos através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a estrutura bem organizada, <strong>um</strong><br />

atendimento diferenciado aos clientes e a adoção <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> Marketing com<br />

visão voltada <strong>para</strong> o futuro.<br />

Devido a amplitu<strong>de</strong> e necessida<strong>de</strong>s na linha <strong>de</strong> gastronomia, o cons<strong>um</strong>o e<br />

necessida<strong>de</strong>s das pessoas a<strong>um</strong>entam cada vez mais a cons<strong>um</strong>ir produtos <strong>de</strong><br />

<strong>lancheria</strong>s e restaurante, surgiu a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> estudo e adoção <strong>de</strong><br />

divulgação <strong>para</strong> a Lancheria Big Lanches <strong>de</strong> seus produtos gastronômicos, os quais<br />

nunca receberam <strong>um</strong> estudo profundo das formas como divulgar e comercializar<br />

seus produtos.<br />

Pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudanças nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comercialização dos seus<br />

produtos da Lancheria Big Lanches, foi elaborado <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, capaz <strong>de</strong><br />

divulgar seus produtos e a empresa <strong>de</strong> maneira eficiente, bem como <strong>de</strong>spertar,<br />

incentivar e influenciar o cons<strong>um</strong>idor, utilizando os recursos <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada <strong>para</strong><br />

satisfazer e atrair novos clientes e consequentemente a<strong>um</strong>entar os resultados da<br />

empresa.<br />

Convém <strong>de</strong>stacar que o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>de</strong>ve ser frequentemente<br />

revisado e sempre procurar manter atualizações e novida<strong>de</strong>s, pois <strong>para</strong> a realida<strong>de</strong><br />

da empresa <strong>de</strong>ve-se enfrentar e <strong>de</strong>senvolver os <strong>plano</strong>s conforme as necessida<strong>de</strong> e<br />

exigências do mercado.<br />

18


2 REFERENCIAL TEÓRICO<br />

Nessa fase do projeto é apresentado o Referencial Teórico, no qual serviram<br />

como base <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento do estudo, buscando melhor compreensão do<br />

<strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

2.1 MARKETING<br />

O <strong>marketing</strong> evoluiu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu surgimento, da distribuição <strong>de</strong> vendas na<br />

função <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s do cons<strong>um</strong>idor <strong>para</strong> <strong>um</strong>a filosofia abrangente <strong>de</strong><br />

suprir e antecipar-se as necessida<strong>de</strong>s dos clientes, intruduzindo no mercado<br />

produtos e serviços que proporcionam satisfação ao cons<strong>um</strong>idor.<br />

Para Cobra (1992, p. 34), “<strong>marketing</strong> é o processo <strong>de</strong> planejamento e<br />

execução <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepção, apreçamento, promoção e distribuição <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias,<br />

mercadorias e serviços <strong>para</strong> criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e<br />

organizacionais”.<br />

De acordo com Kotler (1999),<br />

<strong>marketing</strong> significa trabalhar com mercado na tentativa <strong>de</strong> realizar as trocas<br />

em potencial com o objetivo <strong>de</strong> satisfazer às necessida<strong>de</strong>s e aos <strong>de</strong>sejos<br />

das pessoas, ou seja, <strong>um</strong>a ativida<strong>de</strong> h<strong>um</strong>ana dirigida <strong>para</strong> satisfazer suas<br />

necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>sejos, através do processo <strong>de</strong> troca.<br />

Segundo Cobra (1992), <strong>marketing</strong> é mais do que <strong>um</strong>a forma <strong>de</strong> sentir o<br />

mercado e adaptar produtos ou serviços, é <strong>um</strong> compromisso com a busca da<br />

melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pessoas. Marketing tem sido a razão <strong>de</strong> ser das<br />

organizações, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s a serem satisfeitas por meio <strong>de</strong>


i<strong>de</strong>ias, produtos ou serviços. Lembra também que a função primária do <strong>marketing</strong> é<br />

ligar a organização com o meio ambiente e com os valores, as normas e a cultura<br />

geral da socieda<strong>de</strong>, isso faz com que as pessoas pratiquem Marketing quase que<br />

intuitivamente.<br />

Para Ohio State University (1992 apud Cobra, 1997, p. 23), é “o processo na<br />

socieda<strong>de</strong> pelo qual a estrutura da <strong>de</strong>manda <strong>para</strong> bens econômicos e serviços é<br />

antecipada ou abrangida através da concepção, promoção, troca e distribuição física<br />

<strong>de</strong> bens e serviços”.<br />

“O Marketing direciona as ativida<strong>de</strong>s que envolvem a criação e distribuição <strong>de</strong><br />

produtos em segmentos <strong>de</strong> mercado i<strong>de</strong>ntificados” (STEVENS et al, 2001, p. 4).<br />

“Marketing é a ativida<strong>de</strong> h<strong>um</strong>ana dirigida <strong>para</strong> a satisfação das necessida<strong>de</strong>s<br />

e <strong>de</strong>sejos, através dos processos <strong>de</strong> troca” (KOTLER, 1996, p. 31).<br />

Para Kotler e Armstrong (1998) não se <strong>de</strong>ve compreen<strong>de</strong>r que Marketing<br />

possui unicamente o sentido <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r – dizer e ven<strong>de</strong>r – mas principalmente o ato<br />

<strong>de</strong> satisfazer necessida<strong>de</strong>s do cliente. Ressalta ainda que o objetivo do Marketing é<br />

tornar a venda supérflua. É conhecer e compreen<strong>de</strong>r o cliente tão bem que o<br />

produto ou serviço sirva e venda por si próprio.<br />

Além disso, é necessário que o <strong>marketing</strong> seja <strong>um</strong> exercício diário,<br />

i<strong>de</strong>ntificando e produzindo rapidamente <strong>para</strong> antecipar-se as tendências do<br />

mercado. O foco do <strong>marketing</strong> é o mercado, que <strong>de</strong>ve ser entendido o seu<br />

comportamento e levando-o <strong>para</strong> o mercado cons<strong>um</strong>idor, que <strong>de</strong>ve ser conquistado<br />

diariamente. Para isso, as empresas <strong>de</strong>vem tratar <strong>de</strong> formar uniforme, com as<br />

mesmas vantagens, os clientes antigos e os novos, pois nos dias <strong>de</strong> hoje o bom<br />

atendimento é exceção, sendo a gran<strong>de</strong> mágica do momento.<br />

2.2 PLANEJAMENTO DE MARKETING<br />

De acordo com Kotler (1992 apud COBRA, 1997), “o planejamento<br />

estratégico é o processo administrativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e manter <strong>um</strong>a viabilida<strong>de</strong><br />

entre os objetivos organizacionais e os recursos e as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado em<br />

20


constante mutação. O alvo do planejamento estratégico é configurar e reconfigurar o<br />

negócio da empresa e seus produtos <strong>de</strong> forma que eles combinem produção <strong>de</strong><br />

lucros e crescimento”.<br />

Para Cobra (1992), o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é <strong>um</strong>a ferramenta <strong>de</strong> comunicação<br />

que integra todos os elementos do composto <strong>de</strong> mercadológico: produto, marca,<br />

embalagem, preço, assistência ao cliente, vendas, propaganda, promoção <strong>de</strong> venda,<br />

merchandising e relações públicas. Tudo isso em <strong>um</strong> simples programa<br />

compreensivo <strong>para</strong> ação coor<strong>de</strong>nada em todos os níveis <strong>de</strong> mercado. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong>ve<br />

ser especificado por produto, mercado e região, quem fará o quê, on<strong>de</strong>, quando e<br />

como, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir as metas da empresa <strong>de</strong> maneira eficaz.<br />

Já <strong>para</strong> Dias (2004), o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é <strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento estratégico,<br />

coorporativo por meio do qual diversos fatores são consi<strong>de</strong>rados e sintetizados,<br />

alternativas são avaliadas e <strong>de</strong>cisões são tomadas. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é <strong>um</strong>a<br />

parte crucial do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> negócio global da empresa, e fornece à diretoria <strong>plano</strong>s<br />

mais específicos e <strong>de</strong>talhados relacionados ao <strong>marketing</strong>.<br />

De acordo com Las Casas (1999, p. 20), “o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é importante<br />

<strong>para</strong> as empresas, <strong>um</strong>a vez que é resultado <strong>de</strong> <strong>um</strong> processo <strong>de</strong> planejamento. O<br />

processo <strong>de</strong> planejamento toma forma no momento em que o administrador escreve<br />

o <strong>plano</strong>. Por isso mesmo se diz que <strong>um</strong> <strong>plano</strong> não valida <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>,<br />

mas <strong>um</strong>a boa i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é validada com <strong>um</strong> bom <strong>plano</strong>. Ele é usado <strong>para</strong><br />

concretizar a criativida<strong>de</strong>, a imaginação e a inovação”.<br />

Conforme Chiavenato (1994, p. 186), “o planejamento estratégico é <strong>um</strong> conjunto<br />

<strong>de</strong> tomada <strong>de</strong>liberada e sistemática <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões envolvendo empreendimentos que<br />

afetam ou <strong>de</strong>veriam afetar toda a empresa por longos períodos <strong>de</strong> tempo”.<br />

De acordo com Las Casas (1999), o <strong>plano</strong> formal permite a realização <strong>de</strong><br />

estudos e com<strong>para</strong>ções <strong>para</strong> avaliar os sucessos ou fracassos nos resultados<br />

obtidos pela empresa, auxiliando <strong>para</strong> melhorias futuras. Sua elaboração dificulta o<br />

improviso, pois o sistema direciona as metas a serem atingidas. Mas, n<strong>um</strong> ambiente<br />

que muda frequentemente, o improviso é necessário <strong>para</strong> <strong>um</strong>a boa administração,<br />

sendo que as ativida<strong>de</strong>s pré-<strong>de</strong>terminadas no <strong>plano</strong> necessitam estarem alinhadas e<br />

em constante adaptação <strong>de</strong> acordo com as exigências do mercado.<br />

21


O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é a base na qual os outros <strong>plano</strong>s da empresa <strong>de</strong>vem<br />

estar montadas; <strong>de</strong>fine as metas, princípios, procedimentos e métodos que<br />

<strong>de</strong>terminam o futuro, é efeito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que envolva <strong>um</strong> compromisso por parte<br />

<strong>de</strong> todos os que contribuem <strong>para</strong> o sucesso, do presi<strong>de</strong>nte ao funcionário da<br />

expedição <strong>de</strong> embalagens, e à medida também que ele esteja atualizado<br />

com o sempre mutável meio ambiente mercadológico (COBRA, 1992, p.88).<br />

De acordo com Kotler (1992), os objetivos expressam os caminhos que a<br />

empresa preten<strong>de</strong> seguir, enquanto que a estratégia é o projeto final <strong>para</strong> se chegar,<br />

ou seja, a estratégia é direcionada <strong>para</strong> os objetivos <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong> lucro<br />

<strong>de</strong>rivado dos elementos <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, finanças e produção.<br />

Para Stevens (2000 apud ZAMBERLAN, SPAREMBERGER, 2008), o<br />

planejamento po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como ativida<strong>de</strong> administrativa que envolve análise<br />

do ambiente, estabelecimento <strong>de</strong> metas, <strong>de</strong>cisão sobre ações específica<br />

necessárias <strong>para</strong> atingir as metas e oferecer feedback sobre os resultados.<br />

Enten<strong>de</strong>-se que o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> i<strong>de</strong>ntifica as oportunida<strong>de</strong>s e mostra<br />

como obter e manter as posições <strong>de</strong>sejadas no mercado. Cada setor da empresa<br />

<strong>de</strong>ve fazer <strong>um</strong> <strong>plano</strong> formal <strong>para</strong> que os objetivos da organização sejam alcançados,<br />

on<strong>de</strong> a união <strong>de</strong> todos esses <strong>plano</strong>s formam o <strong>plano</strong> estratégico. Neste, <strong>de</strong>ve conter<br />

os <strong>de</strong>talhes das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas na estratégias <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> que servem como<br />

base <strong>para</strong> as ativida<strong>de</strong>s da empresa, on<strong>de</strong> quem receber o <strong>plano</strong> <strong>de</strong>ve saber o que<br />

fazer, através da especificação dos <strong>de</strong>talhes das ações a serem tomadas <strong>para</strong> a<br />

execução do <strong>plano</strong>.<br />

2.2.1 Visão<br />

Para Fin (2006), a visão estabelece gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios, difíceis e audaciosos,<br />

<strong>para</strong> incentivar o avanço r<strong>um</strong>o ao futuro. Uma visão é clara e inspiradora, concentra<br />

esforços e catalisa o espírito <strong>de</strong> equipe. A visão leva as pessoas a se envolver,<br />

requer pouca ou nenh<strong>um</strong>a explicação e é aprendida rapidamente.<br />

Conforme Albrecht (1994) a visão é <strong>um</strong>a imagem compartilhada daquilo que<br />

<strong>de</strong>seja-se que a empresa seja ou venha a ser, tipicamente expressa em termos do<br />

sucesso aos olhos <strong>de</strong> seus clientes ou outros cuja aprovação possa afetar seu<br />

22


<strong>de</strong>stino. É <strong>um</strong>a <strong>de</strong>terminação ass<strong>um</strong>ida pelos lí<strong>de</strong>res que fornece <strong>um</strong> ponto que se<br />

<strong>de</strong>seja atingir <strong>para</strong> <strong>um</strong>a orientação futura.<br />

Para Armstrong (1995, apud ZAMBERLAM, SPAREMBERGER, 2008), a<br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> visão <strong>de</strong>ve ser redigida <strong>de</strong> forma ampla, <strong>para</strong> canalizar positivamente<br />

todos os anseios coletivos da organização em direção aquele objetivo que é quase<br />

impossível <strong>de</strong> se alcançar: a organização dos nossos sonhos.<br />

Conforme Deniels (1996), as empresas precisam dispor <strong>de</strong> <strong>um</strong>a po<strong>de</strong>rosa<br />

visão <strong>para</strong> conduzir a organização e todos os colaboradores <strong>para</strong> o futuro. Uma<br />

visão eficaz proporciona inspiração e é intangível po<strong>de</strong>roso que po<strong>de</strong> criar<br />

resultados tangíveis po<strong>de</strong>rosos. Da mesma forma, a falta <strong>de</strong> <strong>um</strong>a visão po<strong>de</strong> dividir<br />

os esforços da organização.<br />

2.2.2 Missão<br />

Para Cobra (1992), a missão <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>finir o seu negócio, ou seja, explicitar<br />

que necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser supridas, em que mercado, com quais produtos e com<br />

que tecnologia, <strong>de</strong> forma a refletir valores, crenças, <strong>de</strong>sejos e aspirações dos<br />

responsáveis pela direção da organização, bem como <strong>de</strong> seus públicos<br />

reivindicantes.<br />

2.2.3 Negócio<br />

23<br />

A <strong>de</strong>claração da missão é <strong>um</strong>a <strong>de</strong>finição do propósito da organização, o que<br />

ela <strong>de</strong>seja atingir em <strong>um</strong> ambiente maior. A <strong>de</strong>finição clara da missão age<br />

como <strong>um</strong>a mão invisível guiando as pessoas <strong>de</strong>ntro da organização a fim <strong>de</strong><br />

que elas possam trabalhar no sentido <strong>de</strong> atingir os objetivos totais da<br />

organização, <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, mas ao mesmo tempo coletivo.<br />

(KOTLER; ARMSTRONG, 1998, p.24)<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998), o objetivo <strong>de</strong> negócio é atrair<br />

clientes, pois são os clientes que fazem organização atingir o sucesso, e a principal<br />

tarefa da organização é atraí-los com satisfação <strong>de</strong> suas necessida<strong>de</strong>s.


Segundo Silva (2004), a <strong>de</strong>finição do negócio <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa visa<br />

<strong>de</strong>terminar o seu âmbito <strong>de</strong> atuação. Na maioria das vezes, não é obvia esta<br />

<strong>de</strong>finição, <strong>de</strong>mandando bastante reflexão e análise.<br />

2.2.4 Objetivos<br />

24<br />

Portfólio <strong>de</strong> negócio é o conjunto <strong>de</strong> negócios e produtos que constituem a<br />

empresa. O melhor portfólio <strong>de</strong> negócio é aquele que se adapta às forças e<br />

fraquezas da empresa diante das oportunida<strong>de</strong>s do ambiente.(KOTLER;<br />

ARMSTRONG, 1998, p. 25).<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998), o objetivo do negócio é atrair<br />

clientes, pois são os clientes que fazem a empresa atingir o sucesso e a principal<br />

tarefa da empresa é atraí-los e mantê-los com satisfação <strong>de</strong> suas necessida<strong>de</strong>s.<br />

Para Las Casas (1999), “objetivos são os resultados operacionais, financeiros<br />

ou qualquer outro que a empresa <strong>de</strong>seja atingir em <strong>de</strong>terminado período com seu<br />

<strong>plano</strong> estratégico, po<strong>de</strong>ndo ser quantitativo ou qualitativo e <strong>de</strong>terminados, a curto,<br />

médio e longo prazo”.<br />

De acordo com Kotler (1996), o objetivo <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>finido<br />

em termos <strong>de</strong> satisfação alg<strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong> do ambiente externo. A missão e o<br />

objetivo básico <strong>de</strong>vem ser traduzidos em objetivos específicos <strong>para</strong> que a empresa<br />

alcançe suas ativida<strong>de</strong>s no ambiente externo.<br />

Segundo Glueck (apud Las Casas, 1999, p. 88), “objetivos são os fins que a<br />

organização preten<strong>de</strong> atingir através <strong>de</strong> sua existência e operações. Objetivos são<br />

parte integral do processo <strong>de</strong> administração estrat´gica. Eles são os fins que a<br />

empresa procura e o critério <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar sua efetivida<strong>de</strong>”.<br />

Para Kotler (1996, p. 84),<br />

os objetivos servem aos seguintes propósitos da organização:<br />

- Fornecer às pessoas <strong>um</strong> sentido específico <strong>de</strong> seu papel na organização.<br />

- Dão consistência à tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão entre <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

diferentes administradores.<br />

- Fornecem a base <strong>para</strong> <strong>um</strong> planejamento específico.


- Estimulam o empenho e a realização.<br />

- Fornecem a base <strong>para</strong> as ações corretivas e o controle.<br />

De acordo com Las Casas (1999), os objetivos são a essência do <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong>, que por meio <strong>de</strong> suas operações po<strong>de</strong>rá atingir a missão. É necessário<br />

que os objetivos sejam estabelecidos antes da pre<strong>para</strong>ção das estratégias <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong>. Os objetivos são aqueles que a empresa quer atingir e as estratégias são<br />

os caminhos a serem seguidos, on<strong>de</strong> todos os resultados é <strong>um</strong> todo coerente em<br />

torno <strong>de</strong> <strong>um</strong> direcionamento específico.<br />

2.3 DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE<br />

Segundo Las Casas (1999), a análise ambiental é o primeiro passo <strong>para</strong> se<br />

<strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>. O ambiente da empresa é formado por todos os<br />

fatores que interferem e interagem no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa. No entanto, na<br />

análise do ambiente são i<strong>de</strong>ntificados os pontos fortes e fracos, ameaças e<br />

oportunida<strong>de</strong>s.<br />

O ambiente interno da organização é composto pelos pontos fortes e fracos. Os<br />

pontos fortes dão à empresa vantagens competitivas sobre os concorrentes e auxiliam<br />

<strong>para</strong> atingir os objetivos. Já os pontos fracos colocam a empresa em situação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svantagem em relação aos concorrentes e dificulta o alcance dos objetivos.<br />

25<br />

-Pontos fortes: são todos os fatores que apresentam vantagens<br />

competitivas da empresa em relação aos concorrentes ou ao exercício <strong>de</strong><br />

qualquer ativida<strong>de</strong>. Um ponto forte po<strong>de</strong> ser capacida<strong>de</strong> administrativa<br />

diferenciada, muitos recursos financeiros ou h<strong>um</strong>anos, domínio <strong>de</strong><br />

tecnologia etc.<br />

-Pontos fracos; são todos os aspectos que interferem negativamente nessa<br />

capacida<strong>de</strong> (LAS CASAS, 1999, p. 66).<br />

Por outro lado, o ambiente externo da organização é composto pelas<br />

ameaças e oportunida<strong>de</strong>s. As ameaças colocam a organização em dificulda<strong>de</strong>s <strong>para</strong><br />

atingir os objetivos, perda <strong>de</strong> mercado e redução <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>. Já as<br />

oportunida<strong>de</strong>s dão à empresa a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> facilitar o alcance dos objetivos,<br />

melhorar sua posição competitiva e a rentabilida<strong>de</strong>.


-Uma ameaça é tudo aquilo o que po<strong>de</strong> prejudicar a empresa no alcance <strong>de</strong><br />

seus objetivos.<br />

-Uma oportunida<strong>de</strong> são fatos que po<strong>de</strong>m auxiliar a empresa a obter <strong>um</strong>a<br />

situação privilegiada (LAS CASAS, 1999, p. 47).<br />

Conforme Las Casas (1999, p.67), “a empresa po<strong>de</strong> ter vantagens ou<br />

<strong>de</strong>svantagens em relação a seus concorrentes com base em <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> fatores<br />

que interferem no <strong>de</strong>senvolvimento dos negócios, como estrutura organizacional,<br />

funcionários, recursos financeiros disponíveis, nível <strong>de</strong> tecnologia absorvida, entre<br />

outras. A com<strong>para</strong>ção com a concorrência <strong>de</strong>terminará se a empresa tem pontos<br />

fortes ou fracos <strong>para</strong> aproveitar oportunida<strong>de</strong> ou estabelecer objetivos <strong>para</strong> se<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ameaças”.<br />

Segundo Dickson (2001), no ambiente interno, <strong>um</strong> dos objetivos empresariais<br />

é a<strong>um</strong>entar os seus lucros, acima do ano anterior. Para isso, os seus objetivos são<br />

críticos <strong>para</strong> o sucesso da empresa, pois sem eles, ela não tem direção, e<br />

<strong>de</strong>sperdiçará tempo e dinheiro. A empresa <strong>de</strong>ve saber <strong>para</strong> on<strong>de</strong> está indo <strong>para</strong> que<br />

tenha o seu sucesso e lucrativida<strong>de</strong>.<br />

Para Thompson (2000), a análise das estratégias utilizadas pela empresa, ajuda<br />

a compreen<strong>de</strong>r com mais profundida<strong>de</strong>, a rivalida<strong>de</strong> competitiva do mercado. Para<br />

começar, as forças propulsoras e as pressões competitivas sempre favorecem alguns<br />

grupos estratégicos e prejudicam outros. As empresas prejudicadas po<strong>de</strong>m tentar<br />

mudar <strong>para</strong> <strong>um</strong> grupo mais favorável. A dificulda<strong>de</strong> da mudança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das barreiras<br />

estratégicas <strong>proposta</strong>s pelo grupo. As tentativas <strong>de</strong> empresas rivais <strong>de</strong> entrar em outro<br />

grupo estratégico quase sempre a<strong>um</strong>entam as pressões competitivas.<br />

26<br />

A força e a fraqueza dos concorrentes existentes <strong>de</strong>veriam ser i<strong>de</strong>ntificadas<br />

pelo estudo das suas habilida<strong>de</strong>s e competências específicas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as<br />

compras até os serviços <strong>de</strong> pós-vendas, durante o ciclo do pedido-entrega.<br />

(DICKSON, 2001, p. 47).<br />

Para Kotler (2000), o negócio não precisa corrigir todos os seus pontos<br />

fracos, nem <strong>de</strong>ve vangloriar <strong>de</strong> todos os seus pontos fortes. A gran<strong>de</strong> pergunta é se<br />

o negócio <strong>de</strong>ve se limitar às oportunida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> as quais tem os recursos<br />

necessários ou se <strong>de</strong>ve examinar melhores oportunida<strong>de</strong>s, <strong>para</strong> as quais po<strong>de</strong><br />

precisar adquirir ou <strong>de</strong>senvolver maiores forças. Alg<strong>um</strong>as vezes <strong>um</strong> negócio tem <strong>um</strong>


<strong>de</strong>sempenho ruim, não porque faltem a seus <strong>de</strong>partamentos as forças necessárias,<br />

mas porque eles não trabalham em conjunto, como <strong>um</strong>a equipe.Por isso é muito<br />

importante avaliar as relações <strong>de</strong> trabalho inter<strong>de</strong>partamentais, como parte da<br />

avaliação do ambiente interno.<br />

Segundo Dickson (2001), no ambiente externo a competitivida<strong>de</strong> sempre é<br />

lembrada como gran<strong>de</strong> problema <strong>para</strong> a empresa e as atitu<strong>de</strong>s são bem<br />

ambivalentes relacionadas a elas. Mas nem sempre é tudo o que <strong>de</strong>ve ser o mais<br />

visto como foco principal, pois torna-se tão fixado na competitivida<strong>de</strong>, que per<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vista o que está acontecendo com os seus clientes.<br />

2.3.1 Concorrência<br />

Para Cobra (1992),<br />

27<br />

administrar convenientemente a ação da concorrência é <strong>um</strong> dos gran<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>safios ambientais. Isso exige negociações diretas e indiretas através <strong>de</strong><br />

associações <strong>de</strong> classe. De qualquer maneira é graças à atuação da<br />

concorrência que <strong>um</strong>a empresa ten<strong>de</strong> a organizar-se, adaptar-se e até<br />

mesmo inovar <strong>para</strong> po<strong>de</strong>r vencer a batalha do mercado.<br />

Segundo Kotler (2001), os concorrentes mais próximos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa são<br />

aqueles que buscam aten<strong>de</strong>r aos mesmos clientes e as mesmas necessida<strong>de</strong>s e<br />

fazer ofertas semelhantes. Uma empresa também <strong>de</strong>ve prestar atenção aos<br />

concorrentes latentes, os quais po<strong>de</strong>m oferecer outros caminhos ou caminhos novos<br />

<strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r às mesmas necessida<strong>de</strong>s. A empresa <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar os concorrentes<br />

utilizando-se <strong>de</strong> análises baseados tanto no setor quanto no mercado.<br />

Para Las Casas (1997), a concorrência é <strong>um</strong> importante fator a consi<strong>de</strong>rar.<br />

Além da concorrência <strong>de</strong> produtos existe a concorrência em nível <strong>de</strong> empresas. A<br />

abertura <strong>de</strong> muitos concorrentes po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a retirada <strong>de</strong> alg<strong>um</strong> varejista<br />

menos pre<strong>para</strong>do em <strong>de</strong>terminada área <strong>de</strong> atuação. Com a abertura do mercado<br />

brasileiro, muitas empresas encontram, subitamente, diversos concorrentes <strong>de</strong><br />

diferentes regiões, ven<strong>de</strong>ndo produtos com qualida<strong>de</strong> superior e preços reduzidos.<br />

Isto exigiu <strong>um</strong>a reação imediata. Muitas aperfeiçoaram seus métodos <strong>de</strong> produção,<br />

outras reduziram preços e ainda houve quem preferisse a produzir.


2.4 MARKETING ESTRATÉGICO<br />

De acordo com Ambrósio (1999), no <strong>marketing</strong> estratégico o planejador<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do mercado, o ambiente on<strong>de</strong> o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> será colocado em<br />

prática. Ele <strong>de</strong>ve segmentar o mercado, selecionar aquele que é o seu alvo e<br />

posicionar o produto. É a etapa <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> informações, fundamental <strong>para</strong><br />

o planejamento estratégico <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>. Os elementos básicos do <strong>marketing</strong><br />

estratégico são: o cons<strong>um</strong>idor, o mercado, os aspectos legais e o posicionamento do<br />

produto.<br />

Segundo Las Casas (1994) aborda que após analisados os ambientes<br />

externos, internos e os objetivos, <strong>de</strong>senvolve-se as estratégias a<strong>de</strong>quadas. Para<br />

<strong>de</strong>terminar as estratégias é necessário conhecer os cons<strong>um</strong>idores e o processo <strong>de</strong><br />

segmentação do mercado, pois <strong>para</strong> o varejista este processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação dos<br />

segmentos é prioritário, pelo fato que a adoção das estratégias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do mercado<br />

<strong>de</strong>sejado.<br />

Segundo Cobra (1992, p. 104), “estratégias <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> consistem em<br />

políticas, procedimento e programas relativos às características do produto, preço,<br />

serviço e comunicação com clientes e outros públicos”.<br />

De acordo com Kotler (2001),<br />

28<br />

“a matriz <strong>de</strong> BCG é dividida em quatro células, cada <strong>um</strong>a indicando <strong>um</strong> tipo<br />

diferente <strong>de</strong> negócio:<br />

1 - Ponto <strong>de</strong> interrogação: são negócios que operam em mercados <strong>de</strong> alto<br />

crescimento, mas que tem baixas participações relativas.<br />

2 – Estrelas: se o negócio do tipo <strong>de</strong> interrogação for bem-sucedido, ele se<br />

torna <strong>um</strong>a estrela.<br />

3 - Vacas leiteiras: quando a taxa anual <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> mercado cai<br />

<strong>para</strong> baixo <strong>de</strong> 10 por cento, a estrela se torna <strong>um</strong>a vaca leiteira se ainda<br />

tiver a mais alta participação relativa naquele mercado. Uma vaca leiteira<br />

gera muito caixa.<br />

4 - Animais <strong>de</strong> estimação: são negócios com pequenas participações em<br />

mercados <strong>de</strong> baixo crescimento. Geram baixos lucros ou até prejuízos”.


2.4.1 Mercado<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998), <strong>para</strong> realização da pesquisa<br />

<strong>de</strong>dica-se <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> estudos do potencial e a<br />

participação do mercado até a avaliação da satisfação do cliente e seu<br />

comportamento <strong>de</strong> compra, estudo sobre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apreçamento, produto,<br />

distribuição e promoção.<br />

Segundo Las Casas (1994), <strong>para</strong> <strong>um</strong>a administração varejista eficiente é<br />

necessário que se busque informações <strong>para</strong> análise dos fatos, on<strong>de</strong> suas<br />

consequências exigem que as empresas preocupem-se com mudanças ambientais,<br />

adaptando o seu <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>de</strong> acordo com os dados coletados durante a<br />

pesquisa.<br />

Conforme Kotler e Armstrong (1998), na pesquisa po<strong>de</strong>-se tirar conclusões<br />

sobre gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>idores através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a pequena amostra <strong>de</strong><br />

população total. Amostra é <strong>um</strong> segmento da população selecionados <strong>para</strong><br />

representar a população como <strong>um</strong> todo. O i<strong>de</strong>al é que a amostra seja representativa,<br />

<strong>para</strong> que o pesquisador possa fazer estimativas precisas das i<strong>de</strong>ias e<br />

comportamentos da população.<br />

A pesquisa <strong>de</strong> mercado é entendida como qualquer esforço planejado e<br />

organizado, <strong>para</strong> obter-se dados concretos que auxiliam no processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões, em assuntos que envolvem o mercado no qual a empresa está inserida.<br />

Ou seja, coletar dados necessários <strong>para</strong> conhecer e enten<strong>de</strong>r os problemas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

produto até o cons<strong>um</strong>idor final.<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998), o instr<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> pesquisa <strong>para</strong><br />

coleta <strong>de</strong> dados primários é o questionário, que é o instr<strong>um</strong>ento mais com<strong>um</strong> e muito<br />

flexível, on<strong>de</strong> as perguntas po<strong>de</strong>m ser feitas <strong>de</strong> várias maneiras. Este <strong>de</strong>ve ser<br />

elaborado com cuidado e pré-testado antes <strong>de</strong> ser utilizado em gran<strong>de</strong> escala, pois<br />

geralmente omitem questões que <strong>de</strong>vem ser respondidas. Cada questão <strong>de</strong>ve ser<br />

verificada <strong>para</strong> que se saiba se foi relevante quanto aos objetivos da pesquisa.<br />

29


2.4.2 Segmentação<br />

Para Cobra (1992), a segmentação é <strong>de</strong>finida como <strong>um</strong>a técnica <strong>de</strong> pesquisa,<br />

como <strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> levantamento, ou <strong>um</strong> método <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> dados, pois tem sido<br />

ponto focal do maior processo na tecnologia <strong>de</strong> pesquisa, sobretudo na utilização da<br />

análise <strong>de</strong> multivariância.<br />

Conforme Kotler e Armstrong (1998), a segmentação <strong>de</strong>mográfica consiste na<br />

divisão do mercado em diferentes grupos, com base em variáveis <strong>de</strong>mográficas,<br />

como ida<strong>de</strong>, sexo, tamanho da família, ciclo <strong>de</strong> vida familiar, renda, ocupação, nível<br />

<strong>de</strong> instrução, religião, raça e nacionalida<strong>de</strong>. Estes fatores <strong>de</strong>mográficos são as<br />

bases mais populares e mais fáceis <strong>de</strong> serem avaliados <strong>para</strong> a segmentação dos<br />

grupos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o, com<strong>para</strong>do com outros tipos <strong>de</strong> variáveis, pois as<br />

necessida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sejos e índice <strong>de</strong> uso dos cons<strong>um</strong>idores em geral variam conforme<br />

as mudanças <strong>de</strong>mográficas. As características <strong>de</strong>mográficas <strong>de</strong>vem ser conhecidas<br />

a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r i<strong>de</strong>ntificar o tamanho do mercado-alvo e atingi-lo <strong>de</strong> forma eficiente.<br />

2.4.3 Posicionamento<br />

Para Kotler e Armstrong (1998, p. 30), “posicionamento <strong>de</strong> mercado significa<br />

conseguir que <strong>um</strong> produto ocupe <strong>um</strong> lugar claro, distinto e <strong>de</strong>sejável na mente dos<br />

cons<strong>um</strong>idores alvos em relação aos produtos concorrentes”.<br />

Segundo Las Casas (1999), posicionamento é a percepção dos clientes a<br />

respeito <strong>de</strong> <strong>um</strong> produto, ou seja, é a imagem, a forma como os clientes percebem os<br />

produtos. O planejamento <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar quais atributos são mais importantes <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong>a estratégia <strong>de</strong> posicionamento, on<strong>de</strong> a ferramenta mais utilizada é a<br />

promoção, mas o que realmente faz a cabeça do cons<strong>um</strong>idor é a comunicação <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong>a empresa com os mercados. Sendo por isso, o papel da comunicação<br />

indispensável na aplicação <strong>de</strong> estratégia <strong>de</strong> posicionamento.<br />

Para Cobra (1992), posicionamento é o produto na mente do cons<strong>um</strong>idor.<br />

Para isso, é necessário simplificar a mensagem da melhor forma possível, o<br />

30


caminho mais fácil <strong>para</strong> <strong>de</strong> chegar até a mente <strong>de</strong> <strong>um</strong>a pessoa é ser o primeiro.<br />

Todo mundo é capaz, em princípio <strong>de</strong> lembrar da segunda ou do segundo.<br />

De acordo co Kotler e Armstrong (1998), os profissionais <strong>de</strong> <strong>marketing</strong><br />

planejam posições <strong>para</strong> <strong>de</strong>stacar os produtos em relação aos concorrentes,<br />

oferecendo aos cons<strong>um</strong>idores maior vantagem estratégia. Assim, o primeiro passo<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> posicionamento eficaz é diferenciar a oferta <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> que a empresa<br />

ofereça aos cons<strong>um</strong>idores maior valor do que os concorrentes. Esta posição <strong>de</strong>ve<br />

ser planejada <strong>para</strong> que as maiores vantagens sejam possíveis aos produtos nos<br />

mercados-alvos selecionados, e programar composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> criar essas<br />

posições planejadas.<br />

2.5 DESENVOLVIMENTO DO COMPOSTO DE MARKETING<br />

Segundo Kotler (1996, p. 90), “o composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é o conjunto <strong>de</strong><br />

variáveis controláveis que a empresa po<strong>de</strong> utilizar <strong>para</strong> influenciar as respostas dos<br />

cons<strong>um</strong>idores”.<br />

De acordo com Las Casas (1994), adapta-se o composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> após a<br />

análise do ambiente, através do <strong>de</strong>senvolvimento e aplicação das estratégias mais<br />

a<strong>de</strong>quadas <strong>para</strong> o mesmo. Para o <strong>marketing</strong> <strong>de</strong> varejo é possível adicionar outras<br />

dimensões, on<strong>de</strong> o composto do <strong>marketing</strong> varejista po<strong>de</strong> ser tratado por seis áreas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, conhecidas como os 6 P’s do <strong>marketing</strong>: Produto, Preço, Promoção,<br />

Ponto <strong>de</strong> Venda, Pessoas e Apresentação (Presentation).<br />

2.5.1 Produto<br />

O produto é qualquer coisa que possa ser oferecida ao mercado <strong>para</strong><br />

satisfazer <strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>sejo. Em geral, a palavra produto sugere<br />

<strong>um</strong> objeto físico, como <strong>um</strong> carro, <strong>um</strong>a televisão ou <strong>um</strong> sabonete, mas seu<br />

conceito não se limita a objetos físicos- qualquer coisa capaz <strong>de</strong> satisfazer<br />

<strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong> produto. (Kotler e Armstrong, 1998,<br />

p. 5)<br />

31


De acordo com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Kotler (1998 apud Cobra, 1992, p. 335), “<strong>um</strong><br />

produto é algo que po<strong>de</strong> ser oferecido a <strong>um</strong> mercado <strong>para</strong> criar atenção, ser<br />

adquirido, usado ou cons<strong>um</strong>ido, satisfazendo <strong>um</strong> <strong>de</strong>sejo ou <strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong>”.<br />

Conforme Cobra (1997),<br />

o cons<strong>um</strong>idor ao adquirir <strong>um</strong> produto ou serviço é no <strong>de</strong>sejo certo <strong>de</strong> que<br />

algo está necessitado, ao cons<strong>um</strong>o quando aten<strong>de</strong> às suas necessida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> seus cons<strong>um</strong>idores alvo, o qual o produto certo <strong>de</strong>ve ter e<br />

aten<strong>de</strong>r como qualida<strong>de</strong> e padronização, mo<strong>de</strong>los e tamanhos e<br />

configuração.<br />

A linha <strong>de</strong> produto, segundo a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Kotler (1992, p. 226), é<br />

32<br />

<strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> produtos que estão intimamente relacionados, seja porque<br />

satisfazem <strong>um</strong>a classe <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> ou porque usadas em conjunto ou<br />

ainda porque são vendidos aos mesmos grupos <strong>de</strong> clientes, são levados a<br />

mercados através dos mesmos tipos <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> vendas na mesma faixa<br />

<strong>de</strong> preço.<br />

Segundo Stevens (2001), o produto é mais do que apenas os materiais que o<br />

constituem, e <strong>um</strong> serviço é mais do seu resultado final, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong>finido como a<br />

somatória <strong>de</strong> todas as satisfações fisiológicas, psicológicas, estéticas e espirituais<br />

<strong>de</strong> compra e uso. O produto <strong>de</strong>ve ser concebido a partir <strong>de</strong> <strong>um</strong>a perspectiva global e<br />

não sob <strong>um</strong>a perspectiva <strong>de</strong>finida apenas em elementos físicos. Aspectos como<br />

embalagem do produto, nome da marca ou logotipo, a cor, quem mais po<strong>de</strong>ria<br />

adquiri-lo e on<strong>de</strong> é adquirido fazem parte da percepção que o cons<strong>um</strong>idor tem <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> produto.<br />

Kotler e Armstrong (1998), especificam que o nível <strong>de</strong> estoque afeta o grau <strong>de</strong><br />

satisfação do cliente, on<strong>de</strong> o principal problema é manter <strong>um</strong> equilíbrio em seus<br />

estoques. O estoque pequeno <strong>de</strong>mais resulta em produtos esgotados e<br />

consequentemente a insatisfação do cliente, e o estoque gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais resulta em<br />

custo mais elevados e a obsolescência dos produtos. Para a <strong>de</strong>finição do estoque<br />

a<strong>de</strong>quado, o administrador <strong>de</strong>ve com<strong>para</strong>r os custos dos estoques com as vendas<br />

<strong>para</strong> obter os lucros resultando com a satisfação.<br />

Conforme Cobra (1997), a comercialização <strong>de</strong> produtos e serviços na próxima<br />

década <strong>de</strong>verá respeitar muito mais os anseios e expectativas dos seus<br />

cons<strong>um</strong>idores, pois isso implicará <strong>um</strong>a completa revisão dos atuais formas e critérios<br />

<strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, dos processos <strong>de</strong> fabricação e


comercialização <strong>de</strong> produtos e <strong>de</strong>veram ter seus fatores como qualida<strong>de</strong>, serviços,<br />

custos e tempos, focando o <strong>de</strong>senho ao cons<strong>um</strong>idor.<br />

Para Fitzsimmons e Fitzsimmons (2000), os serviços oferecidos têm como<br />

principal presença o cliente no seu processo, no qual cria <strong>um</strong>a preocupação com a<br />

experiência da atual utilização total do serviço, como <strong>para</strong> <strong>um</strong> restaurante, o<br />

ambiente é tão importante quanto a refeição, pois muitos clientes aproveitam a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>para</strong> reunir-se com seus amigos, já <strong>para</strong> pessoas que frequentam <strong>um</strong><br />

banco a opinião po<strong>de</strong> ser formada através do atendimento ou como o tamanho da<br />

fila que <strong>de</strong>ve frequentar e esperar .<br />

Boone e Kurtz (1998, p. 298) apontam que “atualmente os serviços<br />

representam cerca <strong>de</strong> três quartos do produto interno bruto americano, e <strong>um</strong>a parcela<br />

semelhante <strong>de</strong> todos os novos mercados <strong>de</strong> trabalho”.<br />

Segundo Fitzsimmons e Fitzsimmons (2000), <strong>para</strong> a satisfação do serviço<br />

oferecido <strong>de</strong>ve-se concentrar principalmente no seu processo, pois é a chave <strong>para</strong><br />

encontrar idéias em lugares aparentemente diferentes, em vista ao seu processo o<br />

qual está ligado a <strong>um</strong>a ampla conexão, as empresas ven<strong>de</strong>m a seus clientes,<br />

compram <strong>de</strong> seus fornecedores e contratam empregado mas com o foco principal no<br />

serviço oferecido.<br />

Zeithal e Bitner (2003) aponta <strong>um</strong> mercado crescente <strong>para</strong> serviços e <strong>um</strong>a<br />

predominância <strong>de</strong> serviços em economias <strong>de</strong> diversos países. Ainda segundo o autor,<br />

os serviços são <strong>um</strong>a força predominante em países <strong>de</strong> todas as partes do mundo.<br />

2.5.2 Preço<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 31), “o preço significa a soma <strong>de</strong><br />

dinheiro que os clientes <strong>de</strong>vem pagar <strong>para</strong> obter o produto”.<br />

Segundo Las Casas (1994), os preços são expressivos componentes do<br />

composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> a formação <strong>de</strong> imagem. Além da imagem, é possível<br />

atingir outros objetivos como a<strong>um</strong>entar a participação do mercado, <strong>de</strong>terminado <strong>para</strong><br />

a sobrevivência e crescimento da empresa. Trata-se <strong>de</strong> <strong>um</strong> atributo agregado ao<br />

33


produto que, conforme o mercado-alvo visado e o meio ambiente encontrado, é<br />

consi<strong>de</strong>rado a mais importante ferramenta <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998), a política <strong>de</strong> preço dos varejistas é<br />

<strong>um</strong> fator crucial <strong>de</strong> posicionamento, e <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>cidida com relação a o seu<br />

mercado – alvo, seu sortimento <strong>de</strong> produtos e serviços e sua concorrência. Os<br />

varejistas <strong>de</strong>vem atentar <strong>para</strong> as táticas <strong>de</strong> apreçamento, on<strong>de</strong> a maioria estabelece<br />

preços baixos <strong>para</strong> alguns itens, que servem <strong>de</strong> “produtos – iscas”, promovendo a<br />

venda <strong>de</strong> todo o estoque e o planejamento <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> preços <strong>para</strong> a<strong>um</strong>entar o<br />

giro <strong>de</strong> certas mercadorias.<br />

Para Las Casas (1994, p. 101), “o conhecimento dos custos é também <strong>um</strong>a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>para</strong> o varejista, <strong>um</strong>a vez que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>finir quais as vendas mínimas<br />

<strong>para</strong> cobri-los. Os custos totais <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> varejo compreen<strong>de</strong>m custos<br />

fixos e custos variáveis, além dos custos dos produtos comercializados”.<br />

2.5.3 Ponto <strong>de</strong> Venda<br />

Segundo Las Casas (1994), a localização é <strong>um</strong>a das <strong>de</strong>cisões mais<br />

importantes da administração varejista, on<strong>de</strong> o estabelecimento <strong>de</strong>ve estar<br />

localizado próximo aos cons<strong>um</strong>idores e as estratégias <strong>de</strong> localização <strong>de</strong>vem<br />

consi<strong>de</strong>rar a concorrência, que também persegue os mesmos objetivos. Para<br />

selecionar o local, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar os seguintes passos:<br />

Análise <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>;<br />

Seleção da área;<br />

Localização individual;<br />

Seleção do local;<br />

34<br />

A localização <strong>de</strong> <strong>um</strong> varejista é a chave <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair<br />

clientes. E os custos <strong>para</strong> construir ou alugar instalações têm <strong>um</strong> gra<strong>de</strong><br />

impacto sobre os lucros dos varejistas. Portanto, a localização é <strong>um</strong>a das<br />

<strong>de</strong>cisões mais importantes a serem tomadas. (KOTLER; ARMSTRONG,<br />

1998, p. 307).


Para Cobra (1992), o procedimento <strong>para</strong> <strong>de</strong>linear <strong>um</strong>a área <strong>para</strong> a localização<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a loja <strong>de</strong>ve orientar-se <strong>para</strong> as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado, antes <strong>de</strong> avaliar o<br />

tráfego na área. A análise <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>ve ser embasada em dados disponíveis,<br />

atuais e n<strong>um</strong>a previsão futura. Além <strong>de</strong>sses dados, é necessário buscar outros<br />

dados através <strong>de</strong> pesquisa, <strong>para</strong> saber on<strong>de</strong> as pessoas compram normalmente, o<br />

que compram e qual a frequência da compra. Após a obtenção <strong>de</strong>stes dados, inicia-<br />

se o processo <strong>de</strong> escolha da localização mais a<strong>de</strong>quada.<br />

2.5.4 Promoção<br />

Conforme Kotler (1996), a promoção <strong>de</strong>screve a relação dos instr<strong>um</strong>entos<br />

que estão a disposição do emitente cujo papel principal é a comunicação<br />

persuasiva, on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>ve comunicar os produtos que possui <strong>para</strong> oferecer,<br />

preços dos produtos e o local das vendas.<br />

De acordo com Las Casas (1994), promoção é <strong>um</strong>a das ferramentas<br />

mercadológicas mais importantes dos varejistas em seu mercado, po<strong>de</strong>ndo ocorrer<br />

através <strong>de</strong> vérios técnicas, como a promoção <strong>de</strong> mercadorias, prêmios, entre outros,<br />

<strong>para</strong> induzir que os clientes buscam o estabelecimento varejista. Mas, <strong>para</strong> isso é<br />

necessário <strong>um</strong>a cuidadosa elaboração da imagem do que a empresa <strong>de</strong>seja<br />

projetar, através da combinação <strong>de</strong> fatores que diferenciam o estabelecimento dos<br />

<strong>de</strong>mais existentes.<br />

Segundo Cobra (1992), a promoção surgiu gradativamente e tornou-se<br />

amplamente usada <strong>para</strong> <strong>de</strong>screver os componentes do seu composto promocional,<br />

os componentes básicos <strong>para</strong> a comunicação da empresa com seu meio ambiente<br />

é realizado pelas ferramentas, como propaganda, publicida<strong>de</strong>, merchandising e<br />

promoção <strong>de</strong> vendas.<br />

35


2.5.5 Propaganda<br />

Para Kotler e Armstrong (1998, p. 318), “propaganda é qualquer forma paga<br />

<strong>de</strong> apresentação impessoal e promoção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, bens ou serviços por <strong>um</strong><br />

patrocinador i<strong>de</strong>ntificado”.<br />

Segundo Cobra (1997), é toda e qualquer maneira <strong>de</strong> apresentar seus<br />

produtos e serviços <strong>de</strong> forma paga <strong>de</strong> apresentação não pessoal <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, levando<br />

até seus cons<strong>um</strong>idores através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação do patrocinador.<br />

Para Kotler e Armstrong,( 1998, p. 318). “É toda e qualquer forma paga <strong>de</strong><br />

apresentação não pessoal <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, produtos ou serviços através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

i<strong>de</strong>ntificação do patrocinador”.<br />

De acordo com Kotler e Armstrong (1998, p. 342) “o objetivo <strong>de</strong> propaganda é<br />

<strong>um</strong>a tarefa específica <strong>de</strong> comunicação a ser realizada <strong>para</strong> <strong>um</strong> público-alvo<br />

específico durante <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado período. Os objetivos <strong>de</strong> propaganda po<strong>de</strong>m ser<br />

classificados por propósitos básicos – informar, persuadir ou lembrar”.<br />

De acordo com Las Casas (1994), a propaganda é <strong>um</strong> dos mais importantes<br />

meios <strong>de</strong> comunicação do composto promocional, tratando-se <strong>de</strong> <strong>um</strong>a comunição<br />

indireta através <strong>de</strong> diversas mídias com patrocinador i<strong>de</strong>ntificado. Apresenta a<br />

vantagem <strong>de</strong> atingir <strong>um</strong> número <strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>idores <strong>de</strong> acordo com as<br />

características e os objetivos visados pela organização.<br />

36<br />

A propaganda po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s pelas quais<br />

<strong>de</strong>terminadas mensagens são transmitidas a <strong>um</strong> público-alvo, usando meios<br />

<strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa pagos pelo anunciante, com o propósito explícito<br />

<strong>de</strong> informar, motivar e persuadir os membros do público-alvo a adotar<br />

produtos, serviços ou i<strong>de</strong>ias, sob o patrocínio <strong>de</strong> <strong>um</strong>a organização.<br />

(ROCHA; CHRISTENSEN, 1999, p. 175).<br />

Baker (2005) <strong>de</strong>fine propaganda como <strong>um</strong>a promoção via <strong>um</strong> anúncio em <strong>um</strong><br />

meio <strong>de</strong> propaganda escolhido que garante a exposição a <strong>um</strong> público geral ou a <strong>um</strong><br />

público-alvo específico, em troca <strong>de</strong> <strong>um</strong>a taxa <strong>de</strong> veiculação cobrada pelo dono da<br />

mídia, mais o custo da produção do anúncio.


2.6 AÇÃO E CONTROLE DE PLANO<br />

De acordo com Las Casas (1999), <strong>um</strong>a das principais etapas <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong> é o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação, ou seja, o res<strong>um</strong>o das ativida<strong>de</strong>s pretendidas no<br />

período. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação correspon<strong>de</strong> às ativida<strong>de</strong>s operacionais da empresa,<br />

sendo <strong>um</strong> <strong>de</strong>talhamento do que <strong>de</strong>ve ser feito, quando e como as ativida<strong>de</strong>s serão<br />

<strong>de</strong>senvolvidas. Incluí-se <strong>um</strong>a expectativas <strong>de</strong> gastos, <strong>um</strong>a avaliação <strong>de</strong> quanto será<br />

necessário investir <strong>para</strong> realizar <strong>um</strong>a das etapas.<br />

Kotler (2000) <strong>de</strong>fine a implementação do <strong>marketing</strong> como <strong>um</strong> processo que<br />

transforma os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> em ações e assegura que estas sejam<br />

executadas <strong>de</strong> <strong>um</strong>a maneira em que se realizem os objetivos <strong>de</strong>clarados no <strong>plano</strong>.<br />

Destaca-se ainda que enquanto a estratégia aponta o quê e o porquê das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, a implementação indica “quem, on<strong>de</strong> e como”.<br />

Segundo Las Casas (1997), <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> vem a ser, portanto, a<br />

parte escrita do planejamento. É o doc<strong>um</strong>ento que contém todos os <strong>de</strong>talhes <strong>para</strong><br />

ação a ser <strong>de</strong>senvolvida pelos administradores responsáveis. Como ele <strong>de</strong>ve ser <strong>um</strong><br />

doc<strong>um</strong>ento operacional, ele <strong>de</strong>ve ser simples, <strong>de</strong> forma que todos o entendam bem;<br />

<strong>de</strong>ve também ser prático e flexível e <strong>de</strong> fácil compreensão e entendimento.<br />

Para Stevens et al (2001), o controle <strong>de</strong>ve ser <strong>um</strong> passo natural na sequência do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong>. Ainda segundo os autores, nenh<strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

consi<strong>de</strong>rado completo ate que sejam i<strong>de</strong>ntificados controles e estabelecidos<br />

procedimentos <strong>para</strong> registrar e transmitir informações <strong>de</strong> controle aos gerentes.<br />

Para Westwood (1996, p. 27), “é preciso controlar a implementação e revisar o<br />

<strong>de</strong>sempenho do <strong>plano</strong>. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong>ve ser monitorado à medida que avança ser<br />

recomendadas atitu<strong>de</strong>s corretivas quando o <strong>de</strong>sempenho se <strong>de</strong>sviar do padrão”.<br />

37


2.6.1 Tabela Plano <strong>de</strong> Ação<br />

Quadro 1 - Plano <strong>de</strong> ações <strong>para</strong> Produtos/serviços<br />

PRODUTOS/SERVIÇOS<br />

O QUÊ? POR QUE? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO?<br />

38


3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />

Esta parte do projeto apresenta a classificação <strong>de</strong> estudo, o universo<br />

amostral, a coleta <strong>de</strong> dados e a análise e interpretação dos dados.<br />

3.1 CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDO<br />

Vergara (2004, p. 46), apresenta vários tipos <strong>de</strong> pesquisa, seguindo dois<br />

critérios básicos: Quanto aos fins as pesquisas po<strong>de</strong>m ser do tipo exploratórias,<br />

<strong>de</strong>scritivas, explicativas, metodológicas, aplicadas e intervencionistas; e quanto aos<br />

meios elas po<strong>de</strong>m ser pesquisas <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> laboratório, doc<strong>um</strong>ental,<br />

bibliográfica, experimental, ex post facto, participante, pesquisa <strong>de</strong> ação, e estudo<br />

<strong>de</strong> caso.<br />

Para a realização <strong>de</strong>ste estudo, quanto aos fins a pesquisa foi, exploratória,<br />

<strong>de</strong>scritiva, explicativa e metodológica.<br />

A pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento<br />

ac<strong>um</strong>ulado e sistematizado. Para Gil (1999, p. 43) “as pesquisas exploratórias têm<br />

como principal finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver, esclarecer e modificar conceitos e i<strong>de</strong>ias,<br />

tendo em vista, a formulação <strong>de</strong> problemas mais precisos <strong>para</strong> estudos posteriores”.<br />

Esta pesquisa tem por objetivo proporcionar <strong>um</strong>a visão geral acerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />

fato.<br />

Portanto, foi efetuada <strong>um</strong>a pesquisa exploratória na Lancheria Big Lanches,<br />

<strong>para</strong> sua classificação a questão <strong>de</strong> estudo, no qual se abordou a realida<strong>de</strong> da atual<br />

situação, e <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, foi necessária a


ealização da pesquisa com os clientes <strong>para</strong> conhecer o seu perfil e as suas<br />

necessida<strong>de</strong>s.<br />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento da presente pesquisa não se preten<strong>de</strong> mudar<br />

conceitos ou i<strong>de</strong>ias, e sim ter <strong>um</strong> conhecimento maior das pessoas que frequentam<br />

a <strong>lancheria</strong>.<br />

É <strong>um</strong>a pesquisa <strong>de</strong>scritiva porque objetiva conhecer e interpretar a realida<strong>de</strong><br />

sem nela interferir <strong>para</strong> modificá-la (CHURCHILL, 1987). A pesquisa <strong>de</strong>scritiva<br />

expõe as características <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada população ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado fenômeno,<br />

mas não tem o compromisso <strong>de</strong> explicar os fenômenos que <strong>de</strong>screve, embora sirva<br />

<strong>de</strong> base <strong>para</strong> tal explicação. Normalmente ela se baseia em amostras gran<strong>de</strong>s e<br />

representativas.<br />

Para Vergara (2009, p. 42), “pesquisa <strong>de</strong>scritiva expõe característica <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminada população ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada fenômeno. Po<strong>de</strong> também estabelecer<br />

correlações entre variáveis e <strong>de</strong>finir sua natureza”.<br />

A pesquisa <strong>de</strong>scritiva é utilizada principalmente <strong>para</strong> características <strong>de</strong><br />

grupos, como cons<strong>um</strong>idores, organizações ou área <strong>de</strong> marcado estimando<br />

porcentagens e fazendo previsões. Neste trabalho foi realizado pesquisa com<br />

comunida<strong>de</strong>s e através das necessida<strong>de</strong>s obteve-se os dados <strong>para</strong> o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do mesmo.<br />

Também po<strong>de</strong>-se dizer que este estudo se caracteriza como pesquisa<br />

explicativa ,porque tem como objetivo <strong>de</strong> explicar os resultados obtidos na pesquisa,<br />

bem como as informações coletado no ambiente interno e externo da empresa.<br />

Para Gil (2002, p.42), “estas pesquisa têm como preocupação central<br />

i<strong>de</strong>ntificar os fatores que <strong>de</strong>terminam ou que contribuem <strong>para</strong> a ocorrência dos<br />

fenômenos. Este é o tipo <strong>de</strong> pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da<br />

realida<strong>de</strong>, porque explica a razão, o porquê das coisas”.<br />

É <strong>um</strong>a pesquisa metodológica, por que observou-se normas, passos e regras<br />

<strong>para</strong> elaboração do trabalho, com buscas em informações e dados da organização,<br />

juntamente na coleta <strong>de</strong> dados aos clientes.<br />

Quanto aos meios, o estudo se caracterizou como: doc<strong>um</strong>ental, bibliográfica,<br />

e estudo <strong>de</strong> caso.<br />

40


Para Gil (1999, p. 66) pesquisa doc<strong>um</strong>ental é aquela que “vale-se <strong>de</strong><br />

materiais que não receberam ainda <strong>um</strong> tratamento analítico ou que ainda po<strong>de</strong>m ser<br />

reelaborados <strong>de</strong> acordo com os objetivos <strong>de</strong> pesquisa”. São doc<strong>um</strong>entos internos à<br />

empresa que dizem respeito ao objeto <strong>de</strong> estudo.<br />

Para a pesquisa doc<strong>um</strong>ental foi coletado informações com os doc<strong>um</strong>entos<br />

interno da empresa, com auxilio dos colaboradores e a proprietária, que forneceram<br />

informações <strong>para</strong> <strong>de</strong>senvolver o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

Segundo Vergara (2000, p. 48), a pesquisa bibliográfica “é o estudo<br />

<strong>de</strong>senvolvido com base em material em livros, revistas, jornais, re<strong>de</strong>s eletrônicos, ou<br />

seja, material acessível ao público em geral”. A pesquisa bibliográfica é<br />

<strong>de</strong>senvolvida a partir <strong>de</strong> material já elaborado, constituído principalmente <strong>de</strong> livros e<br />

artigos científicos.<br />

Caracteriza-se como bibliográfica, pois foi realizada <strong>um</strong>a profunda<br />

investigação nos referencias teóricos, com base em material publicado em livros, no<br />

qual se estudou os mais diferentes autores no se tratou <strong>de</strong>sse tema, servindo como<br />

base <strong>para</strong> a elaboração do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

O estudo <strong>de</strong> caso é caracterizado por <strong>um</strong> estudo profundo e exaustivo <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

empreendimento <strong>de</strong> maneira a permitir o seu conhecimento amplo e <strong>de</strong>talhado. De<br />

acordo com Yin (1981, p. 23) o estudo <strong>de</strong> caso “é <strong>um</strong> estudo empírico que investiga<br />

<strong>um</strong> fenômeno atual <strong>de</strong>ntro do seu contexto <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>, quando as fronteiras entre<br />

o fenômeno e o contexto não são claramente <strong>de</strong>finidas e no qual são utilizadas<br />

várias fontes <strong>de</strong> evidência”.<br />

Para a pesquisa <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> caso foi amplo estudo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s na<br />

organização, proporcionando conhecer a empresa e suas fronteiras.<br />

O estudo teve abordagem qualitativa e quantitativa. Segundo Oliveira (2004),<br />

o termo quantitativo indica quantificar opiniões, dados, nas formas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

informações, assim como também com o emprego <strong>de</strong> recursos e técnicas<br />

estatísticas. Para isso foi buscado informações e opiniões <strong>para</strong> melhor <strong>de</strong>senvolver<br />

o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

41


3.2 UNIVERSO AMOSTRAL<br />

Segundo Vergara (1998, p. 48), o universo e amostra, trata-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir <strong>um</strong><br />

tamanho <strong>de</strong> <strong>um</strong>a população, ou seja <strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong> elementos, no qual possuem as<br />

características <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>um</strong> objetivo <strong>de</strong> estudo, faz parte <strong>de</strong>sse<br />

conjunto as pessoas, empresas e produtos, a população amostral ou amostra faz<br />

parte do universo escolhida <strong>para</strong> algo representativo.<br />

Segundo Roesch (1996, p. 131), “o propósito da amostragem é construir <strong>um</strong><br />

subconjunto da população que é representativo nas principais áreas <strong>de</strong> interesse <strong>de</strong><br />

pesquisa”.<br />

Para a elaboração do trabalho, a amostra foi constituída pela proprietária da<br />

empresa e realizada a pesquisa com 30 clientes que frequentam a Lancheria Big<br />

Lanches.<br />

3.3 COLETA DE DADOS<br />

Segundo Vergara (2000, p. 54), na coleta <strong>de</strong> dados, o leitor <strong>de</strong>ve ser<br />

informado como preten<strong>de</strong> obter os dados <strong>de</strong> que precisa <strong>para</strong> respon<strong>de</strong>r ao<br />

problema.<br />

Conforme Trivinõs (1987), o esquema <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>ve permitir a coleta <strong>de</strong><br />

dados e a análise das informações na forma mais racional possível, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> economizar esforços, recursos financeiros e tempo.<br />

Para a aplicação da pesquisa do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dado foi necessário<br />

utilização das fontes primárias e as fontes secundários.<br />

Segundo Andra<strong>de</strong> (1993, p.40), “fontes primárias são constituídas por obras<br />

ou textos originais, material ainda não trabalhado sobre <strong>de</strong>terminado assunto”.<br />

Para Michel (2005, p.38), fontes secundárias trata-se <strong>de</strong> dados, obtidos<br />

indiretamente, ou seja, não através <strong>de</strong> pessoas, mas <strong>de</strong> doc<strong>um</strong>entos pessoais ou<br />

institucionais, material gráfico, quadros, tabelas, fotografias etc, produzidos por<br />

42


pessoas ou instituições constantes da população <strong>de</strong>finida na metodologia <strong>proposta</strong><br />

<strong>para</strong> a pesquisa. Os dados são feitos e analisados a partir <strong>de</strong> leitura e interpretação<br />

do material disponibilizado.<br />

Para diagnosticar o processo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> a coleta <strong>de</strong> dados foi<br />

realizado <strong>um</strong>a entrevista com a proprietária, com questionário aberto, contendo 20<br />

perguntas, conforme anexo 01. Foi aplicado no período <strong>de</strong> 02 há 05 <strong>de</strong> agosto.<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta entrevista com questionário foi diagnosticar a atual situação<br />

e buscar o entendimento da organização e o método utilizado em seu processo do<br />

dia-a-dia.<br />

Para melhor conhecer a empresa foi feito constantes visitas e observado todo<br />

o seu processo e ativida<strong>de</strong>s, como está sendo apresentados e vendidos seus<br />

produtos e lanches, observando as pessoas que ali adquiram os produtos e<br />

serviços, n<strong>um</strong> período <strong>de</strong> agosto a setembro.<br />

Para a coleta <strong>de</strong> dados juntamente aos clientes da Lancheria Big Lanches, foi<br />

utilizado <strong>um</strong> questionário aplicado <strong>para</strong> 30 clientes, com 20 questões. O questionário<br />

<strong>de</strong> perguntas fechadas, o qual foi aplicado no período <strong>de</strong> agosto a setembro, teve a<br />

coleta ocorrida no período do dia 29 <strong>de</strong> agosto a 6 <strong>de</strong> setembro, totalizando 8 dias<br />

menos o domingo, Para a aplicação da pesquisa foram entregues 30 formulários,<br />

conforme Apêndice 2, contendo 20 questões, entregues cada dia aos clientes que<br />

frequentaram a Lancheria.<br />

Está coleta tem por objetivo coletar informações e diagnosticar possíveis<br />

necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>sejos dos clientes da Lancheria Big Lanches.<br />

Para Gil (2002), entre todas as técnicas <strong>de</strong> interrogação, a entrevista é a que<br />

apresenta maior flexibilida<strong>de</strong>. Tanto é que po<strong>de</strong> ass<strong>um</strong>ir várias formas como:<br />

informal, quando se distingue da conversação somente pelo fato <strong>de</strong> ter como<br />

objetivo básico a coleta <strong>de</strong> dados. Po<strong>de</strong> ser focalizada que embora livre enfoca <strong>um</strong><br />

tema bem específico. Po<strong>de</strong> ser parcialmente estruturada quando é guiada por<br />

relação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> interesse que o entrevistador vai explorando ao longo <strong>de</strong> seu<br />

curso.<br />

Através das visitas a empresa, as observações e informações fornecidas por<br />

colaboradores e a proprietária, serviu também <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificar as oportunida<strong>de</strong>s e<br />

43


ameaças, os pontos fortes e fracos do ambiente da empresa e através da<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Estes dados coletados no <strong>de</strong>correr do estudo, foram fundamental <strong>para</strong> o<br />

<strong>de</strong>sempenho e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso.<br />

3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ESTUDO<br />

Para a análise dos dados, segundo Cruz e Ribeiro (2003), <strong>de</strong>vem ser<br />

consi<strong>de</strong>rados os objetivos do trabalho, <strong>de</strong>vido aos dados muitas das vezes<br />

apresentarem-se dispersos, portanto esta etapa envolve a classificação, a<br />

organização das informações e a verificação das relações existentes entre os dados<br />

coletados.<br />

Segundo Roesch (1999), as pesquisas po<strong>de</strong>m ser divididas em dois<br />

diferentes aspectos: pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa. Na pesquisa<br />

quantitativa, os dados são coletados e analisados através da estatística, com a<br />

ajuda <strong>de</strong> computadores, ou se o número <strong>de</strong> casos pesquisados ou o número <strong>de</strong><br />

itens for pequeno, cost<strong>um</strong>a-se utilizar <strong>um</strong>a planilha <strong>para</strong> codificação manual dos<br />

dados.<br />

Para Roesch (1999), na pesquisa quantitativa, o pesquisador, ao encerrar sua<br />

coleta <strong>de</strong> dados, se <strong>de</strong><strong>para</strong> com <strong>um</strong>a quantida<strong>de</strong> imensa <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> pesquisa ou<br />

<strong>de</strong>poimentos, que se materializam na forma <strong>de</strong> texto, os quais terão que organizar<br />

<strong>para</strong> <strong>de</strong>pois interpretar.<br />

Para a realização da análise qualitativa, os dados foram coletados e <strong>de</strong>talhados<br />

em <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> através do estudo <strong>de</strong> caso. Na análise quantitativa, os<br />

resultados obtidos através das pesquisas foi apresentado em forma <strong>de</strong> gráficos,<br />

através das quais buscou-se a interpretação dos mesmos, e construção do <strong>plano</strong>.<br />

O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> análise e interpretação <strong>de</strong> dados, <strong>de</strong>nominado tratamento <strong>de</strong><br />

dados por Vergara (2000, p. 59) refere-se àquela seção na qual se explica <strong>para</strong> o<br />

leitor como se preten<strong>de</strong> tratar os dados a coletar, justificando por que tal tratamento<br />

é a<strong>de</strong>quado aos propósitos do projeto.<br />

44


Para Gil (2002, p. 134), a categorização dos dados possibilita sua <strong>de</strong>scrição.<br />

Contudo, mesmo que a pesquisa seja <strong>de</strong> cunho <strong>de</strong>scritivo, é necessário que o<br />

pesquisador ultrapasse a mera <strong>de</strong>scrição, buscando acrescentar algo ao<br />

questionamento existente sobre o assunto.<br />

Tendo todos os dados e obtidos os resultados, o passo seguinte foi a análise<br />

e interpretação dos dados. Segundo Marconi, Lakatos (2002) po<strong>de</strong>-se dizer que<br />

existe duas ativida<strong>de</strong>s distintas, e estreitamente relacionadas, como processo, são<br />

duas operaçãos:<br />

a. Analise: é a tentativa <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciar as relações existentes entre o<br />

fenômeno estudado e outros fatores. Na análise o pesquisador entra em<br />

mais <strong>de</strong>talhes sobre os dados <strong>de</strong>correntes do trabalho estatístico, a fim <strong>de</strong><br />

conseguir respostas as suas indagações.<br />

b. Interpretação: é a ativida<strong>de</strong> intelectual que procura dar <strong>um</strong> significado mais<br />

amplo as respostas, vinculado-as a outros conhecimentos. Em geral, a<br />

interpretação significa a exposição do verda<strong>de</strong>iro significado do material<br />

apresentado, em relação aos objetivos propostos e ao tema. Na<br />

interpretação dos dados da pesquisa é importante que eles sejam<br />

colocados <strong>de</strong> forma sintética e <strong>de</strong> maneira clara e acessível.<br />

É importante observar que mesmo os dados coletados corretamente na<br />

empresa pesquisada são <strong>de</strong> s<strong>um</strong>a importância a sua correta interpretação, e as<br />

recomendações e sugestões inclusas no <strong>plano</strong> <strong>de</strong> Marketing <strong>para</strong> a Lancheria Big<br />

Lanches sugerida a partir da análise e interpretação dos dados no capitulo 4.6 <strong>de</strong><br />

forma compacta e objetiva com intuito <strong>de</strong> melhorar entendimento do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação.<br />

45


4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS<br />

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO<br />

A empresa Big Lanches, com inscrição do CNPJ N°072163460001-70 e<br />

inscrição Estadual N° 062/0033070, foi conduzida no mercado em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong><br />

2008, pela razão social Marinez <strong>de</strong> Freitas, registrada na junta comercial N° 4010,<br />

tendo seu ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> produtos, está localizada na<br />

avenida Helmuth Simm, N° 100, Sala 11ª, junto a estação Rodoviária da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Horizontina – RS, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Em função <strong>de</strong> a empresa estar situada na estação rodoviária <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>, a<br />

empresa passa por licitação <strong>de</strong> dois em dois anos, o qual a proprietário sempre vem<br />

pagando os valores <strong>de</strong>sejado a prefeitura da cida<strong>de</strong> e conseguindo permanecer no<br />

estabelecimento, o estabelecimento está localizada em <strong>um</strong>a sala <strong>de</strong> 150M, o qual<br />

subdivi<strong>de</strong> em <strong>um</strong> salão, <strong>um</strong>a cozinha, área <strong>de</strong> serviço e <strong>um</strong>a sala <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong><br />

mercadorias.<br />

A Lancheria Big Lanches, atualmente está com seu quadro funcional <strong>de</strong> cinco<br />

funcionários, todos praticamente exercem todas as funções <strong>de</strong>ntro da empresa. A<br />

empresa comercializa diversos tipos <strong>de</strong> lanches, como xis, hambúrguer, pasteis,<br />

lanches <strong>de</strong> terceiros como chocolates, balas, bolachas doce e salgadas, salgadinhos<br />

e vários tipos <strong>de</strong> bebidas, geladas e bebidas quentes.<br />

Os principais clientes da Lancheria Big Lanches são todas as pessoas da<br />

comunida<strong>de</strong> e região, já pelo simples fato da circulação das pessoas <strong>de</strong>ntro da<br />

rodoviária, os clientes fixos que frequentam o estabelecimento são as pessoas que<br />

trabalham em outras salas alugadas.<br />

46


A Lancheria Big Lanches é <strong>um</strong>a empresa familiar, sendo apenas gerenciada<br />

pela proprietária, a qual toma todas as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>ntro da empresa, é passado<br />

todas as informações, metas e objetivos, através <strong>de</strong> reuniões com todos os<br />

colaboradores, o qual no mesmo sentido po<strong>de</strong>m dar opiniões e sugestões <strong>de</strong><br />

melhorias <strong>para</strong> a empresa. Porém, a empresa não tem especificado sua visão e<br />

missão, mas a proprietária juntamente com seus colabores sabem como <strong>de</strong>finir<br />

alguns <strong>plano</strong>s <strong>para</strong> sobrevir no mercado <strong>de</strong> trabalho, tem suas normas e obrigações<br />

e todos sabem que <strong>de</strong>vem seguir <strong>para</strong> alcançar o sucesso <strong>de</strong>sejado.<br />

A empresa tem por compromisso oferecer produtos gastronômicos com<br />

qualida<strong>de</strong> e eficiência, aten<strong>de</strong>ndo às exigências e necessida<strong>de</strong>s dos seus clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores, com simpatia e gratidão ao seu público.<br />

A empresa trabalha e realiza suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma a satisfazer todas as<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus clientes, principalmente em oferecer <strong>um</strong> bom serviço e <strong>um</strong><br />

atendimento <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> é <strong>um</strong>a característica que todos os funcionário<br />

oferecem aos seus clientes e as pessoas que por ali passam.<br />

As ativida<strong>de</strong>s começam na empresa por volta das seis e meia da manhã e<br />

realiza suas ativida<strong>de</strong>s até fechar as sete da noite, e as tarefas realizadas são<br />

repassadas aos funcionários verbalmente, pois não tem <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong>finido por<br />

escrito,os colaboradores realizam suas ativida<strong>de</strong>s conforme normas, procedimentos<br />

e treinamentos orientados todos pela própria proprietária, assim quando há alg<strong>um</strong>a<br />

mudança, a mesma é repassada a todos os colaboradores.<br />

A Lancheria Big Lanches não tem <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> formalizado. A<br />

empresa conta com <strong>um</strong>a estratégica da propaganda boca a boca, ela também<br />

possui na cida<strong>de</strong> a propaganda <strong>de</strong> som local por motocicleta. Para manter <strong>um</strong><br />

processo estratégico planejado a proprietária junto a seus colaboradores procuram<br />

produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e com <strong>um</strong> preço bom <strong>para</strong> oferecer as seus clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores, <strong>um</strong>a estratégica usada pela empresa é o bom atendimento ao cliente,<br />

no qual se propaga e traz <strong>um</strong> ótimo resultado.<br />

A empresa, <strong>para</strong> obter resultado positivo, faz os seus lanches com o que<br />

existe <strong>de</strong> melhor na aquisição <strong>de</strong> produtos, procura qualida<strong>de</strong> e sempre se preocupa<br />

em oferecer os melhores sabores. As mercadorias são adquiridas <strong>de</strong> fornecedores<br />

externos e dos supermercados locais. Os pães vem <strong>de</strong> <strong>um</strong> único fornecedor, que é a<br />

47


padaria Frank, que faz o melhor pão da cida<strong>de</strong>. As bebidas como refrigerante, água<br />

mineral, cerveja e outras bebidas são adquiridas do fornecedor da Kaiser do<br />

supermercado Zaleski. Outros produtos como balas, chocolates e outros são do<br />

fornecedor da Arcor e da empresa Stochero Comércio <strong>de</strong> Doces, essa é a parceria<br />

que a empresa procura manter <strong>para</strong> oferecer o que é há melhor <strong>para</strong> seus clientes.<br />

Em função da analise da atual situação e da ativida<strong>de</strong>, a Lancheria Big<br />

Lanches <strong>de</strong>termina seus objetivos <strong>de</strong> alcançar e oferecer o melhor atendimento e<br />

satisfação dos seus clientes com a qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus produtos e lanches.<br />

4.2 PLANO DE MARKETING<br />

Esta etapa do trabalho apresenta os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> e seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, <strong>para</strong> isso foi realizada a análise do ambiente e diagnosticados os<br />

processos e atuações do negócio da empresa.<br />

Segundo Las Casas (1997) <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> vem a ser, portanto, parte<br />

escrita do planejamento. É também o doc<strong>um</strong>ento que contém todos os <strong>de</strong>talhes <strong>para</strong><br />

a ação a ser <strong>de</strong>senvolvida pelos administradores responsáveis. Como ele <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento operacional, ele <strong>de</strong>ve ser simples, <strong>de</strong> forma que todos o entendam<br />

perfeitamente, <strong>para</strong> o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> ser prático e flexível.<br />

4.2.1 Visão<br />

Para Daniels (1996), o processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a visão pela empresa<br />

consiste na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agregar várias noções <strong>de</strong> valor que nunca foram<br />

combinadas exatamente na mesma maneira antes, a viabilida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong><br />

visão global está apoiada nesses conceitos compartilhados.<br />

A empresa procura estabelecer sua visão <strong>de</strong> futuro da maneira mais precisa<br />

possível, procurando <strong>de</strong>terminar elementos que aju<strong>de</strong>m a controlar o próprio <strong>de</strong>stino.<br />

48


Uma má visão da organização po<strong>de</strong> em vez <strong>de</strong> aproximar, distanciar seus<br />

cons<strong>um</strong>idores, a abrir assim, oportunida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> outras empresas no mercado, <strong>para</strong><br />

isso a visão <strong>de</strong>ve ser construída com base nos seus valores, <strong>de</strong>sejos e ambições,<br />

<strong>para</strong> servir aos seus colaboradores como esforço coletivos.<br />

A organização estuda não tem <strong>um</strong> visão epecificada e <strong>de</strong>finida formalmente,<br />

então foi criada com base <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> teorias e elaboru-se juntamente com a<br />

proprietária da empresa a seguinte visão:<br />

“Ser <strong>um</strong>a empresa no ramo <strong>de</strong> alimentos conhecidA por todas as pessoas da<br />

cida<strong>de</strong> e interior”.<br />

4.2.2 Missão<br />

Segundo Kotler e A rmstrong (1998), a administração <strong>de</strong>ve evitar a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a missão da empresa muito restrita ou muito ampla, <strong>de</strong>ve ser clara e<br />

direcionada ao que ela <strong>de</strong>seja atingir em seu ambiente maior. Sendo necessário que<br />

responda as seguintes questões:Qual é o negócio? Quem é o cliente? O que os<br />

cleintes valorizam? Qual será o negócio? Como <strong>de</strong>ve ser o negócio? Portanto, a<br />

missão <strong>de</strong>ve ser motivadora e orienteda <strong>para</strong> o mercado, <strong>de</strong>finindo o negócio em<br />

termos <strong>de</strong> satisfação das necessida<strong>de</strong>s básicas do cons<strong>um</strong>idor e cliente.<br />

A partir da teoria estudada e em consenso com a proprietária, elaborou-se a<br />

seguinte missão:<br />

“Oferecer <strong>um</strong>a ótima gastrononia dos seus alimentos e produto, com garantia<br />

em qualida<strong>de</strong> e sabores diferenciado, visando a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, a satisfação e o<br />

atendimento <strong>para</strong> a necessida<strong>de</strong>s dos seus clientes”.<br />

49


4.2.3 Negócio da empresa<br />

Cobra (1992) diz que a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> negócio <strong>de</strong>ve respeitar as três<br />

dimensões: o grupo <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>idores a serem atendidos, as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sses<br />

cons<strong>um</strong>idores e a tecnologia necessária <strong>para</strong> satisfazer essas necessida<strong>de</strong>s.<br />

Segundo Kotler (1998) a maioria das empresas opera vários negócios.<br />

Entretanto, muito freqüentemente, <strong>de</strong>finem seus negócios em termos <strong>de</strong> produtos.<br />

A empresa está inserida n<strong>um</strong> contexto <strong>de</strong> competição e sobrevivência,<br />

necessitando <strong>de</strong>finir com clareza o seu negócio, orientando pela <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> sua<br />

missão e pelos objetivos da organização, fazendo com que as empresas<br />

preocupem-se em satisfazer os <strong>de</strong>sejos e necessida<strong>de</strong>s dos clientes, buscando a<br />

satisfação do cons<strong>um</strong>idor e sua permanência no mercado.<br />

A Lancheria Big Lanches atua no mercado gastronômico, <strong>para</strong> isso, a<br />

empresa atua com alimentos com qualida<strong>de</strong> superior com que existe no mercado<br />

cons<strong>um</strong>idor, ela oferece seus produtos e alimentos com o melhor atendimento<br />

possível, buscando assim a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e satisafação dos clientes que freguentam a<br />

<strong>lancheria</strong>.<br />

A <strong>de</strong>finição do negócio voltado <strong>para</strong> o mercado da Lancheria Big Lanches<br />

po<strong>de</strong> ser expressa como:<br />

Sabor, qualida<strong>de</strong> e diversida<strong>de</strong> e satisfação dos clientes.<br />

4.2.4 Objetivo e metas<br />

Segundo Oliveira(1998), o objetivo é alvo ou ponto qualificado, com prazo <strong>de</strong><br />

realização, que se preten<strong>de</strong> atingir através <strong>de</strong> esforço extra, os objetivos po<strong>de</strong>m ser<br />

conceituados como estado, situações ou resultados futuro que o executivo preten<strong>de</strong><br />

atingir. Na realida<strong>de</strong>, o termo objetivo relaciona-se a tudo que implica a obtenção <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> fim ou resultado final.<br />

50


Os objetivos <strong>de</strong>terminam on<strong>de</strong> a empresa quer chegar, necessitando ser<br />

coerente e por meio <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m alcançar a missão <strong>de</strong>sejada,<br />

suprindo as necessida<strong>de</strong>s básicas do cons<strong>um</strong>idor no ambiente externo, observou-se<br />

que a Lancheria Big Lanches não tem muitos objetivos <strong>de</strong>finidos <strong>para</strong> seu<br />

crescimento, no entanto é imprtante o interesse <strong>de</strong> crescimento no mercado <strong>de</strong> sua<br />

atuação.<br />

Em função disso, os esforços dos <strong>plano</strong>s e ações são direcionadas <strong>para</strong><br />

sugestões das estratégicas <strong>de</strong> melhorias e divulagações <strong>para</strong> atrair e conquistar<br />

novos clientes, a<strong>um</strong>entando as vendas <strong>de</strong> seus produtos e lanches proporcionando<br />

seu crescimento no mercado <strong>de</strong> atuação. Esses palnos e ações são <strong>para</strong> melhorar a<br />

eficiência na comercialização dos seus produtos e serviços ofercidos aos seus<br />

clientes. Neste sentido os objetivos proposto são os seguintes:<br />

Divulgar a Lancheria Big Lanches com produtos e lanches com qualida<strong>de</strong>,<br />

com o intuito <strong>de</strong> a<strong>um</strong>entar as vendas e proporcionando seu crescimento na<br />

participação do mercado;<br />

Manter o atendimento diferenciado com os funcionários <strong>de</strong>vidamente<br />

treinados;<br />

Sugerir melhorias no ambiente da <strong>lancheria</strong>;<br />

Melhorar a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e a satisfação dos clientes;<br />

Criar novos tipos <strong>de</strong> lanches com os melhores sabores até 2013.<br />

4.3. DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE<br />

Segundo Las Casas (1999), a análise ambiental é o primeiro passo <strong>para</strong> se<br />

<strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>. O ambiente da empresa é formado por todos os<br />

fatores que interferem no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa. No entanto, na análise do<br />

ambiente do ambiente são i<strong>de</strong>ntificados os pontos fortes e fracos, oportunida<strong>de</strong> e<br />

ameaças.<br />

51


Através da relação da análise do ambiente e da missão da empresa<br />

consegue-se elaborar as etapas <strong>para</strong> <strong>de</strong>senvolver o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

4.3.1 Concorrência<br />

O setor gastronômico é bastante concorrido, pois existe várias empresas que<br />

trabalham nesse ramo, como restaurante, mercados <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, carros móveis<br />

como os dogs, bares e <strong>lancheria</strong>, todas essas empresas trabalham com alimentos, e<br />

geralmente se <strong>de</strong>stacará a empresa que mais se preocupa com as necessida<strong>de</strong>s e<br />

satisfação dos seus clientes, <strong>para</strong> isso <strong>de</strong>vem estar sempre buscando qualida<strong>de</strong>,<br />

inovação e novida<strong>de</strong>, pois o mercado é bastante amplo e sempre está em<br />

transformação <strong>de</strong> mudanças.<br />

Para isso a empresa precisa <strong>de</strong>scobrir tudo o que for possível sobre seus<br />

concorrentes, ela <strong>de</strong>ve constantemente com<strong>para</strong>r seus produtos, preços e<br />

promoções com os <strong>de</strong> seus concorrentes mais próximos. Desta forma, a empresa<br />

po<strong>de</strong> encontrar áreas <strong>de</strong> vantagens e <strong>de</strong>svantagens, através informações a empresa<br />

po<strong>de</strong> lançar ataques mais precisos contra seus concorrentes, bem como pre<strong>para</strong>r<br />

<strong>de</strong>fesas mais fortes.<br />

Segundo Sandhusen (1998), <strong>um</strong>a <strong>de</strong>finição ampla <strong>para</strong> concorrência seria<br />

qualquer maneira do cliente gastar seu dinheiro sem ser com nosso produto. Assim,<br />

além da óbvia concorrência <strong>de</strong> marcas, os concorrentes existem nos seguintes<br />

níveis: forma, genérico e <strong>de</strong>sejo. O número <strong>de</strong> concorrentes, a similarida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

produtos e os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> oferta/<strong>de</strong>manda são os principais <strong>de</strong>terminantes do clima<br />

competitivo, geralmente conhecido como, monopólio, oligopólio, concorrência pura e<br />

concorrência monopolista.<br />

As informações coletadas com a proprietária com relação à concorrência, em<br />

seu posicionamento a empresa procura sempre manter os preços bons e<br />

qualificados, também procura diferenciar o atendimento qualificado e satisfatório<br />

<strong>para</strong> seus clientes e cons<strong>um</strong>idores, <strong>para</strong> obter bom resultados.<br />

Com relação aos clientes, os dados coletados através das pesquisas, mostra<br />

que eles dão preferência ao cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> lanches e produtos oferecidos por ela,<br />

52


<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>ir no concorrente. Conforme Anexo 8, 9,93% dos clientes<br />

preferem cons<strong>um</strong>ir alimentos na <strong>lancheria</strong> e 7% na concorrência. Com esses dados<br />

percebe-se que a Lancheria Big Lanches <strong>de</strong>staca-se entre os seus concorrentes.<br />

4.3.2 Oportunida<strong>de</strong> e ameaças<br />

O ambiente externo <strong>de</strong> <strong>um</strong>a organização é composto por oportunida<strong>de</strong> e<br />

ameaças, as ameaças coloca a organização em dificulda<strong>de</strong> <strong>para</strong> realização do<br />

atingimento <strong>de</strong> seus objetivos, como perda <strong>de</strong> mercado e redução da sua<br />

rentabilida<strong>de</strong>, já as oportunida<strong>de</strong> dão a organização a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudar e<br />

facilitar seus objetivos, melhora sua posição competitiva no mercado e também a<br />

sua rentabilida<strong>de</strong>.<br />

Conforme Las Casas (1999, p.67), a organização que está inserida no<br />

mercado po<strong>de</strong> ter suas vantagens e <strong>de</strong>svantagens, em relação aos concorrentes<br />

atuais com base em <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> fatores que influenciam no seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos negócios, como estrutura organizacional, colaboradores, os recursos financeiros<br />

disponíveis, a tecnologia. A com<strong>para</strong>ção com a concorrência <strong>de</strong>terminará se a<br />

organização tem pontos fortes ou fracos, <strong>para</strong> isso aproveitar as oportunida<strong>de</strong>s ou<br />

estabelecer os objetivos <strong>para</strong> se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r da ameaças.<br />

Para Las Casas (1999), <strong>um</strong>a ameaça é tudo aquilo o que prejudica a empresa<br />

no alcance <strong>de</strong> seus objetivos. Uma oportunida<strong>de</strong> são fatos que po<strong>de</strong>m auxiliar a<br />

empresa a obter <strong>um</strong>a situação privilegiada.<br />

Quadro 2 – Análise do ambiente da Lancheria Big Lanches<br />

Oportunida<strong>de</strong> Ameaças<br />

Mercado em crescimento, pois os clientes<br />

estão sempre em busca <strong>de</strong> renovação;<br />

A <strong>lancheria</strong> está conquistando novos<br />

clientes em função da qualida<strong>de</strong><br />

A<strong>um</strong>ento do número <strong>de</strong> concorrentes;<br />

Concorrentes com melhor estruturas;<br />

53


oferecida;<br />

Produtos da concorrêcia tem o preço <strong>um</strong><br />

pouco mais elevado;<br />

Implementação <strong>de</strong> novos lanches e<br />

produtos;<br />

Busca <strong>de</strong> novos máquinários com<br />

tecnologia <strong>para</strong> restaurantes;<br />

Segmentação <strong>de</strong> mercado;<br />

Atendimento qualificado;<br />

Fonte: Dados da pesquisa em 2012.<br />

Nem todos clientes conhecem a<br />

<strong>lancheria</strong>;<br />

Mudanças no mercado economico;<br />

Pequena participação no mercado;<br />

As empresas existem em função pelo qual no seu ambiente externo está<br />

inserida, <strong>para</strong> isso <strong>de</strong>ve observar ao seu redor tudo o que po<strong>de</strong> ser oportunida<strong>de</strong> e<br />

ameaças, pois ela sobrevive da sua capacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sempenho, assim o mercado<br />

exige e influência com ações e estratégicas, <strong>para</strong> isso a Lancheria Big Lanches <strong>de</strong>ve<br />

fazer <strong>um</strong>a análise constantemente do seu ambiente tanto interno como externo, e<br />

através <strong>de</strong> análise po<strong>de</strong>-se ter oportunida<strong>de</strong> melhores no mercado <strong>para</strong> a sua<br />

sobrevivência.<br />

4.3.3 Pontos Fortes e Pontos Fracos<br />

Segundo Las Casas (1999), a análise ambiental é o primeiro passo <strong>para</strong> se<br />

<strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>. O ambiente da empresa é formado por todos os<br />

fatores que interferem e interagem no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa. No entanto, na<br />

análise do ambiente são i<strong>de</strong>ntificados os pontos fortes e fracos, ameaças e<br />

oportunida<strong>de</strong>s.<br />

O ambiente interno da organização é composto pelos pontos fortes e fracos.<br />

Os pontos fortes dão a empresa vantagens competitivas sobre os concorrentes e<br />

vantagens operacional <strong>para</strong> o atingimento dos seus objetivos. Já os pontos fracos<br />

54


são fatores negativos, colocam a empresa em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>svantagens em relação<br />

aos concorrentes e operacional, dificulta a missão e o alcance dos objetivos.<br />

Para Las Casas (1999), pontos fortes são todos os fatores que apresentam<br />

vantagens competitivas da organização em relação aos concorrentes ou no<br />

exercício <strong>de</strong> qualquer ativida<strong>de</strong>, <strong>um</strong> ponto forte po<strong>de</strong> ser capacida<strong>de</strong> administrativas<br />

diferenciada, muitos recursos financeiros ou h<strong>um</strong>anos, domínio <strong>de</strong> tecnologias e<br />

outros, os pontos fracos são todos os aspectos que interferem negativamente nessa<br />

capacida<strong>de</strong>.<br />

Através do diálogo com a proprietária, no Quadro 3, <strong>de</strong>monstra os pontos<br />

fortes e pontos fracos, presentes na Lancheria Big Lanches:<br />

Quadro 3 – Análise do ambiente interno da Lancheria Big Lanches:<br />

Análise FOFA<br />

Pontos Fortes Pontos Fracos<br />

Os recursos financeiros <strong>de</strong> investimentos são<br />

próprios;<br />

Produtos e alimentos com qualida<strong>de</strong>;<br />

O planejamento muito informal;<br />

Decições são tomandas no<br />

impulço;<br />

Empresa familiar; Falta <strong>de</strong> divulgação;<br />

Funcionários comprometidos em oferecer<br />

serviços com comprometimento, atendimento<br />

e satisfação aos clientes; Falta <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação na fachada;<br />

Divercificação <strong>de</strong> produtos;<br />

Parceria com os fornecedores;<br />

Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos clientes e com os clientes;<br />

Não ter <strong>um</strong> cardapio que o cliente<br />

po<strong>de</strong> manusear e olhar;<br />

Falta <strong>de</strong> cartazes com a foto dos<br />

lanches oferecidos;<br />

Pouca varieda<strong>de</strong> dos lanches e<br />

bebidas naturais;<br />

55


Condições a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> trabalhos; O piso no ambiente é ina<strong>de</strong>quado;<br />

Uso <strong>de</strong> máquinários com responsabilida<strong>de</strong> e<br />

uso <strong>de</strong> IPI,s; Pouca l<strong>um</strong>inozida<strong>de</strong> no ambiente:<br />

Fonte: Dados da pesquisa em 2012<br />

A Lancheria Big Lanches tem seus pontos fortes, <strong>para</strong> o seu crescimento com<br />

expectativas <strong>de</strong> competir no mercado, <strong>para</strong> isso <strong>de</strong>ve-se combater com mais<br />

persistência em seus pontos fracos, o qual ainda é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> proporção, <strong>para</strong><br />

melhor <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ve utilizar todas as estratégicas e ações possíveis <strong>para</strong><br />

combater essas fraquezas, pois quanto menos fraquezas diagnosticar em <strong>um</strong>a<br />

empresa melhor será o seu sucesso no mercado <strong>de</strong> atuação.<br />

4.4 MARKETING ESTRATÉGICO<br />

4.4.1 Cons<strong>um</strong>idor<br />

Segundo Kotler, Keller (2006), os clientes e cons<strong>um</strong>idores estão hoje cada<br />

vez mais difíceis <strong>de</strong> conseguir agradar, pois estão mais inteligentes, mais<br />

conscientes em gastar o seu dinheiro com relação aos preços, cada vez mais<br />

exigentes, perdoam menos e são abordados pelos concorrentes com preços e<br />

ofertas iguais e melhores, <strong>para</strong> isso é necessário a conquista <strong>de</strong> novos clientes e<br />

fiéis.<br />

As práticas tradicionais <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> sempre foi focado em atrair novos<br />

clientes, pelo fato da economia estar em expansão e <strong>de</strong> rápido crescimento, o que<br />

significava gran<strong>de</strong> vol<strong>um</strong>e <strong>de</strong> novos clientes. Na atual economia <strong>de</strong> crescimento<br />

lento, on<strong>de</strong> a concorrência é gran<strong>de</strong> e as empresas se encontram em <strong>um</strong>a nova<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercado, <strong>para</strong> isso é fundamental esse relacionamento com o<br />

<strong>marketing</strong>, <strong>de</strong>ve haver também preocupação em manter os atuais clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores.<br />

56


Para Kotler, Armstrong (2000, p.8), além <strong>de</strong> projetar estratégias <strong>para</strong> atrair<br />

novos clientes e realizar transações com eles, as empresas agora se preocupam em<br />

manter os clientes existentes e a <strong>de</strong>senvolver com eles relacionamentos duradouros.<br />

Uma das tarefas mais importante <strong>para</strong> <strong>um</strong> administrador <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é atrair<br />

novos clientes em <strong>um</strong> mercado que atualmente é altamente competitivo, e on<strong>de</strong> os<br />

custos com <strong>marketing</strong> se torna mais altos <strong>para</strong> trazer e fi<strong>de</strong>lizar novos clientes.<br />

Para a mudança <strong>de</strong> cenário reflete diretamente no comportamento do cliente<br />

na hora da compra, o <strong>marketing</strong> como estratégia <strong>de</strong> informação em tempo real, torna<br />

possível enten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada cliente, ter informações sobre os<br />

clientes e conhecer os seus valores, crenças e a personalida<strong>de</strong> das pessoas do<br />

meio em que elas vivem ou a socieda<strong>de</strong> que fazem parte, <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolver <strong>plano</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>marketing</strong> essas características são fundamental <strong>para</strong> se ter <strong>um</strong> bom resultado.<br />

Com dados da pesquisa realizada, com cons<strong>um</strong>idores po<strong>de</strong>-se conhecer <strong>um</strong><br />

pouco o perfil dos entrevistados com relação ao sexo, ida<strong>de</strong>, escolarida<strong>de</strong>, estado<br />

civil dos clientes da Lancheria Big Lanches, <strong>para</strong> melhor <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>plano</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

O Gráfico 1 <strong>de</strong>monstra o percentual <strong>de</strong> clientes do sexo feminino e masculino,<br />

<strong>de</strong>ve-se resaltar a importância <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> cada classe como clientes <strong>para</strong> que<br />

se possa adotar <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, direcionado ao público alvo. Também<br />

<strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stacar as pessoas do sexo feminino pois são mais <strong>de</strong>talhistas e<br />

observadoras, <strong>para</strong> melhor potencia se <strong>de</strong>stacará em relação a concorrência.<br />

Gráfico 1 – Sexo dos clientes<br />

57%<br />

43%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Feminino<br />

masculino<br />

57


Quanto às pessoas entrevistadas, foram entrevistadas 30 pessoas, conforme<br />

o questionário 17, das pessoas do sexo masculino respon<strong>de</strong>ram, equivalente a 57%<br />

dos entrevistados e 13 das pessoas do sexo feminino respon<strong>de</strong>ram, equivalente a<br />

43%, analisando os respon<strong>de</strong>ntes a porcentagem maior dos que respon<strong>de</strong>ram os<br />

questionário foram do sexo masculino, o que na prática é a maioria dos clientes da<br />

Lancheria Big Lanches.<br />

É fundamental conhecer que tipo <strong>de</strong> pessoas que mais estão frequentando a<br />

Lancheria Big Lanches <strong>para</strong> melhor po<strong>de</strong>r oferecer o que os clientes gostam e<br />

necessitam <strong>para</strong> seu cons<strong>um</strong>o, dos alimentos oferecidos pela empresa.<br />

O Gráfico 2, i<strong>de</strong>ntifica o percentual <strong>de</strong> cada faixa etária é fundamental <strong>para</strong><br />

que na elaboração das ações <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> seja observado on<strong>de</strong> estão os potenciais<br />

<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> <strong>para</strong> expansão <strong>de</strong> novos clientes e também on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve haver a<br />

preocupação em manter os atuais clientes.<br />

Gráfico 2 - Ida<strong>de</strong> dos clientes<br />

23%<br />

23%<br />

7%<br />

20%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

14%<br />

13%<br />

15-19 anos<br />

20-29 anos<br />

30-39 anos<br />

40-49 anos<br />

50-59 anos<br />

60 anos ou +<br />

Analisando do gráfico sobre a ida<strong>de</strong> dos clientes que frequentam a Lancheria<br />

Big Lanches e percebe-se que das pessoas entrevistadas a maioria é equivalente a<br />

58


ida<strong>de</strong> superior aos 40 anos, pois as pessoas entrevistadas equivalente a 20% da<br />

ida<strong>de</strong> entre 40 a 49 anos, e <strong>de</strong> 50 a 59 anos equivale a 23% dos entrevistados, e<br />

pessoas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 60 a mais respon<strong>de</strong>ram a entrevista também equivalente a<br />

23%, e <strong>de</strong> menos ida<strong>de</strong> foram poucas pessoas que respon<strong>de</strong>ram na faixa <strong>de</strong> 15 a 19<br />

anos foram pessoas equivalente a 7% e 20 a 29 anos foram pessoas equivalente a<br />

13%, mesma porcentagem 30 a 39 também equivalente a 13%.<br />

Ao analisar, percebe-se que os clientes tem <strong>um</strong>a certa ida<strong>de</strong> avançada pelos<br />

simples fato <strong>de</strong> que a <strong>lancheria</strong> está inserida junto ao prédio da rodoviária, são<br />

pessoas que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> transporte, <strong>para</strong> isso se tornam clientes mais assíduo da<br />

empresa, neste gráfico daria <strong>para</strong> a<strong>um</strong>entar o número <strong>de</strong> clientes <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> inferior<br />

aos 40 anos que seria <strong>de</strong> 15 anos até os clientes <strong>de</strong> 49 anos <strong>para</strong> a<strong>um</strong>entar as<br />

vendas <strong>de</strong> lanches.<br />

Ao <strong>de</strong>stacar a escolarida<strong>de</strong>, se terá <strong>um</strong> mapeamento intelectual dos clientes,<br />

e isso influenciará nas ações <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> que a empresa venha adotar, facilitando<br />

o entendimento <strong>de</strong>stas ações por parte <strong>de</strong> todos os clientes.<br />

Gráfico 3 – Escolarida<strong>de</strong> dos clientes<br />

37%<br />

3%<br />

0%<br />

23%<br />

20%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

17%<br />

1° grau incompleto<br />

1° grau completo<br />

2° grau incompleto<br />

2° grau completo<br />

curso superior<br />

incompleto<br />

curso superior completo<br />

59


No Gráfico 3 percebe-se que 37% dos clientes, possui o 2° grau completo, e<br />

23% dos clientes o 2°grau incompleto, 17% dos clientes tem o 1º grau completo e<br />

20% o 1° grau incompleto e 3% dos cliente tem curso super incompleto.<br />

O gráfico sobre o estado civil dos clientes da Lancheria Big Lanches ajuda a<br />

i<strong>de</strong>ntificar e avaliar o cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> quais os clientes que mais frequentam a <strong>lancheria</strong>,<br />

se é casado, solteiro, viúvo ou se<strong>para</strong>do, pois a pessoa que é só a tendência é<br />

cons<strong>um</strong>ir mais produtos e lanches prontos <strong>de</strong> <strong>lancheria</strong>.<br />

Gráfico 4 - Estado civil dos clientes<br />

50%<br />

3% 3%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

44%<br />

solteiro(a)<br />

casado(a)<br />

viúvo(a)<br />

se<strong>para</strong>do/divorciado<br />

No Gráfico 4 percebe-se que a gran<strong>de</strong> maioria dos clientes 50% são pessoas<br />

casadas, e 44% dos clientes são solteiro, com esse resultado é <strong>um</strong>a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> investir cada vez mais em novida<strong>de</strong>s das refeições, pois pouco menos da gran<strong>de</strong><br />

maioria as pessoas são solteiras, <strong>para</strong> isso torna-se <strong>um</strong> ponto forte <strong>para</strong> as vendas<br />

essas pessoas tem a tendência <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>ir mais produtos.<br />

60


4.4.2 Mercado<br />

A análise do mercado, além <strong>de</strong> ser o ponto inicial <strong>para</strong> a elaboração <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

projeto, é também <strong>um</strong> dos aspectos mais importantes do mesmo, pois se obtém<br />

informações sobre a estrutura e mudanças do mercado do segmento e sobre os<br />

concorrentes. O mercado po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado <strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong> pessoas ou<br />

empresas que oferecem ou procuram produtos e serviços. Isto é, quem compra e<br />

quem ven<strong>de</strong> formam o chamado mercado, on<strong>de</strong> <strong>um</strong> complementa as necessida<strong>de</strong>s<br />

do outro. Portanto, o mercado po<strong>de</strong> ser classificado em mercado cons<strong>um</strong>idor,<br />

mercado fornecedor e mercado concorrente.<br />

Quando se <strong>de</strong>seja conhecer o mercado cons<strong>um</strong>idor, ou seja, as pessoas ou<br />

empresas dispostas a comprar produtos ou serviços, é indispensável conhecer o<br />

comportamento dos clientes, ida<strong>de</strong>, renda, sexo, capacida<strong>de</strong> e frequência <strong>de</strong><br />

compra, portanto <strong>de</strong>ve-se conhecer o mercado cons<strong>um</strong>idor no seu todo.<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p.170), “o mercado - alvo consiste em <strong>um</strong><br />

grupo <strong>de</strong> compradores com necessida<strong>de</strong>s e característica comuns, as quais a<br />

empresa <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r”.<br />

Conforme Kotler (1996, p.170), a empresa <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar não somente<br />

quais necessida<strong>de</strong>s servir, e sim as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quem servir, pois a maior parte<br />

dos mercados é gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais <strong>para</strong> que <strong>um</strong>a empresa possa fornecer todos os<br />

produtos e serviços necessários a todos clientes e cons<strong>um</strong>idores naquele mercado.<br />

Precisa-se <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>a <strong>de</strong>limitação do mercado, não só por causa da eficiência, mas<br />

também por limitação dos seus recursos, este é o problema <strong>de</strong> se selecionar<br />

mercado.<br />

Atualmente, o mercado da Lancheria Big Lanches, atua na área gastronômica<br />

que oferece alimentos, refeições e todos tipos <strong>de</strong> produtos alimentícios, produzidos<br />

com o que ha <strong>de</strong> melhor no mercado, com qualida<strong>de</strong> e sabor diferenciado. Com<br />

dados obtidos na pesquisa o clientes procuram cons<strong>um</strong>ir os lanches e produtos da<br />

Lancheria Big Lanches por apreciar a boa qualida<strong>de</strong> e satisfação do atendimento.<br />

Para melhor <strong>de</strong>senvolvimento a Lancheria Big Lanches po<strong>de</strong>ria dar reforço<br />

maior em seus produtos e serviços, buscando atingir <strong>um</strong> público mais diversificado,<br />

61


trazer novida<strong>de</strong>s e buscar o que existe <strong>de</strong> melhor <strong>para</strong> a gastronomia, utilizar da<br />

divulgação e <strong>de</strong>senvolver promoções diversificadas <strong>para</strong> atrair e buscar novos<br />

clientes e cons<strong>um</strong>idores no mercado <strong>de</strong> atuação.<br />

4.4.3 Segmentação<br />

Segundo Kotler (1996, p.30), “a segmentação <strong>de</strong> mercado é o<br />

reconhecimento <strong>de</strong> que cada mercado é composto <strong>de</strong> segmentos distintos,<br />

consistindo em compradores com diferentes necessida<strong>de</strong>s, estilos <strong>de</strong> compra e<br />

resposta a variação na oferta”.<br />

De acordo com Kotler e Armstrog (1998), não há <strong>um</strong>a única maneira <strong>de</strong><br />

segmentar <strong>um</strong> mercado, on<strong>de</strong> o administrador <strong>de</strong>ve testar diferentes variáveis <strong>de</strong><br />

segmentos, isolados e combinados, <strong>para</strong> encontrar a melhor forma <strong>de</strong> visualizar a<br />

estrutura do mercado, as principais variáveis que po<strong>de</strong>m ser usadas na<br />

segmentação <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o final, são as geográficas, <strong>de</strong>mográficas,<br />

psicográficas e comportamentais.<br />

Segundo Kotler e Armstrog (1998), a segmentação geográfica requer <strong>um</strong>a<br />

divisão do mercado em diferentes unida<strong>de</strong>s geográficas, como países, estados,<br />

regiões, municípios, cida<strong>de</strong>s ou bairros, <strong>um</strong>a empresa po<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir operar em <strong>um</strong>a<br />

área, em poucos ou em todas, mas dando especial atenção as diferenças<br />

geográficas em termos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s e preferências. Gran<strong>de</strong> maioria das<br />

empresas hoje estão regionalizando, ou até mesmo entre outros estados e países,<br />

os seus programas <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, posicionando seus produtos, propaganda,<br />

promoções e esforços <strong>de</strong> venda <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>rem as necessida<strong>de</strong>s individuais <strong>de</strong><br />

regiões, cida<strong>de</strong>s e bairros.<br />

Hoje <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> aliado <strong>para</strong> a segmentação geográfica é levar a sua<br />

organização em outras cida<strong>de</strong>s, através dos meios <strong>de</strong> informações tecnológicos,<br />

como a internet, aon<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser utilizado todos meios possíveis <strong>para</strong> as empresas<br />

<strong>de</strong>monstrarem tudo o que preten<strong>de</strong>m ven<strong>de</strong>r e oferecer aos seus clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores.<br />

62


Conforme Kotler e Armstrong (1998), a segmentação <strong>de</strong>mográfica tem a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divisão do mercado em diferenciados grupos, com base nas variáveis<br />

<strong>de</strong>mográficas, isso inclui então, como ida<strong>de</strong>, sexo, tamanho da família, renda,<br />

ocupação, nível <strong>de</strong> instrução, religião, raça e nacionalida<strong>de</strong>. Estes fatores<br />

<strong>de</strong>mográficos são as bases mais populares e mais fáceis <strong>de</strong> serem avaliadas <strong>para</strong> a<br />

segmentação dos grupos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o, com<strong>para</strong>do com outors tipos <strong>de</strong> variáveis,<br />

pois as necessida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sejos e índice <strong>de</strong> uso dos cons<strong>um</strong>idores em geral variam<br />

conforme as mudanças <strong>de</strong>mográficas, as características <strong>de</strong>mográficas <strong>de</strong>vem ser<br />

conhecidas a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r i<strong>de</strong>ntificar o tamanho do mercado e atingi-lo <strong>de</strong> forma<br />

diferente e eficiente.<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998) abordam que a segmentação psicográfica<br />

divi<strong>de</strong> os cons<strong>um</strong>idores em diferentes grupos baseado principalmente em sua classe<br />

social, no estilo <strong>de</strong> vida ou nas características <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>, as pessoas do<br />

mesmo grupo <strong>de</strong>mográfico po<strong>de</strong>m ter perfis psicográficos bem diversos.<br />

Para Kotler e Armstrong (1998), <strong>de</strong>fine a segmentação comportamental,<br />

dividindo os compradores em termos do seu conhecimento, atitu<strong>de</strong>s, a utilização ou<br />

resposta a <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado produto, <strong>para</strong> o <strong>marketing</strong> muitos profissionais acreditam<br />

que as variáveis comportamentais são o melhor ponto <strong>de</strong> partida <strong>para</strong> a construção<br />

<strong>de</strong> segmentação <strong>de</strong> mercado.<br />

A segmentação <strong>de</strong> mercado po<strong>de</strong>-se dizer que é como <strong>um</strong> agrupamento <strong>de</strong><br />

cons<strong>um</strong>idores no qual cada <strong>um</strong> possui as suas características, e se classifica nas<br />

variáveis geográficas, <strong>de</strong>mográficas, psicográficas e comportamentais, com isso é<br />

<strong>de</strong>stinada ao mercado do cons<strong>um</strong>o final.<br />

Através <strong>de</strong> informações e estudos realizados na classificação das variáveis<br />

geográficas, a Lancheria Big Lanches está localizada somente em Horizontina, mas<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a forma e outra abrange também vendas dos seus lanches <strong>para</strong> pessoas e<br />

clientes das outras cida<strong>de</strong>s visinhas, pelo simples fato da sua localização, na<br />

rodoviária da cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> circulam as pessoas <strong>de</strong> toda a região.<br />

Já na segmentação por variáveis <strong>de</strong>mográficas, conforme dados levantados<br />

nas pesquisa e elaborado os gráficos, os clientes cons<strong>um</strong>idores da Lancheria Big<br />

Lanches, estão classificados nas seguintes variáveis <strong>de</strong>mográficas.<br />

63


Quadro 4 – Segmentação por variáveis <strong>de</strong>mográficas:<br />

Sexo Masculino<br />

Faixa etária 50 anos acima<br />

Escolarida<strong>de</strong> 2° grau completo<br />

Estado civil Casado<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes da <strong>lancheria</strong>.<br />

Os dados do Quadro 1 <strong>de</strong>monstram que na variável sexo, os clientes<br />

entrevistado na Lancheria Big Lanches predominam os homens, casados o qual<br />

pertence a faixa etária dos 50 anos acima e a gran<strong>de</strong> maioria possui segundo grau<br />

completo, estes dados mostram que o nível atual dos cons<strong>um</strong>idores da Lancheria<br />

Big Lanches são pessoas que a gran<strong>de</strong> maioria já estão aposentadas e tem <strong>um</strong> grau<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> avançada <strong>para</strong> isso são os clientes cons<strong>um</strong>idores leal da <strong>lancheria</strong>, como<br />

sugestão atrair novos clientes e buscar clientes com ida<strong>de</strong> inferior e também<br />

conquistar mais clientes do sexo feminino, hoje o mercado tem esse clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores, basta ir até eles e trazer <strong>para</strong> seu estabelecimento.<br />

Na segmentação por variáveis psicográficas, o mercado cons<strong>um</strong>idor <strong>de</strong><br />

produtos alimentício está concentrado em todas as classes, pois todos as pessoas<br />

precisam <strong>de</strong> alimentos <strong>para</strong> sobreviver, principalmente os clientes buscam qualida<strong>de</strong><br />

e o bom apreciamento dos produtos e serviços oferecido pelas <strong>lancheria</strong>s e<br />

restaurantes. A Lancheria Big Lanches quer buscar maior participação no mercado<br />

cons<strong>um</strong>idor, hoje atualmente atua com a classe média e a classe baixa, conforme<br />

dados e observações dos clientes atuais, <strong>para</strong> isso <strong>de</strong>ve-se direcionar gran<strong>de</strong>s<br />

esforços e atrair clientes também <strong>de</strong> outras classes com po<strong>de</strong>r aquisitivo maior, <strong>para</strong><br />

a<strong>um</strong>entar suas vendas e ter <strong>um</strong>a parte maior no mercado.<br />

Na segmentação na classificação por variáveis comportamentais constatou-se<br />

que os clientes e cons<strong>um</strong>idores da Lancheria Big Lanches, dão gran<strong>de</strong> importância<br />

da atenção recebida dos colaboradores e da proprietária, também se importam com<br />

a localização, atendimento e a amiza<strong>de</strong> com a proprietária.<br />

64


Gráfico 5 - Atenção dos colaboradores<br />

77%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

O Gráfico 5 <strong>de</strong>monstra a importância da atenção que os colaboradores<br />

oferecem aos clientes e cons<strong>um</strong>idores da Lancheria Big Lanches, pois 77% dos<br />

clientes entrevistado respon<strong>de</strong>ram que estão satisfeito com a atenção recebida dos<br />

colaboradores e 23 % respon<strong>de</strong>ram que estão totalmente satisfeito com a atenção<br />

recebida dos colaboradores. Para a variável comportamental na organização é<br />

fundamental esse diferença pois mostra que o cliente está satisfeito com o serviço<br />

oferecido a ele.<br />

0% 0% 0%<br />

23%<br />

Totalmente Satisfeito=<br />

Satisfeito=<br />

Indiferente=<br />

Insatisfeito=<br />

Totalmente Insatifeito=<br />

65


Gráfico 6 – Motivo da escolha pela Lancheria Big Lanches<br />

17%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Analisando o Gráfico 6, a localização da Lancheria Big Lanches é <strong>um</strong> gran<strong>de</strong><br />

diferencial <strong>para</strong> a empresa, pois 32% dos clientes entrevistado respon<strong>de</strong>ram que<br />

frequentam a <strong>lancheria</strong> pela a sua localização, 28% respon<strong>de</strong>ram pelo atendimento<br />

oferecido e 17% respon<strong>de</strong>ram pela amiza<strong>de</strong> da proprietária, a amiza<strong>de</strong> e o<br />

atendimento estão ligado, pois através do atendimento se cria <strong>um</strong>a amiza<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cliente e proprietário, isso faz com que cada vez mais o cliente se sente bem a<br />

vonta<strong>de</strong>, quando cons<strong>um</strong>ir e utilizar-se do serviço oferecido pela Lancheria Big<br />

Lanches.<br />

12%<br />

2%<br />

6% 3%<br />

0%<br />

32%<br />

28%<br />

atendimento<br />

localização<br />

espaço físico<br />

amiza<strong>de</strong> com o<br />

proprietário<br />

varieda<strong>de</strong> dos produtos<br />

qualida<strong>de</strong> dos produtos<br />

preço<br />

outro<br />

Utilizando-se <strong>de</strong> todas as variáveis <strong>de</strong> segmentação e seguindo <strong>um</strong>a forma<br />

padronizada a organização consegue absorver com maior facilida<strong>de</strong> as<br />

características necessárias <strong>para</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento no mercado <strong>de</strong> atuação.<br />

66


4.4.4 Posicionamento<br />

Segundo Cobra (1992, p.323), “o posicionamento é a arte <strong>de</strong> configurar a<br />

imagem da empresa e o valor oferecido do produto em cada segmento <strong>de</strong> mercado,<br />

<strong>de</strong> forma que os clientes possam enten<strong>de</strong>r e apreciar o que a empresa proporciona<br />

em relação a concorrência.”<br />

Conforme Kotler e Armstrong (1998), <strong>para</strong> melhor i<strong>de</strong>ntificar, existem três<br />

etapas que <strong>de</strong>finem a tarefa <strong>de</strong> posicionamento:<br />

- I<strong>de</strong>ntificar possíveis vantagens competitivas: os cons<strong>um</strong>idores cost<strong>um</strong>am<br />

escolher produtos que lhe ofereçam maior valor, portanto, <strong>para</strong> conquistar e manter<br />

cons<strong>um</strong>idores é necessário compreen<strong>de</strong>r suas necessida<strong>de</strong>s e processos <strong>de</strong><br />

compra, oferecendo seu produto com qualida<strong>de</strong> e serviços superiores aos oferecidos<br />

pelos concorrentes. A oferta <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa po<strong>de</strong> ser diferenciada por mais linhas<br />

<strong>de</strong> produtos, serviços, funcionários e a imagem.<br />

Na seleção das vantagens competitivas certas: a empresa <strong>de</strong>seja <strong>de</strong>scobrir<br />

as vantagens competitivas potenciais escolhendo aquelas que efetivamente serão<br />

incluídas em sua estratégia <strong>de</strong> posicionamento, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir quantas e quais<br />

diferenças irá promover. A diferença é estabelecida quando satisfaz os seguintes<br />

critérios: importância, distinguibilida<strong>de</strong> pela forma mais distinta, superiorida<strong>de</strong>,<br />

comunicabilida<strong>de</strong>, antecipação, acessibilida<strong>de</strong> e rentabilida<strong>de</strong>.<br />

Na comunicação e apresentação da posição escolhida: todos os esforços<br />

<strong>de</strong>vem visar essa estratégia <strong>de</strong> posicionamento, que exige ações concretas, essas<br />

posição <strong>de</strong>ve ser monitorada e ajustada ao longo do tempo <strong>para</strong> enfrentar as<br />

mudanças das necessida<strong>de</strong>s dos cons<strong>um</strong>idores e das estratégias dos concorrentes.<br />

Portanto, o posicionamento correspon<strong>de</strong> a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> como a empresa vai<br />

se organizar, arr<strong>um</strong>ar e posicionar <strong>para</strong> atuar no mercado com seus produtos o qual<br />

vai interferir na mente dos clientes, pois o produto bem posicionado po<strong>de</strong><br />

proporcionar vantagens competitivas, criando barreira e dificultando a entrada da<br />

concorrência.<br />

O posicionamento no mercado faz com que o cliente sinta-se atraído em<br />

buscar o produto e serviço oferecido pela empresa e <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado a<br />

67


concorrência, conforme pesquisas realizadas a Lancheria Big Lanches oferece aos<br />

seus clientes alimentos e refeições diferenciadas e com qualida<strong>de</strong> superior, os<br />

clientes que partici<strong>para</strong>m da pesquisa são 57% masculino e enquanto 43% são do<br />

sexo feminino, <strong>para</strong> a <strong>lancheria</strong> é muito bom essa diferença, pois as pessoas do<br />

sexo masculino a tendência é cons<strong>um</strong>ir muito mais alimentos e refeições do que as<br />

pessoas do sexo feminino, conforme análise com as pessoas que frequentam a<br />

concorrência geralmente é o casal e pessoas do sexo feminino.<br />

Para a Lancheria Big Lanches <strong>um</strong>a das principais característica que evi<strong>de</strong>ncia<br />

o posicionamento quanto ao perfil dos seus clientes é direcionado ao sexo<br />

masculino, com faixa etária superior a 50 anos acima, e através dos questionários<br />

aplicados aos clientes relacionado ao estado civil, 50% são casado, e com renda fixa<br />

(aposentado), gran<strong>de</strong> parte dos entrevistados, conforme informações dadas pela<br />

proprietária.<br />

Sugere <strong>para</strong> melhor posicionamento no mercado a Lancheria Big Lanches a<br />

criar <strong>um</strong> Slogan <strong>para</strong> ter <strong>um</strong>a imagem <strong>de</strong> divulgação com maior conhecimento e<br />

atenção dos clientes e cons<strong>um</strong>idores.<br />

BIG LANCHES<br />

“O bom sabor e qualida<strong>de</strong> nos seus lanches e no atendimento”<br />

4.5 DESENVOLVIMENTO DO COMPOSTO DE MARKETING<br />

Kotler e Armstrong (1998) <strong>de</strong>stacam que <strong>para</strong> se ter <strong>um</strong> programa eficaz <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong> é necessário que se reúna todos os elementos do composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong><br />

em <strong>um</strong> programa coor<strong>de</strong>nado, <strong>de</strong>stinado a atingir os objetivos <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> da<br />

empresa através da oferta <strong>de</strong> valor aos cons<strong>um</strong>idores. Coloca também que o<br />

composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> é o conjunto <strong>de</strong> táticas da empresa <strong>para</strong> criar <strong>um</strong> forte<br />

posicionamento nos mercados-alvo.<br />

Portanto, nesta parte do estudo é apresentado os composto <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>,<br />

como o apresentação e <strong>de</strong>senvolvimento do produto, preço, ponto <strong>de</strong> venda e<br />

promoção.<br />

68


Figura 1 – Divisões do Composto <strong>de</strong> Marketing<br />

PRODUTO<br />

Qualida<strong>de</strong><br />

Características<br />

Opções<br />

Estilos<br />

Nome <strong>de</strong> marca<br />

Embalagem<br />

Tamanhos<br />

Serviços<br />

Garantias<br />

Retornos<br />

Fonte: COBRA (1992, p. 43).<br />

4.5.1 Produto<br />

Para KOTLER, (1993), “Produto é algo que po<strong>de</strong> ser oferecido a <strong>um</strong> mercado<br />

<strong>para</strong> criar atenção, ser adquirido, usado ou cons<strong>um</strong>ido, satisfazendo <strong>um</strong> <strong>de</strong>sejo ou<br />

<strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong>” (KOTLER, 1993).<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p.206)., o composto <strong>de</strong> produtos é “é o<br />

conjunto <strong>de</strong> todos os itens <strong>de</strong> produtos que <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado ven<strong>de</strong>dor oferece aos<br />

compradores”.<br />

PROMOÇÃO<br />

Propaganda<br />

Venda Pessoal<br />

Promoção <strong>de</strong><br />

vendas<br />

Relações<br />

Públicas<br />

Merchandising<br />

COMPOSTO<br />

DE<br />

MARKETING<br />

PREÇO<br />

Lista <strong>de</strong> Preços<br />

Descontos<br />

Subsídios<br />

Período <strong>de</strong><br />

pagamento<br />

Termos <strong>de</strong><br />

Crédito<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

Canais<br />

Cobertura<br />

Localização<br />

Inventário<br />

Transporte<br />

Para a empresa oferecer seus produtos aos seus clientes, os produtos <strong>de</strong>vem<br />

ser focados no cliente e direcionados <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado público alvo.<br />

Com isso, é necessário que a empresa busque informações com o cons<strong>um</strong>idor<br />

<strong>de</strong>tectando seus <strong>de</strong>sejos e necessida<strong>de</strong>s, que possam auxiliar na <strong>de</strong>finição da linha<br />

<strong>de</strong> produtos a serem disponibilizados e comercializados no mercado do varejista.<br />

69


Segundo Kotler e Armstrong (1998), “o sortimento <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r<br />

as expectativas <strong>de</strong> compra do mercado alvo, o varejista <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar tanto a<br />

amplitu<strong>de</strong> quanto a profundida<strong>de</strong> do seu sortimento, on<strong>de</strong> haverá sempre<br />

concorrentes com sortimentos e qualida<strong>de</strong> semelhante”. Para <strong>de</strong>senvolver melhor as<br />

estratégias <strong>marketing</strong> direcionado <strong>para</strong> seus produtos e serviços, foi criada a<br />

seguinte classificação <strong>de</strong> produtos:<br />

Produtos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o: são aqueles com<strong>para</strong>dos pelo cons<strong>um</strong>idor final <strong>para</strong><br />

seu cons<strong>um</strong>o pessoal, em geral, os profissionais <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> classificam com base<br />

nos hábitos <strong>de</strong> compra dos cons<strong>um</strong>idores, já os produtos <strong>de</strong> com<strong>para</strong>ção, são os<br />

produtos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o com<strong>para</strong>dos com menos frequência e cuidadosamente<br />

com<strong>para</strong>dos em termos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação, qualida<strong>de</strong>, preço e estilo.<br />

Os produtos e lanches oferecidos pela Lancheria Big Lanches classificam<br />

como produtos <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o, pois o cliente está adquirindo alimentos <strong>para</strong> seu<br />

cons<strong>um</strong>o próprio. Nas figuras a seguir, alguns dos produtos alimentícios oferecido<br />

pela <strong>lancheria</strong>.<br />

70


Figura 2 – Xis produzido pela empresa<br />

Fonte: Imagem <strong>de</strong> autoria própria<br />

A <strong>lancheria</strong> oferece aos seus clientes e cons<strong>um</strong>idores vários tipos <strong>de</strong> xis,<br />

como o xis tudo, conforme a figura, xis salada, xis bacon e o xis calabresa.<br />

71


Figura 3 - Pastel comercializado pela <strong>lancheria</strong><br />

Fonte: Imagem <strong>de</strong> autoria própria<br />

72


Figura 4 - Produto comercializado pela empresa<br />

Fonte: Arquivo da empresa<br />

73


Figura 5 – Produto comercializado pela empresa<br />

Fonte: Arquivo da empresa<br />

74


Figura 6 – Produto comercializado pela empresa<br />

Fonte: Arquivo da empresa<br />

75


Figura 7 – Produto comercializado pela empresa<br />

Fonte: Arquivo da empresa<br />

Com base nos questionários aplicados, os dados do gráfico a seguir mostram<br />

os lanches mais cons<strong>um</strong>ido pelos clientes e cons<strong>um</strong>idores da Lancheria Big<br />

Lanches.<br />

76


Gráfico 7 – Os lanches mais cons<strong>um</strong>idos pelos clientes<br />

3%<br />

10%<br />

37%<br />

7%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Conforme <strong>de</strong>monstração do Gráfico 7, a preferência do cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> lanche<br />

mais cons<strong>um</strong>ido pelos clientes da Lancheria Big Lanches, é o xis, o qual equivale a<br />

40% e 37% é o pastel mais cons<strong>um</strong>ido pelos clientes, 10% é a venda <strong>de</strong> salgadinho,<br />

7% consomem balas e 3% chocolate e outros produtos comercializado pela<br />

empresa. O xis e o pastel são os lanches <strong>de</strong> maior venda na <strong>lancheria</strong>, por esse<br />

motivo sugere-se que se cria outros novos sabores <strong>para</strong> esse lanches <strong>para</strong><br />

a<strong>um</strong>entar a procura e comercializadação dos mesmos.<br />

Para melhor aceitação dos lanches po<strong>de</strong>rá diversificar os xis com novos tipos,<br />

como xis bauru, xis picanha, hambúrguer e outros, quanto aos pasteis sugere-se<br />

produzir pastel <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> frango, pastel <strong>de</strong> chocolate, pastel <strong>de</strong> strogonof, pastel<br />

queijo e presunto e pastel <strong>de</strong> pizza, pois quanto mais diversificado os lanches maior<br />

será a sau venda, pois o cliente procura divercida<strong>de</strong> e novida<strong>de</strong> dos produtos,<br />

principalmente se tratando da gastronomia.<br />

40%<br />

Já o Gráfico 8, conforme pesquisa realizada com os clientes, apresenta os<br />

tipos <strong>de</strong> bebidas mais cons<strong>um</strong>ida pelos clientes,<br />

3%<br />

xis<br />

pastel<br />

chocolate<br />

salgadinho<br />

balas<br />

outro<br />

77


Gráfico 8 – Bebidas mais cons<strong>um</strong>idas pelos clientes<br />

43%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Conforme os dados do Gráfico 8, a preferência dos clientes em relação ao<br />

cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> bebidas, o maior cons<strong>um</strong>o é do refrigerante, pois 43% dos entrevistado<br />

preferem cons<strong>um</strong>ir refrigerante, e 30% dos clientes consomem água mineral, e 27%<br />

dos clientes consomem cerveja.<br />

Com isso, conclui-se que os clientes da <strong>lancheria</strong> dão preferência a bebida<br />

sem álcool, como refrigerante e água mineral, <strong>para</strong> melhor diversificar a preferência<br />

dos clientes sugere-se a busca <strong>de</strong> novas bebidas que não contém álcool, como suco<br />

natural e outros, é <strong>um</strong>a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> buscar novos produtos e atrair novos<br />

clientes <strong>para</strong> a <strong>lancheria</strong>.<br />

Outra oportunida<strong>de</strong> é a busca <strong>de</strong> produtos naturais, pois hoje as pessoas<br />

estão muito mais conscientes em preservar a saú<strong>de</strong>, e estão cons<strong>um</strong>indo e se<br />

alimentando melhor com produtos naturais e mais saudáveis, conforme o Gráfico 9<br />

<strong>de</strong>monstra que os clientes da Lancheria Big Lanches consomem alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong><br />

produto natural.<br />

0%<br />

30%<br />

27%<br />

Cerveja<br />

água mineral<br />

refrigerante<br />

outro<br />

78


Gráfico 9 – Os clientes consomem produto natural<br />

20%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

80%<br />

O Gráfico 9 conforme dados coletados, mostra que 80% dos clientes da<br />

<strong>lancheria</strong> consomem produtos naturais e 20% dos clientes não consomem produtos<br />

naturais. Sugere-se que a empresa busca produtos naturais e diversificados, e que<br />

tenha a disposição <strong>para</strong> cons<strong>um</strong>o dos clientes.<br />

Para melhor satisfazer a preferência dos clientes, em relação ao produto<br />

natural os dados do Gráfico 10, <strong>de</strong>monstra qual o produto natural que seria mais<br />

cons<strong>um</strong>ido pelos clientes da Lancheria Big Lanches.<br />

Sim<br />

Não<br />

79


Gráfico 10 - Produto natural <strong>de</strong> preferência dos clientes<br />

3%<br />

7%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Conforme os dados coletados o gráfico mostra que 10, 67% dos clientes da<br />

Lancheria Big Lanches preferem cons<strong>um</strong>ir suco natural, 23% dão preferência ao<br />

sanduíche natural, 7% a barras <strong>de</strong> cereais e 3% consomem frutas. Logo, a gran<strong>de</strong><br />

maioria dos clientes prefere cons<strong>um</strong>ir suco natural.<br />

A Lancheria Big Lanches não tem esses produtos naturais <strong>para</strong> oferecer aos<br />

clientes, sugere-se então a empresa a adquirir esse produtos <strong>para</strong> oferecer aos seus<br />

clientes, existem empresas que já trabalham com polpas <strong>de</strong> frutas, o qual é especial<br />

<strong>para</strong> a fabricação <strong>de</strong> sucos, já se utilizam em outras <strong>lancheria</strong>s, bares e<br />

restaurantes.<br />

23%<br />

0%<br />

67%<br />

suco natural<br />

barras <strong>de</strong> cereais<br />

frutas<br />

sanduiches<br />

outro<br />

80


Para melhor conhecimento do público, sugere-se que a Lancheria Big<br />

Lanches divulga seus produtos e lanches através <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />

divulgação pelos meios <strong>de</strong> comunicação, e oferecer mais opções <strong>de</strong> refeições e<br />

lanches, sugere-se que também a <strong>lancheria</strong> começa trabalhar com outros tipos <strong>de</strong><br />

lanches como, por exemplo, porções <strong>de</strong> batata-frita, porções <strong>de</strong> iscas <strong>de</strong> carne <strong>de</strong><br />

frango e gado, porções <strong>de</strong> picadinho com queijo, presunto, pepino, azeitonas e ovos<br />

<strong>de</strong> codorna, assim com diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos atrai os clientes.<br />

4.5.2 Preço<br />

Cobra, (1990),“A estratégia <strong>de</strong> preços influencia o comportamento <strong>de</strong> compra<br />

quando o cons<strong>um</strong>idor está avaliando alternativas e chegando a <strong>um</strong>a <strong>de</strong>cisão”.<br />

Conforme Las Casas (1994, p.96), os passos <strong>para</strong> a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> preços são<br />

os seguintes:<br />

Determinação dos objetivos;<br />

Análise do seguimento;<br />

Determinação da <strong>de</strong>manda e custos;<br />

Análise do preço da concorrência;<br />

Determinação da política <strong>de</strong> preços;<br />

Seleção do método <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar preço;<br />

Seleção do preço final com base nas análises anteriores, estabelecendo os<br />

níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos.<br />

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p.31), “preço significa a soma <strong>de</strong> dinheiro<br />

que os clientes <strong>de</strong>vem pagar <strong>para</strong> obter o produto”.<br />

Segunda a proprietária da Lancheria Big Lanches o processo utilizado com<br />

relação ao preço e produto, é sempre analisado <strong>para</strong> melhor satisfação dos clientes,<br />

utiliza <strong>um</strong> porcentual médio o qual o preço está <strong>de</strong> acordo com a concorrência, <strong>para</strong><br />

81


isso a proprietária busca adquirir os produtos <strong>de</strong> terceiros e fornecedores fazendo<br />

sempre com pesquisas e procura o melhor preço com qualida<strong>de</strong> dos produtos.<br />

Conforme dados coletados com a pesquisa, os clientes da <strong>lancheria</strong> não dão<br />

muita importância ao preço e sim a qualida<strong>de</strong> e sabor dos lanches, o Gráfico 11<br />

<strong>de</strong>monstra se o preço faz a diferença <strong>para</strong> o cliente ao cons<strong>um</strong>ir alg<strong>um</strong> produto da<br />

<strong>lancheria</strong>.<br />

Gráfico 11 – Ao cons<strong>um</strong>ir alg<strong>um</strong> produto o preço faz a diferença<br />

73%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

O Gráfico 11 <strong>de</strong>monstra que 73% dos clientes da Lancheria Big Lanches,<br />

consome os produtos e lanches sem se preocupar com o preço, e 27% dos clientes<br />

o preço faz sim a diferença, conforme analise do gráfico percebe-se que os cliente<br />

estão muito mais disposto a pagar pelo o cons<strong>um</strong>o das refeições por aquilo que<br />

mais gostam não se importam do pelo preço.<br />

Esse resultado auxilia na <strong>de</strong>finição da política <strong>de</strong> preço e po<strong>de</strong> ser reavaliado<br />

pela Lancheria Big Lanches, que po<strong>de</strong> investir mais em qualida<strong>de</strong> dos produtos e<br />

lanches, porque nem sempre o preço é importante <strong>para</strong> os clientes que buscam o<br />

sabor e a qualida<strong>de</strong> como diferencial, não se preocupando com os preços dos<br />

lanches que estão cons<strong>um</strong>indo.<br />

27%<br />

Sim<br />

Não<br />

82


4.5.3 Ponto <strong>de</strong> venda<br />

Segundo Churchill e Peter (2000), “praça é a estratégia do profissional <strong>de</strong> <strong>marketing</strong><br />

<strong>para</strong> tornar <strong>um</strong> produto disponível po<strong>de</strong> influenciar se e quando os cons<strong>um</strong>idores<br />

encontrarão tal produto”. Um produto amplamente disponível ou fácil <strong>de</strong> comprar<br />

entrará no conjunto consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> mais cons<strong>um</strong>idores. A disponibilida<strong>de</strong> é<br />

especialmente importante <strong>para</strong> a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões rotineira ou limitada.<br />

Kotler e Armstrong (1998, p.271) <strong>de</strong>finem canal <strong>de</strong> distribuição como sendo<br />

<strong>um</strong> “conjunto <strong>de</strong> organizações inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes envolvidas no processo <strong>de</strong> tornar<br />

<strong>um</strong> produto ou serviço disponível <strong>para</strong> o cons<strong>um</strong>idor final ou organizacional”.<br />

Para Cobra (1992) os canais <strong>de</strong> distribuição são <strong>de</strong>nominados como<br />

intermediários <strong>de</strong> produtos, isto é, <strong>para</strong> que o produto chegue <strong>de</strong> fabricante até o<br />

cons<strong>um</strong>idor este é intermediado.<br />

A localização do ponto <strong>de</strong> venda, <strong>de</strong>ve ser sempre bem localizada e<br />

principalmente mais próximo das pessoas, a fim <strong>de</strong> garantir aos clientes rai<strong>de</strong>z e<br />

agilida<strong>de</strong> na hora <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> produtos, pois <strong>para</strong> o cons<strong>um</strong>idor quanto menos<br />

precisar se <strong>de</strong>slocar mais tempo tem <strong>para</strong> estar junto ao estabelecimento.<br />

Neste sentido a Lancheria Big Lanches está bem localizada, próximo ao<br />

centro on<strong>de</strong> se consentra gran<strong>de</strong> maioria do comércio e das pessoas, a sua<br />

localização está instalada junto ao prédio da estação rodoviária da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

horizontina, a <strong>lancheria</strong> está situada na avenida Helmuth Simm, N°100 sala 11ª,<br />

<strong>de</strong>ssa forma a lnacheria tem <strong>um</strong> certo tipo <strong>de</strong> privilégio, pois está localizada aon<strong>de</strong><br />

ha gran<strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> pessoas da cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> toda a região.<br />

Conforme o Gráfico 6 apresentado anteriormente na segmentação <strong>de</strong><br />

mercado, os dados da pesquisa aplicado aos clientes, 32% da pessoas<br />

respon<strong>de</strong>ram que dão preferência pela Lancheria Big Lanches, pelos simples fato da<br />

localização, analisando esses dados, é <strong>um</strong> ponto <strong>de</strong> venda muito bem localizado,<br />

<strong>para</strong> isso sugrere investimento na <strong>lancheria</strong> <strong>para</strong> buscar cada vez mais e mais<br />

clientes.<br />

83


4.5.4 Promoção<br />

São meios pessoais e impessoais usados <strong>para</strong> informar, convencer e lembrar<br />

os clientes sobre produtos e serviços.<br />

Cobra (1991, pág. 63). “significa as ativida<strong>de</strong>s que comunicam os atributos do<br />

produto e persua<strong>de</strong>m cons<strong>um</strong>idores a adquiri-lo”.<br />

Segundo Cobra (1991), promoção <strong>de</strong> vendas é qualquer ativida<strong>de</strong> que<br />

objetiva incrementar as vendas, do tipo não pessoal, mas que frequentemente inclui<br />

a propaganda <strong>para</strong> anunciar seus eventos.<br />

Promoção <strong>de</strong> vendas não <strong>de</strong>ve ser confundida com propaganda. As duas,<br />

juntamente com a venda pessoal, o merchandising e as relações públicas, fazem<br />

parte do composto promocional conhecido por MIX, e são responsáveis pela<br />

formação da imagem e consciência do cons<strong>um</strong>idor. Mas a promoção <strong>de</strong> vendas<br />

precisa da propaganda <strong>para</strong> esten<strong>de</strong>r os limites <strong>de</strong> sua atuação, <strong>um</strong>a vez que as<br />

duas ferramentas têm por essência causar atenção, interesse, <strong>de</strong>sejo e ação.<br />

Através <strong>de</strong> informações e observações os concorrentes utilizam sempre<br />

alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> promoções dos seus produtos e serviços, já a Lancheria Big Lanches<br />

não possui esse hábito <strong>de</strong> estratégias promocionais, <strong>para</strong> isso sugere-se a<br />

importância <strong>de</strong>ssa ferramenta obter melhor sucesso nas vendas. Para atrair a<br />

atenção dos clientes e cons<strong>um</strong>idores é viável realizar e efetuar alg<strong>um</strong>a promoção <strong>de</strong><br />

alg<strong>um</strong> produto, principalmente em dadas comemorativas que ocorrem durante todo<br />

o ano, conforme calendário em anexo.<br />

Para melhor divulgar as promoções po<strong>de</strong>-se criar <strong>um</strong> cavalete e colocar na<br />

área interna da <strong>lancheria</strong> com a promoção da semana ou das datas comemorativas,<br />

outro meio po<strong>de</strong> ser a através do composto promocional, que basicamente utiliza-se<br />

das ferramentas como propaganda, publicida<strong>de</strong>, merchandising e a promoção <strong>de</strong><br />

vendas.<br />

84


4.5.4.1 Propaganda<br />

A propaganda tem como vantagens <strong>um</strong> maior impacto e credibilida<strong>de</strong> diante<br />

dos cons<strong>um</strong>idores, a cobertura em massa, as repetições, a flexibilida<strong>de</strong> e o prestígio<br />

televisivo das emissoras, e como <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong>stacamos a velocida<strong>de</strong> da<br />

mensagem (muito rápida), os custos altos, credibilida<strong>de</strong> e avaliação negativa e por<br />

fim a falta <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> pela briga por <strong>um</strong>a audiência em massa.<br />

Segundo Las Casas (1994, p.156), “a propaganda é <strong>um</strong>a ferramenta<br />

promocional <strong>de</strong> muita influência que a organização po<strong>de</strong> utilizar <strong>para</strong> levar as<br />

pessoas a comprarem <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado produto ou serviço. Por isso o varejista <strong>de</strong>ve<br />

procurar incluí-lo no seu composto promocional”.<br />

ser incluídos:<br />

Os objetivos principais <strong>de</strong> propaganda <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminadas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m<br />

Geração <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> clientes: muitas campanhas objetivam ampliar <strong>de</strong>manda<br />

dos cons<strong>um</strong>idores <strong>para</strong> visitar a loja, evi<strong>de</strong>ntemente que <strong>para</strong> esses casos o<br />

estoque <strong>de</strong>ve ser previsto <strong>para</strong> a <strong>de</strong>manda esperada.<br />

Venda <strong>de</strong> produtos: o enfoque po<strong>de</strong> ser direcionado a venda direta <strong>de</strong><br />

produtos. Nestes casos, é possível fazer promoções como a venda <strong>de</strong><br />

produtos selecionados, promoções especiais etc.<br />

Imagem da loja: a propaganda institucional visa a divulgação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a imagem<br />

positiva, institucional, <strong>de</strong> modo a divulgar a empresa <strong>de</strong> forma indireta,<br />

tornando sua imagem simpática <strong>para</strong> a comunida<strong>de</strong>.<br />

Retenção <strong>de</strong> imagem: também po<strong>de</strong> ser usada como lembrança constante<br />

dos negócios. Uma vez estabelecidos os objetivos, <strong>de</strong>ve-se escolher <strong>um</strong><br />

método <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar a verba a ser <strong>de</strong>stinada a propaganda.<br />

Segundo os dados coletados nas pesquisas, apresenta-se a seguir as<br />

informações obtidas dos clientes da Lancheria Big Lanches com relação a<br />

propaganda, pois a mesma utiliza-se somente da propaganda boca a boca e através<br />

do serviço <strong>de</strong> som local no caso motocicleta.<br />

85


Conforme os dados do Gráfico 12, a propaganda <strong>de</strong> rua, como serviço <strong>de</strong> som,<br />

chama a atenção dos clientes da <strong>lancheria</strong>.<br />

Gráfico 12 – Serviço <strong>de</strong> som chama a atenção dos clientes<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Analisando o Gráfico 12, 60% dos clientes da Lancheria Big Lanches acham<br />

que o serviço <strong>de</strong> som <strong>de</strong> rua chama sua atenção, e 40% acham que não chama a<br />

atenção. Como a empresa utiliza-se <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> serviço, é importante que a<br />

mesma continue fazendo a propaganda <strong>de</strong> som <strong>de</strong> rua, pois chama a atenção dos<br />

clientes.<br />

Já o Gráfico 13, <strong>de</strong>monstra qual o horário que os clientes cost<strong>um</strong>am ouvir<br />

rádio, o qual é <strong>um</strong> meio <strong>de</strong> comunicação muito utilizado por, praticamente, todas as<br />

pessoas.<br />

40%<br />

60%<br />

Sim<br />

Não<br />

86


Gráfico 13 – Horário dos clientes escutarem rádio<br />

43%<br />

3%<br />

7%<br />

0%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Conforme dados da pesquisa, o Gráfico 13 <strong>de</strong>monstra que 47% dos clientes<br />

da <strong>lancheria</strong> escutam rádio pela parte da manhã, 43 % dos clientes ouvem rádio nos<br />

finais <strong>de</strong> semana, 7% dos clientes pela parte da tar<strong>de</strong> e 3% escutam rádio a noite.<br />

Através <strong>de</strong>sses dados, a Lancheria Big Lanches po<strong>de</strong> utilizar <strong>para</strong> divulgar seus<br />

produtos e serviços no horário em que os clientes cost<strong>um</strong>am usar esse meio <strong>de</strong><br />

comunicação <strong>para</strong> estarem informados.<br />

47%<br />

pela manhã<br />

ao meio dia<br />

a tar<strong>de</strong><br />

a noite<br />

finais <strong>de</strong> semana<br />

87


Gráfico 14 – Emissora <strong>de</strong> rádio preferida dos clientes<br />

13%<br />

7%<br />

7%<br />

3%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes<br />

Com dados realizados nas pesquisas, o Gráfico 14, i<strong>de</strong>ntifica a rádio que mais<br />

os clientes cost<strong>um</strong>am ouvir, on<strong>de</strong> 70% dos clientes tem preferência pela Rádio Vera<br />

Cruz, 13% pela Rádio Olinda, 7% Rádio Cida<strong>de</strong> Canção e Rádio Virtual e 3%<br />

escutam outras emissoras.<br />

70%<br />

Rádio Vera Cruz<br />

Rádio Olínda<br />

Rádio Cida<strong>de</strong> Canção<br />

Rádio Virtual<br />

outro<br />

Sugere-se que a Lancheria Big Lanches divulgue e utilize-se do serviço da<br />

emissora da rádio Verá Cruz/AM, pois é <strong>um</strong>a emissora <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> audiência na<br />

cida<strong>de</strong> e também abrange outros municípios. Através dos dados, o melhor horário<br />

<strong>para</strong> a divulgação é pela parte manhã, principalmente nas primeiras horas do dia em<br />

que as pessoas ouvem as notícias, e po<strong>de</strong>rá ser feita divulgação nos finais <strong>de</strong><br />

semana, pois gran<strong>de</strong> parte dos clientes gosta <strong>de</strong> ouvir rádio.<br />

88


4.5.4.2 Publicida<strong>de</strong><br />

De acordo com Kotler (1998), publicida<strong>de</strong> é <strong>um</strong> estímulo impessoal da<br />

procura <strong>para</strong> <strong>um</strong> produto, serviço ou negócio, pela divulgação <strong>de</strong> notícias<br />

comercialmente significativas sobre a mesma, n<strong>um</strong>a mídia impressa ou conseguir<br />

apresentação favorável da mesma no rádio, televisão ou no palco e que não seja<br />

pago pelo patrocinador.<br />

Kotler (1998) ainda diz que a publicida<strong>de</strong> consiste n<strong>um</strong> esforço <strong>de</strong> divulgar e<br />

melhorar a imagem dos produtos e da empresa, utilizando-se dos veículos <strong>de</strong><br />

comunicação sem o controle dos interessados.<br />

Segundo informações e conversas com a proprietária da <strong>lancheria</strong>, a empresa<br />

não participou <strong>de</strong> n<strong>um</strong>a publicida<strong>de</strong> <strong>para</strong> divulgar seus produtos e serviços dante os<br />

meios <strong>de</strong> comunição que virou alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> noticia.<br />

4.6 PLANO DE AÇÕES E SUGESTÕES<br />

Esta parte do trabalho apresenta o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ações, e direcionando sugestões<br />

<strong>de</strong> melhorias com orçamentos, <strong>para</strong> po<strong>de</strong>r conduzir e rever <strong>proposta</strong> do <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong>, <strong>para</strong> a Lancheira Big Lanches ter melhor posicionamento <strong>de</strong> atuação no<br />

mercado competitivo.<br />

Segundo Souza (2001, p. 59), <strong>um</strong> investimento <strong>para</strong> a empresa é <strong>um</strong><br />

<strong>de</strong>sembolso feito visando gerar <strong>um</strong> fluxo <strong>de</strong> benefícios futuros, usualmente superior<br />

a <strong>um</strong> ano. A lógica subjacente é a <strong>de</strong> que somente se justificam sacrifícios presentes<br />

se houver perspectiva <strong>de</strong> recebimentos <strong>de</strong> benefícios futuros.<br />

Para Lucena (1995), que as <strong>de</strong>cisões são tomadas por pessoas e praticadas<br />

por pessoas. Portanto, as mudanças n<strong>um</strong>a empresa, o seu sucesso e a sua<br />

evolução <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da competência, da capacida<strong>de</strong> inovadora e do <strong>de</strong>sempenho<br />

dos seus colaboradores. Sendo assim, a empresa preocupa-se com o <strong>de</strong>sempenho<br />

h<strong>um</strong>ano e busca <strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong> novo perfil qualitativo das pessoas que compõe a<br />

89


sua força <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> acordo com o nível das responsabilida<strong>de</strong>s a serem<br />

ass<strong>um</strong>idas.<br />

De acordo com Las Casas (1999), <strong>um</strong>a das principais etapas <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong> é o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação, ou seja, o res<strong>um</strong>o das ativida<strong>de</strong>s pretendidas no<br />

período. O <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação correspon<strong>de</strong> às ativida<strong>de</strong>s operacionais da empresa,<br />

sendo <strong>um</strong> <strong>de</strong>talhamento do que <strong>de</strong>ve ser feito, quando e como as ativida<strong>de</strong>s serão<br />

<strong>de</strong>senvolvidas. Inclui-se <strong>um</strong>a expectativa <strong>de</strong> gastos, <strong>um</strong>a avaliação <strong>de</strong> quanto será<br />

necessário investir <strong>para</strong> realizar <strong>um</strong>a das etapas.<br />

O Plano <strong>de</strong> Ação foi <strong>de</strong>senvolvido através das ativida<strong>de</strong>s realizadas no<br />

<strong>de</strong>correr do planejamento estratégico <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> a Lancheria Big Lanches, o<br />

Quadro 2 <strong>de</strong>monstra as evidências físicas do ambiente on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser melhorado<br />

através da implementação e <strong>de</strong>senvolvimento das sugestões conforme as<br />

necessida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas que a proprietária tiver alcance <strong>para</strong> <strong>de</strong>senvolver e colocar<br />

em práticas o Plano <strong>de</strong> Ação.<br />

Quadro 2 – Plano <strong>de</strong> Ação evidência física<br />

O QUE? POR QUE? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO?<br />

Melhorar<br />

Il<strong>um</strong>inação<br />

interna da<br />

<strong>lancheria</strong><br />

Melhorar o<br />

ambiente<br />

Para melhor<br />

visualização e<br />

aparencia física<br />

Para tornar<br />

mais agradável<br />

Proprietária<br />

Marinez<br />

Proprietária<br />

Imediatamente<br />

Imediatamente<br />

No salão da<br />

<strong>lancheria</strong><br />

Na <strong>lancheria</strong><br />

internamente<br />

e<br />

externamente<br />

90<br />

Instalação <strong>de</strong><br />

novas baixada e<br />

maior frequencia<br />

Colocar toalhas<br />

nas<br />

mesas,adquirir<br />

objetos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>coração.


I<strong>de</strong>ntificar<br />

visualmente<br />

a faxa da<br />

<strong>lancheria</strong><br />

A empresa <strong>para</strong><br />

ser bem vista<br />

pelo cliente<br />

<strong>de</strong>ve ter sua<br />

faxada<br />

visivelmente<br />

Proprietária<br />

Fonte: autoria própria com base em análise da organização<br />

Ano/ 2013<br />

Na faxada<br />

<strong>de</strong> <strong>lancheria</strong><br />

Colocar<br />

91<br />

i<strong>de</strong>ntificação<br />

visual e externa<br />

da <strong>lancheria</strong><br />

O Quadro 3 a seguir, <strong>de</strong>monstra a ação e sugestão mais importante no<br />

momento a ser tomada.<br />

Quadro 3 – Plano <strong>de</strong> Ação e sugestão com orçamento.<br />

ATIVIDADE<br />

Ambiente externo e<br />

interno<br />

- Trocar o piso<br />

- Pintar pare<strong>de</strong>s<br />

- Mudar il<strong>um</strong>inação interna<br />

- Adquirir vasos e plantas<br />

<strong>para</strong> <strong>de</strong>coração externa<br />

- Toalhas <strong>para</strong> mesa<br />

- Apresentação da faxada<br />

Promoção<br />

- Propaganda Rádio Vera<br />

Cruz<br />

PLANO DE AÇÃO, SUGESTÃO E ORÇAMENTO<br />

RESPONSAVEL<br />

Marinez<br />

Marinez<br />

PERÍDO<br />

Ano/ 2013<br />

Dez/12<br />

Dez/12<br />

Jan/13<br />

ORÇAMENTO<br />

R$ 1.600,00<br />

R$ 600,00<br />

R$ 450,00<br />

R$ 120,00<br />

R$ 200,00<br />

R$ 350,00<br />

R$ 230,00<br />

R$ 36,00<br />

R$ 50,00


- Cartazes<br />

- Cavatela móvel<br />

Produto<br />

- Cardápio<br />

- Copos <strong>para</strong> especial <strong>para</strong><br />

suco<br />

Total<br />

Marinez<br />

Fonte: Pesquisa realizada no comércio<br />

Dez/12<br />

Dez/12<br />

R$ 70,00<br />

R$ 90,00<br />

R$ 3.796,00<br />

O Plano <strong>de</strong> Ação foi elaborado conforme estrutura e <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvido no trabalho, <strong>para</strong> melhor entendimento foi dividido em três partes, o<br />

qual no momento é <strong>de</strong> imediato implementação, <strong>para</strong> atrair e buscar novos clientes,<br />

o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação será implantado e executado pela proprietária Marinez, o qual irá<br />

tomar todas as providência necessárias <strong>para</strong> colocar em práticas as sugestões<br />

<strong>de</strong>senvolvido neste <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>.<br />

92


CONCLUSÃO<br />

Em <strong>um</strong>a área tão competitiva como é ramo <strong>de</strong> restaurantes, bares e<br />

<strong>lancheria</strong>s, é importante a satisfação dos clientes o qual está relacionado<br />

diretamente ao sucesso e crescimento da empresa, <strong>um</strong>a empresa que <strong>de</strong>seja<br />

fi<strong>de</strong>lizar, conquistar e atrair novos clientes, precisa necessariamente conhecer o<br />

<strong>de</strong>sejo dos mesmos, <strong>para</strong> a partir daí traçar seus <strong>plano</strong>s, metas e objetivos, a fim <strong>de</strong><br />

conquistar <strong>um</strong> maior espaço no mercado.<br />

A elaboração do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> consiste em trazer e sugerir melhorias<br />

<strong>para</strong> a organização, <strong>para</strong> que ela possa <strong>de</strong>cidir com mais rapi<strong>de</strong>z e consi<strong>de</strong>rando as<br />

oportunida<strong>de</strong>s e ameaças, i<strong>de</strong>ntificando os pontos fortes e fracos, e analisando na<br />

análise do ambiente o qual a Lancheria Big Lanches está inserida.<br />

A pesquisa <strong>de</strong> mercado foi fundamental, pois através da coleta <strong>de</strong> dados<br />

po<strong>de</strong>-se i<strong>de</strong>ntificar o perfil dos clientes e cons<strong>um</strong>idores da <strong>lancheria</strong>, conhecer a<br />

porcentagem <strong>de</strong> cada sexo, ida<strong>de</strong>, grau <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e estado civil dos clientes,<br />

pesquisa esta que ajuda a melhor direcionar o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>um</strong>a vez<br />

conhecendo seu público-alvo.<br />

I<strong>de</strong>ntificou-se o que os clientes mais gostam <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>ir e o motivo pela<br />

escolha, também os meios <strong>de</strong> comunicação mais utilizados pelo público<br />

entrevistado, o qual sugere-se a divulgação na emissora <strong>de</strong> preferência.<br />

Pela análise e ações <strong>de</strong>senvolvidas <strong>para</strong> o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>, voltado ao<br />

negócio da empresa e ligado diretamente aos seus clientes, e buscando alcançar<br />

seus objetivos e metas <strong>para</strong> melhor se <strong>de</strong>stacar perante o mercado e a<br />

concorrência.<br />

93


Neste sentido, o <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> teve como objetivo principal divulgar os<br />

seus produtos e serviços com mais eficiência, qualida<strong>de</strong> e satisfação junto aos seus<br />

clientes, bem como <strong>de</strong>sertar, incentivar e influenciar na busca <strong>de</strong> novos clientes e<br />

cons<strong>um</strong>idores e assim a<strong>um</strong>entar os resultado da empresa.<br />

A Lancheria Big Lanches se <strong>de</strong>staca dos seus concorrentes pela qualida<strong>de</strong><br />

dos seus lanches e produtos, pelo atendimento qualificado e amiza<strong>de</strong> da proprietária<br />

e também se <strong>de</strong>staca pela sua localização, através do <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvido e as sugestões <strong>de</strong> melhorias, as <strong>proposta</strong>s sejam implantadas a<br />

Lancheria Big Lanches terá retorno e resultado será alcançado.<br />

Neste trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso, o acadêmico, durante o processo e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, obteve <strong>um</strong> aprendizado complementar e <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> experiência<br />

adquirida. O acadêmico também <strong>de</strong>ixará o Doc<strong>um</strong>ento Sistematizador do TCC<br />

“Proposta <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>plano</strong> <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>” a disposição da empresa, com dados reais e<br />

atuais, o qual certamente contribuirá <strong>para</strong> o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

mesma.<br />

94


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

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Rosa, 2009.<br />

BAUMANN, Jaime, Ações <strong>de</strong> Marketing <strong>para</strong> Prosperação e Retenção <strong>de</strong><br />

Clientes, Santa Rosa, 2010.<br />

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 9. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2003.<br />

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Books, 1997.<br />

FITZSIMMONS;FITZSIMMONS. Administração <strong>de</strong> serviços: operações, estratégia<br />

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______. Administração <strong>de</strong> <strong>marketing</strong>. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />

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LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> <strong>para</strong> micro e pequena<br />

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95


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Paulo:<br />

Saraiva, 2003.<br />

MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. 3. ed. São Paulo:<br />

Pioneira, 1998.<br />

MALHOTRA, Naresch K. Pesquisa <strong>de</strong> <strong>marketing</strong> – <strong>um</strong>a orientação aplicada. 3.<br />

ed.<br />

Porto Alegre: Bookman, 2001.<br />

ROCHA, A.; CHRISTENSEN, C. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2. ed. São<br />

Paulo: Atlas, 1999.<br />

SANDHUSEN, Richard L. Marketing básico. São Paulo: Saraiva, 1998.<br />

SILVA, Antônio Romão A. Manual básico <strong>para</strong> planejamento e projeto <strong>de</strong><br />

restaurantes e cozinha industrial. São Paulo: Livraria Varela, 1996.<br />

STEVENS, R.; LOUDON, D.; WRENN, B.; WRENN, W. Planejamento <strong>de</strong><br />

<strong>marketing</strong>. Ed. São Paulo: Makron Books, 2000.<br />

SPAREMBERGER, Ariosto; ZAMBERLAM, Lucino. Marketing Estratégico: Coleção<br />

Educação a Distância, Série Livro-Texto, Ijuí, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brasil 2008.<br />

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios <strong>de</strong> pesquisa em administração.<br />

São Paulo: Atlas, 1997.<br />

WESTWOOD, John. Plano <strong>de</strong> Marketing. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.<br />

96


APÊNDICE 1 - Questionário <strong>para</strong> a Proprietária Lancheria Big Lanches – Sra.<br />

Marinez<br />

1 Em que ano foi fundada a Lancheria Big lanches?<br />

2 Quais os tipos <strong>de</strong> produtos/serviços que a <strong>lancheria</strong> comericializa?<br />

3 Como são adquirido os produtos <strong>de</strong> terceiros?<br />

4 Comente como é realizado o planejamento estratégico da empresa?<br />

5 A empresa possui estratégias <strong>de</strong> Marketing formalizadas. Comente<br />

6 Quais as atuais estratégias <strong>de</strong> Marketing usadas pela empresa como <strong>um</strong> todo?<br />

7 Quanto aos funcionários qual é o seu quadro?<br />

8 Qual o posicionamento da empresa quanto à concorrência?<br />

9 Quanto aos processos, a empresa tem <strong>de</strong>finido todas as suas ativida<strong>de</strong>s?<br />

10 Como a empresa faz <strong>para</strong> lançar <strong>um</strong> novo produto(lanches)?<br />

11 Como é feito o processo relacionado ao preço, produto?<br />

12 A empresa possui alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> propaganda?<br />

13 A empresa realiza promoções?<br />

14 Como é feita a divulgação dos produtos/serviços?<br />

15 Quanto ao ambiente e espaços tá bom como se encontra?<br />

16 A empresa possui alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> cardápio?<br />

17 É a favor <strong>de</strong> produtos naturais?<br />

18 O que a empresa está fazendo <strong>para</strong> atrair novos clientes?


APÊNDICE 2 - Questionário <strong>para</strong> a clientes da Lancheria Big Lanches<br />

Anexo: XX<br />

Caro Cliente<br />

PESQUISA DE SATISFAÇÃO<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é i<strong>de</strong>ntificar o nível <strong>de</strong> SATISFAÇÂO, suas causas e conseqüências<br />

em relação aos serviços prestados pela Lancheria Big Lanches na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Horizontina.<br />

Certos <strong>de</strong> sua atenção, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já agra<strong>de</strong>cemos.<br />

Responda as alternativas abaixo assinalando com <strong>um</strong> X no quadro correspon<strong>de</strong>nte a sua<br />

resposta em relação a sua satisfação.<br />

DATA - / /<br />

98


ATENDIMENTO E SERVIÇOS PRESTADOS<br />

PELOS COLABORADORES<br />

1. Os colaboradores se mostram prestativos no<br />

atendimento.<br />

2. Atenção dos colaboradores.<br />

Questionário aplicado <strong>para</strong> coleta <strong>de</strong> dados da pesquisa <strong>de</strong>scritiva<br />

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA LANCHERIA BIG LANCHES<br />

Totalmente<br />

Sou acadêmico do curso <strong>de</strong> Administração da UNIJUI e estou trabalhando na<br />

elaboração do TCC, <strong>para</strong> conclusão <strong>de</strong> curso.<br />

Esta pesquisa busca i<strong>de</strong>ntificar o grau <strong>de</strong> satisfação dos clientes da Lancheria<br />

Big Lanches em relação aos serviços prestados.<br />

Para tanto, peço a colaboração dos senhores <strong>para</strong> respon<strong>de</strong>r o questionário.<br />

Com base em suas observações e expectativas em relação aos serviços<br />

oferecidos/prestados pela Lancheria Big Lanches, gostaria que o Sr (a) atribuísse<br />

<strong>um</strong> grau <strong>de</strong> satisfação <strong>para</strong> cada <strong>um</strong> dos itens relacionados. Para tal avaliação<br />

utilize a escala <strong>de</strong> importância <strong>de</strong> 01 a 05 (sendo 01 o grau mínimo <strong>de</strong> importância e<br />

05 o grau máximo).<br />

Escalonamento <strong>de</strong> Likert<br />

Insatisfeito<br />

Totalmente<br />

Satisfeito<br />

Insatisfeito Neutro Satisfeito Satisfeito<br />

Satisfeito<br />

Indiferente<br />

Insatisfeito<br />

Totalmente<br />

1 2 3 4 5<br />

Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Malhotra, 2001.<br />

DATA - / /<br />

Totalmente<br />

99<br />

Insatisfeito


Perfil <strong>de</strong> Cons<strong>um</strong>o<br />

3-Você cost<strong>um</strong>a cons<strong>um</strong>ir alg<strong>um</strong>a bebida na Lancheria Big Lanches?<br />

( ) cerveja ( ) água mineral ( ) refrigerante<br />

4-Você cost<strong>um</strong>a cons<strong>um</strong>ir alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> lanche <strong>de</strong> <strong>lancheria</strong> diariamente?<br />

( ) xis ( ) pastel ( ) chocolate ( ) salgadinhos ( ) balas<br />

( )outro_______<br />

5-On<strong>de</strong> você compra seu lanche <strong>para</strong> cons<strong>um</strong>o?<br />

( ) Mercado Zaleske ( ) Divina Gula ( ) Dog Osvaldo<br />

( ) Lancheria Big Lanches ( ) outro_________________<br />

6-Qual o motivo da escolha, escolha três mais principais:<br />

( ) atendimento ( ) amiza<strong>de</strong> com o proprietário ( ) preço<br />

( ) localização ( ) varieda<strong>de</strong> dos produtos<br />

( ) espaço físico ( ) qualida<strong>de</strong> dos produtos<br />

( ) outros<br />

7-Quando você gosta dos produtos e serviços oferecidos, indica a Lancheria Big<br />

Lanches <strong>para</strong> alguém?<br />

( ) Sim ( ) Não<br />

Ambiente<br />

8-Quanto ao ambiente da Lancheria Big Lanches como você avalia?<br />

100


( ) insatisfeito totalmente ( ) insatisfeito ( ) neutro ( ) satisfeito<br />

( ) satisfeito totalmente<br />

9-Na sua opinião, o que precisa ser mudado na Lancheria Big Lanches?<br />

Aos Produtos<br />

10-Você consome produtos naturais?<br />

( ) Sim ( ) Não<br />

11-Qual o produto natural que mais gosta <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>ir?<br />

( ) suco natural ( ) barras <strong>de</strong> cereais ( ) frutas ( ) Sanduiches<br />

Outro______<br />

12-Quando consome alg<strong>um</strong> produto o preço faz a diferença?<br />

( ) Sim ( ) Não<br />

Quanto a propaganda:<br />

13-Qual sua emissora <strong>de</strong> rádio preferida?<br />

( ) Rádio Vera Cruz ( ) Rádio Cida<strong>de</strong> Canção ( )Rádio Olínda<br />

( ) Rádio Virtual Outro_______________<br />

14-Qual horário que cost<strong>um</strong>a escutar rádio?<br />

( ) Pela manhã ( ) Ao meio dia ( ) A tar<strong>de</strong> ( ) A noite<br />

( ) Finais <strong>de</strong> semana<br />

101


-) Sexo:<br />

17-SEXO<br />

15-A Propaganda <strong>de</strong> rua como serviço <strong>de</strong> som te chama a atenção?<br />

( ) Sim ( ) Não<br />

16-Marque com <strong>um</strong> “X” o seu grau <strong>de</strong> satisfação com o atendimento:<br />

( ) Feminino<br />

( ) Masculino<br />

18- Faixa etária:<br />

( ) 15-19 anos<br />

( ) 20-29 anos<br />

( ) 30-39 anos<br />

( ) 40-49 anos<br />

( ) 50-59 anos<br />

( ) 60 anos ou +<br />

20-Estado Civil:<br />

( ) Solteiro<br />

( ) Casado<br />

( ) Viúvo<br />

( ) Muito Satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Insatisfeito<br />

( ) Muito Insatisfeito<br />

( ) Se<strong>para</strong>do/ divorciado<br />

( ) Outro<br />

CARACTERIZAÇÃO DO ENTREVISTADO:<br />

e-) Renda:<br />

19- Nível <strong>de</strong> Escolarida<strong>de</strong><br />

( ) 1º grau incompleto<br />

( ) 1º grau completo<br />

( ) 2º grau incompleto<br />

( ) 2º grau completo<br />

( ) curso superior incompleto<br />

( ) curso superior completo<br />

102


ANEXO 1 – Lancheria Big Lanches<br />

Fonte: Registro da empresa<br />

103


ANEXO 2 – Ambiente interno da Big Lanches<br />

Fonte: Arquivo da empresa<br />

104


ANEXO 3 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>para</strong> banner<br />

Fonte: autoria própria<br />

105


ANEXO 4 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>para</strong> banner<br />

Fonte: autoria própria<br />

106


ANEXO 5 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>para</strong> banner<br />

Fonte: autoria própria<br />

107


ANEXO 6 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>para</strong> banner<br />

Fonte: autoria própria<br />

108


ANEXO 7 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Cardápio<br />

CARDÁPIO<br />

BIG LANCHES<br />

LANCHES SALGADOS<br />

X-BURGUER..........R$...... COXINHA.......R$.....<br />

X-BACON............ ..R$...... CACHORRO Q. R$....<br />

X-CALABRESA......R$...... MISTO Q.........R$...<br />

X-TUDO.................R$..... ENROLADO<br />

X-BAURÚ............. .R$..... SALCHICHA....R$..<br />

109


PORÇÕES BEBIDAS<br />

PICADINHO CARNE.......R$..... REFRIGERANTE<br />

PICADINHO NORMAL. ..R$..... LATA............R$....<br />

600 ML.........R$....<br />

PASTÉIS 1 LITRO........R$....<br />

QUEIJO............R$...... ÁGUA MIN.....R$...<br />

CARNE.............R$...... ÁGUA FRESH.R$..<br />

PIZZA...............R$..... CERVEJA.......R$..<br />

FRANGO..........R$...... WUISK...........R$..<br />

CHOCOLATE...R$...... CAIPIRINHA...R$..<br />

WODKA......... R$..<br />

SUCOS: LARANJA-MORANGO-ABACAXI.......R$.......<br />

110


ANEXO 8 – Gráfico da Preferência dos clientes<br />

93%<br />

0%<br />

7%<br />

0% 0%<br />

Fonte: Questionário aplicado aos clientes.<br />

Mercado Zaleske<br />

Divina Gula<br />

Dog Osvald<br />

Lancheria Bgi Lanches<br />

Outro<br />

111

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