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AGRADECIMENTOS Agradeço ao Professor Doutor Paulo Furquim de Azevedo pela valiosa orientação e ensinamentos transmitidos. Agradeço aos professores da EESP por me acolherem em seu seio. Agradeço ao Professor Doutor Claudio Ribeiro de Lucinda por suas contribuições na discussão deste trabalho. Agradeço aos professores da FEA/USP, em especial ao professor Hélio Nogueira da Cruz, por compartilhar comigo os objetos de pesquisa e me incentivar a seguir adiante. Agradeço aos amigos mestrandos e doutorandos da EESP que compartilharam comigo esse período de aprendizado. Agradeço à CAPES pelo suporte financeiro concedido durante o curso. Agradeço ao IPEA, em especial ao Professor Doutor João Alberto De Negri, pela disponibilização da valiosa base de dados. Agradeço ao IBGE, em especial à equipe da Av. Gal. Canabarro, que me recebeu de braços abertos, propiciando um caloroso ambiente de pesquisa. 4
RESUMO Este trabalho investigou o problema da determinação da produtividade total dos fatores em diversos setores industriais. Tal determinação se dá por meio de estimação de funções de produção, obtendo-se a produtividade a partir do resíduo destas estimações. A questão que aflora deste procedimento é a existência de correlação entre os resíduos e as variáveis explicativas, implicando em diversos vieses, entre eles o de simultaneidade, de variáveis omitidas e de seleção. Neste trabalho foram abordados diversos métodos de estimação de funções de produção, entre eles os métodos de Olley e Pakes e Levinsohn e Petrin. Todos os métodos foram aplicados a diversos setores da economia. A escolha dos setores se deu com base na intensidade tecnológica de cada um, sendo então escolhidos quatro setores de alta intensidade tecnológica e quatro de baixa intensidade tecnológica. A hipótese básica, fio condutor deste trabalho, é que os diversos métodos de estimação de funções de produção apresentam diferentes resultados quando aplicados a setores de diferentes intensidades tecnológicas. Um dos objetivos deste estudo foi identificar se determinado método seria mais adequado a setores de baixa intensidade tecnológica, enquanto outro seria mais apropriado a setores de alta intensidade tecnológica. Conclui-se que o método de Olley e Pakes é levemente superior ao de Levinsohn e Petrin em ambos os grupos de setores, mas não a ponto de se descartar o segundo método. A sensibilidade dos resultados aos diferentes métodos sugere que todos devem ser consultados. Um resultado adicional deste trabalho é a constatação de que houve queda ou estagnação da produtividade nos setores selecionados para a década de 1996 a 2005. Palavras-chave: produtividade, produtividade total dos fatores, estimação de funções de produção, métodos de estimação paramétricos e semi-paramétricos, intensidade tecnológica. 5
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