Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil - IBGE
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A evoluçăo <strong>do</strong> rendimento e a sua distribuiçăo ___________________________________________________ <strong>IBGE</strong> 57<br />
com seu índice passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 0,580, em 1992, para 0,592, em 1997. As tręs outras<br />
regiőes, similarmente ao caso anterior, tinham índices muito pareci<strong>do</strong>s em 1992. Em<br />
1997, <strong>no</strong> entanto, eles já se diferenciavam, passan<strong>do</strong> a ser 0,568 para a Regiăo<br />
Norte urbana, 0,552 para a Regiăo Su<strong>de</strong>ste e 0,543 para a Regiăo Sul.<br />
Similarmente ao Quadro 29, a Regiăo Sul tinha os me<strong>no</strong>res índices <strong>de</strong><br />
concentraçăo <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong>ntre as Gran<strong>de</strong>s Regiőes <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>, exceto<br />
<strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1992, quan<strong>do</strong> o me<strong>no</strong>r índice ocorreu para a Regiăo Norte urbana. Os<br />
Índices <strong>de</strong> Gini da populaçăo masculina apresentaram valores mais eleva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que<br />
aqueles referentes ŕ feminina em to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> nas Regiőes Su<strong>de</strong>ste e<br />
Sul, enquanto nas outras năo ocorria um comportamento uniforme.<br />
Quadro 30 - Índice <strong>de</strong> Gini da distribuição <strong>do</strong> rendimento mensal <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os trabalhos da população <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s<br />
ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, com rendimento <strong>de</strong> trabalho, segun<strong>do</strong> as Gran<strong>de</strong>s Regiões e sexo - <strong>Brasil</strong> - 1992/1997<br />
Gran<strong>de</strong>s Regiões<br />
e<br />
Índice <strong>de</strong> Gini da distribuição <strong>do</strong> rendimento mensal <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os trabalhos<br />
da população <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, com rendimento <strong>de</strong> trabalho<br />
sexo 1992 1993 1995 1996 1997<br />
Norte 0,541 0,580 0,567 0,564 0,568<br />
Masculi<strong>no</strong> 0,533 0,578 0,555 0,550 0,568<br />
Femini<strong>no</strong> 0,534 0,561 0,572 0,577 0,551<br />
Nor<strong>de</strong>ste 0,597 0,643 0,596 0,603 0,601<br />
Masculi<strong>no</strong> 0,580 0,631 0,588 0,596 0,597<br />
Femini<strong>no</strong> 0,615 0,651 0,597 0,606 0,596<br />
Su<strong>de</strong>ste 0,542 0,573 0,561 0,554 0,552<br />
Masculi<strong>no</strong> 0,537 0,570 0,557 0,550 0,548<br />
Femini<strong>no</strong> 0,516 0,541 0,532 0,535 0,533<br />
Sul 0,545 0,563 0,557 0,551 0,543<br />
Masculi<strong>no</strong> 0,544 0,563 0,558 0,552 0,542<br />
Femini<strong>no</strong> 0,512 0,514 0,520 0,520 0,514<br />
Centro-Oeste 0,580 0,603 0,581 0,585 0,592<br />
Masculi<strong>no</strong> 0,577 0,599 0,572 0,581 0,587<br />
Femini<strong>no</strong> 0,562 0,587 0,578 0,575 0,581<br />
Fonte: Pesquisa nacional por amostra <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios : síntese <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res 1997. Rio <strong>de</strong> Janeiro : <strong>IBGE</strong>, 1998. p. 174.<br />
Nota: Exclusive os da<strong>do</strong>s da zona rural <strong>de</strong> Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.<br />
A distribuiçăo <strong>do</strong>s rendimentos por <strong>de</strong>cis simples<br />
e acumula<strong>do</strong>s<br />
Uma outra forma <strong>de</strong> se analisar o grau da concentraçăo <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong><br />
uma populaçăo é através da distribuiçăo <strong>do</strong>s rendimentos das pessoas por <strong>de</strong>cis<br />
simples e acumula<strong>do</strong>s. Na Tabela 23, mostrou-se a distribuiçăo <strong>do</strong> rendimento mensal<br />
das pessoas <strong>de</strong> 10 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com rendimento, segun<strong>do</strong> as classes <strong>de</strong><br />
percentual, em or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong> rendimento, por <strong>de</strong>cis simples e acumula<strong>do</strong>s. Foi<br />
registra<strong>do</strong> o nível <strong>de</strong> rendimento concentra<strong>do</strong> <strong>no</strong>s 5% mais ricos da populaçăo e ao<br />
mesmo tempo, <strong>no</strong> centil mais rico.<br />
Constatou-se uma forte concentraçăo <strong>de</strong> rendimentos nas măos <strong>de</strong> pequena<br />
parte da populaçăo. A situaçăo perdurou durante to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong>-se<br />
fazer as seguintes observaçőes:<br />
• O <strong>de</strong>cil mais pobre recebia uma parcela muito pequena <strong>do</strong>s rendimentos, mal<br />
ultrapassan<strong>do</strong> um por cento da renda total;