Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
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Conclusőes ____________________________________________________________________________________ <strong>IBGE</strong> 61<br />
ativida<strong>de</strong>s năo-agrícolas, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> mais elevada nas regiőes mais <strong>de</strong>senvolvidas,<br />
Sul e Su<strong>de</strong>ste, respectivamente. No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997, a tendęncia geral foi <strong>de</strong><br />
aumento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s homens e mulheres com carteira <strong>de</strong> trabalho assinada nas<br />
ativida<strong>de</strong>s agrícolas em todas as regiőes, sobretu<strong>do</strong> naquelas que registraram os<br />
maiores percentuais <strong>de</strong> diminuiçăo da populaçăo agrícola, Sul e Centro-Oeste.<br />
Quan<strong>do</strong> se analisa a categoria <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s năo- agrícolas,<br />
quanto ŕ posse <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> trabalho assinada, verificou-se que a maioria da<br />
populaçăo empregada possuía carteira <strong>de</strong> trabalho assinada, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> sexo,<br />
sobretu<strong>do</strong> nas regiőes mais <strong>de</strong>senvolvidas <strong>do</strong> País (Sul e Su<strong>de</strong>ste). Tal fenôme<strong>no</strong><br />
retratou a associaçăo existente entre a formalizaçăo <strong>do</strong> trabalho e o nível <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento socioeconômico. No entanto, <strong>de</strong>stacou-se, em todas as regiőes,<br />
a diminuiçăo <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho assinada nas ativida<strong>de</strong>s<br />
năo-agrícolas. Deve-se ressaltar ainda que o aumento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s sem carteira<br />
po<strong>de</strong> estar indican<strong>do</strong> a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geraçăo <strong>de</strong> empregos <strong>no</strong>s setores formais da<br />
eco<strong>no</strong>mia, sobretu<strong>do</strong> <strong>no</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> crise econômica.<br />
Quanto ŕ variaçăo relativa <strong>de</strong> 1992/1997, na ativida<strong>de</strong> năo-agrícola, ocorreram:<br />
• um aumento <strong>do</strong>s homens conta-própria, mais eleva<strong>do</strong> na Regiăo Sul;<br />
• em geral, a diminuiçăo percentual <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s homens sobretu<strong>do</strong> nas<br />
Regiőes Sul e Su<strong>de</strong>ste; e<br />
• acréscimo da proporçăo <strong>de</strong> mulheres na categoria <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s somente<br />
na Regiăo Centro-Oeste.<br />
O quadro <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos mostrou que houve o pre<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s<br />
que năo possuíam carteira <strong>de</strong> trabalho assinada. Apesar <strong>do</strong> pre<strong>do</strong>mínio das mulheres<br />
trabalha<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>mésticas sem carteira <strong>de</strong> trabalho assinada, a tendęncia observada,<br />
<strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992 a 1997, foi <strong>de</strong> aumento das com carteira.<br />
Ao longo <strong>do</strong> tempo, conclui-se que algumas tendęncias, que já vinham sen<strong>do</strong><br />
observadas, se confirmaram <strong>no</strong> <strong>de</strong>correr da década <strong>de</strong> 90, como: a diminuiçăo da<br />
populaçăo ocupada em ativida<strong>de</strong>s agrícolas e o concomitante aumento <strong>de</strong>sta em<br />
ativida<strong>de</strong>s năo-agrícolas sobretu<strong>do</strong> <strong>no</strong> Setor <strong>de</strong><strong>no</strong>mina<strong>do</strong> tradicionalmente <strong>de</strong> Terciário<br />
(que engloba o comércio, a prestaçăo <strong>de</strong> serviços, etc.); o aumento da formalizaçăo<br />
<strong>do</strong> trabalho <strong>no</strong> campo com o aumento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho<br />
assinada e, em contrapartida, a diminuiçăo <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s com carteira <strong>de</strong> trabalho<br />
nas ativida<strong>de</strong>s năo-agrícolas.<br />
A proporçăo <strong>de</strong> pessoas contribuintes <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> em relaçăo<br />
ŕ populaçăo ocupada revelou que, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, foram as mulheres que apresentaram<br />
crescimento quanto a este indica<strong>do</strong>r. O contingente femini<strong>no</strong> ainda contribui me<strong>no</strong>s<br />
para a previdęncia em relaçăo ŕ populaçăo masculina em funçăo <strong>de</strong> sua taxa <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong> ser me<strong>no</strong>r. Por outro la<strong>do</strong>, os homens, embora ainda sejam a maioria na<br />
proporçăo <strong>de</strong> contribuiçăo, tiveram um <strong>de</strong>créscimo <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>.<br />
A análise da contribuiçăo ŕ previdęncia por ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> mostrou que, na<br />
prestaçăo <strong>de</strong> serviços, a proporçăo <strong>de</strong> contribuintes foi crescente em to<strong>do</strong> o País.<br />
Porém, em outros ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, como a indústria <strong>de</strong> transformaçăo e o comércio<br />
<strong>de</strong> merca<strong>do</strong>rias, a contribuiçăo foi <strong>de</strong>crescente <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1992/1997.<br />
Verificou-se, <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral, uma queda na proporçăo <strong>de</strong> contribuintes ŕ<br />
previdęncia em todas as classes <strong>de</strong> rendimentos nas Gran<strong>de</strong>s Regiőes.<br />
O comportamento <strong>do</strong> rendimento médio mensal das pessoas <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou<br />
mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> entre 1992 e 1997, foi crescente, sen<strong>do</strong> que as maiores