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PETRIN (2003). Estes dois trabalhos serão analisado s em detalhes, com o objetivo
de identificar os pontos fortes e fracos de suas estratégias.
OLLEY e PAKES (1996) se debruçaram sobre a reestruturação da Indústria de
Equipamentos de Telecomunicações nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e
1980, estimando os parâmetros de uma função de produção e utilizando-os depois
para acompanhar a evolução da produtividade das empresas. Tal reestruturação se
deveu, segundo os autores, às mudanças tecnológicas e a liberação do ambiente
regulatório no setor. Os autores mostram que as escolhas das firmas em continuar
produzindo ou não, e que quantidades continuar produzindo, dependem do produto
(ou vendas deflacionadas) por unidade de insumos consumidos, ou seja, sua
produtividade (ω), que apresenta grande variância entre as empresas e correlação
intertemporal. Daí se originaram dois problemas inter-relacionados quando se
passou à fase de estimação: viés de simultaneidade e viés de seleção.
Com o intuito de tratar tais problemas os autores introduziram um modelo dinâmico
do comportamento da firma que especifica a informação disponível no momento em
que as decisões sobre insumos são tomadas, bem como gera uma regra de saída,
ou seja, que informações disponíveis ao produtor levam-no a tomar a decisão de
cessar a produção. Na construção de tal modelo eles assumiram que o lucro da
firma é função de um conjunto de variáveis de estado próprias e de seus
concorrentes. O conjunto de variáveis escolhido inclui a idade (a), o estoque de
capital (k) e a produtividade (ω). Como a produtividade não é uma variável
observável, os autores propõem utilizar o fluxo de investimento como proxy. Eles
desenvolveram um estimador semiparamétrico baseados na suposição de que há
apenas uma variável de estado não-observada que modifica o comportamento da
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