t - Sistema de Bibliotecas da FGV - Fundação Getulio Vargas

A tabela 3, na página anterior, mostra a relação entre os Gastos Totais em P&D,
aquisições aí incluídas, com o Valor da Transformação Industrial. Observando as
médias dos setores de baixa intensidade tecnológica contra aquelas dos setores de
alta intensidade, as diferenças são muito pequenas. As exceções são os valores
observados no ano de 2003, onde os setores de alta intensidade gastam mais de
duas vezes a mais em P&D. O destaque nesse indicador é o setor 35 – Outros
equipamentos de transporte, que gastou quase quatro vezes mais que o segundo
colocado nesse quesito
Quando a relação entre os Gastos Totais em P&D é feita contra o Valor Bruto da
Produção Industrial, como se pode ver na tabela 4, a diferença se torna mais
perceptível. Referindo-nos novamente ao ano de 2003 a diferença chega a 134% em
favor dos setores de alta intensidade. No ano de 2000 a diferença chega a mais de
46% também em favor dos setores de alta intensidade tecnológica. O destaque
novamente é para o setor 35, com gastos em P&D em relação ao VBPI quase sete
vezes a média do próprio setor em 2003, e mais de duas vezes e meia em 2005.
Na tabela 5, na próxima página, pode-se perceber bem o efeito das distorções
alegadas. Nela são apresentados os Gastos em Aquisição de Máquinas e
Equipamentos sobre o Valor Bruto da Produção Industrial. Percebe-se claramente
que quem mais investiu na aquisição de máquinas e equipamentos em 2003 e 2005,
proporcionalmente à produção, foi o setor 17 – Produtos Têxteis.
Tabela 4 – Gastos Totais de P&D sobre Valor Bruto da Produção Industrial(%).
Baixa Intensidade Tecnológica Alta Intensidade Tecnológica
ano 17 18 20 36 30 32 34 35
2000 0,0038% 0,0021% 0,0059% 0,0038% 0,0027% 0,0055% 0,0085% 0,0061%
2003 0,0149% 0,0251% 0,0110% 0,0162% 0,0137% 0,0150% 0,0197% 0,1086%
2005 0,0161% 0,0230% 0,0168% 0,0204% 0,0132% 0,0155% 0,0185% 0,0416%
Fonte: PINTEC-IBGE
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