Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Populaçăo <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>: taxas e <strong>de</strong>socupaçăo _____________________________________ <strong>IBGE</strong> 17<br />
É importante <strong>no</strong>tar o aumento significativo da procura <strong>de</strong> trabalho que se<br />
verificou a partir <strong>de</strong> 1996 para 1997. De 1992 a 1995 năo se <strong>de</strong>finiu este acréscimo<br />
da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupaçăo. Foi freqüente encontrar até um <strong>de</strong>clínio da procura <strong>de</strong><br />
trabalho, <strong>no</strong>s grupos etários <strong>de</strong> maior ativida<strong>de</strong> (20 a 59 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>). Ou seja,<br />
neste perío<strong>do</strong>, estes grupos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> apresentaram ora um equilíbrio, ora uma pequena<br />
queda da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>socupaçăo. Este resulta<strong>do</strong> se coaduna com a taxa <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />
que também se manteve estável <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1995.<br />
Procura <strong>de</strong> trabalho total<br />
Uma importante informaçăo que se tem a partir da reformulaçăo da Pesquisa<br />
Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílios - PNAD -, em 1992, é referente ŕ procura <strong>de</strong><br />
trabalho pelas pessoas ocupadas na semana <strong>de</strong> referęncia.<br />
O Gráfico 7 mostra a proporçăo das pessoas ocupadas que estavam procuran<strong>do</strong><br />
trabalho. As Regiőes Norte urbana e, em segun<strong>do</strong> pla<strong>no</strong>, a Centro-Oeste apresentaram<br />
os maiores valores.<br />
Analisan<strong>do</strong>-se a procura <strong>de</strong> trabalho como um to<strong>do</strong>, ou seja, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se<br />
năo só aquele que estava <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong>, mas também quem, mesmo trabalhan<strong>do</strong>,<br />
tomou alguma medida para conseguir outro trabalho, verificou-se que, na populaçăo<br />
feminina, esta procura se <strong>de</strong>u, entre 60% e 70%, pela mulher <strong>de</strong>socupada (Tabela 5).<br />
Em 1997, 51,7% <strong>do</strong>s homens que procuraram trabalho, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, eram ocupa<strong>do</strong>s e<br />
na populaçăo feminina, este contingente correspon<strong>de</strong>u a 34,8% (Tabela 5).<br />
Na análise da procura <strong>de</strong> trabalho, segun<strong>do</strong> a condiçăo <strong>de</strong> ocupaçăo (ocupa<strong>do</strong><br />
e <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong>), na comparaçăo<br />
para a populaçăo <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> entre<br />
os a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 1992 e 1996, verificou-se<br />
uma tendęncia ao crescimento da<br />
procura <strong>de</strong> trabalho pelo ocupa<strong>do</strong>.<br />
Já <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1996-1997,<br />
houve um <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong>sta procura,<br />
tanto <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> como na maior parte<br />
das regiőes.<br />
A Regiăo Sul apresentou uma<br />
mudança significativa para ambos os<br />
sexos, aumentan<strong>do</strong>, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
1992/1997, em 1,6 p.p. a procura <strong>de</strong><br />
trabalho para o homem ocupa<strong>do</strong> e<br />
diminuin<strong>do</strong> em 5,5 p.p. para a mulher<br />
na mesma condiçăo. A observaçăo<br />
das taxas ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />
mostrou que esta regiăo apresentou<br />
reduçăo da procura <strong>de</strong> trabalho pela<br />
mulher ocupada a partir <strong>do</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />
1995, sain<strong>do</strong> <strong>de</strong> 42,2%, em 1993,<br />
para 38,6%, em 1995.<br />
Gráfico 7<br />
Proporção das pessoas ocupadas que estavam procuran<strong>do</strong> trabalho,<br />
segun<strong>do</strong> as Gran<strong>de</strong>s Regiões - <strong>Brasil</strong> - 1997<br />
0 2 4 6 8 10 12<br />
<strong>Brasil</strong> Norte Nor<strong>de</strong>ste Su<strong>de</strong>ste<br />
A procura <strong>de</strong> trabalho pelas pessoas ocupadas, segun<strong>do</strong> a posiçăo na ocupaçăo,<br />
registrou percentuais coerentes com a proporcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada posiçăo <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong><br />
universo das ocupaçőes (Tabela 6). Ou seja, para a măo-<strong>de</strong>-obra masculina que teve<br />
Sul<br />
6,4<br />
6,3<br />
6,7<br />
6,5<br />
8,0<br />
Centro-Oeste<br />
Fonte: Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1997: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>, 2000.<br />
1 CD-ROM.<br />
Nota: Exclusive a população da área rural <strong>de</strong> Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.<br />
11,2