Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
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26 <strong>IBGE</strong> _________________________________________________________ <strong>Mapa</strong> <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Perfil da populaçăo agrícola<br />
A estrutura da populaçăo agrícola por posiçăo na ocupaçăo e sexo revela que,<br />
nas Regiőes Su<strong>de</strong>ste e Centro-Oeste, os emprega<strong>do</strong>s representam praticamente a<br />
meta<strong>de</strong> da populaçăo masculina. Nas <strong>de</strong>mais regiőes, os trabalha<strong>do</strong>res por conta<br />
própria estăo em maior proporçăo, em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 35% a 42% (Tabela 9).<br />
Cabe ressaltar que a proporçăo <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho assinada nas<br />
ativida<strong>de</strong>s agrícolas ainda é bem me<strong>no</strong>r <strong>do</strong> que nas ativida<strong>de</strong>s năo-agrícolas, sen<strong>do</strong> mais<br />
elevada nas Regiőes Sul e Su<strong>de</strong>ste, como po<strong>de</strong> ser comprova<strong>do</strong> em 1997 (Quadro 5).<br />
Quadro 5-Participação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho <strong>no</strong> total <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s<br />
agrícolas e <strong>no</strong> total <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s não-agrícolas,<br />
segun<strong>do</strong> as Gran<strong>de</strong>s Regiões - <strong>Brasil</strong> - 1997<br />
Gran<strong>de</strong>s Regiões<br />
Participação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho<br />
<strong>no</strong> total <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s<br />
Nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas<br />
Nas ativida<strong>de</strong>s não-agrícolas<br />
<strong>Brasil</strong> 28,7 68,4<br />
Norte 4,4 49,8<br />
Nor<strong>de</strong>ste 17,2 53,6<br />
Su<strong>de</strong>ste 37,2 73,9<br />
Sul 41,6 76,4<br />
Centro-Oeste 27,1 58,0<br />
Fonte: Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1997: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>, 2000. 1 CD-ROM.<br />
Notas: 1. Exclusive os da<strong>do</strong>s da zona rural <strong>de</strong> Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.<br />
2. Exclusive militares e funcionários públicos estatutários.<br />
%<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
-2<br />
No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997, a tendęncia geral foi <strong>de</strong> aumento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s, tanto<br />
homens como mulheres, com carteira <strong>de</strong> trabalho assinada nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas em<br />
todas as regiőes, sobretu<strong>do</strong> nas<br />
Gráfico 12<br />
Evolução da distribuição relativa <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira<br />
<strong>de</strong> trabalho assinada nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas, por sexo, segun<strong>do</strong><br />
as Gran<strong>de</strong>s Regiões - <strong>Brasil</strong> - perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997<br />
<strong>Brasil</strong> Norte Nor<strong>de</strong>ste Su<strong>de</strong>ste Sul Centro-Oeste<br />
Masculi<strong>no</strong><br />
Femini<strong>no</strong><br />
Fonte: Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1992: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>, 2001.<br />
1 CD-ROM; Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios 1997: microda<strong>do</strong>s. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IBGE</strong>,<br />
2000. 1 CD-ROM.<br />
Notas: 1. Exclusive a população da área rural <strong>de</strong> Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.<br />
2. Exclusive militares e funcionários públicos estaturários.<br />
Regiőes Sul e Centro-Oeste, conforme<br />
Gráfico 12. Este fenôme<strong>no</strong> já vinha<br />
sen<strong>do</strong> observa<strong>do</strong> <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 80 e mostra<br />
que o processo <strong>de</strong> formalizaçăo <strong>do</strong><br />
trabalho <strong>no</strong> campo ainda se encontra<br />
em andamento.<br />
As pessoas inseridas na<br />
categoria <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res năoremunera<strong>do</strong>s<br />
po<strong>de</strong>m trabalhar em<br />
ajuda aos emprega<strong>do</strong>res, aos<br />
trabalha<strong>do</strong>res por conta própria ou<br />
aos emprega<strong>do</strong>s na produçăo <strong>de</strong><br />
bens primários. No contingente<br />
masculi<strong>no</strong>, este segmento <strong>de</strong><br />
trabalha<strong>do</strong>res năo-remunera<strong>do</strong>s é<br />
também mais significativo na<br />
Regiăo Nor<strong>de</strong>ste (26% a 28%) e na<br />
Regiăo Sul (<strong>de</strong> 21% a 25%), on<strong>de</strong> a<br />
categoria <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res por<br />
conta própria é mais expressiva.