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Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual ...

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MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />

TRANSMISSÃO VERTICAL<br />

Em gestantes que sofrerem <strong>violência</strong> <strong>sexual</strong>, na hipótese de<br />

transmissão <strong>da</strong> hepatite B ou C deve-se considerar a possibili<strong>da</strong>de de<br />

transmissão vertical. O risco de transmissão <strong>da</strong> mãe para o filho é baixo<br />

para hepatite C exceto se existe coinfecção com o HIV e não existem medi<strong>da</strong>s<br />

profiláticas especificas. O aleitamento não está contraindicado, mas<br />

devem ser pondera<strong>dos</strong> riscos e benefícios.<br />

Por outro lado, o risco de transmissão vertical do vírus B é elevado,<br />

cerca de 90%. Nestes casos, deve-se proceder com a vacinação imediata (1ª<br />

<strong>dos</strong>e) <strong>da</strong> criança associa<strong>da</strong> a IGHAHB administra<strong>da</strong>s em grupos musculares<br />

separa<strong>dos</strong>, ambas devem ser realiza<strong>da</strong>s o mais precocemente possível, nas<br />

primeiras 12 a 24 horas de vi<strong>da</strong>. Nessas condições, a proteção conferi<strong>da</strong> contra<br />

transmissão no momento do parto é de praticamente 100%.<br />

O esquema preconizado consiste em três <strong>dos</strong>es, com intervalo de<br />

1 mês entre a primeira e a segun<strong>da</strong> <strong>dos</strong>es; e seis meses entre a primeira e a<br />

terceira <strong>dos</strong>e (0, 1 e 6 meses). Prematuros menores de 33 semanas ou 2000 g<br />

deverão receber uma <strong>dos</strong>e extra com dois meses de i<strong>da</strong>de (0,1, 2 e 6).<br />

O HBsAg pode ser detectado no leite materno de mães HBsAg<br />

positivas; no entanto a amamentação não traz riscos adicionais para os<br />

recém-nasci<strong>dos</strong> dessas mães, desde que os mesmos tenham recebido a<br />

primeira <strong>dos</strong>e <strong>da</strong> vacina e imunoglobulina humana anti-hepatite B, nas<br />

primeiras 12 horas de vi<strong>da</strong> (PICKERING,2000).<br />

EFEITOS SECUNDÁRIOS<br />

Os eventos adversos <strong>da</strong> imunoglobulina humana anti-hepatite<br />

B são raros e quando ocorrem incluem febre, dor no local <strong>da</strong> aplicação e,<br />

excepcionalmente, reações alérgicas. Não há registro de eventos adversos<br />

severos. A administração <strong>da</strong> vacina e <strong>da</strong> imunoglobulina humana antihepatite<br />

B é segura e bem tolera<strong>da</strong> pelas mulheres, em qualquer i<strong>da</strong>de.<br />

CONDUTA FRENTE À INFECÇÃO<br />

Em caso de positivi<strong>da</strong>de para hepatite B ou C, tanto no momento<br />

inicial como nos exames no 3° ou 6° mês, a mulher deve ser encaminha<strong>da</strong><br />

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