18.01.2014 Views

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

54 <strong>IBGE</strong> _________________________________________________________ <strong>Mapa</strong> <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />

A populaçăo feminina teve crescimento <strong>do</strong> seu rendimento médio mensal<br />

superior ao da populaçăo masculina em todas as categorias <strong>de</strong> emprego, exceto a<br />

<strong>do</strong>s militares e funcionários públicos estatutários, na qual a taxa <strong>de</strong> crescimento <strong>do</strong><br />

rendimento masculi<strong>no</strong> foi <strong>de</strong> 46,2% e a <strong>do</strong> femini<strong>no</strong> foi <strong>de</strong> 44,9%.<br />

A categoria com maior crescimento <strong>do</strong> rendimento foi a <strong>do</strong>s outros emprega<strong>do</strong>s<br />

sem carteira, tanto para a populaçăo masculina (61,4%) como para a populaçăo<br />

feminina (65,5%). Por outro la<strong>do</strong>, a categoria com me<strong>no</strong>r crescimento foi a <strong>do</strong>s<br />

emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho assinada, com taxa <strong>de</strong> 22,4% para a populaçăo<br />

masculina e <strong>de</strong> 33,5% para a feminina.<br />

Analisan<strong>do</strong>-se as taxas <strong>de</strong> crescimento <strong>do</strong> rendimento entre 1992 e 1997,<br />

segun<strong>do</strong> as categorias <strong>de</strong> emprego para as Gran<strong>de</strong>s Regiőes (Quadro 26), observa-se o<br />

mesmo comportamento <strong>de</strong>scrito acima, sen<strong>do</strong> a categoria <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com<br />

carteira <strong>de</strong> trabalho assinada, a <strong>de</strong> me<strong>no</strong>r taxa <strong>de</strong> crescimento em todas as regiőes,<br />

registran<strong>do</strong>-se uma variaçăo entre 17,7% para a Regiăo Nor<strong>de</strong>ste e 30,5% para a<br />

Regiăo Centro-Oeste.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, a categoria com maior taxa <strong>de</strong> crescimento foi a <strong>do</strong>s outros<br />

emprega<strong>do</strong>s sem carteira, para as Regiőes Centro-Oeste (52,1%), Nor<strong>de</strong>ste (72,0%),<br />

Su<strong>de</strong>ste (67,0%) e Sul (43,0%). A única exceçăo foi a Regiăo Norte urbana, na qual<br />

a categoria com o maior crescimento foi a <strong>do</strong>s militares e funcionários públicos<br />

estatutários, com taxa <strong>de</strong> 61,6%.<br />

Deve-se esclarecer a participaçăo relativa <strong>de</strong> cada categoria <strong>de</strong> emprego, nas<br />

populaçőes masculina e feminina, em1997. Na categoria <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s, 55,3%<br />

<strong>do</strong>s homens e 54,4% das mulheres tinham carteira <strong>de</strong> trabalho assinada; 36,2% <strong>do</strong>s<br />

homens e 25,2% das mulheres năo tinham carteira <strong>de</strong> trabalho assinada; e 8,5% <strong>do</strong>s<br />

homens e 20,4% das mulheres eram militares e funcionários públicos estatutários.<br />

A distribuiçăo <strong>do</strong>s rendimentos <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />

Os eco<strong>no</strong>mistas brasileiros tęm se preocupa<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mea<strong>do</strong>s da década<br />

<strong>de</strong> 70, com a evoluçăo da distribuiçăo <strong>do</strong>s rendimentos <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, tradicionalmente<br />

<strong>de</strong>sigual, apresentan<strong>do</strong> uma alta concentraçăo <strong>do</strong>s rendimentos numa pequena parcela<br />

da populaçăo. Os instrumentos usa<strong>do</strong>s nesta análise foram o Índice <strong>de</strong> Gini e a<br />

distribuiçăo <strong>do</strong>s rendimentos por <strong>de</strong>cis e centis simples e acumula<strong>do</strong>s. O Índice <strong>de</strong><br />

Gini é um indica<strong>do</strong>r estatístico, que varia <strong>no</strong> intervalo entre os valores 0 e 1, sen<strong>do</strong><br />

que “0” indica uma situaçăo teórica <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>, numa socieda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> a renda é<br />

uniformemente distribuída e “1” reflete uma máxima <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>, com a renda<br />

totalmente concentrada em uma pequena parcela da populaçăo.<br />

A série histórica <strong>do</strong> Índice <strong>de</strong> Gini da distribuiçăo <strong>do</strong> rendimento mensal das<br />

pessoas <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, com rendimento, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1981-1989,<br />

mostra que houve <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> um gran<strong>de</strong> aumento da concentraçăo <strong>de</strong> rendimentos:<br />

• 1981: 0,583;<br />

• 1983: 0,600;<br />

• 1985: 0,609;<br />

• 1987: 0,611;<br />

• 1988: 0,629;<br />

• 1989: 0,647; e<br />

• 1990: 0,620.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!