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t - Sistema de Bibliotecas da FGV - Fundação Getulio Vargas

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correlaciona<strong>da</strong>s serialmente, mas questionam o uso por O&P <strong>da</strong> variável<br />

investimento como proxy para a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Eles argumentaram que investimento<br />

é um controle sobre uma variável <strong>de</strong> estado e, por <strong>de</strong>finição, é <strong>de</strong> ajustamento caro.<br />

Tal custo po<strong>de</strong> causar problemas na estimação, porque as firmas que realizam<br />

investimentos intermitentes po<strong>de</strong>m ter observações trunca<strong>da</strong>s em períodos <strong>de</strong><br />

investimento nulo.<br />

No caso <strong>de</strong> OLLEY e PAKES (1996), que se concentraram na indústria <strong>de</strong><br />

equipamentos <strong>de</strong> telecomunicações, as observações trunca<strong>da</strong>s representaram<br />

apenas 8% do total. A estratégia <strong>de</strong>stes era apropria<strong>da</strong> a setores mais dinâmicos,<br />

nos quais há investimentos todos os anos. Essa estratégia po<strong>de</strong>ria não se a<strong>de</strong>quar a<br />

setores cujos investimentos têm longo período <strong>de</strong> maturação, on<strong>de</strong> a dinâmica <strong>da</strong><br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> apresenta razoável <strong>de</strong>fasagem em relação ao investimento.<br />

Com este problema em mente LEVINSOHN e PETRIN (2003) propuseram a<br />

utilização do consumo <strong>de</strong> insumos intermediários, tais como energia ou<br />

combustíveis, como proxy para a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A hipótese é a<br />

mesma: aumentos <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> tornam a firma mais eficiente, essa maior<br />

eficiência leva um aumento do produto, levando a um maior consumo <strong>de</strong> insumos<br />

intermediários.<br />

A equação proposta por LEVINSOHN E PETRIN (2003) é <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

t<br />

l<br />

t<br />

k<br />

t<br />

i t<br />

t<br />

t<br />

26<br />

y = β 0 + β l + β k + β i + ϖ + η<br />

(18)<br />

On<strong>de</strong> y é o log do produto, k é o log do estoque <strong>de</strong> capital, l é o log do trabalho e i t é<br />

a função <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por insumos intermediários, que é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:

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